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História Michael Jackson e Lisa Presley - Depois do Fim (Jacksley) - A Lua e O Mar


Escrita por: Roses4Michael

Notas do Autor


Olá meninas!!!

Mais um capítulo, desculpem a demora :(

BOA LEITURA
comentem, xoxo

Capítulo 11 - A Lua e O Mar



Fevereiro de 1998


Era uma linda noite e o helicóptero sobrevoava Los Angeles afastando-se da cidade. Lisa descansava sua cabeça no ombro de Michael e seus olhos fechavam-se lentamente devido a grande quantidade de álcool já ingerida. Michael segurava uma das mãos dela e sem pestanejar prestava atenção em cada linha de sua mão.
-Onde estamos?! - Lisa desperta assustada e olha para a janela. - Aquilo ali é o…. mar? - Pergunta franzindo a testa tentando identificar o local.
-Sim… Santa Mônica mais especificamente. - Respondeu com um olhar doce e sorrindo sem mostrar os dentes.
Lisa sorriu e então sentiu sua cabeça doer.
-O que estamos fazendo aqui? 
-Vamos à praia!
-Agora? Deve ser 1hr da manhã?!
-Eu tô livre agora, e você? - Perguntou novamente com ar doce.
-Claro, porque não! - Apertou a mão dele.
O helicóptero pousa no alto de um penhasco, a vegetação era rasteira sem nenhuma árvore ou arbustos grandes, o vento assobiava e conforme a hélice ia parando podia ouvir cada vez mais o silêncio relaxante. Eles descem, era uma bela colina que de um lado enxergava-se o mar e do outro as luzes da cidade. O piloto ficou na aeronave e os dois iam se afastando em direção a borda até acharem um local para sentar de frente para o mar.
-Que linda vista. - Disse Lisa suspirando fundo e abraçando seu próprio corpo já que tinha um vento gelado.
-Ta com frio? - Ele pergunta colocando o braço sob os ombros dela e a puxando para perto.
-Sim, poderíamos ir até a areia e caminhar, o que acha? Será que tem como descer? - Ela pergunta olhando ao redor.
-Deve ter, mas antes vamos observar mais um pouco aqui. - Ele fala olhando para a lua. 
- É lua cheia! - Lisa completa.
-Acredita em almas gêmeas? - Ele pergunta sem tirar os olhos da lua.
-Não acreditava até te conhecer… - Diz timidamente. - Vamos?
-Vamos!
Eles levantam e procuram uma descida para a praia e encontram uma trilha estreita com uma descida íngreme. Michael vai na frente e de mãos dadas eles descem devagar passo por passo. No final da descida algo se mexe na grama alta e assusta os dois fazendo com que Lisa acelere o passo e Michael se desequilibra caindo na areia, Lisa como não consegue desviar cai em cima dele!
-Você ta bem? - Ela pergunta preocupada ainda deitada no peito dele.
-Sim. - Ele começa a rir soltando uma gargalhada.
-O que será que era? - Ela pergunta rindo e se levantando.
-Um bicho com certeza. - Michael responde já de pé limpando as calças.
-Meu Deus que engraçado! - Lisa ria ao ver que estava tudo bem.
-Está muito escuro! - Michael fala ao observar que a única luz ali era a da lua.
-Me dê a mão e vamos naquele sentido. - Lisa fala apontando para a direita.
-Vamos encostar na água! - Ele a puxa correndo em direção ao mar.
-Espera! - Ela corria toda desajeitada.
Eles começam a tirar os calçados, Michael arremanga as calças e Lisa ergue seu vestido até as coxas. Os dois ficam parados de mãos dadas esperando a onda tocar os pés, a espera era ansiosa e eles riam um olhando para o outro, quando a água chega, estava extremamente gelada fazendo com que os dois se afastem imediatamente das ondas correndo e rindo sem soltarem as mãos. Após se acalmarem, segurando cada um seus calçados, decidem continuar a caminhada devagar seguidos pela lua em direção a uma parte rochosa.
-Ta gostando do seu aniversário? - Ele pergunta.
-Muito, esse ta sendo o melhor!
-Fico feliz…
-E como você está? Já está produzindo o novo álbum ou vai dar um tempo? - Lisa pergunta.
-Já estou escrevendo, mas vai demorar ainda porque a Sony ta me barrando.
-Tem alguma música que já possa cantar?
-Não… - Ele fala tímido. - E você, quando vai começar sua carreira?
-Não sei exatamente, eu comecei a escrever algumas coisas.
-Se precisar de alguma coisa é só me pedir.
-Obrigada, você também. - Lisa fala parando de caminhar e olhando algo na areia.
-É uma concha. - Michael pega e entrega à ela.
-Ela é linda. - Lisa fala observando tons de rosa na concha e a coloca no bolso. - Vou achar uma para você! 
-Aqui! - Ela entrega uma concha pequena para ele.
-Obrigado. - Ele a coloca no bolso da calça e se aproxima dela.
Michael a segura pela cintura, tira a mecha de cabelo que o vento levava para o rosto dela e a beija. Lisa na ponta dos pés retribui o beijo calorosamente enquanto ele a segurava com uma mão e com a outra seu chapéu para o vento não levar.
O som do mar era a trilha sonora deles, a lua iluminava as silhuetas e o beijo demorado e apaixonado não tinha porque terminar, Michael a prensava contra seu corpo mesmo que a física dissesse que dois corpos não ocupam o mesmo lugar, ele a queria no mesmo lugar que ele, e ela aninhada no abraço dele sentia-se a melhor pessoa do mundo. O beijo por fim acaba e ela se aconchega no peito dele de olhos fechados e por fim respirou fundo soltando o ar com a tranquilidade que o momento proporcionava. Ele a envolveu com sua jaqueta enquanto sentia o cheiro de seus cabelos. Lisa abriu os olhos e viu a lua, era tão iluminada, tão linda, e naquele momento desejou que o mundo congelasse para que eles nunca mais precisassem sair dali.
-Vamos continuar caminhando? - Michael pergunta sem se movimentar.
