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História Mi circostante i vostri desideri. - Capítulo 1


Escrita por: BosswithObama

Notas do Autor


Oi gente! Então, dessa vez não é Au Pair, mas sim uma mini fic que eu havia escrito há uns seis meses atrás e estava "escondida" em meu computador. São apenas dois capítulos e hoje estou enviando a vocês a "Parte Um". Espero que vocês gostem!
Um beijo.

Capítulo 1 - La vita al suo meglio.


Fanfic / Fanfiction Mi circostante i vostri desideri. - Capítulo 1 - La vita al suo meglio.

O sol brilhava de uma forma espetacular, os raios refletidos se misturavam a pequena corrente de ar que atravessava nossos corpos, era um sentimento paradoxal e muito gostoso. Fomos avisadas o quão especial era aquele lugar, mas eu não imaginava a paz interior que nos transmitiria. Da varanda larga e sofisticada, eu escutava o cantar dos passarinhos juntamente com a pequena cascata de água que caía na piscina, ao longe talvez alguma buzina, mas nada que interrompesse nosso momento sereno. Eu disse nosso? Deixe-me ressaltar que não eram apenas as belas árvores e o perfume doce das flores que me encantavam, um pouco mais a frente, vozes divertidas se misturavam em uma perfeita sintonia, os braços cruzados a baixo de meus seus cobertos apenas por um biquíni tomara de caia da cor vermelha, denunciavam minha pele arrepiada e frienta, mas meu sorriso, mostrava a imensa felicidade de vê-las a minha frente.

Camila, minha esposa, corria com dificuldade de um lado para o outro naquela enorme piscina com um pequeno ser grudado em suas costas como um macaquinho em sua mãe, ela cuidadosamente apoiava as mãos em suas costas para lhe dar mais apoio enquanto fugia de outra pequena menina, um pouco maior. Sorri divertida imaginando onde estaria minha habitual e inseparável câmera, com certeza daria uma boa imagem para o painel de nossa sala. Ao meu lado esquerdo Sinu se divertia com a cena enquanto tinha em mãos um jornal, com certeza o da manhã, varri meus olhos por toda extensão procurando por Alejandro deparando-me com o vazio, talvez ele tivesse em uma caminhada.

- Mom, vem aqui.

Grace apoiava sua barriga coberta por um maio colorido na borda da piscina apoiando seus cotovelos no chão, eu daria uma breve bronca, ela podia bater a boca ao escorregar para baixo, mas resolvi poupá-la naquele momento. Com sete anos recém completados, nossa primogênita era uma cópia fiel a mim, seus olhos verdes esmeralda não negava a genética Jauregui. Seu nome havia sido um presente, confesso que me emocionei quando Camila sugeriu que a chamássemos como minha falecida avó, realmente não estava esperando por aquilo. Só provou o quanto minha mulher era perfeita. Quando me dei conta, ela já tinha nadado para longe. Minha filha era uma ótima nadadora, como mãe, eu apenas babava vendo ela bater aqueles bracinhos e mergulhar em qualquer profundidade.

Minha distração não me deixou avistar Camila saindo da piscina, logo meus olhos tomaram por completo seu corpo formado por curvas e a pele levemente bronzeada, ela estava mais mulher, os seios mais fartos faziam-me passar discretamente a língua pelos lábios, os pingos de água escorrendo por sua barriga lisa me deixavam em estado de alerta. Eu era definitivamente louca por esta mulher. Era incrível como uma pessoa pode te enlouquecer desde os quinze anos de idade, hoje com vinte e oito anos, ela era o alvo dos meus desejos mais carnais, posso afirmar que eu era literalmente de quatro por Camila, ela sabia me convencer de modo mais sutil, apenas com seu olhar angelical e inocente. Outra anomalia. Ela sabia manusear muito bem aquele olhar, levando-me do céu ao inferno em pouquíssimos segundos, era um dom que ela tinha e eu a invejava por isso, ser seu alvo não era fácil. Porém era prazeroso, isso eu não poderia negar.

Ela passou a toalha levemente por seu corpo e amarrou as madeixas em um coque frouxo e grudento, como eu queria colocar meus dedos por aqueles fios e trazer sua boca até a minha. Camila se abaixou rapidamente envolvendo nossa pequena filha na mesma toalha grossa e depositando um beijo em sua bochecha corada.

Isabelle era nossa caçula, talvez era a que mais se aproximava de Camila em sua aparência física, mas ainda assim, ela tinha meus olhos em um tom mais escuro que os da irmã e o mesmo sorriso sapeca que eu tinha em sua idade. Com dois anos e meio, “Belle” como foi apelidada por nossos fãs, era mais tranquila e menos chamativa do que Grace, isso também ela puxará de mim.

- Porque não se juntou a gente? A água está deliciosa. – ouvi a voz rouca e me virei para fitar minha esposa a minha frente. Ela segurava Belle enrolada na toalha e toda encolhida enquanto se tremia inteira.

