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História Michael Jackson e Lisa Presley - Depois do Fim (Jacksley) - Chuchu e Diamante


Escrita por: Roses4Michael

Notas do Autor


Oie? Como vocês estão?

Bem, aqui vai um capítulo bem divertido e nada pesado comparado com o último. Espero que vocês gostem, e me desculpem pela demora, eu leio seus comentários de aflição querendo mais e mais, mas eu andei meio bloqueada nesses dias devido a situação atual da nossa Lisa, ela está numa fase bem difícil e não achava certo ficar escrevendo sobre ela nesse tempo, mas isso passou com as fotos atuais dela em público, e meu bloqueio sumiu.
Peço pra quem tem twitter, se puder, enviem mensagens positivas e com muito amor para ela! Pra ela ter força e voltar logo pra nós! Ninguém mais aguenta esse exílio desde 2015, senhorita Presley!

Obrigada pela paciência, e boa leitura ♥

Capítulo 5 - Chuchu e Diamante


Outubro de 1997

O mundo ao redor do ex casal, dos ex amantes estava parado, a única coisa que se pulsava aceleradamente, eram os corações. Ambos de olhos fechados, ambos seres incrivelmente calejados pela vida, ambos com perdas irreparáveis, pessoas públicas, nenhuma por opção própria, ambas crianças com as vidas destruídas pela mídia, pela fama, pela dor.

Mas naquele momento nada disso existia, apenas dois corações incompletos que eram um só quando se abraçavam.

    Nos braços dele, ela era a Lisa forte, a Lisa sem dor, a Lisa sem nada a temer. Ele, nos braços dela era um Michael sem medo, sem timidez, sem danos. A última vez que um casal havia combinado tanto assim, foi na literatura, um tal de Romeu e Julieta...

Lisa havia parado de chorar, havia se acalmado, e a vergonha passado, na verdade, tudo de ruim que estava dentro dela havia sumido, ele era sua droga favorita, ele era quem a fazia florir após tempos de nevasca. Michael colocou a mão no queixo dela, dessa vez, o toque não a reprimiu, instintivamente ela ergueu o rosto, seu lábio já criava ferida, roxo e inchado, as pupilas de Michael dilataram, fitando com raiva e dor ao mesmo tempo todos aqueles machucados, sua bochecha e a lateral da testa também estavam roxos, ele não precisava dizer nada, ela tampouco, ele levou seus dedos primeiramente para a testa, os passou suavemente sem tirar os olhos dos dela, depois, passou na bochecha, ao chegar nos lábios, ele continuou acariciando, dessa vez concentrou seus olhos na boca dela, acariciou tentando curar com as próprias mãos, por fim, pegou o queixo dela, Lisa naturalmente fechou os olhos, ele colocou a mão em sua cintura, e então a beijou devagar. Eles não precisavam falar, o amor falava por si, o beijo foi suave, ele queria transferir a dor dela para si, queria tirar as memórias terríveis que ela carregava. Se tivesse algum poder sobrenatural, ele queria isso, queria salvá-la, e a salvaria quantas vezes fosse necessário, nem que passassem vinte anos.

Após eles se afastarem, ainda de olhos fechados, Michael disse:

-Me perdoa? - Então ele abriu os olhos devagar e ela também.

-Pelo quê? - Ela fala baixinho, dessa vez acariciando o rosto dele.

-Pela Debbie…

-Xiii, não fale o nome dela. - Diz colocando o dedo nos lábios dele. - Eu sempre te amarei, não importa o que você faça. Você sempre está em meus pensamentos.

Ele sorriu, e a abraçou. Michael estava se sentindo culpado, achando que se o casamento não tivesse acabado, ela não teria passado por tudo isso.

Lisa sentou na cama e ele a acompanhou, então ela começou a contar tudo, cada vírgula. Ela disse que de agora em diante não ia mais chorar, apenas “sorrir e superar”. Michael segurava as mãos dela firmemente, ele ouvia tudo com atenção sem tirar os olhos dela, ela contou inclusive os detalhes que achou que ia guardar para sempre, mas ele insistiu que ela desabafasse. “Achei que ele ia me matar” ela enfatizava abaixado a cabeça, “E eu mataria ele”, Michael pensava sem falar nada, apenas ouvia tudo. Ele queria entender como um homem poderia fazer isso com um ser mais fraco fisicamente, um ser repleto de vida e amor, uma mãe, uma filha… Ele jurava que não entendia, e essa não era a primeira mulher a consolar após uma agressão, sua mãe também sofreu muito com Joe, mas após ele e os irmãos crescerem, Joe nunca mais encostou nela, eles o seguravam. A conversa foi longa, eram assim mesmo, conversavam por horas sobre tudo, não era aquilo que ficaria de fora.

Num instante de silêncio, Lisa sabia o que queria perguntar, mesmo que aquilo fosse doído para ela.

-Vai ser papai então? - Ela sorri.

-Sim, espero que de uma menina agora!

Lisa sorriu, estava feliz por ele, mas isso a incomodava bem lá no fundo, pois ela quem deveria estar dando a luz aos filhos dele.

-Uma linda menina! - Lisa diz e deita na perna dele, ele fazia carícias no cabelo dela: - Preciso dos meus filhos! - Ela diz de olhos fechados.

