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História Mi luz, Mi amor - Uma boneca chamada Joana


Escrita por: SofiaBBlack

Notas do Autor


Um capítulo meio bobinho, mas super fofo, eu imaginei como seria a avó conhecer Luz e o momento de amor e felicidade que seria, prometo que a visita a casa da família Cortés vai ser bem mais emocionante do que emotiva, ahah!!

Capítulo 8 - Uma boneca chamada Joana


No dia seguinte, como prometido, Tókio e Rio prometeram levar Luz para conhecer à avó Esmeralda, como a mãe lhe tinha explicado. E era perto das meio-dia quando a pequena família saiu de casa, em direção aquele subúrbio em Madrid, Luz ia atrás, enquanto Rio conduzia e ela ocupava o lugar ao lado do marido. Aquela era a típica imagem da família feliz que aos domingos almoçava na casa da avó, uma imagem na qual ela nunca se imaginaria. “Chegamos” Rio disse sorrindo a filha que brincava distraidamente com o coelho que tinha trazido da ilha, e que ainda era o único brinquedo da filha. “Luz” A mãe chamou-a assim que saíram o carro e que Rio foi estacionar. Pegou a filha no colo, como sempre fazia e ela aninhou-se no colo dela. “Relembra-me de falar com o teu titio Denver, sobre ficarem acordados a ver os desenhos animados” Ela disse-lhe mas a filha sorriu “Acordada mamã”.

“Estou acordada mamã” Ela sorriu travessamente “É a vovó?” Ela perguntou quando a mãe tocou a porta. “Sim Luz” A mãe disse-lhe antes da avó, sua mãe, aparecesse a porta.

O encontro foi bem emocionante, a Dona Esmeralda, já uma senhora de sua terna idade, sorria e chorava ao mesmo tempo por poder ver, pela primeira vez, a sua neta. E Tókio quase chorou com o encontro entre as duas mulheres mais importantes da sua vida.

“É a vovó Luz” A mãe repetiu e a menina sorriu a avó “Olá vovó” A voz infantil de Luz foi o suficiente para que a Dona Esmeralda largasse mais algumas lágrimas e Luz olhasse a mãe confusa. “Está tudo bem Luz, a avó está muito feliz por te poder conhecer” Disse-lhe Esmeralda olhando a neta que lhe sorriu. “Ai entrem, entrem” Ela disse dando espaço para a filha e a neta entrarem. “Silene, a menina é tão bonita, é a mais linda do mundo” Ela disse e Luz sorria feliz, olhava em volta a casa, curiosa, como qualquer criança de 4 anos, mas ao invés do normal, permaneceu de mão dada com a mãe. “O Aníbal foi estacionar o carro, mas já vem” Ela explicou a mãe sorrindo. “A menina come tudo?” Dona Esmeralda perguntou à Silene que sorriu “Tal e qual o pai, come tudo.” Ela disse sorrindo à filha “Ela não é nada esquisita” Sorriu.

“Vamos ver o que a avó fez para almoço Luz?” Silene perguntou a filha pegando-a no colo e a menina sorriu, acenando. E as três seguiram para a cozinha. “Eu não sabia o que a menina comia, então fiz o teu preferido Silene, empadão de carne” Ela mostrou o forno com um enorme tabuleiro da comida preferida da filha. “Ai que saudades da tua comida mãe” Silene disse verdadeiramente feliz “Lá em casa, o papá cozinha” Luz declarou sorrindo “Mas é ruim” Ela disse sorrindo “Titio Helsinque cozinha bem”. E a conversa animada foi interrompida pela campainha tocando. “Vai lá Silene, por favor” A mãe pediu-lhe enquanto colocava a comida no prato. E Silene, seguiu para a porta com Luz atrás de si, como sempre acontecia, a filha seguia para todo o lado.

“Minha peixinha” Rio disse pegando na filha no colo e fazendo-lhe cocegas enquanto a menina ria. “A minha mãe tem quase o almoço feito, vamos?”. O almoço decorreu normalmente, e como Dona Esmeralda estava feliz com aquele almoço, o que ela não tinha sonhado ter a filha, a almoçar consigo normalmente a um domingo normal. A vida dava tantas voltas, que ela não queria mais saber do assalto, da vida de merda que Silene leva antes. Olhava para filha, que agora era mãe e que ajudava a filha pequena a comer a sobremesa. Ela não parecia mais a miúda irresponsável que outrora foi, e Dona Esmeralda deu por si a pensar na bênção que aquele assalto a casa da moeda foi, trouxe a filha, um marido, que embora fosse doze anos mais novo que ela, era completamente apaixonado por Silene, ela podia ver, as mãos sempre entrelaçadas, ele olhava-a tantas vezes, apaixonadamente, mesmo quando ela estava distraída, ela não sabia muito da história deles, mas se bem conhecia a filha, ele devia ter tido um desafio em tantos para que ela aceitasse casar com ele.  E depois, aquele pequeno anjo, Luz, a menina era um verdadeiro encanto, educada, sorridente, e tão bonita. Luz era absolutamente um encanto e Dona Esmeralda podia dizer que a sua neta era mais linda, por a verdade, é que Luz era absolutamente linda.