-Só mais um pouco, aqui é tão bom…. - Os dois ficaram ali em silêncio e Lisa jurou para si mesma que jamais esqueceria o som do coração dele misturado com o barulho das ondas quebrando na praia. Ela então se desgruda do corpo dele sentindo de imediato a falta do calor que os braços dele proporcionavam.
Os dois juntaram seus calçados e de mãos dadas seguiram pela areia. 
-Acha que tudo ficará bem? - Michael pergunta.
-Entre nós?
-É…
-Espero que sim, eu quero que dê certo.
Ele a olha tentando decifrar cada pensamento dela, então eles se beijam novamente.
-Hey o que é aquilo? - Pergunta Lisa após o beijo.
-São pedras… Grandes pedras! - Responde Michael com os olhos cerrados tentando ver no escuro.
-Não, venha! - Ela puxa ele e os dois correm.
-Lis! Cuidado. - Michael pára e a puxa para trás ao ver uma caverna.
-Qual é vamos lá ver o que é! - Lisa o encara rindo.
-Não, eu não vou entrar numa caverna! - Ele responde segurando o chapéu na cabeça.
-É só um buraco!
-Um buraco escuro, pode ter… ursos! - Michael fala sem ter certeza.
-Ursos? Na praia?! - Lisa solta uma gargalhada.
-Sei lá, ursos litorâneos. - Até ele começa a rir.
-Essa foi a coisa mais engraçada que já ouvi. - Ela ria enquanto ia caminhando em direção a caverna.
-Lisa! Volta aqui. - Ele fala sem se mover.
-Você terá que vir me buscar! - Ela o provoca.
-Não, volta, pode ter cobras!
-Deixa de ser medroso! - Ela grita já na entrada da caverna.
Na verdade não era bem uma caverna, eram duas pedras gigantes apoiadas uma na outra formando um triângulo, mas como estava escuro, não dava para ver direito.
Lisa então entra na “caverna” e se esconde atrás da pedra.
-Oh meu Deus! Lisa!? - Ele solta os sapatos e sai correndo em direção a ela. 
Ele chega até a entrada das rochas e começa a rir ao ver que não era uma caverna. Mas Lisa não estava lá.
-Lisa! - Ele fala cochichando. - Sua pestinha, vai ver quando eu te pegar! - Fala caminhando devagar tentando achar ela.
-Buuuuh!! - Lisa salta de trás de uma pedra dando um susto nele.
-FILHADAPUTA!
Lisa gargalhava enquanto ele respirava fundo e estava assustado demais para ter outra reação além de tentar assimilar tudo que havia acontecido. 
-Quer me matar? - Ele ri.
-Não, mas é bom um sustinho às vezes… Viu, essa é a sua caverna! - Ela continua rindo.
-Você ainda está debochando de mim, vem cá, vai me pagar!
Ele começa a correr atrás dela, Lisa corria e ele corria mais ainda, óbvio que ela não conseguiria ir muito longe. Michael acelerou a corrida e a pegou pela cintura e os dois caíram na areia, ele então começou a fazer cócegas nela.
-Quero ver quem é a engraçadinha agora! - Ele falava enquanto passava os dedos nas costelas dela.
-Para! - Lisa se contorcia e ria. - Você vai me pagar! - Falava rindo e enchendo os cabelos de areia.
Ela tentava se livrar dele, então colocou seus pés na barriga dele para chutá-lo, mas foi em vão e ele imediatamente deu um “golpe” de karatê nela.
-Porra, esqueci que você luta karatê. - Lisa fala completamente rendida.
-Acha graça disso? - Ele pergunta no ouvido dela pressionando sua virilha na dela.
-Isso não é engraçado, mas é sexy!
Ele a solta e se levanta tirando a areia das calças. Lisa também levanta, tira seu sobretudo e o estica na areia, então senta novamente e pede que ele se sente também.
Atrás deles havia uma outra colina um pouco mais baixa do que a que o helicóptero estava, a frente tinha as duas pedras em forma de triângulo e dos lados mais pedras, ele estavam completamente isolados ali bem no meio e a lua era a única testemunha.
Ele senta ao lado dela e sem dizer nada ela ergue seu vestido até as coxas e senta no colo dele.
-Sério? Aqui? - Pergunta olhando para os lados.
Lisa puxa o rosto dele para os olhos dela, ergue uma das sobrancelhas e diz “estou sem calcinha”.
A expressão dele muda completamente, era como se ele estivesse pensando.
-Que se dane! - Michael fala abrindo o zíper da calça.
Lisa sorri e se ajeita, seu vestido era colado e ela o ergue até a cintura. Ela olha para o pênis dele que já estava ereto como uma rocha.
Ela apoia as duas mãos nos ombros dele e começa a beijá-lo no pescoço, ele fecha os olhos e curte o momento enquanto acariciava o corpo desnudo dela. Lisa mexia sua cintura de modo que suas genitálias se encostassem através de movimentos suaves que o deixava completamente descontrolado de prazer.
-Você sabe provocar… - Ele sussurra no ouvido dela.
-Não viu nada!
Ela então o beija na boca e devagar vai encaixando-se no pênis dele, o beijo era suave e as mãos dele percorriam o corpo parcialmente nu dela. O que até então se encaminhava para uma sacanagem perversa, ia aos poucos tornando-se um romance de filmes, ele para de apertá-la e então abraça com ternura, Lisa diminui a velocidade dos movimentos e concentra-se na boca dele, suas mãos estavam por entre os cabelos dele e nessa altura o chapéu dele já havia rolado pela areia, sortudo seria quem o achasse, afinal, estava assinado.
Os dois naquele momento estavam muito além de apenas sexo, estavam conectados sob a luz do luar, as ondas quebravam na areia e a brisa leve da madrugada batia nos cabelos deles, era como se a natureza estivesse a favor, nada poderia impedir de se amarem para sempre.
Lisa continuava com os movimentos suaves, todo esse clima da natureza havia resumido eles a puro romantismo, um amor lento era tudo que eles queriam, Michael beijava o pescoço dela enquanto ela olhava aquela lua enorme sob sua cabeça. Então ele a pega pela cintura e a deita sob o casaco, ele fica a observando, Lisa ria timidamente enquanto ele se deitava em cima ela, ele continuou com os leves movimentos enquanto eles se beijavam devagar.