-Eles devem estar com saudades…

-Nem tanto, estão numa idade que preferem qualquer coisa do que a mãe.

-Eu senti saudades de você, com que idade eu paro, você sabe?

Lisa riu.

-Afinal, como você veio parar aqui? - Lisa para e pensa. - Amy! Vou matá-la.

-Sim, foi Amy, mas não a mate, não posso ir te visitar na cadeia! - Ele fala rindo.

-Ela me paga! - Lisa sorriu. - Ela ta aqui?

-Ela tinha ido pra casa, não sei se já voltou… - Ele fala deitando-se para trás.

Lisa olhou para ele, e foi até ele, ele abriu o braço e ela deitou encostando todo seu corpo no dele, sentia frio, então Michael puxou a ponta do edredom para cima dos dois. Lisa fechou os olhos, estava se sentindo quente e protegida, não demorou muito até os dois pegarem no sono.

Amy havia chegado há uns minutos, viu que a porta estava fechada e não quis atrapalhar, mas quando parou de ouvir os sussurros decidiu espiar e ver se estava tudo bem. Ela foi até o quarto, antes de abrir chamou pela amiga, nenhuma resposta, então girou o trinco sem fazer barulho, ao colocar sua cabeça para dentro instintivamente sorriu com a cena, Michael com os pés para fora, afinal estavam deitados na horizontal, Lisa estava aconchegada no braço dele, e Amy só viu parte de sua cabeça para fora do edredom. Ela fechou lentamente a porta e respirou fundo. Aproveitou que os dois dormiam e foi fazer compras, ia preparar um belo almoço, ela sabia do gosto da amiga, mas e Michael? Pediu aos seguranças dele e nenhum sabia ao certo o que ele comia, então decidiu arriscar em uma lasanha.

Eles dormiram cerca de quatro horas, já era de tarde, estavam dormindo de conchinha, até Lisa acordar, assim que ela senta, Michael se vira para o outro lado.

-É cheiro de comida? - Ela pergunta franzindo a testa e em vão, afinal ele dormia. - Michael! - Ela puxa as cobertas dele.

Ele nem se mexe, então ela vai para o banheiro e toma um banho demorado. Assim que sai de roupão, vê ele sentado na cama ouvindo as músicas dela.

-É cheiro de comida? - Ele pergunta tirando os fones.

-É…. Pelo visto temos uma fada madrinha cozinhando.

Ele sorri e levanta, então ela o abraça.

-Obrigada por ter vindo, você não tem ideia de como me ajudou!

-Não agradeça, eu espero que nunca mais ocorra algo assim, mas se ocorrer, eu sempre virei, não importa onde você esteja.

-Obrigada de novo. - Ela então o abraça e os dois saem do quarto seguindo o cheiro maravilhoso que vinha da cozinha.

-Oi! Espero que estejam com fome!

-Você ta cozinhando? - Pergunta Lisa cerrando os olhos.

-Estou.

-Deixa eu adivinhar…. Lasanha! - Lisa sabia que a única coisa que a amiga sabia fazer na cozinha era isso.

-Engraçadinha. Sentem-se.

-Michael, a especialidade única da Amy é lasanha.

-Adoro lasanha, comi muito na Itália.

-É, sou de lá mesmo, única coisa que aprendi. - Amy sorri.

-Você é italiana? - Ele pergunta colocando os pratos na mesa.

-Sim, meus avôs ainda moram lá.

-A Itália é linda, eu moraria lá tranquilamente!

-Sintam-se convidados para visitar a província do meu avô, é lindo lá.

Os dois ficam sem jeito, afinal, eles não tinham voltado a namorar, nem haviam conversado sobre isso, mas Amy achou que sim, já que a amiga estava de banho tomado.

-Sirva logo Amy! Estou faminta. - Lisa muda de assunto.

Os três comem enquanto conversam sobre assuntos aleatórios, Michael comenta sobre a turnê de Janet e como queria que ela fosse com ele, Lisa apenas o olhou como quem diz “depois conversamos”. Nem parecia a mesma pessoa de horas antes, Lisa tinha apenas marcas da agressão,  mas toda aquela amargura e tristeza havia sumido, e Amy estava feliz que tinha ajudado a amiga.

-A lasanha tava incrível Amy! - Diz Michael.

-Obrigada. - Ela sorri sem jeito.

Lisa levanta, tira todos pratos enquanto Amy e Michael falavam sobre a Itália. Ela volta até eles, e então diz:

-Obrigada por tudo! - Fala olhando para os dois segurando a mão de cada um deles.

-Não precisa agradecer, eu faria o que fosse preciso para te ver segura. - Disse Amy sorrindo.

-Eu também! - Michael fala olhando seriamente para ela, com olhar de desejo.

Amy percebeu o clima, e sentiu que segurava uma grande vela ali.

-Bom, precisa de algo mais? Eu acho que vou indo… - Ela fala sem eles olharem pra ela.

-Não…. Amy…. Preciso que fique, mais uma noite! - Lisa fala fazendo o clima de Michael ir por água abaixo.

-Isso! Eu tenho que resolver umas coisas… - Diz Michael já que Lisa não queria que ele ficasse.

