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História Milagres de Junho - Decisão


Escrita por: LaraBarbosa

Notas do Autor


Oii Cupcakes <3! Aqui estou eu com mais um capítulo curtinho, por causa do tempo, do cansaço e da inspiração. E bem, esse é o nosso antepenúltimo capítulo. Como vocês estão se sentindo? Prontos para se despedir dessa história? Eu realmente nem sei o que dizer. Eu quero agradecer demais a Jujubalos, Vivipobre00, SweetDream14, dudamsilvaa, Emy_Lyah, NandadeLuca e Princesa_Fefeh. Espero que gostem do capítulo. Prometo recompensar amanhã. Boa leitura...

Capítulo 28 - Decisão


ROMANCES MENSAIS

LIVRO VI - MILAGRES DE JUNHO

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CAPÍTULO XXVII - DECISÃO

Eu me sentia em paz novamente. Com Tony dormindo à salvo em meus braços, eu velava seu sono com um sorriso fascinado em meus lábios. Suspiro e olho em minha volta. Estávamos no corredor do hospital, esperando notícias da cirurgia que Tommy realizava para retirar a bala que atingiu seu tórax. Todos estavam bastante apreensivos e mesmo confiando no médico que o atendia naquele momento, era inevitável não sentir a tensão que nos rodeava.

Oliver conversava em sussurros com Damon mais afastado, provavelmente explicando tudo o que aconteceu nos dias em que ele esteve fora da cidade. Thea estava acompanhada do namorado e dos amigos Barry, Ben, Mal, Austin, Cait e Ally. Os outros membros da família Barton já haviam entrado em contato para saber como estavam Tony e Tommy, sendo bastante solícitos quanto aos cuidados com o garoto. 

Os pais de Tommy pareciam apreensivos e conversavam com Robert e Moira, que tentavam tranquilizar o casal. Richard e Marta Queen também apareceram para saber como estava o bisneto e saber mais informações sobre o que aconteceu, completamente eufóricos e ansiosos para ver o garoto que havia quebrado as muralhas dos corações de pedra dos proprietários do IU Health Methodist Hospital.

Os bisavós de meu menino ficaram apavorados quando soube que o garoto tinha sido sequestrado. As lágrimas de alívio foram inevitáveis assim que o encontraram e desde então não saíram de perto da criança. Mimi também apareceu para ficar ao meu lado e Peggy também deu um jeito de escapar do trabalho para conferir como Tony estava. Infelizmente, ela teve que retornar e seguir para uma viagem de negócios.

Tudo havia ocorrido de forma tão intensa, que eu ainda não sabia como reagir. Depois de descontar toda a minha fúria e o ódio que eu vinha acumulando dentro de mim desde que Laurel surgiu em minha vida, a mulher precisou ser levada ao hospital para realizar exames e garantir que ela não havia sofrido nenhum trauma além dos pontos que levaria na sobrancelha, queixo, cabeça e na boca, das fraturas em três costelas e pulso e do ombro deslocado. No fim, eu achei que ainda foi pouco.

Graças a interferência de Natasha, eu pude seguir direto para o hospital para verificar o estado de saúde de Tony e Tommy, então, eu somente prestarei depoimentos no dia seguinte. Com todas as provas que conseguiram contra Laurel, ela não conseguiria escapar da prisão dessa vez. Mesmo apresentando o laudo médico de sua instabilidade mental, ela responderia pelos seus atos em uma prisão especial, onde deverá cumprir pelo menos cinquenta anos de prisão.

Clint também resolveu entrar em contato. Aparentemente, ele se envolveu em problemas na Turquia e teve o celular confiscado por uma semana. No entanto, disse que daria um jeito de aumentar a intensidade do castigo de Laurel e garantiria que ela nunca mais seria um problemas para nós. Ele também informou que precisaria ficar mais algum tempo afastado, mas que não precisaríamos nos preocupar, porque tudo seria resolvido.

Eu nunca compreendi muito bem o poderoso e excêntrico Clint. Ele sempre foi como uma incógnita para mim. No entanto, sempre foi bem evidente para mim que o homem não é uma pessoa comum. Com seu intelecto acima da média e o dom de multiplicar suas riquezas, ele também estava sempre envolvido com as agências de inteligência dos Estados Unidos. Então seu desaparecimento só significava que ele estava envolvido em algo perigoso, mas que em algum momento retornaria para nós. 