- Estou vendo – dei um sorriso sarcástico baixando o olhar para a pequena.

Camila revirou os olhos dando um meio sorriso, é incrível como certas atitudes não mudam com o passar dos anos, elas apenas se fortalecem a cada vez mais. Em um segundo, ela já estava de mãos vazias e Isabelle estava no colo da avó, ela depositava beijos em sua cabecinha molhada enquanto se afastava pela varanda. Tínhamos tomado a melhor decisão, trazer Sinu para nossa viagem de férias não poderia ter sido melhor, ela e Alejandro eram de grande ajuda com as meninas e ainda aproveitavam para conhecer novos lugares. Desde que Grace nasceu decidimos não ter babás ao redor dela, ás vezes era complicado não deixa-la com uma “estranha”, ainda mais por vivermos em Los Angeles e longe de nossa família, fazíamos o possível para mantê-las cercadas por pessoas confiáveis e o mais familiar possíveis.

- Sabe Lo, podíamos sair hoje a noite. – ela se aproximou com aquele sorriso canalha que eu tanto apreciava, seus braços gelados e macios envolveram minha cintura, trazendo-me para próximo a ti.

- Não acho que esse lugar tenha muitas opções. – olhei em volta, a paisagem verde e cintilante cobrindo meus olhos.

- Nós vamos a cidade, só eu e você, vamos curtir aquilo que o Rio tem de melhor. – beijou a ponta do meu queixo, fazendo-me suspirar em deleite. Minhas mãos pousaram na grande bunda e logo ela se arrepiou, passei meus lábios por todo contorno de sua boca e quando estava pronta para ataca-la, bracinhos finos e gelados me rodearam, me deixando toda molhada.   

- Vamos pra piscina, mom. – Grace falou animada e vi uma Camila totalmente vermelha se afastando, envergonhada.

- Sua mom já está indo. – Camila me lançou aquele olhar safado mais uma vez e deu um pequeno sorrisinho enquanto ia se afastando.

Nem tive tempo de olhar para trás, mãozinhas impacientes e geladas me empurravam até a enorme piscina, com certeza a água estaria fria o bastante para me deixar com os lábios roxos, mas quem se importa, não é mesmo? Eu gostava de aproveitar o máximo de tempo que eu tinha livre com minhas pequenas, o trabalho, a banda deixava eu e Camila próximas por vinte e quatro horas, mas nem sempre eu podia praticar a proeza de desfrutar momentos relaxantes com minhas filhas. Foi com essa intenção que minha adorável esposa me “arrastou” para terras brasileiras, enquanto nossa Los Angeles fazia um considerável frio, nosso avião havia pousado no verde amarelo bem em época de Carnaval, num calor inexplicável. Parecíamos estar em uma estufa natural, onde passávamos a paisagem verde fazia contorno de uma forma impressionante, eram as melhores férias que poderíamos ter tirado, levando em conta que essa fala não é minha, mas sim de Grace.

Confesso que quando mais nova, torcia o nariz quando o assunto era Brasil, na verdade eu tentava me retrair de um assunto que no final, eu sabia muito bem a resposta. Hesitei, lutei comigo mesma, porém foi nosso avião pousar e algo dentro de mim começou a crescer, era amor por aquele país, por aquelas pessoas que tanto nos apoiaram; foi surpreendente na primeira vez quando eu tinha 18 anos de idade e agora, quase dez anos depois, não seria diferente. Assim que chegamos uma grande massa nos recebeu, convidativos, felizes e bem humorados, era assim que eu os denominava, mesmo contendo apenas eu e Camila, fizeram questão de cantarem nossas músicas, inclusive do nosso quinto CD recém lançado, era tudo na ponta da língua. Tiramos algumas fotos rapidamente, eles entregaram presente para a gente e para as meninas, que por sinal, amaram todo aquele calor. Infelizmente por causa do vasto tumulto no hotel, optamos subir a serra e cá estamos em um lugar chamado Petrópolis, onde alugamos uma casa que atendia perfeitamente nossas necessidades e ficava longe do tumulto da cidade. Em nossa estadia pela capital, visitamos pontos turísticos como o Cristo e presenciamos também alguns ensaios de escolas de samba, ver Camila arriscando alguns passos da dança, simplesmente me fez tremer, ali em meio a tanta gente. Foram selfies e mais selfies, dentre as fotos postadas tinham pôr do sol, a praia, as crianças brincando, Camila agarrada em minhas costas, mais paisagens ... Era um paraíso em terra.

- Mom, olha eu vou subir nas suas costas, vira. – a vozinha de Grace ia se aproximando.

Me curvei para que ela subisse confortavelmente em minhas costas, ajeitei meus óculos escuros no rosto quando percebi que ela queria mais, em um só instante ela já estava em meus ombros, em pé, suas mãozinhas firmando em minha cabeça me colocando em grande desequilíbrio.

- Grace, o que você está fazendo? – tentei segurar suas mãos, mas foi em vão.