Ela agradeceu mais uma vez por ele ter vindo, ele abraçou Lisa e Amy, então elas o levaram até a porta, haviam dois seguranças ali na mesma posição de horas atrás.

Michael olhou para Lisa, beijou a mão dela e disse que qualquer coisa era só ligar!

Após a porta fechar Lisa percebe Amy encarando ela com cara de “vadia! O que você ta fazendo?”

-O que? - Lisa olha para a amiga e pergunta como se não soubesse de nada e vai caminhando para a cozinha.

-Porque mandou ele embora?!

Lisa parou e então se virou para a amiga tentando não rir:

-Escuta aqui Amy Louise Harper! Eu faço as perguntas! Primeiramente porque raios você ligou para ele?

Lisa estava tentando parecer séria, mas as duas caíram na gargalhada:

-Ah qual é Lis, se eu não tivesse ligado pra ele, quem mais nos ajudaria? Qual é a pessoa mais discreta e com uma frota de seguranças que você conhece?! - Amy pergunta com a mão na cintura.

Lisa a encarava e quando se viu sem respostas deu as costas e foi rapidamente para a cozinha.

-Volte aqui senhorita!

-Meu ex?

-É! Ele era a única pessoa que poderia fazer isso certo!

-Eu sei, mas…. - Lisa ria.

-No fundo você gostou…

-Não, estou furiosa!

Lisa não sabia mentir, e ela não estava furiosa, estava alegre.

-Agora me diz uma coisa… e esse cabelo molhado? - Amy pergunta toda curiosa.

-Amy! Acha que transamos? - Lisa que colocava os pratos na lava-louça para e encara a amiga.

-Não sei… por isso estou perguntando. - Amy ri.

-Não né! Vadia louca! Apenas tomei banho…

-Sozinha?

-Claro! Ai meu Deus senta aqui. - Ela puxou a amiga: - Tive vontade de pular nele, ele me fez esquecer todo o pesadelo daquele desgraçado… mas não posso, não posso cair nos braços dele de novo!

-Pelo que vi isso já aconteceu…

-Não… apenas pegamos no sono, como amigos!

-Então vocês dois sem chances?

-Sem chances! Por isso mandei ele embora enquanto você estava aqui, senão já era, eu não posso ficar sozinha com ele!

-Você ainda o ama? - Pergunta colocando uma uva na boca.

Lisa fica encarando a amiga, e no fim, ascena com a cabeça positivamente.

-E porquê não tentam novamente?

-Acho que não tem mais volta, ele poderá usar a Debbie para ter quantos filhos ele quiser, e eu não aceito ela entre nós como se eu fosse estéril e servisse só para o sexo…

-É, ele teria que cortar os laços com ela…

-Eu não quero passar por esse turbilhão de novo… Minha mãe avisou, ela disse que ser esposa de alguém famoso, era um inferno, ela sofreu muito com meu pai.. E ela me avisou, mas eu ouvi? Não. Seria burrice voltar a viver no meio daquela gente asquerosa que só quer roubar ele…

Lisa a Amy passaram a noite conversando sobre ele, Amy tentava dizer que não podia enganar o coração, e que se ele era uma droga para ela, a abstinência seria a pior coisa. Lisa contestava que após a abstinência, a pessoa se curava aos poucos…

[...]

Na manhã seguinte, Michael tinha compromisso logo cedo, então se arrumou lindamente e foi para o carro, ele estava feliz por ter visto e ajudado Lisa, no trajeto até o carro, conversava assuntos aleatórios com os seus guarda-costas e ao entrar no carro, enquanto se aconchegava, o motorista entrega para Ian, o segurança, um bilhete, Ian lê e vira-se para trás:

-Senhor, tem um recado aqui de... Esther Willow. - Fala lendo sem tirar os óculos escuros.

-Que dia é hoje? - Michael pergunta cerrando as sobrancelhas.

-Quinta, senhor! - Ian responde.

-Ah Deus, Esther…. Eu esqueci completamente dela. - Ele fala com uma mão na testa.

-Quer que eu ligue para ela? - Perguntou olhando para Michael.

-Não, eu vou ligar assim que chegar em casa.

Antes de Michael saber que Lisa voltaria para sua vida, ele havia marcado um encontro com Esther, uma fã. Sim, uma bela fã, aliás, após aquele ocorrido em Londres, onde Lisa saiu furiosa rumo aos EUA, ele passou vários dias se culpando e sentindo-se terrível, mas claro que ele precisava seguir a vida, então num dia conheceu Esther em uma visita ao seu médico cardiologista, ela era estudante de enfermagem e trabalhava no consultório há um bom tempo, no dia em si, eles trocaram olhares intensos e depois, Michael mandou um segurança anotar o telefone dela, não demorou muito para os contatos serem efetuados. Até então eles haviam conversado apenas por telefone, e justamente naquele dia haviam marcado de se encontrar no apartamento dele em LA.

Nessa época, Michael começou a sair com fãs, e eram as mais confiáveis para ele, inclusive ele se sentia mais à vontade com elas do que com famosas mesquinhas, pois as fãs sempre se comprometeram em manter tudo num belo sigilo, já que ele jamais exporia elas como conquistas ou troféus.