[...]


-Ta, e depois do sexo, o que ficaram fazendo? - Perguntava Amy boba com a história que Lisa acabava de contar.
-Após acabar, nos deitamos de costas olhando as estrelas, ele me disse que havia estudado elas, e num momento me mostrou as constelações, ele é tão inteligente!
-Ain, que romântico! O que mais, me conta tudo!
-Eu pedi ele em casamento!
-Você o que….? - Amy quase cuspiu o chá que acabara de beber.
-Sim, eu fiz essa burrada, estava tudo ótimo, um encontro ótimo, um aniversário ótimo, e quando estávamos lá deitados, olhei pra ele e pedi se ele queria casar comigo! - Lisa fez cara de desapontada.
-E aí?! O que ele disse?
-Nada, ele se levantou e saiu caminhando… Então fui indo atrás dele, entramos no helicóptero como se nada tivesse acontecido e depois um motorista me deixou em casa…
-Mas ele não disse nada? Nenhuma palavra?
-Não. Nada! - Lisa fala envergonhada, mas precisava desabafar com alguém.
-E agora? 
-Não sei Amy, acho que eu ferrei com tudo! - Fala acendendo um cigarro.
-Não pode ser. Ele deve estar confuso, afinal, ele é casado, vai ter uma filha.
-Obrigada por me lembrar! - Lisa fala irônica.
-Desculpa…. - Amy diz procurando os olhos de Lisa, que nessa altura estava de pé já tragando seu cigarro olhando para o além.
-O que eu faço agora? Vou até ele?!
-Não! Deixa passar um tempo… Dá um tempo para tudo isso. Depois tenta conversar como se nada tivesse ocorrido.
-Ele não vai esquecer isso… Porra eu fui muito idiota, ele odeia mulheres assim, ele tem que tomar a iniciativa! - Lisa lamentava.
-Sinto muito amiga, mas você vai encontrar uma maneira de consertar tudo… Até porque esse casamento com a Debbie não pode durar muito, eles nem transam! - Amy fala em tom de deboche.
-É o que ele diz, mas como vou saber se é verdade? E se eles transam?
-Duvido, ela é… estranha. 
-Amy e se ele estiver gostando dela? E se ele se apaixonar?! - Lisa pergunta preocupada.
-Isso é impossível! - Amy ri. - Você é a mulher da vida dele.
-Então porque ele fugiu de mim? - Lisa pergunta amassando o cigarro no cinzeiro.
-Ele se assustou, sei lá, tenho certeza que ele não fez por mal.
Lisa fica lá com cara de arrependimento enquanto pegava outro cigarro.


[...]

