História Minha amiga está agindo de forma estranha. - Em Oxford...

  Já faz um tempo que cheguei em Oxford, falei com a dra. Mormont (é difícil se acostumar com o jeito de se dirigir as pessoas aqui em Londres) e ela me disse para ficar em um quarto na faculdade.
  Há vários estudantes aqui, a maioria não suspeita de mim, pois não sou tão diferente dos alunos daqui, oque facilita muito minha vida.

  Agora, estou no escritório dela, há mais dois homens aqui, pela descrição dela, eles são do governo londrino, e estamos aqui para discutir estratégias de como parar aquela maníaca.

  –Acho que colocar um agente infiltrado na escola para segui-la é uma ideia considerável. – o homem a direita disse, tinha um crachá com o nome Garen, era grande e musculoso, o terno parecia deixá-lo desconfortável.
–Talvez... Mas enviar alguem para investigar a casa dela também é importante. – o da esquerda, cujo cartaz tinha o nome David, comentou. Esse, diferente do outro, era pequeno e tinha olhos frios e escuros, parecia ser do tipo que calcula qualquer coisinha.

  A dra. Mormont parecia impaciente, por mais que não deixasse transparecer muito,  olhava para os dois analisando as observações, e depois de um tempo, se virou para mim, e me fitou com seus olhos azuis acinzentados, por de trás dos óculos.
  –Antes de decidir qualquer coisa, precisamos de informações – fez uma pausa dramática. – é por isso que está aqui, sr. Oliver, precisamos do que você sabe.

  Então hesitei um pouco, organizando as palavras na minha cabeça, até que contei a história para ela com o maximo de detalhes possíveis, principalmente sobre a Máquina, sobre a alma e a única cobaia que vi.

  Depois de processar minhas palavras, ela anotou algumas coisas em uma prancheta, e se virou para a frente, logo ela apenas se levantou e exclamou:
–Reunião encerrada. –pouco antes de sair pela porta se virou para mim. –Peço que prepare as malas, sr. Oliver. Iremos amanhã ao Brasil.

  Tanto eu quanto os outros ficaram espantados. Eles, por não saber do plano, e eu, por ter que voltar para o Brasil depois se apenas dois dias de viagem. Decidi não discutir, apenas fazer o que ela mandasse.

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No dia seguinte, ás 15:00 estava de volta a Morro Verde, e dessa vez com agentes espalhados por aí e eu estava com Linda hospedado em uma pousada por aí para meus pais não saberem que ainda estou aqui, e não em um intercâmbio. A doutora monitora tudo de longe.

  Foi dado inicio ao plano naquele mesmo dia, um dos agentes foi investigar a casa, e esperamos ele voltar. Esperamos muito... Então de madrugada, estava no meu quarto ma pousada vendo um filme, quando uma mensagem chegou em meu celular, dizia que tiros puderam ser ouvidos da casa de Mery, e que o agente nunca mais foi visto.

  Não era preciso ser nenhum gênio para descobrir oque havia acontecido a ele.

  No dia seguinte, um outro agente, um adolescente mestre em atuação e disfarces, foi enviado para a escola no intuito de segui-la. Um tempo depois ele voltou com um caderninho, que ele havia surrupiado da bolsa dela.

  Partes do texto do caderno:
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     02:56 AM. Cobaia #032
      A alma dessa foi removida com sucesso, ainda restavam traços de consciência depois da operação de remoção, isso durou por exatamente 10 minutos, e depois, a cobaia morreu. Sua alma tem traços vermelhos (vingatividade) e azuis claros (desejo de compreensão) se mostrando mais pura quando o laranja de minha própria alma, o combustível da Máquina, foi removido.

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23:00 PM. Cobaia #035
      Morte por ácido se mostra mais eficiente quando se precisa extrair o medo das pessoas

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????
      Pretendo ir até o litoral dia 26/-- para ir a procura de um psicopata, analisar a alma dessa cobaia especial pode se mostrar efetivo.

A praia. A cidade litorânea. Era la que ela pegava as cobaias sem levantar as autoridades perto de Morro Verde. Nossa próxima parada, era na praia.