- One, two, three and ... – ela gritou erguendo os bracinhos e caindo para trás – GO.

Mal tive tempo de me virar e ela já estava de volta a superfície, aquela menina era com certeza filha de Camila Cabello, tinha o gênio maluco e o jeito para coisas doidas assim como minha mulher, eu acharia graça se ainda não tivesse tomada pelo susto.

- Grace, você poderia ter me machucado, ou pior, se machucado! – comecei o sermão enquanto colocava meus óculos no alto da cabeça.

Eu sabia que estávamos de férias, em um momento relaxante em que ela poderia simplesmente se divertir, mas aquilo não havia sido correto, ela poderia facilmente ter batido a cabeça ou caído em uma posição ruim. Já era notável que Camila era a mãe babona e eu a “ruim”.

- Desculpa mom, o tio Chris que me ensinou lá em Miami A mama falou que eu podia fazer.

- Eu não quero você fazendo isso, entendeu? Pode causar um acidente.

- Deixa de ser chata, Lo. – Camila gritou de longe, segui sua voz e a encontrei na varanda, mordendo uma maçã.

Grace já gargalhava na minha frente, me tirando completamente da pose de durona, pelo gramado verde e úmido, pequenos pezinhos equilibravam um corpo minúsculo que vestia apenas uma fralda descartável e uma mamadeira com líquido amarelo estava em suas mãos.

- Mom ... – Belle me chamava de uma certa distância, com receio de se aproximar.

- SAAAAAÍ – minha primogênita chocou seu corpo contra mim, fazendo-me afundar por milésimo de segundos, eu ainda podia ouvir a gargalhada gostosa de Camila vindo da varanda e as palavras que Belle balbuciava, e antes mesmo de aplicar outra bronca em Grace, agradeci a Deus e ao destino, por me proporcionarem momentos magníficos e verdadeiros como esse.

 

 

 

A casa estava em um completo silêncio, exceto pelo som longe da televisão em uma linguagem não muito bem identificada por mim, com certeza era o português, talvez Sinu e Alejandro estivessem na sala, curtindo algum momento que eu provavelmente não interromperia. A porta de madeira ao meu lado estava fechada e silenciosa, eu havia acabado de sair do quarto e demorado quase um século para por Isabelle na cama, ela estava agitada e falante, precisei recorrer ao famoso chá de camomila da Dona Sinu para acalmá-la, foi uma mamadeira cheia até que ela caísse em um sono tranquilo. Grace por sua vez, quis ficar na sala com os avós, os únicos que permitiriam que seu jantar fosse um prato de pão de queijo, sim, minha filha assim como eu era viciada nesse quitute brasileiro, como uma paixão. Eu não podia negar que era bem saboroso, ainda me lembro a primeira vez que experimentei. Aquela nossa passagem pelo Brasil foi ainda mais especial do que eu ansiava, minhas desconfianças se tornaram certeza em um só instante.

 

Os gritos desesperados ainda ecoavam na minha cabeça, parecia que cada extremidade de meu corpo tremia com aquelas vozes tão clamadas. O sintoma paradoxal fazia uma dúvida cruel dentro de mim, a felicidade era momentânea, dando lugar a angustia e ao pavor do primeiro dia. Eu sabia que tinha fãs, tinha muitos fãs, mas eu não parecia saber o significado da palavra intensidade até ouvir gritos, choros e pedidos naquele aeroporto. Como se cada voz martelasse em minha cabeça, isso não passaria até que eu fosse embora daquele lugar.

Eu lutei por todo dia, explorei o lugar, admirei a vista, mas em segundos meu coração voltava a seu grau normal de agitação. Deus, quantas vezes peguei naquele celular com lágrimas nos olhos pronta para ligar a minha mãe e me abrir, falar o quanto estava me sentindo estranha e deslocada. Engoli o choro, até mesmo meu pai mostrava mais animação do que eu, porque não aguentar quatro dias de sorriso na cara e boca fechada? Afinal, aquelas pessoas doavam seu tempo e carisma diretamente a nós cinco, não seria justo eles terem apenas quatro retornos, não é?

Levantei da minha cama calçando meus chinelos logo em seguida, Normani se encontrava em um sono profundo ao meu lado, seu iPhone quase escapava de seus dedos, ela praticamente adormeceu enquanto lia as mensagens deixadas por nossos fãs, que por sinal, fecharam toda rua em torno do hotel que estávamos hospedadas. Peguei meu casaco colocando outras duas coisas em seu bolso antes de me aproximar devagar da janela, as luzes estavam apagadas, talvez eles não se exaltassem. Abri um pedaço da longa cortina delicadamente, um bom número de pessoa ainda se encontravam sentados na calçada, alguns conversavam, outros mexiam em seus celulares ... Peguei rapidamente o aparelho da mão de Mani, o visor marcava 1:38 da manhã, por Deus, o que eles ainda faziam ali? É por você sua trouxa. E por aquelas outras quatro garotas.