4 de Abril de 1998


Havia se passado dois meses desde o último encontro e eles não haviam se falado, Lisa não foi atrás dele e nem ele atrás dela. A correspondência havia chegado e junto com ela revistas a qual Lisa assinava, em todas elas constava o nascimento de Paris Jackson, a primeira filha de Michael, ela havia nascido no dia 3/4 e passava bem. Lisa revirou as revistas, mas não havia nenhuma foto da garotinha, então abriu a lata de lixo e jogou todas elas com certa raiva, e foi em direção ao quarto.
Ela só queria se enterrar em baixo das cobertas e nunca mais sair, estava sendo uma época difícil, estava com alguns problemas de saúde, inclusive sua  depressão aos poucos voltava.
Lisa levantou da cama, pegou seus cigarros e foi até o banheiro, lá os acendeu e sentou na borda da banheira com o telefone no colo, então segurando o cigarro com os lábios e o telefone entre a orelha e ombro discou os números do celular de Michael, mas antes mesmo de chamar ela desligou e jogou o telefone dentro da banheira saindo apressada do local, em seguida abriu as janelas de seu quarto para que a fumaça pudesse circular. 
Riley e Ben estariam com Danny todo o final de semana e ela estava entediada e com uma vontade absurda de usar algo mais forte para passar o tédio, então abriu sua gaveta da cômoda e ergueu o fundo falso que havia, lá estava um pacote de plástico pequeno com um pó branco, cocaína, mordeu seus lábios e fechou os olhos, estava tão solitária e triste que poderia cheirá-lo como nos velhos tempos. Ficou ali uns instantes e a imagem dos seus filhos vieram diante dos seus olhos, ela relutou, mas abriu o pacote e colocou o nariz próximo, aquele cheiro lembrou momentos da juventude que foram ótimos, mas novamente seus filhos passaram diante seus olhos, ela então fechou o pacote e voltou para o banheiro, ergueu a tampa da privada e contou até três, então jogou o pacotinho dentro e puxou a descarga, por fim começou a chorar.


[...]


Michael estava muito feliz com a nova bebê, ele a segurava no seu peito com carinho e podia sentir ela respirando como um pequeno anjo, era tão delicada e perfeita. Prince estava com a babá e tinha vezes que ele sentia ciúmes da irmã e Michael tinha que abrigar os dois em seu peito, o que pra ele não era nenhuma dificuldade, ficava horas na mesma posição para não acordá-los, havia noites em que ele não fechava os olhos nem por um instante dedicando cada minuto a observar se o peito dela subia e descia corretamente. 
Era fato o quão ocupado ele estava em torno de Paris, mas na madrugada, seus pensamentos eram pra Lisa, desde o último encontro, eles haviam se afastado naturalmente, nem ela ligou, nem ele. Michael havia se sentido encurralado e ele não estava a fim de lidar com aquela situação tão cedo. Naquela mesma noite começou novamente a compor, ele queria lançar um álbum para o primeiro dia do novo milênio, que seria em menos de 2 anos. 
Paris não dava trabalho, dormia tranquilamente, e Michael deixava para dormir algumas horas durante a tarde quando Debbie e a babá estavam por perto, naquela noite, Debbie dormia com Prince no quarto de hóspedes, então Michael estava tranquilo com um caderno sob as pernas enquanto Paris, com o polegar na boca, dormia. Ele estava bastante concentrado nas estrofes e pensando em uma rima, então alguém bate na porta.
-Michael, sou eu. 
-Entre. - Disse para Debbie sem tirar os olhos do seu caderno.
-Podemos conversar?
-Agora? - Ele finalmente ergueu os olhos em direção a ela que estava de roupão.
Debbie se aproximou e sentou no pé da cama próximo a ele.
-Pode me olhar? - Perguntou sentindo-se incomodada com ele que não tirava os olhos do caderno.
-Sim, desculpe. - Ele solta o caderno e o lápis.
-Vou ser direta…
-Por favor… - Michael apoiou seu cotovelo no joelho.
-Somos casados há um bom tempo…
-Aham... - Michael franziu a testa.
-Sabe, eu sei que temos um contrato, mas você não se sente… sozinho às vezes?
-Você se sente? Sabe que pode procurar por um homem, né?
-Não queria outro homem, queria poder deitar com meu marido. - Ela fala e abaixa a cabeça.
-Mas do que você está falando Debbie? - Michael finge demência.
-Você jamais vai deixá-la partir, não é? Debbie pergunta retoricamente.
Michael apenas fica encarando ela enquanto ela se levanta.
-Eu te dei o que você mais queria, eu pari seus dois filhos, eu que fiquei do seu lado todos esses anos, porque você não esquece ela?
-Ela tem nome, é Lisa! 
-Eu jamais vou falar o nome dela. Você não se sente mal por me fazer sentir um lixo depois de tudo que eu fiz por você?
-Sai daqui debbie! - Ele ergueu a voz. - AGORA!
Ela saiu e fez questão de bater a porta, o que acordou Paris a fazendo chorar.
-Shhhhh, eu to aqui meu amor. - Michael a pegou no colo.
As palavras de Debbie não saiam da cabeça dele, e mesmo com a bebê nos braços pegou seu caderno e seu lápis, então riscou uma frase da estrofe e escreveu ao lado: “eu nunca te deixarei partir, garota”. Foi nesse momento que ele também percebeu que deveria ter cuidado com Debbie, que deveria pensar em algo para ir afastando ela de sua vida.


[...]


