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História Minha Dançarina Perfeita (hiatus) - Capítulo II: Vida de um detetive.



Notas do Autor


Aeeeeeeee... Capítulo feito com sucesso!

Espero que gostem❤.

Capítulo 2 - Capítulo II: Vida de um detetive.


Por Armin:

Eu preciso urgentemente mudar meu toque! Cobrindo minhas orelhas com as mãos bufei diante do barulho estridente da musiquinha de meu celular. Peguei-o com pressa e logo desativei o som ensurecedor vindo do aparelho. Em um suspiro de alívio pude relaxar os meus ouvidos e apreciar o doce som do silêncio. Espreguiçei-me ainda sentindo vontade voltar a dormir, porém levantei o mais rápido que pude da cama para mais um dia cheio e trabalhoso. Provavelmente eu voltaria a dormir com certeza se enrolasse. 

Caminhei a passos pesados até o meu banheiro e comecei a me limpar aos poucos. Gostava de fazer as minhas higienes com calma. Passando a pasta de dente em minha escova levei-a para minha boca enquanto cantarolava uma música qualquer. De repente, ouço meu celular tocando novamente, porém agora com o som de uma ligação. Corri até o quarto com a escova presa entre os dentes e busquei pelo aparelho em cima do criado-mudo. Assim que li o nome destacado na tela suspirei sem ânimo. Carly. Receber uma ligação tão cedo da mulher não era um bom sinal. Tomando coragem, aceitei a chamada da ruiva e levei o celular junto comigo ao banheiro.

— Bom dia, querida! — Iniciei torcendo para que a mesma estivesse apenas com saudade de minha pessoa.

— Bom dia, amor! Dormiu bem? — A voz aveludada era algo muito estranho vindo da moça logo de manhã cedo. Ela não ligou apenas para saber de mim.

— Como uma pedra. Cheguei tarde ontem e caí na cama sem ao menos jantar. — Tentava segurar o celular enquanto penteava meu cabelo. — E você? Acordou cedo hoje.

— Sim, estou me sentindo muito disposta. — Isso era verdade. Podia ser notar a empolgação em sua voz.

— Que bom, querida! Vai ir à agência mais cedo hoje? — Desistindo de segurar o smartphone, coloquei-o em viva voz e o deixei sobre a pia de marmore.

— Para falar a verdade eu estava planejando outra coisa. — Já era de se imaginar. Carly não costumava ir ao trabalho nos finais de semana, ainda mais tão cedo. — Faz alguns dias que não passamos um tempinho juntos. Estava pensando em ficarmos aproveitando um dia de folga. Eu, você e um bom passeio pela cidade.

— Carly... nós já conversamos sobre isso. — Suspirei sabendo o que viria depois. — Não posso ficar trocando os meus dias de folga. Prejudica a mim e aos meus colegas com isso.

— É só um dia, amor. Eles não vão morrer se você trocar só hoje. — Implorou com um tom chorão. Iria insistir por um bom tempo agora.

— O problema é que eu já troquei semana passada quando fomos comemorar o seu aniversário. — Relembrei ciente de que aquele argumento não seria o suficiente para fazer a ruiva mudar de ideia. — Não posso ficar fazendo isso toda semana, Carly. Quando for algo importante não terei essa permissão.

— Então passar um tempo com sua namorada não é algo importante para você? — Seu tom de voz mudou drasticamente.

— Você é importante para mim, Carly. — Suspirei diante da mesma técnica que a mulher abordava toda vez que não conseguia me convencer. — Não ligo de passar minhas folgas ao seu lado, é maravilhoso. Mas eu não posso fazer o meu horário no trabalho, existem normas.

— Tudo bem, Arlert. — A mesma desistiu suspirando pesadamente do outro lado da linha. Agora iria me ignorar pelo resto do dia como castigo. — Faça o que quiser.

— Prometo que iremos sair na minha folga. Vamos ficar juntinhos para matar a saudade. — Tentar reconfortá-la não adiantaria muito, entretanto era uma opção que ajudava. — Preciso desligar, tenho que me arrumar.

— Até logo, Armin. — Respondeu sem vontade e com seriedade.

— Até logo, querida. — Despedi-me recuperando minha calma. — Eu te amo!

— Também. — E desligou sem esperar uma resposta minha.

Um suspiro longo escapou de meus lábios. Carly não mudara desde a faculdade, parecia a mesma pessoa de anos atrás só que no corpo de uma mulher adulta. Rindo comigo mesmo pela aparente infantilidade da parte da ruiva, decidi não enrolar mais para me arrumar. Precisava chegar mais cedo naquele dia visto que havia recebido uma ligação na noite passada do próprio delegado Erwin. Se ele mesmo estava me contatando era sinal que o assunto na delegacia seria sério. Afastando minhas supostas deduções sobre o assunto que seria abordado, tomei um banho rápido e em torno de dez minutos já estava completamente pronto e arrumado para o trabalho.