Coloquei o aparelho no criado mudo, ao lado do abajur e saí do quarto fechando a porta devagar. O corredor estava silencioso, luzes automáticas se acenderam com minha saída, fazendo-me enxergar perfeitamente a porta da frente, ali estava Dinah e Camila, provavelmente dormindo, cansadas pelo dia exaustivo que tiveram. O ciúme dominou meu peito, ele sempre dominaria, eu já deveria ter me acostumado com tal coisa faz tempo, era mesmo uma otária. Uma otária apaixonada.

O elevador me levou a cobertura, aquela em que passamos boa parte da tarde, eu tentando ler um livro enquanto mantinha meus olhos em outra coisa, em um outro adereço; era uma boa área, com piscinas e cadeiras confortáveis, porém aquela hora estava vazio, era de se esperar. Encostei levemente na sacada de vidro observando as ondas quebrarem na areia, era uma vista espetacular, aquele lugar era perfeito, eu já havia admitido aquilo para mim, mesmo que internamente. Levei as mãos no bolso tirando de lá um maço de cigarros e um pequeno isqueiro, eu não era viciada em nicotina, só usava em algumas “emergências”, ele me acalma tem um bom tempo. Ultimamente eu apenas a usava com mais frequência. 

A fumaça branca se dissipava com o vento, meu peito não queimava mais como da primeira vez, agora eu sentia um alívio e saciedade que comida nenhuma podia me oferecer. Um pequeno barulho me deixou atenta, era semelhante ao do elevador, porém não me movi, apenas continuei tragando o cigarro que tinha em meio a meus dedos.

- Está sem sono?

A voz conhecida era baixa e um pouco rouca, senti o vendo bagunçarem meus cabelos e me apertei mais ao casaco, traguei mais uma vez antes de me virar e observar Camila ao meu lado. Ela também vestia um casaco e seu velho shorts de estampa, eram abacaxis, me lembro bem dessa roupa, ela havia usado na primeira vez em que dormiu na minha casa.

- Algo do tipo. – minha voz saiu mais seca do que eu realmente queria.

Não era algum tipo de piada quando falavam que o ciúme fodia as pessoas, eu estava machucada, me sentindo trocada e deixada de lado, porém eu tinha plena consciência que eu era a única e toda culpada da história. Talvez meu coração não tivesse, pois toda aproximação era uma facada e eu ficava a cada dia mais grossa. Enfiei a mão no meu casaco tirando mais um cigarro e o acendendo.

- Acho que isso não faz bem para a voz, temos show amanhã e você sabe.

Ela deve se aproximado um pouco, pois o cheiro de seu shampoo impregnou em minhas narinas, droga de vento, droga de nostalgia, ela não trocava desde que conhecemos, era quase como seu cheiro natural. Droga. Suas pequenas mãos se enfiaram no meu bolso e tiraram de lá meus dois companheiros, eu estava certa que elas os jogaria lá de cima ou algo do tipo, mas para minha surpresa ela retirou um do maço e simplesmente o acendeu.

- Desde quando você fuma?

- Desde quando você fuma? – ela me devolveu a pergunta enquanto tragava tranquilamente, ela parecia fazer aquilo há anos.

- Há algum tempo, porém tem se tornado mais frequente de um tempo para cá.

- Motivo específico? – perguntou dando uma segunda tragada. Minha boca se encheu para responder, porém me calei balançando a cabeça.

- Aborrecimentos em geral ... Sabe, pessoas. – balancei minha cabeça em positivo.

- Eu tenho alguma coisa a ver com isso?

O que sempre gostei em Camila foi sua sinceridade, ela era madura o suficiente, mesmo quando estava machucada, nunca mandava indiretas ou não duravam mais que o necessário.

- Talvez tenha.

- Então porque não me diz o que tanto te incomoda em mim? – seus olhos estavam mais úmidos que o normal, mas ela provavelmente não choraria. O cigarro não estava mais em seus dedos, sua cabeça provavelmente estaria queimado juntamente com seus pulmões.

- Porque nem eu mesma sei responder isso. – respondi sincera abrindo um sorriso triste – Porque não volta para seu quarto, Camila?

- Porque eu não aguento mais Lauren, não aguento. Para mim isso tudo está sendo um sonho, um sonho tampando um fardo que eu carrego há dois anos. Sabe, eu estou tão feliz, olha quanta gente está madrugando aqui, eles são nossos fãs, querem nosso sorriso quando esse maldito dia amanhecer, eles querem a Lauren sorridente e tranquila também, sabia disso? Você não está passando nada disso, nada e eu também não, sabe porquê? Porque eu não paro de pensar em você nem um segundo, há dois anos. – uma lágrima solitária rolava por seu rosto, ela logo tratou de limpá-la, talvez um gesto de superioridade que não passou batido.

- Você não sabe o que está falando. – foi o que consegui responder.