Ele passou a reunião toda sentindo-se um idiota por esquecer de um compromisso, e assim que chegou em casa, correu para o telefone:

-Alô…

-Michael? - Perguntou Esther reconhecendo a voz dele.

-Tudo bem querida? - Ele perguntou ao perceber uma voz triste.

-Mais ou menos, mas nos vemos hoje? Estou tão ansiosa….

-Então…

-Eu sei que você é um homem ocupado, e que eu sou uma simples fã, mas eu precisaria muito conversar com você.

-Aconteceu algo? - Ele percebia a voz estranha dela.

Em todo tempo que conversaram através de ligações e mais ligações, Esther explicou que era da Inglaterra, de uma família muito tradicional, só que ela era muito ridicularizada lá, por sua mãe ser a amante de um duque, ou seja, ela era considerada bastarda, e sua mãe só se importava com o dinheiro. Ela havia sido “exilada” para os EUA, a mando do próprio duque, seu pai, já que insistia em não se encaixar nos padrões da realeza, mas desde criança seu sonho era ser alguém útil para a sociedade, como uma enfermeira e poder se auto-sustentar, sem a ajuda do pai.

-Michael, minha mãe quer que eu volte para a Inglaterra daqui dois dias!

-Por quê? Você não estava proibida de voltar?

-Ela e papai acharam um marido para mim...

-O quê?! Como assim… Isso ainda existe? - Michael pergunta confuso.

-Casamento arranjado?

-É…

-Mas é claro, principalmente na Inglaterra, eu aceitei vir para cá pra ver se esqueciam de mim, mas minha mãe ficou procurando alguém rico para se casar comigo. Nas famílias mais tradicionais, ainda é tudo parado no tempo.

-Estou chocado! - Michael falava com os olhos arregalados.

-Por isso precisamos nos ver hoje.

-Mas você vai voltar para a Inglaterra? Vai aceitar isso? - Ele perguntava realmente surpreso.

-De jeito nenhum, provavelmente serei deserdada, mas irei sobreviver.

-Podemos conversar depois? Te espero em L.A. - A ideia inicial era ligar para cancelar, mas não achou justo, afinal, Lisa também havia seguido em frente e ele sabia que se cancelasse ela se magoaria.

-Ok, Estou tão ansiosa que nem acredito….

-Até querida. - Michael riu e desligou.

-O que houve? - Ele pergunta assim que coloca o telefone no gancho e ver a babá parada na porta.

-Só vim certificar que estava aqui para trazer Prince.

-Sim, pode trazê-lo. Vou sair às oito hoje, será seu turno? - Ele pergunta antes dela sair.

-Sim senhor. - Disse a babá de meia idade.

-Ótimo, mandei comprar uma nova marca de leite, veja se ele prefere essa. - Ele entrega uma sacola com várias caixas de leite a ela.

[...]

-Amy, é sério, você já pode ir embora, eu estou bem. - Dizia Lisa jogada no sofá.

-Vou ficar mais essa noite, vai que você não se controle e corra para os braços do Michael, Oh Michael… - Amy provocava se contorcendo no sofá em frente ao de Lisa.

-Isso não vai acontecer. - Falou com toda certeza.

-Não tem como saber, e se ele vier aqui pedindo para irem jantar?

-Eu não iria.

-Iria sim. - Afirmou Amy.

-Você é uma idiota! - Lisa levanta e some da vista da amiga.

-O que vai fazer? - Pergunta correndo atrás dela.

-O que acha? Vou buscar meus filhos.

-Mas e as marcas no rosto?

-Vou dizer que foi briga de bar! - Lisa riu.

-Você estava até antes toda triste e arrasada, o que será que fez essa mudança de humor? - Amy continuava provocando.

-Cala a boca, agora é sério, pode ir embora, eu vou levá-los para casa.

Lisa ia levar as crianças para sua casa fixa, já que ali era apenas um apartamento para fins de semana.

-Vou com você, posso? Estou entediada.

-Se quiser pode sim, só não fale do Michael perto deles.

-Ah e como eu vou me divertir?

Lisa riu e jogou um cabide na amiga, que agilmente se esquivou.

[...]

Michael estava atrasado, isso não era novidade, ele sempre gostava de ser o último a chegar. Esther já estava no apartamento junto com a empregada. Ela zanzava pela enorme e luxuosa sala-de-estar, era grande e iluminada por um lustre de cristais bem no meio, havia uma porta-janela de vidro fechada por cortinas de tons pastéis que dava acesso para a varanda, o sofá era de canto e circular e havia uma mesa de centro com um vaso de porcelana preto.

Enquanto isso, Michael tentava estacionar numa vaga minúscula, ele havia ido dirigindo, pois sabia que ia demorar e já que havia dispensado alguns seguranças para Lisa, decidiu deixar o motorista à disposição de Prince, caso ocorresse alguma emergência.

Ele parou com o carro diante da vaga e era só ir um pouco para frente e entrar de ré ou de frente, mas adivinhem? Ele não conseguia entrar na vaga! Ela parecia ser menor que o carro e ele decidiu não arriscar bater nos carros que estavam estacionados, então sua solução foi deixar o carro ali, do jeito que estava!