Mesmo depois de tudo o que aconteceu, a adrenalina continuava a correr pelas minhas veias. Era como se meu corpo não conseguisse acreditar que tudo finalmente havia chegado ao fim e que conseguir salvar a vida do meu filho e de Oliver, diferente de meu pesadelo. Meus sentimentos se dividiam entre suspirar de alívio, chorar de desespero e sorrir pela alegria que eu sentia por ter meu filho de volta para mim.

- Tudo bem? - Sussurra Mimi, colocando a mão sobre o meu ombro. Desvio o olhar de Oliver para minha amiga. Sorrio e balanço a cabeça, concordando.

- Sim. Só... assimilando tudo. - Respondo, sorrindo com sinceridade. - Acho que estou anestesiada. Estou preocupada com Tommy e não sei como serão as coisas com a... a que eu prefiro nem dizer o nome.

- Não se preocupe com isso. Naty vai cuidar de tudo. E a família Queen inteira está do seu lado. Meus pais não vão permitir que nada aconteça com você. Somos loucos por você e pelo Tony. Além disso, você é uma das pessoas preferidas de Clint no mundo.  O mundo não consegue ir contra ele e você sabe disso. - Mimi sorri docemente e aperta minha mão, transmitindo toda a segurança que eu precisava.

- Obrigada. - Agradeço, encostando minha cabeça na dela. Mimi beija minha testa e acaricia a cabeça de Tony.

- Deviam ter filmado a surra que você deu na vadia. - Resmunga Mimi, dando um sorriso divertido. Encaro-a, segurando o riso. Ela pega em minha mão livre, que estava um pouco machucada pelos socos dados em seu rosto. - Quem olha para essas mãos delicadas de pediatra e o rostinho de anjo, nem imagina que é faixa preta em Krav Magá. Você só irritada já é assustadora, quando está possessa é uma máquina mortífera. Ela deve ter ficado irreconhecível. 

- Coloquei para fora toda a raiva que acumulei nos últimos meses. - Confesso e ela ri, divertindo-se. Sinto o olhar de minha sogra e da avó de Oliver sobre mim, enquanto elas conversavam. - Sobre o que você acha que elas estão falando?

- Provavelmente que estão orgulhosas do que você fez. - Supõe Mimi, dando de ombros. Ela encosta a cabeça na parede e me encara com um sorriso singelo. - Eu também estou. Você foi muito corajosa.

- Não foi coragem. Isso foi instinto maternal. Quando eu vi meu filho nas mãos daquela ordinária, com uma arma contra a cabeça dele, eu fiquei louca. Eu só pensei em protegê-lo. Ainda bem que Tony é esperto e conseguiu entender o código que a Naty fez para ele pisar no pé dela. - Comento, relembrando todo o momento de terror que passei por causa de Laurel.

Mimi sorri compreensiva. Nesse instante, Dr. Patrick aparece no corredor do hospital, chamando a atenção de todos que estavam presentes. Os pais de Tommy são os primeiros a se levantarem para questionar a situação do filho. Permaneço sentada com Tony em meu colo, aguardando ansiosa pelas informações do médico. 

- E então, Patrick? Como está Tommy? - Questiona Dr. Robert, expondo a dúvida que todos carregavam dentro de si.

- Não se preocupem. Tommy já está fora de perigo. Felizmente a bala milagrosamente não atingiu nenhum órgão vital e tudo o que ele precisa é de repouso absoluto pelos próximos trinta dias para se recuperar. - Responde o médico para o alívio de todos. 

- Podemos ver o meu filho, Patrick? - Questiona o Dr. Malcolm, encarando o colega com os olhos brilhando em ansiedade.

- Ele acabou de sair da cirurgia. Vocês todos sabem muito bem os procedimentos para visita. - Responde Dr. Patrick, sorrindo divertido para os colegas de trabalho e os proprietários do hospital. - Ele ainda está no pós-operatório. Será necessário pelo menos umas quatro horas até que ele esteja em condições de receber visitas. Depois disso, vocês poderão visitar Tommy. 

- O importante é que ele está bem e fora de perigo. - Comenta Marta, fazendo todos sorrirem e concordarem, aliviados pela notícia. A mulher então se vira para mim e me encara com um sorriso gentil. - Felicity, talvez seja melhor você, Oliver e Tony irem para casa, descansar um pouco. Vocês passaram por muitas emoções hoje e talvez seja melhor que nosso menino acorde em um ambiente mais familiar. Os traumas que ele viveu hoje na mão daquela... daquela mulher, o deixarão bem vulnerável. 

- A vovó tem razão. - Concorda Thea, encarando-nos compreensiva. - Vão para casa e descansem. Amanhã visitaremos vocês e levaremos notícias sobre Tommy.

