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História Minha Argentina - Saudades


Escrita por: EmsNavy

Notas do Autor


Olá, leitores, tudo bom com vcs? Espero que gostem desse cap bônus.
Boa leitura.

Capítulo 3 - Saudades


Fanfic / Fanfiction Minha Argentina - Saudades

  Um mês, um longo mês, talvez o maior que Paola e Henrique já viveram. A distância lhes causou mais saudades do que imaginavam. Paola passava o dia todo pensando nele, assim o Henrique também pensava nela, e ele ligava todos os dias com tinha prometido, e os motivos ele já tinha dito antes, ele a adorava, a amava, ansiava em ouvir sua voz com aquele sotaque que lhe vazia tão bem as ouvidos. Se viam poucas vezes pela telinha do celular ou computador, mas ainda não era o bastante, só ver e ouvir um ao outro não era o bastante, eles queriam mais, muito mais.
        Henrique ligava todos os dias, de manhã e à noite, as conversas eram longas, nunca lhes faltava assunto, quando não falavam de seus dias, e de como eles eram sem estar em juntos. Falavam sobre a recente relação deles, e faziam planos, vários planos, que pretendiam colocar em prática quando Henrique voltasse. E também, se flertavam,  principalmente Henrique, suas palavras gentis, engraçadas...Safadas, ajudavam muito para sucumbir um pouco da saudade que ela sentia dele, de sua voz...E Henrique arrumou um jeito, não perfeito, mas que ajudava bastante na saudade que eles tinham de ouvir os gemidos um do outro, de certa forma, dar prazer um ao outro, Henrique uma noite, propôs algo que Paola jamais imaginária fazer, mas não negou...Sexo por telefone não era uma das preferencias da Argentina, nem de Henrique, mas o prazer e a saudade falaram mais alto. Henrique acabou guiando tudo, lhe dizia o que fazer, e onde tocar. A voz de Henrique acabava lhe dando prazer como sempre...E o tatuado sentia prazer em ouvi-la gemer seu nome...Não era perfeito, eles não podia se tocar, Henrique não podia fazer-la como ele queria, a morena não podia senti seus toques, seus beijos, sua barba roçando em sua intimidade quando ele a provava, mas aquilo era o único jeito que eles tinham, o único jeito que tinham de fazer sexo a distância. 
      Agora só faltava uma semana, só mais uma semana pra Henrique e Paola botarem fim em qualquer distância, darem aquele abraço, e terem aquela noite que tanto queriam ter. Uma semana, era só o tinham que esperar. 
(...) 
      Á noite, voltava de mais um expediente no Arturito, seu próximo destino, a banheira, e em sua cabeça, Henrique, e a morena adorava essa combinação. Um banho quente, vinho, e seu tatuado em pensamentos. O banho não durou muito, logo a morena escutou o telefone, e sabia que era mais umas das ligações diárias de Henrique. A morena se secou, enrolou uma toalha em volta de seu corpo e correu para atender. 
-- Alô. 
-- Demorou...Onde estava? -- Ouviu aquela voz, e como sempre, sorriu. 
-- Desculpe, estava no banho. -- Pode ouvir o tatuado gemer em aprovação.
-- Tá nua? 
-- Sim. -- Respondeu mordendo os lábios, e se deitando a cama. 
-- Deixa eu ver. 
-- É o que eu ganho com isso? -- Paola começava a tirar a tolha que a cobria, e agora estava realmente nua. 
-- Minha admiração já não é o suficiente? 
-- Quero que faça uma coisa pra mim antes, aí eu dou o que você quer. 
-- Sabe que faço tudo por você...E pra ver esse corpo. -- Paola já estava ansiosa para dizer, é ver o que ela queria que ele fizesse. E Henrique estava louco para ter o que queria.
-- Canta pra mim. 
-- Que música? 
-- Não sei...Alguma que pense em mim quando escuta, uma romântica. 