- Você não sabe quantas noites eu chorei por sua causa, hoje em especial foi uma delas, mas eu preferi subir e respirar um pouco ao invés de acordar Dinah mais uma vez com meus suspiros de infelicidade, ela tenta, faz tudo que uma boa amiga faz pela outra, mas do que adianta se o verdadeiro motivo pouco se fode. – ouvir aquelas palavras estavam me machucando, eu confesso, mas era como um desabafo, desta vez, para a pessoa certa. – Pensa que não percebo quando olha para Dinah com desprezo e ciúmes? Ou quantas vezes levanta pela noite para fumar? Eu sei que carrega esse peso da culpa com você, porém deve ser mais fácil esfregar mil homens na minha cara e nesse seu preconceito do que assumir quem você realmente é.

- Camila ... – abri minha boca para argumentar, mas ela me cortou.

- Ser lésbica não é doença, ninguém muda pela sua orientação sexual, coloca isso nos textos de moral que você adora postar. Você está acabando com a minha vida, meu sonho e o seu também, tudo por causa de uma coisa estúpida que você tem dentro dessa merda da sua cabeça.

- E o Austin, ein? Pensa que eu não percebo toda troca de olhares? – falei a primeira coisa que veio em minha cabeça, me arrependendo logo depois quando o choque de realidade bateu a minha porta, seguido por um risinho irônico de Camila.

- Você não merece uma resposta – ela estreitou os olhos – Mas farei questão de lhe dar: eu e ele não temos nada. Absolutamente nada, ok? Não posso contar ás vezes que ele tentou me beijar ou jogar alguma cantada escrota encima de mim, porém sempre me esquivei, ele me dá um nojo quase tanto seu preconceito.

- Você não sabe pela luta interior que eu passo, você não sabe .. você ... – eu já me perdia entre palavras e lágrimas, o vento frio juntamente com o barulho das ondas passou de agradável para um ambiente de terror insano.

- Eu sei que eu te amo, Lauren, é isso que eu sei. – com um gesto nervoso pela jogou uma mecha de cabelo para trás – Desde meus quinze anos, eu venho lutando, me guardei para você até onde deu, infelizmente alguém chegou na sua frente.

Eu sabia do que ela falava, foram incontáveis ás vezes em que desejei beijá-la, eu sentia um formigar familiar em meus lábios, uma vontade de nenhum garoto tinha me passado, nem mesmo Paul. Me lembrava também do dia em que ela chegou no ônibus, logo uma rodinha se formou, as meninas estavam curiosas para saber como havia sido o primeiro beijo, mas eu fiz questão de continuar navegando por meu livro, com uma ânsia em meu estômago e uma vontade absurda de chorar. Eu não sabia quem era o menino, e para ser sincera? Preferiria não saber.

- Eu ainda tenho alguma chance? – meus olhos lacrimejavam, eu queria gritar.

- Você sabe quem tem, Lauren. Por mais que eu me odeie por isso, eu te amo, é estranho e prazeroso ao mesmo tempo. Bate e acaricia. – a luz de um poste bateu em seu rosto, pela iluminação percebi o quanto de lágrima o molhava.

A razão gritava em meu ouvido, ela me chamava de suja, me falava o quanto era errado aquele tipo de relacionamento, mas eu resolvi pela primeira vez na vida seguir meu coração, ele não me colocaria naquele caminho atoa. Quando há amor, não há sofrimento injusto, são apenas provas de fogo necessárias. Camila estava encolhida um pouco mais a frente, ela parecia tão frágil e indefesa, o cabelo bagunçado, as mãos juntas a frente de seu corpo como se alguma coisa pudesse ataca-la. Ela levantou o rosto mordendo seus lábios, dei mais alguns passos em sua direção, ela não desviou, continuou na mesma posição de antes, passei meu braço por sua cintura a trazendo para um abraço.

- Eu te amo minha Camz, eu te amo muito. – sussurrei em seu ouvido enquanto cheirava seus cabelos – Mas sou covarde para admitir.

- Fica comigo Lauren – ela passou os braços finos por de baixo de meu casaco e deitou a cabeça em meu ombro – Não estou lhe pedindo em namoro ou casamento, eu só quero que você seja minha, só minha.

- Eu já sou, há muito tempo, Camz.

- Promete Lauren, promete que vai ficar comigo, que só vai tomar meus lábios como seus.

- Eu prometo. – falei sincera sentindo meu coração se encher – Prometo lhe acariciar sempre que estiver nervosa, deitarei com você no ônibus até que durma, vou segurar suas mãos quando tiver medo no avião ou até mesmo preparar seu sanduíche quando estiver cansada após um show.

- Me beija, por favor.

Nem hesitar, tomei seus lábios delicados e carnudos como se fosse a última coisa que eu faria na minha vida, era uma necessidade, maior que a comida ou bebida diária, maior que os cigarros que eu costumava fumar pela madrugada. Era apenas minha Camila, me satisfazendo em um simples gesto, idiota para algumas, mas um meio de sobrevivência para mim. Naquela noite, em frente aquela paisagem exuberante, eu tive certeza de que jamais sairia do seu lado.”