Era por volta das nove da manhã e naquele dia Lisa acordou disposta a superar e mudar toda sua situação, ela não podia continuar vivendo daquele jeito, então tomou um banho rápido, se vestiu com roupas de caminhada, boné, óculos e saiu. Foi a casa de Danny pegar seus filhos e os três saíram pela rua para uma caminhada.
Era perto do meio dia quando seu celular tocou.
-Sim?
-Oi, Lis, você precisa quebrar um galho pra mim!!
-Amy? Onde você está, mal te ouço!
-Eu to chegando em casa, escuta. - Ela desliga o carro.
-Porque sinto que vou me encrencar? Lisa pergunta ironicamente.
-Marquei um encontro pra nós!
-Nós duas juntas? Hum acho meio desapropriado, e você sabe que não me envolvo com mulheres há uns anos, mas você até que é gata… - Lisa ria.
-Cala a boca palhaça. É sério, marquei um encontro para nós com dois homens.
-Ah não, você sabe que eu odeio isso, preferia que fosse eu e você então. - Ela riu novamente.
-Ta de bom humor né! O que aconteceu?
-Nada, eu acordei apenas decidida a mudar.
-Então! Mas isso é perfeito, vamos a esse encontro comigo, eu to muito afim dele, só que o amigo dele está na cidade e ele é inglês, então eu disse que levaria uma amiga pra conversar com o inglês...
-Você disse quem sou eu? A filha do Elvis… - Lisa não gostava quando a apresentavam assim para as pessoas, pois sempre rolava interesse.
-Não, eu sei que você não gosta disso, apenas disse que era uma amiga gata pra caralho!
-Nossa obrigada pela parte que me toca!
-Então, vamos?
-Não sei ein…
-Ah qual é, eu te busco em casa às 8.
-Ta, mas ele é bonito pelo menos?
-Eu não conheço ele…
-Ah qual é Amy...
-Falei que ele é inglês? Ingleses são charmosos.
-Eu vou, mas saiba que se for um desastre eu nunca mais falo contigo! 
-Ta, eu aceito os termos e você não vai se arrepender! - Amy se despediu e desligou.
Justo no dia que ela decidiu seguir em frente, já havia um encontro, talvez não fosse tão ruim. Após a ligação de Amy, Lisa ficou mais uma hora com seus filhos passeando por perto de casa, havia um parque com muitas árvores e brinquedos, depois foi para casa, tomou um banho e deitou na cama pegando no sono.
Teve um sono tão profundo que acordou no susto desesperada procurando pelo relógio, saltou pela cama ainda sonolenta, pisou no próprio tênis que estava atirado no meio do quarto e torceu o pé, mesmo assim continuou cambaleando até o banheiro, ali estava seu relógio de pulso, então se concentrou e olhou fixamente para os ponteiros esperando sua cabeça raciocinar, depois viu que ele estava de ponta cabeça, o virou e continuou esperando sem compreender os ponteiros, era como se tivesse esquecido de como contar as horas, finalmente seu cérebro saiu da nuvem branca e lhe informou que já eram sete horas e seis minutos. 
-Porra! Como pude dormir tanto... RILEY!!! - Lisa gritou para a filha.
Ela começou a tirar a roupa e ir para o closet, não queria se vestir de forma clássica, até porque Amy com certeza iria a algum lugar ‘não fino’, então colocou uma saia, sandália rasteira e uma regata decotada, então parou diante do espelho e pensou “mas e se ele for muito alto?” Então ela correu novamente para o closet e pegou um salto alto.
-Oi, mãe, chamou?
-Sim, a nana tá em casa? - Perguntou Lisa se referindo a babá.
-Tá sim, você vai sair? 
-Vou, cuide do seu irmão. - Disse sem olhar para ela enquanto soltava os cabelos e passava os dedos entre eles.
-Podemos ir na casa do papai?
-Não, fiquem aqui, eu não vou voltar tarde. - Lisa passava um pó no rosto.
Riley deu um beijo na mãe e saiu enquanto Lisa continuava sua maquiagem. Lisa não estava à vontade com a roupa que havia escolhido, então disca os números do celular da amiga e o segura com o ombro na orelha para poder passar rímel.
-Oi… eu preciso saber onde vamos, eu não sei se estou com a roupa certa.
-Oie, não te ouço, eu to chegando. - Disse Amy que dirigia e falava.
-Puta! - Lisa solta o telefone e limpa o borrão de rímel no canto do olho.
Passaram-se uns minutos até Lisa ouvir barulho de salto alto no corredor.
-Eu.Não.Vou. - Disse Lisa pausadamente sentada no puff no meio de seu closet.
-Você ainda não tá pronta?! - Amy entra e solta sua bolsa na cama. - Você sabe que não tem opção, eu não posso chegar lá sem você!
-Ah qual é, eu não to mais afim...
-Vai ser divertido. - Amy fala soltando o cabelo que Lisa tinha recém prendido.
-Vamos, coloque uma calça.
-Porque?
-Porque vamos jantar na casa do Max.
-O quê? Nem pensar, esquece que eu vou. - Lisa se afasta da amiga.
-Lisa, olha pra mim! - Amy pára diante dela e a encara.
-Você prefere ir comigo, comer uns camarões, beber um bom vinho, rir, conhecer gente nova, ou ficar aqui pensando NELE?
-Credo, que dura. - Lisa fala mau humorada.
-Responde! - Amy cruza os braços.
-Ta, foda-se, eu vou! - Fala abrindo o zíper da saia e colocando uma calça
-Aee! - Amy comemora. - Nossa essa calça é um arraso, você sabe que boca de sino tá na moda, e com essa regata de seda…. uau! Estamos muito gatas. - Diz Amy se olhando no espelho. 
Ela também usava uma calça e um tomara que caia, seus peitos eram bem grandes e iriam com certeza roubar a noite. As duas saem, Lisa se despede dos filhos e dá as ordens para a babá, disse que não voltaria tarde.
-Onde você tá indo? - Amy pergunta ao ver Lisa indo em direção a garagem.
-Eu vou com o meu carro, porque conheço muito bem a senhora, não vou depender de você, sabe-se lá que horas vai voltar!
-Mas…
-Isso não é algo que eu vou discutir, eu tenho que voltar para meus filhos. É isso ou nada.
-Nossa, ta bom sargento! - Amy bate continência para Lisa.
Após tudo combinado as duas entram cada uma no seu carro e saem.


