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História Mil palavras - Silêncio..


Escrita por: Lorre

Notas do Autor


boa leitura seus lindos, aeeww roubar wi fi é a solução para ser pontual com o capítulo.

Capítulo 12 - Silêncio..


Quando recebeu a ligação, a mão da dona Rosa (mãe da Laura) tremia de nervosismo, como assim sua filha que saiu a menos de 1hr estava no hospital?

A mulher não tinha a quem gritar, então apenas se vestiu as pressas e saiu porta a fora correndo desesperadamente, o hospital ficava a apenas 6 quadras de distância, quadras essas que foram percorridas na velocidade de uma mãe preocupada, ou seja, mais rápido que a velocidade do som.

Laura acordou antes mesmo da chegada da ambulância, não demonstrava danos mental algum, e achou que ir de ambulância era exagero, apesar do sangue que jorrava de seu cotovelo e sua dor aguda no polegar.

Quando dona Rosa chegou ao hospital sua filha se encontrava acordada, acordada com danos físicos e preocupada, mas ainda assim confortada pela anestesia local e pelos amigos.

Amigos estes que acompanharam seu tratamento, um ponto de cá, um gesso de lá e Laura se encontrava quase nova em folha, seu polegar estava quebrado, pelo mal jeito na queda em cima de marcos, portanto, seu braço esquerdo foi todo enfaixado, recebeu cinco pontos no ante-braço direito, mas estava tudo bem, desmaiou devido ao susto e quem poderia se manter acordado com os fatos já citados?

O olhar de desprezo que Rosa deu aos garotos ao vê-los na recepção foi o mesmo olhar de uma mamãe urso ao defender seus filhotes dos predadores eminentes.

-VOCÊS ESTÃO LOUCOS? QUE MERDA ACONTECEU NESSE PASSEIO?? – berrava a mulher, que logo foi contida por um dos enfermeiros que lhe ofereceram um remédio qualquer que acalma.

Todos, inclusive a mulher gorda se encontravam na recepção do hospital, apenas esperando os papéis serem assinados pelo responsável para poderem ir embora, depois de muito se culpar, se desculpar, saber se Laura ta bem, se esta bem mesmo, prometer cuidar dela, jurar cuidar muito bem dela, houve um silencio constrangedor enquanto aguardavam mamãe urso.

- Fo-foi minha culpa mãe – foi a que respondeu primeiro interrompendo a fala engasgada e sem jeito dos seus companheiros.

A moça gorda que teve sua propriedade invadida pelos cinco garotos e estava disposta a denuncia-los a poucos minutos atrás, se encontrava sentada de frente para a cena toda.

- DEPOIS CONVERSAMOS – disse com furia para os garotos a sua frente, se dirigindo até os papeis da recepção, ouvindo uma voz reconhecível mas não reconhecida atrás de si.

- Ro-rosa? – se levantou, a moça gorda que teve sua propriedade invadida pelos cinco garotos e estava disposta a denuncia-los a poucos minutos atrás, se encontrava sentada de frente para a cena toda e por ventura do destino acabou por reconhecer a mulher que chegou gritando.

- Aparecida? – cerrou os olhos e reconheceu sua antiga amiga – Não é a melhor hora para conversarmos mas você pode me passar seu número?

- posso sim – sorriu se esquecendo do motivo de estar lá, passou o número e ficaram de combinar para se visitar.
A mãe de Laura ficou em silêncio o trajeto todo, nem  sabia o que pensar desses garotos, nem tinha cabeça para perguntar-lhes o que havia acontecido, estava completamente aerea.

- Voces não precisam fazer isso – Laura se dirigia a Sophi e Lorena, que prometeram dormir na casa dela essa noite e cuidar de si até estar curada.

- Fazer isso o que? – Rosa perguntou ao  notar a filha cochichar.

- V-vamos cuidar da sua filha – Lorena soava protetora.

- Já avisamos nossos pais, vamos passar a noite na sua casa – disse Sophi docemente como se pedisse permissão.

Dona Rosa as respondeu com o silêncio de consentimento, nem sabia o que pensar muito menos o que falar, estava cansada e ainda preocupada, o que eles aprontaram?, como isso foi acontecer?, eu tenho que faltar no trabalho amanha!, suas angústias foram multiplicadas, por isso escolheu o silêncio, não queria despejar raiva desnecessária sobre sua filha e amigos, obvio que essa conversa iria acontecer, mas não hoje, certas coisas devem ser adiadas.

- Se vocês vão cuidar dela, cuidem direito – subiu para seu quarto, deixando essa advertência para as meninas.

Os meninos ficaram encarregados de amaciar a tal Aparecida, a levaram em casa, mostraram a ela o que faziam por hobbie, contaram o quanto tal passa tempo significa pera eles e como eles fariam qualquer coisa para não serem dedurados.

A mulher que não era boba nem nada, já nem tinha mais a inteção de denuncia assim que reconheceu sua amiga, e para ela a garota machucada já era mais que uma punição suficiente, mas, como 98.9% dos brasileiros ela resolver tirar proveito dos garotos, e propôs um trato.

- não farei nada, contanto que me ajudem aos sábados no quioque.
Os meninos que nada sabiam sobre que tipo de ajuda teriam que dar a ela logo toparam, alias seria temporário, trocaram telefones e ficaram de se comunicar.

Quem diria que em um dia qualquer poderia haver tantas reviravoltas, na vida de uma senhora gorda.

~Se você não muda, nada muda.~

Avistou as palavras em sua parede, com a mente nas coisas que os garotos lhe disseram sobre tentar fazer algo importante, que ira ser lembrado mesmo sem reconhecimento, então Aparecida sorriu e começou a adorar a ideia de mudança a partir daquele instante, se lembrou que a inspiração muitas vezes vem das pequenas coisas.

Apesar dos contratempos e pequenas tragédias, aquele dia abriu portas para nossos amados protagonistas, e o dia não poderia ter acabado de melhor forma.


Notas Finais


mistério acerca dessa muie ;-;
muahahahah to animada pessoas *-*


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