-Droga! - Ele resmunga enquanto sai, mas volta para pegar o chapéu. - Eu poderia ser um bom motorista, e um péssimo performer… acho que eu prefiro performar… - Ele falava sozinho enquanto ia para o elevador.

Ninguém estava por ali, e foi fácil chegar sem interrupções na suíte. Ele abriu a porta, e a empregada, que tinha cara de mexicana se prontificou pegando o casaco dele. Michael deu uma olhada nela, já a conhecia, mas ela havia mudado o cabelo.

-Norma, você dirige? - Perguntou sério.

-No México sim…

-Sabe estacionar?

-Claro.

-Bem, meu carro está lá embaixo, acho que pode atrapalhar alguém, vá até lá e estacione, por favor… Depois pode ir embora!

-Sim senhor, tem tudo na geladeira e sob o balcão tem frutas e biscoitos!

-Muito obrigado! - Ele agradeceu e entregou a chave do carro para ela.

- A garota está na sacada! - Ela sorriu amigavelmente.

-Boa noite Norma, ah deixe a chave do carro com o porteiro, depois eu dou um jeito.

Norma saiu e ele trancou a porta, estava com uma blusa de botões preta por dentro das calças, uma calça preta, chapéu e cabelo curto solto.

-Olá…. - Ele disse chamando a atenção dela que olhava atentamente pela vista do décimo nono andar do prédio.

Esther se virou, sorriu, sem dizer uma palavra caminhou até ele e o abraçou, como uma verdadeira fã, naquele momento ela pode certificar-se que ele era real, e cheirava bem!

-Como você está? - Ele perguntou sem tirá-la do peito.

-Melhor agora! - Ela pegou ele pela mão e o levou até o parapeito. - Eu amo os Estados Unidos! Eu amo Los Angeles. Olha que vista perfeita! - Ela falou abrindo os braços e curtindo o vento no rosto.

-É linda mesmo! E você também. - Ele falou olhando a vista até onde seus olhos alcançaram, depois encarou ela, uma bela jovem de 22 anos, com cabelos lisos compridos que iam até a cintura, sua pele era bem branca e ela tinha lindos olhos verdes, na boca um batom vermelho e tinha também um piercing no nariz, motivo pelo qual foi exilada de seu país pelo próprio pai.

-E você, o que tem feito? - Esther pergunta encarando ele.

-Resolvendo algumas coisas, cuidando do meu filho!

Eles conversaram sobre assuntos aleatórios durante algumas horas, beberam vinho, comeram algumas porcarias e então o clima foi esquentando, Michael estava muito confuso sobre Lisa, eles não haviam conversado sobre como seria dali pra frente, e ele estava gostando de ser solteiro, mas gostava também de tê-la por perto.

Interrompendo seus pensamentos, Michael sente os lábios dela, ele ficou estático, mas quando Esther colocou a mão na coxa dele, ele se soltou, e a beijou de volta…

[...]

Lisa já estava com Riley e Ben na sua casa, é claro que ela teve que passar pelo interrogatório de Priscilla, e ela não acreditou em nenhuma palavra de Lisa, era óbvio que aquilo não tinha sido causado por uma queda. Mas Lisa respondeu fielmente isso todas as vezes e saiu de lá com seus filhos em baixo da asa.

Ela e Amy deram de comer aos dois, brincaram um pouco e não demorou muito para ambos pegarem no sono.

-Vamos brincar de “eu nunca”? Sugere Amy assim que Lisa fecha a porta do quarto das crianças.

-Não. - Diz sem olhar para a amiga enquanto caminhava apressadamente.

-Ah qual é…

-Não tenho cerveja aqui.. - Disse Lisa.

-Pode ser com Vodka. - Amy fala erguendo a garrafa.

Lisa olha pensativa para ela e para a garrafa.

-Foda-se, vamos brincar, apesar que sei que vou ficar bêbada loguinho. - Diz Lisa rindo.

-Bem, eu começo. - Amy fala enquanto as duas sentaram no aconchegante tapete da sala.

“Eu nunca” era uma brincadeira envolvendo álcool, geralmente cerveja, onde alguém dizia “eu nunca” acompanhado de algo que nunca fez, se alguém da roda já tivesse feito, bebia uma dose, ou um gole, cada um faz suas regras.

-Manda! - Lisa fala enchendo uma dose.

-Eu nunca dormi no mato!

-Sério? - Lisa pergunta séria. - Você nunca foi acampar?

Amy pensou, e então riu.

-Sim… já.

-Dããã, pode beber por ter errado! - Lisa fala se safando, afinal, já tinha acampado.

Amy riu e virou a dose num só gole. No fundo tocava Madonna, as duas se divertiam, dançavam, riam, cantavam e bebiam.

Por incrível que pareça, até então Amy não havia tocado no assunto “Michael”, mas foi só a cachaça subir na cabeça que começou:

-Eu nunca casei com o rei do pop!

-Uhhhhhh vai se foder! - Lisa falava toda enrolada e fazia gesto negativo com o polegar.

-Bebe, bebe, bebe! - Amy gritava e aplaudia.

-Eu vou beber duas, só pra você ver como eu sou FODA! - Lisa encheu uma dose e em seguida encheu outra, virando as duas rapidamente.