[...]


Amy e Lisa após chegarem na casa de Max são recebidas por ele e por seu amigo inglês Ethan, ele era realmente charmoso, alto, cabelos castanho claro, olhos verdes e usava um roupas casuais.
-Max, essa é minha melhor amiga, Lisa. - Diz Amy sorrindo e apontando pra Lisa.
-Muito prazer. - Ele diz com os olhos arregalados, afinal, Amy não tinha dito de qual Lisa se tratava.
-Lisa, bem vinda, esse é o meu amigo Ethan. - Ele estica a mão para comprimentá-la.
-Prazer Ethan. - Lisa sorriu, deu a mão para ele e os dois homens diante dela arregalaram os olhos.
-Desculpa, mas quando Amy disse que traria uma amiga chamada Lisa, não imaginei que fosse…
-A filha do Elvis? - Lisa completou sorrindo.
-Sim, é que eu sou muito discreta. - Amy sorriu.
-Entrem, por favor, vamos para a sala. - Max disse tentando não olhar fixamente para Lisa.
Amy acelerou e foi até Max deixando Lisa e Ethan para trás.
-Ela é a cara do pai, por Deus eu quase cai! - Max fala baixinho para Amy.
-Sim, todos dizem isso, então se puder não falar do pai dela, sabe, ela é uma pessoa e tem uma vida, e muitos só se aproximam para perguntar sobre o pai… - Amy fala tudo rapidinho antes que os dois cheguem.
-Claro, pode contar comigo. - Max fala e da um selinho nela.
Max também era alto, embora fosse mais bronzeado que Ethan, eles tinham um estilo bem semelhante.
-Então Ethan… Faz tempo que chegou na américa? - Lisa pergunta com certa timidez.
-Não, foi há três dias, eu tenho negócios aqui, e vou ficar um bom tempo, Max me deu abrigo até achar um lugar pra mim. - Fala sorrindo e colocando o casaco dela no cabide.
-Que tipo de negócios? - Lisa pergunta e o olha nos olhos.
-Eu trabalho para uma empresa ambiental multinacional, e pedi transferência para a filial daqui, tive um divórcio recente, e sabe… as coisas lá já estavam insuportáveis - Diz sorrindo e olhando para ela.
-Entendo… tem filhos? - Lisa pergunta curiosa.
-Não… ela não queria filhos, e acho que isso meio que contribuiu para a ruína da relação! - Mesmo falando de um assunto delicado ele sempre sorria.
Eles ficaram se olhando por uns segundos e rolou uma química, até Amy interromper.
-Vocês vão ficar  parados aí na porta? 
-Não, vamos. - Disse Ethan apontando o caminho para Lisa.
Eles estavam na sala bebendo vinho e Lisa ficou boa parte quieta ouvindo as histórias de Max e Amy.
-Como vocês se conheceram? - Lisa perguntou para Ethan e Max.
-Bem, isso aconteceu há muito tempo. - Ethan diz olhando para ela. - Nossas mães foram criadas juntas na Inglaterra, como irmãs, só que minha mãe foi adotada ainda pequena, e depois de uns anos elas engravidaram na mesma época, de pais diferentes, claro, e nós nascemos com 5 dias de diferença!
-Uau, que história! - Lisa fala sorrindo.
Lisa sabia que Amy e Max haviam se conhecido num barzinho em Los Angeles, mas não imaginava que ele pudesse ter um amigo tão carismático e com olhar tão penetrante quanto Ethan.
Eles ficam na sala bebendo e conversando sobre tudo até a hora do jantar, que foi muito bom também, pois Lisa finalmente conseguiu se distrair e sorrir, coisa que não fazia há muito tempo. Ethan era um cara divertido e muito simpático, e havia rolado olhares entre ele e Lisa e ela ao mesmo tempo que achava isso estranho para o primeiro encontro, gostava de estar de volta “a ativa”. Amy como sempre muito engraçada e brincalhona mantinha a noite bem descontraída, e no fundo Lisa sabia que Amy tinha razão em tirá-la de casa, ela precisava seguir em frente e não pensar mais no Michael, afinal ele estava seguindo o rumo que ele mesmo escolheu. 
A noite estava perfeita, conversa boa, companhia boa, mas Lisa tinha que ir embora, Amy e Max estavam na cozinha pegando mais vinho, ela e Ethan estavam a sós e assim que o assunto acaba, ela olha no relógio, era quase meia noite.
-Tenho que ir, sabe, as crianças estão com a babá... - Lisa sorri.
-Entendo… Vamos nos ver ainda? - Ethan pára na frente dela.
-Talvez… - Lisa diz com um sorrisinho e Amy e Max voltam com mais uma garrafa da cozinha. - Amiga eu preciso ir, sabe que Ben não dorme sem eu dar boa noite.
-Que pena, é tão cedo! - Diz Max.
-Pois é, mas vamos marcar para outro dia, foi muito divertido, obrigada pelo convite. - Lisa despede-se de Max com um beijo na bochecha. - Amiga se comporta! - Diz dando um abraço em Amy.
-Leve-a até a porta Ethan. E espero te ver em breve, foi um prazer!  - Diz Max.
-Sim, até mais!
Lisa vai em direção a porta e Ethan a segue, os dois estão em silêncio, ele pega o casaco dela, e coloca sob os ombros.
-Vai me dar teu contato? - Ethan pergunta gentil.
Lisa apenas sorri e tira um cartão da bolsa, nele tinha seu nome e dois números de telefone.
-Boa noite! - Ela dá um beijo na bochecha dele e aguarda ele abrir a porta, então sai. Com o canto do olho ela percebe que ele a cuidava e antes dela entrar no carro ele faz um sinal de telefone e gesticula dizendo que vai ligar.