 

 

- Lauren?

Pisquei algumas vezes antes de olhar para o início do corredor, nem havia percebido que minha cabeça estivera encostada na parede por longos minutos, apenas navegando nas lembranças dos meus doces pensamentos. Não pude deixar de sorrir com a imagem na minha frente, Camila estava exuberante, ela conseguia ficar mais linda a cada dia que passava. Seu vestido soltinho e branco era perfeito para a noite carioca em questão, seu cabelo meio preso lhe dava um ar jovial e nos pés, aqueles saltos que eu tanto amava e a faziam ficar maior do que eu alguns centímetros.

- Você está muito tentadora, sra Jauregui. – ela envolveu seus dedos em meu queixo depositando um selinho sobre meu batom vermelho.

- Digo o mesmo a você – dei um sorriso sacana descendo meu olhar até seu decote, os seios bronzeados livres do sutiã – Sabe que hoje você não me escapa.

- E nem quero. – sorriu se aproximando para um beijo, o primeiro de verdade naquele dia, nada melhor que um lugar silencioso para dar uns pegas, eu me sentia uma adolescente em chamas que precisava apagar seu fogo em qualquer lugar. Meu batom ficaria borrado, mas eu realmente não estava dando a mínima, queria apenas curtir o momento.

- Eca. – a voz rouca, provavelmente de sono interrompeu o momento, fazendo Camila se afastar mais uma vez envergonhada, agora vestígios de meu batom estavam em sua boca e ela lutava para limpar. Grace estava em pé usando seu pijama de verão e sua pequena pelúcia Frozen, Olaf era seu nome, eu acho. – Onde vocês vão?

- Vamos dar uma volta, passear por ai. – peguei a mão de Camila agradecendo a Deus por ter uma criança compreensiva em casa – E você, porque não está dormindo?

- A abuela deixou eu pegar um cobertor no quarto e ficar lá na sala com ela, tá dando um programa legal, mas eles falam engraçado.

- Está bem, a senhorita pegue seu cobertor e vai deitar na sala. – Camila deu um pequeno tapa na bunda dela abrindo a porta silenciosamente para não despertar Belle, logo as duas voltaram com um cobertor cor de rosa – Se comporte, ok?

- Ok. – ela se virou para tomar seu caminho quando a puxei fazendo-a soltar um pequeno gritinho e levar uma bronca da minha esposa quanto a silêncio.

- E o beijo da mom? – a segurei no colo fazendo um leve biquinho. Ela não era uma criança grande, porém não tinha o mesmo peso de tempos atrás, quando ainda era fácil carrega-la. Ela juntou seus lábios em um pequeno biquinho como o meu e selou rapidamente.

- Minha boca ficou cheia de batom, igual da mama.

Vi Camila virar um tomate enquanto devolvia Grace para o chão, por sorte, nossa segurança, Carl, veio nos chamar avisando que nosso meio de transporte estava pronto. Nos despedimos piscando rapidamente para dona Sinu quanto a promessa de voltar cedo, eu sabia o quanto Camila estava animada, talvez dormíssemos por lá mesmo, vai saber. Quando se tem muitas doses de caipirinha no sangue, nada é concreto, ideias são formadas apenas depois do líquido em sua veia.

Andamos de mãos dadas até a parte de trás da casa, o silêncio era interrompido pelo barulho de homens em seus rádios e o enorme helicóptero que nos esperava, foi uma ideia inteligente alugar uma casa com heliporto. Ajudei minha esposa a subir, indo logo em seguida, os bancos de couro nos dava um conforto como de um carro de luxo recém lançado, não queria nem imaginar o quanto seria descontado de minha conta depois desta noite, não que eu ligasse.  Carl e os outros homens se posicionaram categoricamente atrás de nós, sempre com seus rádios transmissores em mãos, fomos apresentadas ao piloto, muito gentil por sinal, e logo o objeto voador começou a subir.

Não seria o voo muito longo, mas Camila repousou a cabeça em meu ombro como era de costume, ela tinha um certo medo de voar, não chegava ser fobia, apenas um frio chato que persistia em ficar na sua barriga. Abaixo de nós, luzes iam aparecendo aos poucos, eu já podia até mesmo avistar o Cristo Redentor, uma pequena “pinta” brilhosa no meio daquela imensidão.

- Vocês deram sorte – o piloto começou a falar com seu inglês impecável – Estamos no primeiro dia de nosso Carnaval. – sua voz abafada pelo barulho parecia animada, Camila sorriu e logo depois me fitou.

- Vamos aproveitar ao máximo, não é Lo?

- Sim Camz, nós iremos. – respondi me recostando na poltrona e apertando seus dedos envolvidos pela aliança cintilante.