-Uhuuuuu!!! Isso aí…. - Amy aplaudia e ria.

Das duas não dava pra saber qual estava mais bêbada!

-Minha vez! - Disse Lisa sentando novamente após ter levantado para trocar de música, dessa vez havia colocado música eletrônica de balada. - Eu nunca transei em nenhum banheiro público!

Como Amy já tinha feito, ela bebeu uma dose, mas logo lembrou de algo:

-Pera aí! Banheiro de avião é público né?

-Acho que sim. - Disse Lisa séria, mas rindo do nada em seguida. - Eu já transei no banheiro do avião!

-Então pode beber agora!!! - Amy fala enchendo o copo da amiga.

Após Lisa voltar a si, as duas ficam se encarando, até começarem a rir.

-Está bem, é a minha vez… Eu nunca casei, divorciei e nem virei amante do meu ex marido, ahhhhh. - Amy fala e ri.

Lisa levava na esportiva, afinal, era uma verdade. Ela bebeu sua dose e após disse:

-Michael é um desgraçado!

-Não, ele te ajudou ontem!

-Isso não anula o fato dele ter casado com a primeira que ofereceu o útero à ele!

-Verdade amiga! Você devia dizer isso na cara dele! - Ela fala toda cheia de si apontando o dedo para frente. - Apesar de eu achar que outras já ofereceram o útero, afinal ele é o rei do pop, quem não quer ter um filho com ele, não é?

-Verdade! Quando éramos casados, ele me contou que uma vez uma mulher apareceu pra ele e disse que eles podiam fazer um bebê, aí ele disse que um dia ia querer um bebê, e ela respondeu “podemos começar a transar agora mesmo, o que acha?”

Amy ficou raciocinando a história e imaginando a cara dele, e após entender, caiu na gargalhada.

-Essas mulheres são foda, ein!

-Acontece que ele tava casado comigo, ele tinha que ter me esperado, ter um bebê não é como decidir entre comprar mamão ou banana! - Lisa falou chorosa.

-Liga pra ele amiga! Você tem toda razão. - Amy incentivava.

-Eu vou ligar pra ele, pega minha agenda! Ele pensa que é quem pra me trocar por aquela chuchu? - Lisa fala deitada no tapete.

-Chuchu? - Amy perguntou confusa com dificuldade para abrir a gaveta da cômoda.

-É... sem gosto, aguado… - Lisa explica.

Amy que estava quase abrindo a gaveta por completo, para no meio pra rir.

-É uma chuchu loira! E você um diamante raro lindo! - Amy consola a amiga.

-Isso, eu sou um diamante e ela um chuchu! - Diz Lisa procurando o número da casa dele na agenda.

-Achei! - Lisa deita no chão e coloca o telefone na orelha.

-Casa do senhor Jacksson!

-O “senhor” Jackson está? - Ela pergunta debochando e rindo.

-Não, quem gostaria?!

-Lisa Marie Presley, a diamante! - Ela fala cheia de si!

-Senhorita, está tudo bem? - Pergunta a empregada estranhando a voz dela.

-Claro. Ele saiu então? Sabe onde? É importante. - Ela fala séria tentando parecer normal enquanto Amy ria na almofada para abafar o som.

-Ele está na suíte do apartamento do centro, quer o telefone?

-Não! - Lisa grita interrompendo a mulher. - Eu tenho o numero, obrigada por sua atenção e tenha uma maravilhosa noite! - Diz toda enrolada. - Ele ta no apartamento! - Lisa fala colocando o telefone no gancho.

-Aonde? -Amy pergunta tirando os cabelos do rosto.

-Aqui perto!

-Vamos até lá? - Amy pergunta séria e se equilibrando na mesa de centro.

-Será? E se ele estiver em reunião?! - Lisa pergunta preocupada. - Não… ele nunca faz reunião lá!

-Foda-se ele não se preocupou com você, lembra?!

-Sim! Verdade, pega minha bolsa! - Lisa aponta para a bolsa que estava perto de Amy.

-Porquê? Acha que eu sou a sua empregada? - Amy reclama.

-Aff, saí da minha frente. - Lisa empurra a amiga para o sofá que cai sentada, pega sua bolsa, e antes de sair tem que voltar para retirar Amy do sofá, ela já estava se aconchegando para pegar no sono.

Ela puxa Amy com dificuldade, mas consegue, então as duas saem. A bebida realmente estava na cabeça das duas, e pelo visto nenhuma tinha juízo para mudar de ideia. Elas apenas combinaram de parecer sóbrias diante dos seguranças de Michael, afinal, eles levariam elas até lá, e se percebessem algo, estragaria tudo, então no carro elas ficaram sérias o máximo possível.

[...]

Michael e Esther estavam no chuveiro terminando o que haviam começado na sala e depois no quarto.

-Posso fazer uma pergunta bem pessoal? - Michael pergunta.

-Claro.

-Não me leve à mal, só curiosidade mesmo.

-Peça logo, Mike! - Ela sorri e encara ele.

-Quando é um casamento arranjado, o certo não é a moça ser…. virgem? - Ele estava todo tímido.