[...]


Já havia passado uma semana do jantar com Ethan e ele ainda não havia ligado. Lisa havia adorado ter estado num “encontro” após tanto tempo, havia adorado o quão cavalheiro e respeitoso ele foi, sem falar na química que rolou entre os olhares.
Era por volta das nove da noite quando o telefone toca, Lisa não queria atender, então deixou cair na secretária eletrônica.
“Oi, família Presley, deixe seu recado.” Essa era a mensagem que estava gravada nas vozes de Ben e Riley.


“Oi Lisa… Sou eu…. Ethan, eu sei que demorei pra ligar, é que eu tava procurando um apartamento pra alugar, nada é fácil nessa Califórnia, e esse calor? Eu tomo uns 3 banhos por dia, saudades Londres, e pra ligar a linha do telefone? Eu tive que ligar umas 45 vezes para a operadora… Mas enfim, eu to na Rua Quinta, 2856 apartamento 415, pensei da gente comer um sushi um dia desses, me liga, ou passa aqui, não sei como prefere, eu tô em casa todas as noites, beijo, se cuida.”


Lisa estava do lado do telefone sorrindo, então ela colocou a mensagem para repetir e anotou o endereço e o telefone.
Lisa imediatamente ligou para Amy, que a incomodou para ligar de volta, mas Lisa disse que ia parecer desespero, e ia esperar uns dias para marcar algo, mas que havia gostado dele.
Lisa passou o resto da noite pensando em como seria encontrá-lo novamente, e ao mesmo tempo pensava que ele não era o Michael e que queria esse início com o Michael, mas a relação deles estava pior que uma bola de neve, então tentou não pensar em nada, apenas foi para o quarto dos filhos e ficou lá com eles até a hora deles dormirem.
Ela estava voltando para seu quarto quando o telefone toca, pensou que fosse o Ethan, então deixou cair na secretária eletrônica novamente, mas não era ele...


“E aí, quanto tempo, como você tá? Eu liguei pra ver como você está... porque sei que as coisas não acabaram bem entre nós, e isso não me deixa dormir às vezes… Eu acho que deveríamos conversar, ou sei lá… Eu sei que está aí, porque hoje é quinta e é noite de vídeo games com o Ben, sei também que eles já estão dormindo, então se quiser atender… Eu sei que fui um pouco rude em te ignorar todo esse tempo… A Paris tá linda e forte, gostaria que você conhecesse ela… Bom… pelo jeito não quer falar comigo… é uma pena... Sinto saudades, me liga… ou não.”


Seu coração estava apertado, ela odiava ter que fazer isso com ele, mas era o que ela precisava naquele momento. Ela sentou na cama e pensou no que iria fazer, colocou a mensagem para repetir e percebeu que em nenhum momento ele havia pedido desculpas ou algo do tipo, e isso a irritou, então ela apagou a mensagem e começou a trocar de roupa, colocou um tênis, um short e uma camiseta. Pegou suas chaves e desceu até o quarto da babá para avisá-la que ia sair.
Lisa dirigia rapidamente, dirigiu por cerca de 30 minutos até chegar na Quinta Avenida, estacionou seu carro num estacionamento subterrâneo que havia bem em frente do prédio, havia poucas pessoas na rua naquela hora e ela teve certeza que elas não a reconheceram, pois estavam muito ocupadas seguindo seus caminhos.
Parou diante da porta de número 415 e tocou a campainha, depois tocou novamente até Ethan abrir com cara de sono e o cabelo bagunçado.
-Lisa… - Ele fala confuso. - Marcamos algo?
-Oi, posso entrar? - Ela pergunta séria.
-Claro.
Ela entra e fecha a porta, Ethan estava parado na frente dela e então Lisa o beija na boca, ele fica surpreso, mas retribui.
-Desculpa…. vir…. sem…. avisar…. - Lisa falava entre os beijos.
-Que bom que veio. - Ele diz rapidamente.
Ele estava com uma calça de pijama e uma regata, Lisa começa imediatamente a tirar as roupas dele, e ele as dela.


