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História Minha - Tobirama / Madara / Ryu - Bochecha


Escrita por: flordelaranjeira

Notas do Autor


🚨❌⚠️ ATENÇÃO 🚨❌⚠️
Capítulo contém insinuações de tortura psicológica e física. Não leiam se não se sentem a vontade.
Este capítulo é voltada para o público +18, assim como toda a Fanfic.
Para quem irá continuar boa leitura.
E segurem firme. Kkkkkkkkkkk

https://youtu.be/6tnv-JDJC0Q (teatro - gelo)

https://youtu.be/uFLVKaFVGag (teatro)

Capítulo 11 - Bochecha


Fanfic / Fanfiction Minha - Tobirama / Madara / Ryu - Bochecha

“O amor é dos suspiros a fumaça; 

puro, é fogo que os olhos ameaça;

revolto, um mar de lágrimas de amantes...

Que mais será?

Loucura temperada, fel ingrato, doçura refinada.

William Shakespeare”


Me acordei com uma forte luz que brincava em meu rosto, irritava minha visão, só então percebi que estava em uma poltrona amarrada, pés e mãos. Quem brincava com a lanterna era Itachi, estava de terno vermelho vinho com óculos de grau , encontrei um homem alegre e rindo diabolicamente. 

Itachi — Por fim acordou, fazem dois dias que esta desmaiada, por precaução eu a coloquei amarrada. 

Yma — Mas que diabos está acontecendo? Onde está Madara? ou Tobirama. 

Itachi — Logo logo Madara vira, mas como os velhos dizem, se conselho fosse bom não se daria e sim venderia, as presas mais saborosas são as que gritam. — Depois disso jogou a lanterna desligada na cama e saiu na direção da porta, tentei rebobinar tudo que havia acontecido e só recordava de estar em um carro com Madara e após perder os sentidos. 

As mãos estavam presas para tras, arrumadas de forma com que se eu puxasse com certa força deslocasse os ombros, mas a corda dos pés não,  eram mais frouxas e sem demora as soltei. 

Tic tac tic tac, era o único barulho que ouvia, estava tudo escuro e o maldito relógio estava me deixando agonizada. 

Escutei passos largos e o chão parecida de madeira, mas o barulho não indicava serem saltos, a porta rangeu e alguém entrou. Suspirei fundo e fiquei esperando, parecia que estava elétrica e seria capaz de qualquer coisa para sair dali. Eu presumia que Madara não estava em seu juízo normal desde que o conheci mas o alerta de Itachi só confirmou o que já sabia. 

Pela sensação fria que sentia, estava com uma camisola de tecido fino e de alça, este alguém que entrou diminuiu a passada e chegou bem próximo de meu corpo.  

Era Madara. 

Senti seu cheiro e os longos fios me pinicarem, suas mãos se apoiaram em minhas coxas e as apertaram soltando seu peso. 

Yma — Que tipo de ajuda é essa que me deixa amarrada? — Indaguei sem me mover, não adiantaria acertar um chute no meio de suas pernas e continuar presa sem pode fugir. 

Madara — Como sabia quem era?  — Sua mão esquerda subiu passando por minha barriga, meio dos seios, parando em meu pescoço, ela era muito maior que ele e por fim o segurou, senti dificuldade em engolir a saliva e continuei me concentrando em não fazer nada. 

Yma — Madara, me solta. — Uma lágrima já escorria. 

Madara — Nós ainda temos um acordo não é? Prometeu que iria me deixar pintá-la. 

Yma — Amarrada? Você é sadico? Eu não sou masoquista. — Seu polegar passou sobre meus lábios e senti seu nariz tocar minha boca, tentei desviar meu rosto mas sua mão em meu pescoço não permitia. 

Madara — Por que você recua tanto? Não me acha atraente o suficiente? 

Yma — Ouviu sobre “ eu não sou masoquista”?  Vai me sequestrar do meu sequestrador? Essa é uma coisa que eu ainda não vi. 