-Você não se preocupou com isso antes de tirar minha roupa, não é? - Ela riu.

-Bem, com todo respeito, você não parecia uma…

-Virgem? É, não sou desde os 17....

-Oh… - Fica um silêncio incômodo.

-Não se preocupe, não quero saber quando perdeu a sua… - Ela riu e o abraçou. - Sobre isso de casar virgem, podemos ser a Inglaterra, um país conservador, mas te garanto que muitas moças em 1800 já casaram “burladas”.

-Entendi, e eu jamais diria quando perdi a minha… - Ele sorriu e a jogou contra a parede.

[....]

-Tem certeza que estão bem senhoras? - Pergunta um segurança ao vê-las agindo estranhas.

-É claro! Senhor Jackson me chamou! - Lisa falava tentando não se atrapalhar nas palavras.

-Vou ligar para certificar!

-Não me insulte! Acha que estou brincando? Eu posso destruir você! - Ela fala séria apontando o dedo na cara dele.

-Tudo bem senhora, entre! - Disse o pobre homem que segurava a porta do elevador.

Lisa entrou de nariz em pé, e antes de entrar, Amy parou diante dele e disse baixinho:

-Não se preocupe, ela é inofensível, quase como um inseto!

-Amy! - Lisa gritou, e Amy correu para dentro do elevador.

As duas estavam tão engraçadas que poderiam fazer stand up de comédia.

-Um inseto? - Lisa perguntou assim que a porta se fechou.

-Você foi muito grossa com o pobre coitado.

-Estava interpretando! - Lisa falou ainda de nariz em pé. - Se eu fosse um inseto queria ser uma borboleta! - Ela muda se assunto do nada.

-Borboletas são insetos? - Amy perguntava a si mesma séria. - Acho que são aves!

-Aves? Não seja burra! - Lisa falou irônica.

-Não me chame de burra!

-Você acha que borboletas são aves?

-Elas voam, não?

-Você também vai voar pela janela já já!

A porta se abriu e as duas saíram discutindo se borboletas eram aves ou insetos.

-Bem, aqui estamos! - Diz Lisa parada diante da porta.

-Estou enjoada.

-Pelo amor de Deus, se for vomitar sai de perto de mim, vomita nele! - Lisa diz rindo e tocando a campainha.

Michael e Esther estavam na cama, ambos de roupão com uma toalha nos cabelos.

-Ta esperando algo? - Esther pergunta procurando seu vestido.

-Pedi champagne! - Ele sorri.

-Nossa que gentil.

-Eu já volto. - Ele se estica pela cama para dar um selinho nela.

Ele ajeita a toalha e o roupão, então abre a porta devagar e quase caí duro ao ver Lisa e Amy ali paradas como duas estátuas.

-Lisa? O que faz aqui?! - Pergunta fechando um pouco a porta.

-Hum de banho tomado, que cheiroso. - Ela fala colocando o pé entre a porta.

Lisa estava a frente e Amy segurava a bolsa dela mais atrás.

-Não vai nos convidar para entrar? - Ela pergunta olhando nos olhos dele.

-Você está bêbada?

-Não. Posso entrar ou não?

-Lisa não é uma boa hora!

-Porquê? - Ela se aproxima da porta e fica a poucos centímetros dele.

-Ele deve estar de reunião. - Amy cochicha no ouvido dela.

-Você está com alguém?! - Lisa pergunta ignorando a amiga.

-Não…

-Então posso entrar?

-Lisa você está bêbada, amanhã conversamos!

-Não Michael, estou curiosa, como ela é? - Lisa tenta espiar, mas não vê nada.

Após segundos de silêncio, Lisa ergue as sobrancelhas como quem espera por uma resposta, então sem pensar entra e arrasta a amiga, deixando Michael apavorado na porta. Lisa tropeça no degrau da entrada e quase cai, mas seu santo era dos bons!

-Lisa, pelo amor de Deus, porque está aqui?!

-Qual é Michael, acha que só você pode aparecer de surpresa?!

-Sentem aqui! - Ele senta as duas e a campainha toca de novo!

-Eba! Quem será agora? Será que é a Debbie?

Michael que estava na porta olha de cara feia pra ela.

-Seria legal ter a mulher, a amante e a nova amante! - Lisa fala e as duas riem.

-Oh champagne! - Amy que estava até então comportada levanta feliz.

-Ah Michael, você sempre tão atencioso. - Lisa vai até lá e serve uma taça, Michael estava realmente bravo, odiava ser provocado, ainda mais com ironias.

-Michael? - Esther pergunta parada diante da cena.

Assim que ela fala, Lisa e Amy se viram para ver de onde vinha o som.

-Ohhhh olha ela, mas Michael ela é tão jovem! Estou magoada! - Lisa fala se aproximando de Esther e bebendo champagne.

-Lisa… É um prazer conhecê-la! - Esther fala trêmula.

-Senhorita Presley! - Lisa a corrige e se afasta. Fazia tudo isso para irritar Michael.

-Acho que eu vou indo, foi muito bom te ver, Michael. - Esther fala sem graça.

-Não! Fique, elas já vão embora! - Ele olha para Lisa, ela sorria e bebia cada vez mais champagne, então ele tira a taça da mão dela.