Chequei minha carteira com meus documentos e distintivo antes de sair de meu apartamento, aproveitando para pegar a metade de um sanduíche que eu havia preparado antes de dormir. Desci as escadas tranquilamente, embora tivesse um elevador a serviço no prédio, e segui em direção ao meu Mustang 1969. Sendo um amante de carros antigos, não pude acreditar quando consegui comprar o meu tão sonhado Ford azul. Esse carro me custou um bom dinheiro do bolso, porém não me arrependia de tê-lo comprado. Ligando o motor enquanto me ajustava no assento, limpei o monitor e busquei por alguma música dos anos 70 em minha playlists. Sim! Eu era um "jovem adulto" viciando por coisas antigas.

                             ...

Chegando à delegacia cumprimentei alguns dos funcionários no hall de atendimento enquanto seguia para a sala de meu superior. Encontrava alguns conhecidos pelo caminho, como Sr. Hannes, nosso polícial veterano, e também o nosso carcereiro, Sr. Keith. Passando pelo corredor com diversas portas, apenas parei em frente a última dando alguns toques na madeira antes de entrar na sala. Dizendo um breve "com licença" adentrei o recinto podendo ver meus colegas de trabalho espalhados pela sala. Caminhei em meio ao pessoal e me ajeitei em uma cadeira na beira da enorme mesa de reuniões.

—Bom dia! — Comentei aos indivíduos próximos à minha cadeira.

— Bom dia, Arlert. — Petra respondeu sem tirar sua atenção dos relatórios em suas mãos.

— Eai, Loirinho! — Connie cumprimentou sentando ao meu lado com uma xícara de café.

— Como foi no estágio ontem? — Perguntei tirando meu casaco e o pondo atrás do assento.

— Deu empate! — Sua feição curvou-se em uma careta desgostosa. — O árbitro não colaborou também. Parecia um cego no meio do campo.

— Ainda bem que recusei ir com você. — Uma terceira voz se fez presente na conversa, sentando ao lado do rapaz de cabelo curto.

— Acredite, Jean. É muito mais produtivo sair para se divertir do que ficar em casa jogado no sofá assistindo novelas coreanas. — Connie debochou contendo a vontade de rir.

— E quem disse que eu fiquei em casa seu careca!? — Olhou-o com desgosto. Tomado por um sorriso malicioso cruzou os braços convencido. — Saí com uma mulher linda ontem.

— Coitada da garota! — Riu com a cara de irritado do colega. — Deixa eu adivinhar... asiática?

— Quem me dera. — Suspirou com o comentário do amigo. — Acho que nunca terei a sorte de encontrar uma deusa assim para mim.

— Para que sua descendência não dê continuidade, sugiro que continue assim. — Recebeu um soco no braço, porém não fora o suficiente para conter as ridasas do homem.

— Esses dois não param nunca? — Virando meu rosto para a cadeira ao meu lado pude ver a figura morena olhando para uma pasta em mãos.

— Você os conhece. Nunca vão parar. — Dei de ombros encostando minhas costas no estofado do assento.

— Fez algo de interessante ontem? — Bebericou um gole de sua caneca, supus que fosse café também.

— Se escrever relatórios e organizar papeladas forem algo interessante para você, sim. Eu fiz coisas muito interessantes. — Sorri coçando os olhos com as costas da mão. Não havia tido um sono muito bom. — E você?

— Tive que jantar com meus familiares. Parece que Zeke arranjou uma noiva.

— Felicitações aos dois. — Comentei distraído com as linhas em minha mão.

— E como está o seu avô? — Imediatamente minha feição foi substituída por um sorriso mínimo.

— Mina comentou que ele tem estado melhor ultimamente, embora ainda tenha dificuldade para andar sozinho. — Pensar em meu querido avô era bom e preocupante ao mesmo tempo, sua idade avançada era algo que sempre tirava-me o sono. — Irei vê-lo hoje depois do expediente.

— Atenção! Peço que todos se ajeitem em suas cadeiras. — Erwin se pronunciou, encerrando a conversa por ali entre meu amigo e eu. Todos se aproximaram e sentaram-se esperando o delegado iniciar sua reunião. — Obrigado por comparecem a reunião, a presença de todos é essencial.