“Falem mais sobre vocês, sobre si Aníbal” Ela pediu e ele sorriu “De mim?” Ele disse sorrindo “Não há muito a contar” Ele disse timidamente, tão pouco característico nele mas Dona Esmeralda não se acanhou e incitou que ele contasse mais “Eu calculo que se tenham conhecido durante o assalto” Ela disse e Silene ia falar mas ela continuou “Esse anjo já vale toda essa confusão, não estou a recriminar” Ela apressou-se a explicar “As vossas escolhas de vida, são vossas e desde de que a minha Silene esteja feliz, eu estou feliz” Ela disse tocando o rosto da filha num gesto terno.

 “Mas gostava de o poder conhecer melhor, afinal é o meu genro e o pai da minha neta”. Ela disse sorrindo “Mais mousse de chocolate?” E sem que ele respondesse ela colocou mais mousse de chocolate e ela não se acanhou e comeu “Um mistério para mim, é onde é que tu guardas essa comida toda?” Silene disse olhando o marido “Francamente Silene, deixa o teu marido comer em paz, que vergonha filha” Ela recriminou-a num tom tão maternal que Silene até disso tinha tido saudades.

“Falando sério mãe, ele come muito” Ela disse “Se engordares, eu deixo-te”. Ela declarou rindo e ele olhou-a fingindo-se chocado “Tu já me amas, e eu pareço-te gordo?” Ele disse-lhe sorrindo de volta. “A Silene não sabe o que diz, come mais Aníbal, por favor” A sogra incentivava “Se cozinhasses como a tua mãe, talvez isso fosse um problema” Ele alfinetou-a.

“Continuas cheio de graças” Ela disse ironizando um tom meigo na voz mas ele rapidamente caiu no riso e ela também. “Aqui o humorista é como um Mozart dos computadores” Silene explicou sorrindo “Faz programação desde dos seis anos e é dos melhores que existem no país” Ela contou à mãe sorrindo. “Ai eu não percebo nada dessa tecnologia, ainda tenho o meu telefone antigo” Ela disse sorrindo e Rio disse “A Silene está a exagerar Dona Esmeralda” Ele disse sorrindo “Mas Dona Esmeralda, a sua comida é divinal” Ele disse sorrindo “Me lembra a comida da minha mãe” Ele disse e Silene pode ver uma sombra passar pelos olhos do marido assim que acabou de falar “Eu tenho a certeza que os teus pais vão ficar tão felizes por te ver meu querido” Dona Esmeralda disse-lhe “O coração dos pais não mente, mesmo que as vezes façamos e digamos coisa que mais tarde nos arrependemos, os teus pais querem ver-te de certeza” Ela disse-lhe sorrindo, mas ele desviou as atenções de si e comentou algo sobre a filha.

“A Luz, vai começar a escola em Setembro” Ele contou à mãe dela e Dona Esmeralda quis logo saber mais “Escola? E para que escola a menina vai? Eu quero poder ajudar a cuidar dela, se me quiserem é claro, sempre quis tomar conta da minha neta” Ela disse ternamente.

“Mas é claro que sim” Rio disse de imediato “Nós queremos que a Luz tenha uma grande família, que se sinta amada e querida numa família” Silene explicou à mãe “Eu não quero que ela se sinta sozinha” Ela disse e a mãe aproveitou para puxar o assunto. “E vocês não estão a pensar dar irmãos à Luz?”

“Por enquanto, não” Silene disse e Rio concordou, lembrando do trabalho que tinha que concluir para o General “Nós estamos muito bem com a Luz, e ela de certo terá primos para brincar” Silene explicou referindo-se mais aos amigos, do que propriamente a irmã de Aníbal, que provavelmente ainda não seria mãe. “Nós não planeamos a Luz, ela aconteceu” Silene contou-lhe “Eu estive grávida durante todo o assalto, e não sabia, eu…” Ela lembrava-se bem da sensação de pânico que sentirá, quando acabada de chegar a ilha, o médico lhe diz que ela está grávida de cinco semanas. “E felizmente, a Luz nasceu bem” Ela concluiu e a mãe dela só podia imaginar o que a filha tinha passado durante o assalto. “Se acontecer, esse bebé será bem-vindo e muito amado, senão, não está nos nossos planos” Ela concluiu. “Por enquanto esta peixinha é mais que suficiente” Ele disse sorrindo e Luz olhava os dois de sorriso posto na cara “A menina não está cansada de estar a mesa, ela não deve perceber muito das nossas conversas.” Esmeralda disse e de repente sorriu, lembrando-se do que tinha encontrado e guardado na comoda do seu quarto.

“Esperem aqui um pouco” Ela disse e saiu da mesa apressadamente para voltar dentro de pouco tempo com uma boneca de pano, já gasta mas perfeitamente conservada, de cabelos castanhos e olhos azuis, vestida com um vestido azul. “Andei a arrumar umas coisas, já a uns tempo, e encontrei isto, era um boneca tua Silene, acho que a Luz vai gostar de a ter” E dito isto, estendeu a boneca a menina que aceitou com um enorme sorriso “Era da tua mãe minha querida” Ela disse sorrindo e Luz olhou a mãe que a encorajou a aceitar a boneca sorrindo “Obrigada vovó” Ela depositou um beijo na bochecha da avó, que mais uma vez, naquele dia se emocionou “De nada minha querida” Ela disse. “Mamã como se chamava” Ela perguntou à Silene referindo-se a boneca enquanto lhe ajeitava os cabelos com as delicadas mãos. “Joana” A mãe disse-lhe lendo o nome que estava costurado na frente do vestido da velha boneca e Luz apenas disse “Olá Joana”.



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