-Acho melhor eu me trocar. - Esther corre para o quarto, então Michael explode.

-Ta satisfeita, senhorita Presley? Onde foi parar o seu juízo? Acha que pode chegar aqui do nada? Foi você quem me deixou, lembra? Eu tô seguindo minha vida e sugiro que faça o mesmo! Agora saia daqui! - Ele fala irritado apontando para a porta.

-Quem você pensa que é para me expulsar de algum lugar? Se eu quiser eu compro essa espelunca e te expulso para ver se você gosta! - Ela gesticulava com os braços furiosamente. - Eu não sou as pessoas com quem está acostumado a lidar, eu-não-vou-embora-só-porque-você-quer! - Disse pausadamente cada palavra e apontando o dedo pra ele.

-O que você quer Lisa? Fala logo, ou saia! - Ele ergue as mãos, estava bravo, Amy presenciava tudo com a sua taça de champanhe em mãos.

Enquanto os dois discutiam como feras, Esther passou por trás de Michael e foi para a porta, ele e Lisa estavam tão irados que nem viram ela sair, Amy aproveitou a carona e acompanhou ela porta a fora.

-Ta satisfeita? - Ele pergunta furioso após ouvir a porta bater.

Então ele corre até a porta e ao abrir vê o elevador se fechando.

-Não leve ela a mal, o problema não é você. - Amy diz no elevador.

-Eu sei.

-E desculpa por atrapalharmos.

-Tudo bem. - Esther era uma moça muito educada para ter qualquer reação de raiva.

-Posso te deixar em casa? - Amy pergunta se sentindo culpada.

-Não, eu estou bem, obrigada. Será que eles vão ficar bem?

-Aposto que sim. - Amy fala e em seguida vomita no elevador.

Na suíte as coisas ainda pegavam fogo.

-Eu sou um diamante Michael! E você escolheu o chuchu! - Ela fala cruzando os braços.

-O que? Do que está falando? - Ele ergue as mãos sem entender nada.

-Debbie!

-De novo esse assunto?! - Ele coloca a mão no rosto e dá as costas à ela.

-Ela está grávida, porra! Vocês transaram! Não dê as costas para mim! - Lisa gritava.

Ele respirou fundo, virou pra ela e respondeu:

-Não, eu já disse que não transei com ela! O que quer que eu faça para que entenda que eu-nunca-transei-com-ela? - Ele enfatiza.

-Eu não acredito em você! - Lisa responde rapidamente.

-Ótimo! - Ele colocou as mão na cintura.

-Ótimo. - Ela cruzou os braços.

Instintivamente toda aquela rigidez se desfez em segundos, então Michael foi até ela e a beijou. Ela retribuiu o beijo agarrando ele pela cintura!

-Quantos anos ela tem? 19? 20? - Lisa pergunta em meio ao beijo que era acompanhado de mãos fervorosas e mordiscadas.

-Vinte e dois! - Ele responde sem parar o beijo.

-Duvido que ela seja melhor que eu! - Lisa o empurra contra a parede e abre o roupão dele.

Ele estava nu, e seu pênis ereto, então ela se abaixa e o abocanha. Michael gemia como nunca, Lisa estava dando o seu melhor para ele esquecer qualquer memória da moça jovem que acabara de sair. Ele segurava os cabelos dela com uma mão e com a outra se apoiava na parede, ele tinha sua cabeça voltada para cima enquanto se contorcia de prazer. Lisa estava maluca, ela odiava ter concorrentes. Após uns minutos, ele a ergue pelos cabelos, então vai empurrando ela até a mesa, Michael a coloca em cima, e começa a tirar a roupa dela, Lisa o ajuda, estavam ambos com pressa, ela ainda estava bêbada, e aquilo lhe deixava mais excitada. De pernas abertas na virilha dele, sentia a ereção e aguardava ansiosamente pelo ato. Ele a deitou sob a mesa e ali mesmo transaram. Michael dava leves tapinhas nela, que gritava por mais e mais. Depois foram para o sofá, dessa vez Lisa assumiu, ficando por cima. A coisa ainda estava só no começo, após uns minutos, eles levantaram, e foram em direção ao quarto se beijando e derrubando tudo que havia pela frente. Michael a jogou na cama e logo foi pra cima, ele suava e a beijava no pescoço…. Foram infinitas as posições, após cansarem da cama, foram para o chão, depois de pé, uma verdadeira maratona. No quarto havia um sofá e foi ali que tudo acabou, ambos suados, felizes e sem fôlego para dizer uma só palavra, até pegarem no sono. E todo aquele negócio de “ eu nunca mais vou cair nos braços dele” foi literalmente por água abaixo.

CONTINUA!

 


Notas Finais


E aí? Gostaram? Ficou beeem grande esse capítulo, mas pelo que vi, a maioria gosta :D
Comentem suas opiniões e aqui vai umas perguntas: Lisa vai lembrar da noite que teve com Michael? Eles vão voltar? Esther continuará entre eles?

Sexta feira no Globo Repórter!
#aiquechata kkkk

bem, vocês viram que eu gosto de falar e falar, se alguém quiser conversar, estou no twitter dia sim e dia também @gunspqsim


mil bjssss


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