1. Spirit Fanfics >
  2. Minha "Dulce" Babá >
  3. Cap 2

História Minha "Dulce" Babá - Cap 2


Escrita por: hopevondy

Capítulo 2 - Cap 2


Fanfic / Fanfiction Minha "Dulce" Babá - Cap 2

Dulce já estava em casa quando Anahí chegou da rua cheia de sacolas.

- Apareceu né bonitona! – Dulce brincou sentada no sofá vendo TV.

- Pois é, fui dar uma voltinha... Conhecer o bairro... Ver se tem algum salão por aqui... – Ela disse colocando as sacolas em cima da mesa

- Ah claro! Porque você não fica sem se embelezar não é mesmo?

- Exatamente! Porque não basta ser linda naturalmente, tenho que ser diva tingida e hidratada também.  – Any disse soltando uma gargalhada – Mas me diz, e aí? Como foi na tal entrevista?

- Foi tudo ótimo, como planejei!

- Oi? Como planejou?

- Digo como imaginei...

- Ah... E o que achou da família? E a criança?

- Na verdade é só o pai e a filha pequena. A mãe morreu há uns três anos.

- Vixi, já posso imaginar essa história. O pai é um velhote ricasso que faz todos os gostos da filha que, aliás, é uma mimadinha...

- Na verdade você acertou só a parte do ricasso, o pai tem por volta dos 26 anos, e a filha é um encanto de criança.

- Nossa e você já sabe até a idade do seu patrão, quanto tempo a mulher dele morreu... Ele é gostoso? Soube de tudo isso numa entrevista?

- Não, eu li sobre ele uma vez... Numa revista. – Dulce forçou um sorriso

- Sei... Então agora vai se arrumar! Vamos dar uma volta. Conhecer a cidade.

- Mas amanhã eu trabalho.

- Dul, é só uma volta! Isso não mata ninguém. Você vai e pronto!

 

As horas passaram, Dulce e Anahí saíram mesmo pra dar uma volta. Foram no carro de Any, já que Dulce não tinha carro, apenas sua fiel moto, uma Honda Shadow 750. Anahí sempre se recusava a andar de moto, a desculpa seria por estragar o penteado dela. Passearam pelo centro, conversaram bastante, riam, tomaram sorvete, Any até paquerava, mas Dulce não se interessava por nada, logo voltaram pra casa, já que estava de noite.

O outro dia amanheceu Anahí como sempre foi bater perna, estava louca querendo conhecer os shoppings da cidade. Dulce acordou tarde, tomou seu banho, se arrumou, e comeu algo antes de sair para seu novo emprego. Já que iria de moto, Dulce vestiu uma calça jeans clara de lycra, colada ao corpo, uma blusinha rosinha clara de alcinha com uma jaqueta preta de manga curta por cima e sapatilhas combinando com a blusinha. Como sempre passou somente rímel e gloss claro e assim seguiu caminho em sua moto.

~’’~

- Christopher ON -

Poncho e eu saímos da agencia para almoçar juntos, precisávamos conversar sobre a reunião que teríamos hoje com um cliente, pegamos Clara na escola e esperávamos por Dulce na entrada do prédio onde moro.

- Papai por que a gente não sobe? – Clara perguntava já cansada de esperar

- Porque eu estou com pressa.

- Clarinha, seu pai é mala demais! E apressado, ele quer ir almoçar logo pra voltar a trabalhar logo. – Poncho explicou. – Cadê essa babá que não chega?

- Não sei... – Olhei em volta. Dulce logo apareceu em sua moto, estacionou numa vaga ali perto de nós

- É ela? – Poncho perguntou olhando Dulce tirar o capacete e balançar os longos ruivos.

- É ela. – Foi só o que pude responder enquanto admirava a bela ruiva descer da moto.

- Papai, tio Poncho... Fecha a boca. Vocês estão pagando mico – Clara se manifestou deixando Poncho sem graça. – Oi Dulce!

- Oi lindinha! – Dulce sorriu se aproximando!

- Dulce, esse é Alfonso Herrera ou... Poncho. Meu sócio na agencia! – Apresentei meu amigo

- Prazer! Sou Dulce Maria. – Ela sorriu o cumprimentando com um aperto de mão

- O prazer é todo meu... – Ele sorriu simpático. Simpático até demais pro meu gosto

- Sai fora tio Poncho! – Clara disse com carinha de sapeca. – Vem Dulce, vamos subir, senão vamos ficar aqui o resto do dia com os dois babando em você!

- Menina! Mais respeito! – Reagi tentando ser bravo, Dulce e Poncho riram da pequena.

- Vem cá dar tchau pra mim sua pentelha. – Poncho agachou para receber um abraço da de Clara que correu para os braços dele.

- Tio Poncho – Clarinha sussurrava no ouvido dele enquanto Dulce e eu a olhávamos – Se ela for legal, vamos fazer ela namorar com meu pai?

- Vamos – Ele sorriu – Vou te ajudar

- Vamos embora Poncho! – Apressei ele, que se deixar passaria a tarde toda dando ideia para o falatório de Clara.

- Mas é chato heim! Vamos logo – Poncho assim se levantou – Tchau Dulce. Bela moto!

- Tchau Poncho! Valeu! – Ela respondeu sorridente, nós dois logo seguimos. No caminho Poncho foi falando o quanto Dulce é gata, eu obviamente deixei claro a ele que estava interessado, antes que ele resolvesse marcar em cima, não posso perder a oportunidade de ter essa ruiva em minha cama por uma noite, talvez até por umas duas ou três noites.