 

-Quando voltaremos ao Brasil? – Camila se aproximou de mim com uma caneca em suas mãos, eu podia apostar que havia chocolate quente na mesma. Com uma certa dificuldade, ela sentou entre minha pernas no tapete felpudo. Observando-a bem, podia facilmente lhe confundir com uma menininha de doze anos, sua calça de moletom larga, sua blusa com uma bonequinha estampada e suas meias coloridas, a deixavam tão infantil a ponto de querer morde-la.

Talvez a barriga exuberante de oito meses e meio a entregasse, aquela menininha, na verdade era uma mulher, uma mulher muito bem casada e resolvida, estava carregando nosso primeiro filho ou filha ... Preferimos não saber, era mais excitante desse jeito, apesar dos protestos familiares. Camila repousava uma de suas mãos na barriga enquanto a outra levava a xícara até seus lábios avermelhados, ela bebia com fervor, devia ser algum desejo. Ela tinha tantos. Um mais estranho do que o outro, me deixe ressaltar, como ervilhas com Nutella. Ela era toda estranha, até grávida provava isso.

- Você não respondeu minha pergunta. – cobrou.

- Desculpe Camz, mas eu não sei. – suspirei – Nem mesmo tenho certeza quando sairemos daqui. Ele deve nascer em poucos dias, ainda tem adaptação e tudo isso.

Deixe-me explicar que Camila estava afoita, geralmente mulheres grávidas ficavam mais lentas, porém minha esposa não deixou se abalar, fez show até não aguentar mais, ou seja, até o começo desta semana quando a obriguei dar uma pausa e Fifth harmony entrou de férias. Ela já não usava mais sapatos encima do palco, apenas cantava e arriscava alguns passos, sempre sob minha supervisão e das outras meninas. Era teimosa e eu pedia a Deus para nosso bebê não puxar a ela neste quesito.

- Eu quero que ele viaje com a gente Lo, vamos leva-lo da Europa a América do Sul, da Ásia ao Continente Africano, não vamos nos desgrudar nenhum segundo!

- Sim, ele irá onde nós formos, sem exceção. – beijei o topo de seus cabelos bagunçados.

Ela ficou quieta, pelas janelas eu podia observar os flocos de neve caindo tranquilamente. Era final de ano, estávamos em nosso apartamento de New York, cidade onde eu havia a pedido em casamento, aquele seria o local onde nosso bebê nasceria, ele seria forte e saudável, se assim Deus desejasse.

- Eu estou com desejo. – ela resmungou pousando sua caneca já vazia no chão.

- Não me diga que é ervilhas com Nutella de novo, juro que dessa vez eu vomito.

- Não – ela se colocou de joelhos se apoiando em mim – É você.

- Camila .... – adverti.

- Não vai negar amor a uma grávida – ela fez sua melhor cara de desolada – Não é?

Rolei meus olhos tomando seus lábios quentes aos meus, em qualquer situação, eu jamais negaria uma demonstração de afeto para ela, ainda mais naquele estado, carregando nosso bem mais precioso dentro de si.”

 

O calor daquela noite já impregnava em meu corpo, aquelas luzes me deixavam fascinada, e não era de temperatura ambiente que eu falava. Precisava confessar o quanto aquele povo era quente, sua dança, seu sorriso e até mesmo sua fala entregava tal vitalidade, lhe faziam suar até mesmo em um frio absurdo.  Minha esposa segurava minha mão enquanto andava um pouco a frente, ela tinha um sorriso que rasgava sua boca, estava animada e com certeza aquela noite ainda me traria novidades.

Entramos nas ruas estreitas na Lapa, acho que era esse o nome, o local não era muito bem iluminado, mas de longe eu já podia ouvir o barulho, vozes animadas cantando, pessoas batucando ... Acho que nunca fui em um local que representasse tanto a cultura carioca, precisava perguntar a Camila depois como ela descobriu tal paraíso. As pessoas pareciam concentradas em suas próprias atividades, talvez passássemos despercebidas por aquela noite, ou o simples fato de três homens enormes nos seguindo, entregaria tudo. Porém minha mente estava aberta e leve, nada destruiria nossa diversão.

Entramos em um bar, o local era extenso e parecia bastante popular, sua decoração uma mistura de madeira com algumas cores leves, em sua parede haviam pequenos quadrinhos com cada capital brasileira, tudo parecia ser bem artesanal. As mesas de madeira abarrotadas de pessoas de todas as idades, bebiam e conversavam como se não houvesse o amanhã. O carnaval fazia aquilo com as pessoas, era fato. O grande balcão no fundo nos indicava o bar do estabelecimento, o cheiro de batatas fritas e caipirinha me deu água na boca, eu também podia sentir cheiro de cigarros e perfumes diversificados.

Escolhemos uma mesa mais afastada, não necessariamente isolada dos outros, mas podíamos já perceber os olhares e os pequenos cochichos, apesar da música alta. Claro que reconheceriam a gente, nos últimos quatro dias, eram só isso que falavam, não seria diferente em um ambiente público. Logo nossas caipirinhas já estavam em mãos, a minha tradicional com limão e minha esposa já estava em sua segunda, agora com maracujá. Era excitante observar como ela sugava o pequeno canudo que transportava o líquido até a sua boca.