Madara — Bala trocada não dói. — Cada frase, cada movimento bem pensando e dito de forma maligna, aquilo era um jogo e eu era sua presa. Meu desespero já estava entalado na garganta, mais um instante e eu iria fazer o oposto do que foi avisado para que não fizesse. 

Yma — Madara por favor, me solte eu preciso ir ao banheiro. — Obrigada meu cérebro por não falar nenhuma idiotice. Seu rosto outra vez ficou próximo e senti seus lábios quentes em minha pele, ele lambeu meu pescoço como se saboreasse minha pele. A Yma que sentiu-se de certa forma atraída por ele dias atrás com plena certeza tinha abandonado esse corpo, meu medo me deixava paralisada e o pânico era a única sensação que conhecia. 

Madara — Você tem belíssimas bochechas. — Seu rosto se esfregava em meu pescoço como um gato. 

Yma — Eu posso ir ao banheiro?— Repeti quase sem forçar.  

Madara — Sabia Yma, que o antigo povo canibalesco dizia que a melhor parte da carne humana é a bochecha. — Duas reações involuntárias surgiram, não saberia dizer qual a ordem correta, quando ouvi sua risada estrondosa seu corpo se ajoelhou em minha frente e acertei uma joelhada em seu nariz e a segunda foi quando joguei tudo que não tinha em meu estômago, a mistura das palavras dele em minha cabeça surtiram mais efeito do que uma facada. 

Madara acendeu as luzes e avistei um belíssimo quadro com decoração renascentista, mas não tive tempo para observar nada, ele não parecia irritado mas agora estava sério, seu nariz sangrava e estava coberto de alguma coisa branca que eu devo ter ingerido sem saber. Ele soltou as amarras de minhas mãos e me puxou para o banheiro, existia uma sacada no lugar e quase não acreditei onde estávamos. 

Veneza, só poderia ser, era o lugar que meu íntimo desejava conhecer, mas não daquela forma.

Uma banheira muito antiga e luxuosa estava ficando cheia, ouvi algo rasgar e era a camisa de Madara, ele a atirou no chão e prendeu seus cabelos em um coque, seu nariz não parava de sangrar. A maneira que ele me olhava, não era só ódio era outra coisa.

Yma — Vai me matar? Se vai me matar, faça isso de modo rápido. — Minhas pernas tremiam é só conseguia pensar em Max. Belíssima hora para isso. 

Madara — Eu vou fazer isso, mas não agora. 

Yma — Tobirama vai me achar. — Era me prender a essa falsa esperança ou nada. Como a vida era engraçada comigo, até pouco tempo queria fugir dele e agora rezava para que ele me encontrasse. 

Madara — Eu não acho que ele a queira de volta. — Enfiou o rosto em baixo da torneira até o sangue parar, depois colocou algodão. — Entre nessa banheira. 

Yma — Não. — Recuei até bater na porta de vidro da sacada. 

Madara — O quê disse? 

Yma — Quero morrer suja ,e digo mais, eu tenho um vírus mortal que se você tentar me comer vai apodrecer. — Ele cruzou os braços na altura do peito e piscou inúmeras vezes. 

Madara — Você ao menos tem noção do que disse? Eu sou médico Yma. 

Não eu não tinha, só não gostaria de morrer e ter pedaços de mim em um congelador para serem flambados com whisky, porque era bem a cara de Madara. Analisei as possibilidades de fuga e nada era plausível, qualquer situação era perigosa. Olhei para a sacada atrás de mim. 

Madara — Não pense em se jogar, porque não vai conseguir morrer e só vai fraturar alguns ossos e eu vou fazer questão de quebrar o restante com minhas próprias mãos. 

Yma — Esse era o tipo de ajuda que pretendia me dar? Sabe, desde o dia que te conheci eu sabia que você era um psicopata. — A única coisa que nos separava era a banheira que já estava transbordando, ele subiu por cima dela e me agarrou pelo pescoço quase me deixando sem ar.

