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História Mi Inspiración - Utopia


Escrita por: Julihlaufey

Notas do Autor


Bom, eu demorei muito pra chegar até aqui. Antes de tudo quero me desculpar pelo tamanho ser um pouco menor do que o normal. Mas eu não quis me alongar. Essa fanfic me abriu muitas portas que eu agradeço. Me fez conhecer pessoas que hoje são tudo pra mim. Mas após tanto tempo, tantas intrigas e bom, problemas. Eu acho que está na hora de encerrar.
Quero agradecer todo mundo que chegou até aqui. Não foi fácil para mim dar um fim a isso, mas é a hora.
Aproveitem e muito obrigada. 💖

Capítulo 21 - Utopia


Fanfic / Fanfiction Mi Inspiración - Utopia

Um ano depois.

 Após aquele dia, uma cirurgia complicada ocorreu. Depois do ocorrido, o grupo percebeu com o que estavam lidando. Quase perderam membros naquele dia, naquela semana. E quando a última bolinha de ouro foi colocada nas malas, eles explodiram o local.

 Dado como mortos. Foi assim que tudo acabou. Palermo, com suas habilidades de engenheiro, foi a chave final para aquele assalto ocorrer bem. E assim, o mundo todo viu a “morte” do maior grupo de assaltantes e revolucionários, ocorrer ao vivo e a cores.

 As teorias nunca pararam de aparecer. O governo havia desistido. É claro que para o governo espanhol, a melhor opção era “Todos morreram. Não precisaremos provar o quanto não conseguimos detê-los.” Mas o outro nunca fora encontrado.

 Toneladas em barras derretidas, bilhões, trilhões, roubados assim em um piscar de olhos. Eles foram para sempre conhecidos como a máscara da revolução. O povo estava ao seu lado, todos apoiavam os assaltantes que um dia, ousaram provar o quanto aquele sistema estava errado.

E ali, bem longe da Espanha, aquela história seria fechada.

 Nova Orleans, 18horas.

- Eles já vão chegar. – Andrés dizia nervoso, tentando arrumar sua gravata enquanto olhava para seu reflexo. – E eu não consegui pôr a porcaria de uma gravata!

 O mais novo sorriu, olhando o noivo ali, tentando se arrumar. – Dizem que dá azar ver o noivo antes do casamento.

- Que azar, Martín! Me ajuda com isso! – Esbravejou o artista, sendo recebido por uma crise de risos do menor que se aproximou, arrumando sua gravata.

 Algumas coisas realmente nunca mudariam entre eles.

- Como acha que vai ser revê-los? ...

- Olha, o que eu sei é que já faz um ano, Andrés. Essa festa com certeza vai ter assunto. – Falou sorrindo e se afastando, dando-lhe a permissão de admirar a visão em sua frente.

 Mais uma vez estava vendo Fonollosa vestido de noivo. Só que dessa vez, ele também estava. Era seu casório, era sua vez.

Quando seus olhos se encontraram, não tiveram tempo para uma conversa. Uma buzina foi ouvida lá de fora.

- Chegaram. – Sorriu Andrés. Claro, aqueles gritos, aquelas risadas, só poderiam ser eles.

 Ambos desceram, encontrando os carros vindos de diversos lugares do mundo, todos ali, reunidos mais uma vez. Era como encontrar uma família para o Natal novamente.

- Gente do céu... – Tóquio sorria, vendo Helsinki e Nairóbi saírem do carro com uma mala.

- Acharam mesmo que não íamos trazer presentes?! Somos bilionários gente, dá licença. – A moça riu, causando risadas no grupo.

- E olha... – O Professor falou, chamando a atenção do restante. – Eu nunca achei que fosse te ver de noivo pela décima segunda vez. – Comentou, dando um tapinha nas costas do irmão e causando o riso do grupo.

- Muito engraçado, Sérgio. – Sorriu revirando os olhos. – Vamos entrando?

 A mansão era enorme. Do modo como Martín e Andrés sempre sonharam. Com altos e enormes lustres, candelabros, a decoração totalmente inspirada na época do monastério com quadros de artistas que ambos, principalmente Andrés, adoravam e idolatravam.

Era a vida que eles sempre quiseram. Talvez muitas pessoas poderiam dizer que o crime não compensava. E talvez não compensasse. Tiveram que ver pessoas partindo no primeiro assalto, passar por situações desagradáveis e até mesmo críticas em estado de vida ou morte no segundo.

 Mas lá estavam eles, reunidos novamente. Com o governo tendo largado de seus pés, fingindo que realmente aquele grupo não existia mais. Foi o assalto perfeito, sem nem ter como discordar.

 Não existiam provas contra eles. Nem a favor. Eram fantasmas, como Sérgio sempre fora em toda sua vida. E agora, ali, quando aquele sino bateu e as pétalas foram jogadas no casal que se beijava, após terem sido oficialmente declarados marido e marido, os codinomes que adotaram e aprenderam a amar por tantos anos, não importavam mais.

Eram Andrés e Martín Berrote Fonollosa. Sem máscaras, sem nada. Após anos, após tantos anos. Noites em claro no Monastério tentando criar um bom plano, olhares que nunca passaram despercebidos. Toques que os faziam delirar só de senti-los ou pensar em senti-los.

 Brigas, noites em claro tentando traçar todo aquele assalto. Depois de tudo isso, ali estavam eles. Denver e Monica com seu filho, Nairóbi grávida por inseminação artificial do professor, como um dia lhe pediu. Tóquio com Rio, após tantas desavenças. Todos ali, vivos, tranquilos. Deixando todo o assalto no passado. Tudo o que havia acontecido, agora não passava de uma história que seria contada por gerações e gerações e aquela máscara. A máscara que seria pra sempre tratada como um símbolo da revolução e da revolta. Acima de tudo, do desejo e anseio pela mudança e justiça.

Ali, começou o início de uma nova parte em suas vidas. E consequentemente, o fim de um assalto perfeito.



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