 

- Dulce ON -

 

 A pequena Clara e eu subimos, a menina o tempo todo falava do pai, o quanto ele era legal, engraçado e romântico, entretanto eu sabia o quanto isso não era verdade, a menina claramente faz isso na tentativa de tentar fazer com o que eu sinta interesse pelo o pai. O dia todo foi assim, nós duas nos demos muito bem, conversamos e brincamos muito a tarde toda.

- Sabe tia Dulce, eu estava aqui pensando. Você é linda. Meu pai é lindo. Você é solteira, meu pai também. Então vocês poderiam namorar. Olha que belo casal!

- Olha só como a hora passa voando! Já está na minha hora e nada do seu pai chegar –Disse ignorando completamente a fala da menina. E foi só eu falar que alguém bateu na porta, Clara foi correndo atender

- Tia May e tio Chris! – A menina pulou nos braços da bela morena que entrava no apartamento acompanhada de um rapaz, loiro e muito bonito também – Dulce, vem conhecer meus tios, vem!

- Olá! Tudo bem? – A morena me cumprimentou com um beijo no rosto, Christian também fez o mesmo, um casal muito simpático, senti de imediato uma energia muito boa vindo deles. – Prazer, Maite. E esse é meu noivo Christian.

- Prazer. Dulce Maria! – Sorri simpática.

- Tia, você viu, ela é descente – Clara disse toda empolgada, Christian não conseguiu evitar a risada, Maite claro ficou vermelha de vergonha com tal comentário da criança.

- Clara, vem. Vamos brincar pra lá – Christian tirou a menina dali, acredito eu que para que Maite pudesse conversar comigo. Nos sentamos no sofá.

- Dulce... Queria conversar com você sobre a Clarinha

- Sim. Pode falar.

- Primeiro me responde, o que você achou dela? - Ela perguntou num tom tranquilo

- Bom, a gente se deu bem. Ela é um pouco teimosa não vou mentir, mas uma menina encantadora,  muito esperta pra idade dela. - Não tive o que mentir, afinal, essa menina me encantou de verdade

- Concordo em tudo que falou. Mas queria te pedir uma coisa... - Maite carinhosamente segurou minhas mãos - Tenha paciência com ela, e principalmente com o pai dela. Depois que minha irmã se foi, ele mudou, e muito. Ele era uma pessoa maravilhosa, um pai incrível, e hoje se esquece de tudo, até da própria filha. Ele vai te deixar na mão com ela algumas vezes... na verdade muitas vezes, como já está fazendo hoje. Clarinha mesmo não demonstrando é carente, tanto de pai quanto de mãe.

- Eu terei paciência, aos poucos a gente se adapta, pode ficar tranquila. E Maite, eu percebi que ela tem mesmo uma carência de mãe. Mas do pai ela fala muito bem o tempo todo. Agora, quanto ao meu cuidado com ela, eu adoro crianças, e a Clarinha é um encanto. Pode confiar – Sorri tentando confortar Maite

- Ah que bom, não sei porque, mas já gosto de você – Maite e eu conversamos por longas horas, Christian e Clara logo voltaram pra sala. Nós três riamos das gracinhas de Clara que adorava chamar atenção, já eram 22hs, May e Chris depois de tantas risadas foram embora. Christopher chegou acompanhado de Poncho logo depois. Eu assistia TV impaciente com o atraso de Uckermann, Clara já estava na cama dormindo.

- Dulce! Sinto muito pela demora – Ucker tentava se desculpar enquanto Poncho sentava no sofá  – Tive uns problemas de ultima hora. Uê, cadê minha filha? - Indagou olhando assustado a sua volta

- Clarinha já está na cama dormindo – Respondi séria pegando meu capacete - Olha senhor Christopher,  sabe que é meu primeiro dia, sabe também que meu horário já encerrou há algumas horas, espero ser recompensada por isso.

- Tome! – Poncho alfinetava do sofá

- Ah claro! – Ucker respondeu sem graça – Será compensada claro.

- E sua filha é uma menina incrível, passar o dia com ela foi super tranquilo, mas eu tenho meus compromissos. Da próxima vez que for se atrasar assim, na geladeira tem pendurado meus contatos, então peço que ao menos me avise.

- Claro, vou lembrar sim.

- Tchau Poncho! – Acenei para ele que assistia tudo do sofá com os olhos arregalados.

- Tchau Dulce... – Poncho respondeu sorrindo, eu posso dizer gostei dele, ao contrário de Christopher que tudo que eu quero é  cumprir meu objetivo aqui e nunca mais vê-lo

- Até amanhã Christopher. – Me despedi num tom totalmente seco, não dando nem tempo de Ucker responder qualquer coisa.

 

- Christopher ON -

 

- Gostoooooosa! – Falei assim que Dulce Maria bateu a porta – Muito gostosa!

- Caraca! Que esporro, é a primeira mulher que vejo te tratando assim! – Poncho caminhou até mim debochando – Essa é de atitude, gostei dela

- E eu não consegui nem retrucar.

- É... Foi daora!

- Poncho. Essa é minha, escreve o que eu estou te falando. - Conclui, essa atitude, esse ar desinteressada me desafia, gosto disso, no final mulher nenhuma resisti a mim

- Eu acho que vai ser difícil...

- Nada é tão difícil para Christopher Uckermann

- Detesto quando se refere a você mesmo na terceira pessoa. Ei! Olha o que ela esqueceu – Poncho disse pegando o celular de Dulce que ficara em cima da mesinha de centro da sala

- Vamos levar pra ela! – Sugeri um tanto empolgado com a ideia. – Ela pode precisar!

 


Notas Finais


Me diz aí se estão gostando ;)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...