- Tudo bem. - Respondo, sentindo o cansaço realmente me atingir. Desde o momento em que Laurel entrou em contato, informando que havia raptado Tony, nós não havíamos parado nenhum instante e já se passavam das duas horas da manhã. 

- Deixa que eu o levo. - Fala Oliver, pegando Tony do meu colo.

- Damon, você pode deixar Oliver, Felicity e Tony em casa? Não acho que seja seguro eles dirigirem depois de tantos transtornos. - Pede Moira, aproximando-se do filho.

- Claro, tia Moira. - Concorda o rapaz, prontamente. Ele pega a chave do carro de Oliver que estava no bolso, enquanto a mulher deixa um beijo na testa do neto.

- Fica bem, Fefeh. - Deseja Mimi, abraçando-me com carinho.

- Obrigada. - Agradeço, correspondendo ao abraço. Afasto-me da loira e observo todos que estavam presentes no corredor. - Obrigada, pessoal. 

Oliver e eu nos despedimos de todos e seguimos para fora do hospital. Como orientado por Moira, Damon nos acompanhou e nos levou para minha casa no carro de Oliver, que protestou bastante, afirmando que odiava que alguém além dele dirigisse o seu carro. No entanto, meu noivo estava tão exausto que não conseguiu discutir muito tempo contra a teimosia de Damon e permitiu que o melhor amigo nos levasse.

Assim que chegamos em casa, demos um banho em Tony com ele ainda dormindo pelo efeito dos calmantes que tomou no hospital. Depois de também nos livrarmos de todo o sangue e cansaço que havia em nós, Oliver e eu nos deitamos na cama com nosso filho entre nós. Seus olhos azuis me observavam com doçura sobre a fraca luz do abajur que deixamos aceso.

Havia tanto a ser dito naquele momento, mas o silêncio era tão confortável que nos envolvia em uma bolha de segurança que criamos. Ele leva a mão ao meu rosto e acaricia minha bochecha com delicadeza. Ter Oliver ao meu lado parecia tão certo quanto o nascer do Sol de todos os dias. Ele me transmitia uma segurança que nunca senti antes. É como se ele fosse a peça que faltava para completar o meu grandioso quebra-cabeça.

E é estranho pensar em como ele conseguiu se tornar tão essencial em minha vida em tão pouco tempo. Com seu jeito garoto e beleza estonteante, ele conquistou meu coração no primeiro sorriso. Oliver se tornou o meu suporte e pilar principal. E isso é assustador, mas ao mesmo tempo, é um sentimento genuíno que preservo com todas as minhas forças em meu coração. Porque ele me faz experimentar emoções que nunca imaginei sentir na vida. 

- Eu amo vocês. - Sussurra Oliver, aproximando-se mais de nós. Seus olhos brilhavam intensos, calorosos. A sinceridade em cada palavra fazia meu coração saltar e errar as batidas, completamente eufórico. 

- Eu também te amo. Muito. - Afirmo, colocando minha mão sobre a dele. Nossos corações batiam sem controle. Nossas respirações carregavam toda a intensidade de nossas declarações. Ainda que não fosse a primeira vez que confessávamos nossos sentimentos, havia algo de diferente nessa vez. 

Nesse momento, algo que eu vinha ignorando desde que admitir a mim mesma esses sentimentos loucos que mexem com a minha cabeça. Algo óbvio, mas que eu ainda preferia evitar pensar, porque tinha medo de tudo o que essa decisão significa. Era como se eu finalmente me desse conta de meu maior e verdadeiro desejo nesse momento.

Eu realmente quero me casar com Oliver. Eu quero viver o resto da minha vida ao lado dele. Assim como ele havia dito, eu também desejo ver nosso filho crescer e formar uma linda família. Eu também quero adotar mais filhos e aumentar nossa família. Porque Oliver é o cara para mim. Ele é o homem que faz meu coração bater mais forte e o que me faz perder o controle e ainda gostar disso. Tudo ao lado dele se torna melhor. 

E é com esse pensamento em mente que tomo uma decisão louca e sem qualquer garantia de que dará certo. Uma decisão que pode se tornar o meu pior pesadelo ou o meu melhor sonho. Mais uma vez, decido agir completamente fora do meu normal por causa desse jovem sete anos mais novo que assumiu por completo a minha mente e o meu coração. E assim como aconteceu seis anos atrás, quando decidi acreditar em minha decisão impulsiva e continuar a Fertilização in Vitro, abraço toda a minha coragem e sorrio. Eu irei me casar com Oliver Queen.


Notas Finais




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