Madara — Não quer dizer que porque ainda não te matei, que não o farei. — Apertei sua mão tentando soltá-la mas ele era muito forte, fechei os olhos sentindo meu corpo amolecer mas fui pega antes que caísse no chão, precisava agir agora. 

Ouvi ele dizer alguma coisa, mas senti meu corpo ser suspenso do chão e levado até a cama. Outra vez ele falava sozinho. “Porque é tão difícil fazer isso com você”, abri um pouco de meu olho esquerdo e vi quando ele procurava por algo, levantei num movimento rápido e corri para porta que para minha sorte estava destrancada. 

Era adrenalina pura que eu sentia naquele instante, sem saber para qual lado ir e onde correr meu corpo era puro instinto de sobrevivência, cheguei no final de um corredor e vi uma escada circular, alguns homens de ternos e os gritos de Madara atrás de mim.  

Madara — Não atirem, não encostem nela. 

A melhor cena foi Itachi que fumava e gentilmente abriu a porta para minha saída, como se instigasse a minha fulga e a perseguição de Madara, estava ensolarado e pelo que percebi a casa ficava em um lugar nobre e pouco movimentado. Estava só de camisola e logo chamei atenção de algumas pessoas, corri desesperadamente até sair em um beco, me certifiquei que ninguém vinha atrás e me joguei ao lado de um enorme contêiner de lixo. 

Minha boca estava seca e minha garganta ardia clamando por água, todo suor existente de meu corpo tentava sair e nada muito coerente passava por minha cabeça. 

Relaxei um pouco meu corpo, precisava sair dali e se estava onde acreditava, nem Italiano eu saberia falar, neste exato momento ouvi algo riscar as paredes. Meu corpo estava totalmente escondido atrás da enorme lixeira, mas se pretendesse olhar quem fazia isso poderia ser pega. Parecia ser uma faca que estava sendo afiada, não pode ser. 

Madara — Você não estava determinada em fugir? O problema da morte não é morrer Yma é ser desperdiçada. — Já vestido e usando um belíssimo sobretudo da Burberry de xadrez em tons escuros, ele esticou a mão que usava um anel para que me erguesse. 

Yma — Você vai me matar não é ? O que eu fiz para vocês? Primeiro Tobirama e agora você, o que eu fiz? Diga! — As lágrimas escorreram, como eu poderia dar a mão para o meu assassino? Não queria que ele visse meu sofrimento e teimei em secar meu rosto. Madara me analisava sem expressão como se travasse uma batalha interna, retirou o casaco e me puxou para cobrir o corpo. 

Madara — Vamos ao teatro hoje, precisa se arrumar. — Do que ele estava falando? Antes que voltasse a falar ele levou a mão delicadamente em minha boca impedindo, amarrando o enorme casaco e passou a mão por meu ombro me conduzindo de volta. 

Yma — Não quero voltar, por favor. — Seus dedos apertavam meu ombro, se eu gritasse por ajuda ninguém entenderia e sem falar que os próprios guardas que passavam por nós pareciam saber de tudo pela forma que dirigiam a palavra a ele. 

Reconheci o lugar por onde andávamos, era o percurso de volta, mordi meu lábio e apertei os olhos, estava caminhando para minha morte. 

Madara — Me espere aqui. — Paramos na frente da porta por onde sai, se não estava errada era quase às margens de Burano onde residiam pescadores mas é claro que a casa de Madara não ficava na beira e um pouco mais retirada por ser maior, ele estava me testando, mas que inferno. Meus nervos ferviam em minha pele, o que faria? Ficar parada ou tentar fugir e falhar miseravelmente outra vez? 

Sentei no pequeno degrau da porta e fiquei esperando, era ridículo mas estava esperando para morrer. Após instantes ele saiu com uma mala de couro e outra vez estendeu a mão. 

Madara — Já andou de barco em Veneza? 