— Bom... Estamos acompanhando, junto ao detetive Arlert, um tráfico de mulheres por toda a Paradise e Marley — Afirmei brevemente confirmando as informações do Sr. Levi. Havia recebido aquele relatório a algumas semanas atrás, porém não tinha conseguido resultados relevantes. — Os números têm aumentado a cada mês e o relato de jovens desaparecidas está atingindo escalas abisurdas.

— E como estão fazendo isso? — Connie se pronunciou. — Pela quantidade de desaparecidas, no mínimo deveria ter alguma pista. Nem que seja algo relacionado a como "eles" agem.

— Deduzimos que seja através de propostas de agências modelos. — Erwin respondereu com cautela, parecia não ter muita certeza. — Familiares relataram que as meninas receberam e-mails para passarem por uma entrevista de avaliação. Vão, são aceitas, recebem propostas para viajarem e nunca mais são vistas.

— Pois então! — Jean exclamou como se a resposta fosse óbvia. — Basta procurar essas agências ou os e-mails.

— Já fizemos isso. — Sr. Levi o interrompeu. — Nunca existiram.

— Agências fantamas? — Thomas levantou a sobrancelha meio confuso.

— Sim.

— Eles tem algum "padrão" ou critério nas garotas? — Rico cruzou os braços focada nas palavras do nosso supervisor.

— De 16 à 30 anos, não vimos muita exclusividade na aparência das vítimas.

— Jovens e modelos? Não me admira que esse tráfico esteja tão intenso. — Pixis coçou o bigode pensativo com as informações.

— Também recebemos a chamada de que a filha de um dos empresários mais importantes de Stohess foi sequestrada enquanto estava a caminho da sua faculdade à meses atrás. — Levi adicionou mais uma pasta em cima da grande mesa cinza. — Querem alguns dos nossos para investigar.

— A polícia de lá não investigou? — Eren pegou uma das pastas para revisar.

— Sabemos da competência da polícia de Sina, principalmente na capital. — Oluo debochou apoiando o braço no ombro de Gunter despreocupado.

— Ouvimos de nossos infomantes um possível ponto ao leste de Shingashina e queremos que alguns de vocês vão investigar. — Erwin continuou colocando mais papeladas em cima da mesa para que todos pudessem ver. — Uma boate disfarçada.

— Ala leste? Boate? Lá está, praticamente, aos pedaços. — Nanaba se pronunciou ao fundo da grande mesa.

— Qual lugar melhor para se esconder se não nas "sombras" da cidade? — Pixis a respondeu bebericando seu café.

— Dito isso, deixarei que o Sr. Arlert investigue a região com Eren, Jean e Connie. Se, por acaso, os boatos forem verdadeiros peçam reforços e enviaremos viaturas para resolver.

— Afirmativo, senhor. — Disse brevemente.

— Enquanto aos demais. Recebemos pedidos de Trost para que mandassem alguns de vocês. Pelo que parece querem o pessoal mais experiente para orientar os novatos. — Podia notar o tom debochado na voz de Levi.

— Mike, Rico, Nanaba e Thomas, quero vocês investigando Trost de uma ponta a outras. Mike está sob o comando. — O homem apenas acenou com a cabeça como forma de afirmar que entendeu.

— Vocês irão comigo para Stohess. — Levi olhou diretamente para o seu grupo que não ousaram descordar.

— Estando tudo esclarecido, conto com a dedicação de todos e espero que possamos resolver logo esse crime antes que tome uma proporção maior e se torne algo de escala mundial. — O loiro se levantou fazendo uma breve continência para as pessoas presentes. — Reunião encerrada.

                                ...

Relendo o relatório em mãos, suspirei já imaginando a "correria" que seria no dia seguinte. Decidimos que era melhor agir o mais rápido possível para revolver logo o incidente. Estava se tratando de vítimas inocentes envolvidas, adiar poderia custar a vida de alguma jovem. Olhando para meus colegas de trabalho notava-os espalhados pela minha sala. Connie coçava a cabeça deitado sobre duas cadeiras com as pernas cruzadas. Jean estava encostado na parede, quase escorregando pela mesma. E Eren, sentado em uma cadeira com sua feição séria e fechada. Suspirei novamente enquanto esticava as costas incomodado já com a posição.

— Jura que vamos brincar de esconde esconde com os bandidos em pleno domingo? Poderiamos estar no Nigth Club Titan. — Jean resmungou descontete com o plano que haviamos elaborado à alguns minutos atrás.

— Você só pensa em bebida e mulher. — O moreno de cabelo raspado entortou o rosto abrindo os olhos e se sentando na cadeira.

— Tem coisa melhor?

— Esse foi o trabalho que você escolheu, Jean. — Eren revirou os olhos olhando para o amigo com desinteresse. — Pare de reclamar.