-- Uma romântica? -- Paola sabia que Henrique não dessas coisas, e músicas românticas estavam longe de ser algo que ele ouviria, mas a morena queria muito ver seu tatuado cantando uma música só pra ela. -- Está bem, mas não ria.
-- Prometo que não vou. -- Paola colocou no viva-voz e se aconchegou na cama. 
     Começou.
     " Olha só, morena do cabelo enroladinho. Cê olha com carinho pro nosso amor. Eu sei que é complicado amar tão devagarinho, eu também tenho tanto medo. Eu sei que o tempo anda difícil é a vida tropeçando, mas se a gente vai juntinho, vai bem. Eu não sei se você sabe, mas eu ando aqui tentando, e a gente tem o eterno amor além "
-- Henrique enfim, para de cantar esperando que Paola falasse alguma coisa, risse, mas ela não fez nada...Ficou em silencio. 
-- Eu amei...Henrique foi lindo... Vou guarda isso para sempre. 
-- Só avisando que nunca mais vou fazer isso.  
-- Tudo bem. Eu gravei e vou poder ouvir quando eu quiser. -- Paola respondeu baixo, ainda emocionado com o que tinha acabado de ouvir. 
-- Agora me da o que eu quero...Na verdade, liga a câmera. -- A morena  logo fez o que ele dizia, e Henrique pode ver o que ele queria. O corpo lindo e sensual da morena, aquelas curvas, aquela pele macia, que Henrique ansiava por senti-la e beijá-la. 
-- Estou bonita. -- Colocou o celular na cabeceira da cama, dando a Henrique uma visão do seu corpo inteiro. 
-- Você tá sempre linda, morena, sempre. -- O tatuado mordia os lábios, passando seus olhos pelos seios da morena e depois descia para sua intimidade. 
-- Quer que eu vista algo pra você? -- Paola começou a passar a mão pela barriga, subindo até seus seios, e os olhos de Henrique acompanhavam seus movimentos.
-- Você sabe que não...Fica melhor assim. -- Respirou fundo sentindo seu membro enrijecido. -- Você é tão linda. -- Começou a massagear seu membro, enquanto observava a morena, que agora, também começava a se tocar.
-- Você tambien, Henri...Estou com tantas saudades, mi amor. -- A morena desceu a mão por sua barriga, até chegar a sua intimidade, onde começou a insinuar seu clitóris, e em sua cabeça, imaginava com seria se Henrique estivesse fazendo aquilo. 
-- Também tô com saudades, lindinha. Não vejo a hora de estar perto de você, poder te beija, te abraçar, e te fazer minha. -- Henrique falava, já com a voz um pouco mais pesada. 
-- Ahhhhh,  Henri...Sinto falta de seus toques...A gente só teve uma noite juntos, mas foi o suficiente pra eu ficar viciada nele. -- A argentina estimulava seu clitóris ainda mais rápido, já não conseguindo mais segura os gemidos. Paola agora mantia uma mão na intimidade e a outra segurava seu seio esquerdo. O tatuado observava isso mordendo os lábios, e deixando os movimentos ainda mais rápidos. A morena se deitou a cama, e Henrique agora podia ter uma visão melhor da intimidade encharcada da mulher, vendo-a adentrar um dedo em si mesma. -- Aiiiii...Henrique. -- Aqueles gemidos foram o suficiente para Henrique chega a seu limite, gozando enquanto gemia o nome de sua argentina. Logo depois de mais alguns movimentos, Paola também chegou ao seu limite, gemendo alto o nome de seu amado. 
-- Ahhhhh...Aí, Henrique, o que foi isso? -- Falou, ainda um pouco ofegante com o orgasmo que acabou de ter.
-- Isso prova que a gente mesmo distante, consegue manter o fogo acesso. -- Henrique também tinha a respiração alterada. 
-- Tenho que desligar agora...Boa noite, mi amor. 
-- Boa noite, minha argentina. -- Deu uma última olhada na morena e depois desligou o celular. E a argentina  também. Depois levantou, se vestiu, e foi cuidar de sua filha, tentando tirar seu tatuado da cabeça. 