Ele nos trouxe para um hotel perto da Praça de São Marcos, o quarto tinha uma vista perfeita do lugar. Me pergunto como ele conseguia? Era bipolar? Em uma hora um completo psicopata assassino de sangue frio no outro educado, requintado e extremamente atraente, era o próprio diabo. A todo momento era testada, mas não tentou me matar depois do beco. 

Me olhei no espelho e percebi como estava magra e com fortes olheiras, cabelos castanhos secos e precisando serem cortados, a pele branca e pálida entregava minha saúde precária e meus olhos castanhos não tinha se quer um brilho, ficou claro que se não andasse na linha iria me decompor antes do que imaginava, nunca pensei que desejasse isso mas queria profundamente a ajuda de Tobirama. Madara ordenou que vestisse um longo vestido azul com pedrarias de mangas longas e salto, iríamos ao teatro, segundo ele seu humor estava péssimo dado o motivo que o regurgitei e o chutei, então queria melhorar seu estado de espírito. 

Pouco tempo depois estávamos no banco de trás de um belíssimo Rolls Royce, ele falava com o motorista como um médico qualquer enquanto fumava seu charuto e bebia whisky, para todos os efeitos éramos apenas um casal de burgueses. 

Paramos na frente de um teatro antigo que não soube dizer ao certo qual seria, parece que o ilustre Uchiha era bem vindo em todo lugar ali e fomos conduzidos para o piso superior, cada instante era mais penoso e meus instintos mais aguçados para o terror.

No “camarote” onde ficamos, havia lugar para mais duas pessoas. No sentamos ao lado direito e Madara me entregou os binóculos do tempo de minha bisavó, estava lotado e as mais diferentes figuras circulavam ali. O psicopata estava sentado à vontade, de pernas aberta e usando um terno preto de costura italiana, pela forma que caia como uma luva nas curvas de seu corpo e o lenço cor de sangue combinavam com o requinte de um perfeito assassino. Olhei para o lados tentando ver algo ou alguém mas ninguém estava interessado em nada além do palco. Menos Madara, ele tirou uma pedra de gelo de seu copo e a chupou, virei o rosto quando vi a cena e depois senti um calafrio quando sua mão pousou em meu joelho e ele encontrou a fenda do vestido, deslizando o pequeno cubo até o meio de minhas pernas, cravei o resto de unhas que tinha em sua mão mas ele apenas sorria mordendo o lábio e me provocando. 

Yma — Tire essa sua mão de mim. — Lancei o olhar mais revoltoso que tinha, mas era inútil. 

Madara — É estranho como você prefere a morte do que uma noite comigo. — Sua voz baixa e rouca, em conjunto com seus lábios em meu ouvido quase me magnetizaram. Quem dera fosse fácil assim. 

Yma — Você quer me matar e me comer? Ou aliás, quer transar comigo? Por quê as três opções são válidas. 

Madara — A ordem está errada, não pratico necrofilia, não é a minha área. 

Yma — Tobirama vai me encontrar. — Seus olhos mudaram de diversão para raiva e seus dedos apertaram minha coxa com raiva. 

Madara — Você prefere ele também? 

Yma — Qualquer coisa que não seja você. — Por fim tirou a mão e chupou um dedo, crápula sem escrúpulos, me alcançou um lenço de seu bolso e sequei todo gelo derretido. 

Madara — Isso se ele notar sua ausência.— Diase voltando a atenção para o lugar que desligava as luzes. 

Yma — Do que está falando? Como não vai? 

Madara — Não vai. 

Yma — Como assim Madara? — Meu tom de voz aumentava assim como minhas esperanças diminuíam. 

Madara — Por que agora ele está com a original. Vamos prestar atenção na noite, já vai começar. — Seus dedos me puxaram, deixando-me em pé para aplaudir o espetáculo. Ao mesmo tempo as duas cadeiras ao nosso lado foram ocupadas e senti meu chão derreter por completo quando vi de quem se tratava. 


Notas Finais


Próximo capítulo temos nosso Tobirama.
Quem é a original?
Vejo vocês nos comentários? Um beijo meus amores ❤️💎


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