Uma hora já havia se passado, os flashes de paparazzis e aproximações inconvenientes não foram suficientes para apagar o clima que estava naquela mesa, eu sentia gotículas de suor em minha testa, talvez pela bebida forte ou por causa de Camila sussurrando coisas completamente obscenas ao pé do ouvido, eu já estava procurando a possibilidade de colocá-la no banheiro e faze-la minha ali mesmo.  Um homem de meia idade se aproximou com um sorriso no rosto, Carl iria detê-lo, porém Camila fez sinal para que ele se aproximasse, o mesmo murmurou algumas coisas abrindo mais um sorriso e tomando a mão de minha mulher.

- Já volto, Lo. – ela deu uma piscadela ao se levantar, o seguindo pelo local. Mais uma caipirinha tradicional foi colocada na mesa, logo fiz questão de prova-la.

Pisquei algumas vezes antes de verificar se a cena na minha frente era real, Camila tinha acabado de cochichar algo para um mulher, ela era linda, seus cabelos cacheados e sua pele negra me lembrava a Normani. Nos pés, um salto tão alto que eu não me lembro de ter usado algo parecido um dia. Logo o batuque recomeçou e com ele minha esposa timidamente trocava alguns passos sendo guiada pela mulher, mordi meus lábios como ato de desespero, como aquela cena era sexy, meu Deus.

Com a música ganhando velocidade, Camila também ia se balançando mais e mais, logo estava perfeitamente dentro de uma roda de samba e que porra de mulher era aquela, parecia que ensaiara tais passos por toda sua vida, aquela só seria a apresentação. O clima abafado juntamente com meu tesão me fez prender o cabelo em um coque, os fios grudados em minha nuca me davam um certo desconforto, mas estava vidrada demais para ligar para alguma coisa sem ser a mulher na minha frente. Eu podia observar os flashes que capitavam o momento, estavam desesperados, assim como eu, homens babando enquanto filmavam tal proeza, aquilo era um presente para seu desejo masculino.

Fiz sinal para Carl e ele logo se aproximou com uma garrafa de água gelada, a música cessou em poucos minutos e Camila já se juntava ao pessoal para uma foto comemorativa e me chamado com um dedo para que me juntasse a eles. Depois de uma pequena despedida, a fiz beber metade daquela garrafa tomando o resto logo em seguida, ela estava ofegante a cansada, mas o sorriso reluzente não lhe abandonava por nada, o corpo suado e pegajoso, eu podia observar a graciosidade de seus seios livres do sutiã enquanto ela se locomovia.

- Vamos embora daqui. – sussurrei quando voltamos para a mesa, seu olhar era confuso e curioso.

- Mas Lo, o clima aqui está tão bom.

- Estou fula dentro das calças Camila, vamos para um hotel, para a praia ... que seja.

A filha da puta sorriu, e nele tinha malícia, desejo e amor, tudo misturado como em uma grande panela de loucuras. Entrelaçamos nossos dedos e esperamos Carl pagar a conta, o desejo era aparente em ambos os corpos, eu só precisava apagar o fogo que me consumia aos poucos.

Eu não sabia bem como havia ido parar em tal lugar, mas o cheiro da maresia com a janela aberta me fazia suspirar em deleite, a janela estava aberta contrastando com o som das ondas, Camila distribuía beijos por minhas costas nuas e suadas, lençóis não eram precisos naquela ocasião, estavam todos embolados em algum canto daquele quarto de hotel, eu podia sentir o suor escorrendo por meu pescoço e logo contornando minha barriga, sumindo no meio de minhas pernas. Não sei dizer ao certo quantas vezes gozamos, mas foram inúmeras as vezes em que pensei que fosse me sufocar de tanto prazer acumulado, a junção de álcool com sexo é realmente uma coisa muito fodida.

Minha esposa estava como uma gata, manhosa e maliciosa ao mesmo tempo, cheirava meu pescoço e descia a mão até meu sexo já úmido novamente incontáveis vezes, fazendo-o pulsar e latejar e me induzindo a um gemido rouco.

- Você não tem esse direito. – ronronei abrindo um sorriso preguiçoso.

- Que direito? De excitar minha esposa? – perguntou sentando em meu colo e passando seus braços por meu pescoço.

- Te odeio.

- Eu sei amor – ela me deu uma lambida no canto dos lábios – Eu e Copacabana inteira escutamos o quanto me odeia.

- Sou totalmente otária por você, Cabello – mordi seu queixo apertando sua bunda gigantesca – Não é de hoje.

Ela deu uma gargalhada alta voltando a me beijar, eu não sabia muito bem quantas horas eram ao certo, mas passamos boa parte da madrugada imersa aos meus prazeres internos, aquela mulher ainda me deixaria completamente pirada, mais do que eu realmente era, por ela.

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


ask.fm/BossWithObama


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