[...]


-Irmã, eu fiz o que você disse e ela sequer atendeu. - Falava Michael ao telefone com Janet.
-Vai ver ela saiu…
-Não, ela estava em casa, eu sei.
-Como pode ter certeza?
-Por que hoje é quinta, noite de vídeo game.
-Quê? Lisa joga?
-Com Ben…
-Então vai ver estava jogando.
-Não estava.
-Irmão, ela vai retornar, tenho certeza, agora me deixe dormir.
Michael desliga o telefone aflito, pelo que ele se lembra, Lisa jamais havia ignorado uma ligação dele, isso o magoou e o fez pensar que talvez fosse melhor.
Ele voltou para o quarto com Paris, trocou a fralda dela, deu mamadeira e sentou numa cadeira de balanço com ela nos braços.


[...]

Seis meses depois.


Ethan e Lisa haviam se visto todos os finais de semana nos últimos seis meses. A visita surpresa a ele naquela noite foi boa para ambos, nem Lisa achou que faria aquilo, e agora, seis meses após, sentia-se finalmente bem e numa relação segura o bastante, mas Michael surgia nos seus pensamentos às vezes trazendo a tona momentos maravilhosos que viveram juntos e sempre que ela se sentia assim, ela corria para os braços do novo namorado.
Ele passou a conhecer Ben e Riley, que o adoravam, até Priscilla havia estado com eles num fim de semana e disse a Lisa que ele era um bom partido.
Como presente de seis meses, Ethan propôs a ela uma viagem para a Inglaterra, queria apresentá-la para seus pais, Lisa concordou e eles já estavam em Londres há três dias, e nas revistas circulava a foto deles juntos de mãos dadas, em uma das fotos Lisa fez questão de beijá-lo e era essa a capa da Vogue de novembro de 1998.
Michael estava numa viagem a Itália, quando viu a foto de Lisa e seu novo namorado, ele teve uma crise de ciúmes, guardou no fundo de uma mala seu anel de casamento com ela, também ficou rabugento o dia todo, pra piorar Debbie estava com ele nessa viagem.
-Eu não posso nem ir ao mercado, eles estão sempre lá. - Diz Debbie se referindo aos paparazzi. - Como você aguenta? 
Michael estava em silêncio olhando pela janela e de braços cruzados.
-Agora vai me ignorar também?
-Debbie por que você veio mesmo? Não lembro de ter te convidado…. Desculpe. - Ele fala logo em seguida mas sem olhar para ela.
-Nossa, ta mau humorado? - Ela pergunta sem entender.
Ele não responde, apenas continua olhando para fora. Debbie então pega Prince no colo para ir para o quarto e vê que havia algo na lixeira, ela solta Prince e pega a revista, ao ver, ela sorri e balança a cabeça.
-Então é por isso… - Debbie joga a revista novamente na lixeira e sai deixando ele mais furioso ainda.
Naquele mesmo dia, Lisa e Ethan estavam jantando na casa dos pais dele, era uma bela casa afastada, simples, mas bem cuidada. Os pais dele estavam amando Lisa e ela estava se divertindo durante o jantar.
-Foi um ótimo jantar. - Diz Lisa respirando fundo logo após os pais dele irem dormir. - Acho que comi demais!
-Você come que nem passarinho! - Ele fala levantando e pegando mais vinho.
Ethan solta a taça diante dela.
-Sabe, eu gosto muito de você, dos seus filhos e queria algo mais sério do que namoro…
-Tipo morar juntos? - Lisa perguntou sorrindo tentando entender.
Ethan então levanta, pega algo do bolso e se ajoelha diante dela.
-Quer casar comigo? - Pergunta sorrindo.
Lisa se assusta e fica uns segundos de silêncio constrangedor.
-Você terá que decidir logo, estou apoiado no meu joelho ruim. - Ele sorria ainda com a aliança diante dela.
-Sim! - Ela fala rapidamente e sorri no final.
Ethan coloca a aliança no dedo dela, eles levantam, se beijam e Lisa o abraça.
-Então…. noivos? - Lisa fala olhando para o lindo anel.
Naquele momento na cabeça dela ela apenas conseguia pensar no quão feliz Ethan havia feito ela nesses últimos seis meses e que ele merecia uma chance, e que ela também merecia essa chance.
-Vamos casar no próximo verão! - Lisa fala sorridente o puxando para beijá-lo.


CONTINUA


Notas Finais


É... a coisa ficou séria agora, como será o futuro do nosso casal? Será que Michael vai ceder as pressões de Debbie? E o casamento de Lisa, vocês gostaram do Ethan?

Assim que der posto atualização, tenham paciência ♥

Mil beijos


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