(...)

      Era noite, e uma semana tinha se passado. A morena agora esperava ansiosa para a volta de Henrique. Felicidade, nervosismo, ansiosa, todas essas sensações a tomavam agora. A morena esperava na varanda, tomando um vinho como sempre fazia pra relaxar. Logo as batidas tão esperadas na porta vieram, e Paola, correu para abri-la, mas antes perguntou:

-- Quem é? 

-- Sou eu...Henrique. -- Fez isso só para ouvir sua voz, e logo abriu. Agora eles ficaram cara a cara, ambos admiravam o outro fixamento com um sorriso em seus rostos. 

-- Oi. -- Ele disse, soltando suas malas no chão. 

-- Oi. -- Ela respondeu, ainda o olhando sem acreditar que ele estava mesmo a sua  frente. 

-- Não vai me dá um abraço? -- Henrique estendeu os abraços, pronto para ganhar um abraço de sua amada. Paola não disse nada, apenas se jogou em seus braços, envolvendo seu pescoço. Ambos puderam inalar o cheiro um do outro que tanto sentiram falta. Assim ficam, por longos minutos. 

-- Díos, como senti sua falta, meu tatuado. -- O apertou com força, sentindo as lágrimas caírem desgovernadamente de seus olhos.

-- Também estava com saudades, minha argentina...Mas agora acabou, estamos juntos de novo...E não vamos mais nos separar. Pra onde eu for, você vai junto, e pra onde você for, eu vou junto. -- Henrique tomou o rosto da morena entre as mãos e depois a beijou. O beijo começou calmo, sentindo cuidadosamente o sabor dos lábios um do outro, depois aprofundaram mais, começando a sentir as línguas um do outro. 

-- Vamos entrar? -- A mulher se afastou dele.

-- Claro, meu amor. -- Eles entraram, e Paola foi a cozinha pegar um vinho que estava guardando pra quando ele voltasse , junto com morangos e chocolate. E Henrique se sentou a cama a esperando. A morena depois foi ate ele e se sentou em seu colo.

-- Morde. -- Levou o morango até sua boca, Henrique deu uma mordida bem generosa.

-- É só o morango que posso morde? -- Henrique a segurou forte contra seu corpo. 

-- Por enquanto, sim. -- Levou um morango a boca da maneira mais sedutora, enquanto encarava Henrique. 

-- Eu te amo. -- Ele disse, passando suas mãos pelo cabelo da morena. 

-- Eu também te amo, muito, muito. -- Deu-lhe um beijo rápido, e o abraçou. 

-- Agora que voltei, a gente pode se entregar a esse amor, e eu não tenho medo que todos saibam que eu amo você. 

-- Eu também não, não tenho medo. Quero te amar como sempre quis. Te chamar de meu amor, você ser meu amor, ser meu homem, meu tatuado...Para sempre. -- Beijou seu pescoço antes de se afastar. Se levantou, encheu duas taças com o vinho, e entregou uma pra Henrique. -- A nós...Que nada possa impedir a gente de ficar junto. -- Logo juntaram suas taças, e depois tomaram um gole do vinho. 

-- Você ainda usa o anel? -- Segurou sua mão com o anel de pedra vermelha. 

-- É claro que uso. Você que me deu, e não tirei uma vez depois disso. -- A morena começou a admirá-lo em seu dedo. 

-- Eu tenho outra coisa pra te dar. 

-- Serio? -- A morena abriu um largo sorriso.

-- Sim...Tá na minha calça. -- Paola agora o olhou sem entender, Henrique logou soltou uma gargalhada e levou as mãos ao bolso, pegando uma baixinha. -- Isso aqui. -- Abriu a baixinha e tinha uma puceira com o simbolo do infinito. -- Mas se quiser o que estava pensando, também tô disposto a dar. -- Pegou o braço da morena e colocou a puceira. 

-- É linda...O que significa. 

-- Que meu amor por você será para sempre...Infinito. -- Depositou um beijo na sua mão. 

-- Poxa, eu não tenho nada pra de dar. 

-- Meu amor, você já estar aqui comigo, só a fato de você existir, já é um presente pra mim, e o melhor que eu podia ganhar. -- Paola o encarava agora, e seus olhos começavam a encher de lágrimas. -- E você é a única mulher que eu acho linda quando chora. -- Levou suas mãos até seu rosto e enxugou suas lágrimas. 

-- Para, Henrique, assim não vou parar de chorar. -- A morena agora não controlava as lágrimas. -- Para de falar e me beija, me faz tua...Agora. -- Henrique pegou as taças de sua mão, as colocou num canto, e tomou os lábios da morena, já pronto pra fazer-la como ele e ela queriam. Sabia que essas e muitas noites de amor estavam por vir, enquanto tivessem juntos o amor sempre existiria e eles sempre estaria disposto a mostrá-lo. 

                  FIM


Notas Finais


Então foi isso. Espero que tenham gostado. Comentem o que acharam. E até logo.
Beijosss


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