Decidi ignorá-los assim que começaram uma discussão infantil cheia de provocações bobas. Pareciam os mesmo desde o ensino médio, sempre se provocando. Constatei que mudariam depois da faculdade - e haviam mudado -, porém sempre que uma oportunidade surgia os dois voltavam ao passado. Olhando para o relógio logo em cima de minha mesa pude ver que meu horário já estava se encerrando. Despedindo-me dos rapazes segui rumo ao estacionamento encontrando alguns conhecidos pelo caminho. Entrei em meu carro, dei a ignição e logo estava nas ruas movimentadas de Shingashina. O céu começava a escurer dando chance as luzes dos postes aparecem em meio a estrada.

A cidade era ainda mais bonita quando à noite, pena que poderia apreciar muito pouco naquele dia. Pelo menos não até chegar em casa - o que não estava em meus objetivos no momento. Seguindo em direção ao centro, parei em frente a uma casinha aconchegante e calma, algo bem difícil justamente no meio da cidade. Desci do veículo e segui rumo ao cercado branco, destranquei a portinha e subi na varanda que tanto fiquei na minha infância. Estava exatamente igual, como se eu apenas estivesse retornando da escola como costumava fazer. Indo até porta bati algumas vezes até ser atendido pela jovem de maria chiquinha.

— Sr. Arlert! — Sorriu de imediato dando passagem para que eu entrasse.

— Armin, Mina. — Corrigi pondo meu sobretudo no cabideiro enfeitado por conchas, este feito pelas minhas próprias mãos quando criança. — Não precisa dessa formalidade.

— É o costume. — Abaixou seu olhar tentando disfarçar seu embaraço.

— Como meu avô está? —Perguntei seguindo pelo corredor junto a moça.

— Ele está melhor hoje. Ainda tem um pouco de dificuldade para segurar algumas coisas, mas ele está se esforçando. — Sorriu de uma forma carinhosa. Era isso que me deixava mais tranquilo, saber que tinha uma pessoa boa cuidando de meu avô. — Até andamos o quarteirão.

— Isso é bom. — Devolvi o sorriso. — Enquanto ao colesterol?

— Você sabe que o Sr. Arlert é teimoso e arteiro. Espera eu virar as costas e pega alguma besteira na dispensa.

— Parece que vou ter que colocar senha nos armários. — Soltamos algumas risadas juntos até chegarmos em frente a porta do seu quarto.

— Sr. Arlert? Tem alguém que veio visitar o senhor. — Mina bateu na porta chamando a atenção do idoso sentado em sua velha poltrona enquanto assintia o noticiário.

— Armin! — Ele sorriu assim que entrei em seu quarto. Tentou se levantar, mas eu cheguei antes e dei um abraço nele primeiro. — Como tem passado, filho?

— Bem, Vovô. O senhor sabe como o trabalho é, mal paro em casa. — Busquei uma cadeira no canto de seu quarto e sentei-me de frente para o mesmo.

— Já arranjou uma namorada?

— O senhor sabe que eu estou namorando a Carly. — Sorrio revirando os olhos pela careta do mais velho.

— Ainda está com ela? — Enrrugou a testa quando afirmei em um aceno. — Quando vai encontrar uma mulher que preste?

— Não diga isso, Vovô. Carly gosta muito do senhor. — Tentei convencê-lo mais uma vez.

— Ela finge que gosta. E você é tonto o bastante para não perceber. — Endireitou-se na polntrona com uma carranca. — Quando você era mais jovem ouvia o que eu falava.

— Tá' bom, Vovô. — Desisti. Era a melhor opção, ele era muito teimoso. — Como está se sentindo? Mina me contou que tem comido escondido dela.

— Essa garota! Eu gosto dela, mas as vezes ela é muito fofoqueira. — Reclamou coçando a barba totalmente branca. — Eu estava com vontade, nunca como nada de gostoso.

— Porque não pode. Mina tem que seguir sua dieta, e ela sempre faz uma vez por semana os seus bacons. — Cruzei os braços como ele costumava fazer quando queria me dar bronca.

— Uma vez só! Não é o suficiente.

— Na sua condição, sim! — Insisti sabendo que ele não iria concordar. — Precisa se cuidar.

— Tudo bem, Arlert. — Ri pelo meu sobrenome saindo da boca do meu avô, ele sempre me chamava assim quando estava irritado. — Como está os casos?

— Atualmente não venho investigando tantos. No momento só um tráfico de mulheres. — Ele me olhou com os olhos saltados, provavelmente indignado.

— Tráfico de mulheres? — Bufou quando afirmei. — Esse mundo está perdido.

— Irei com o pessoal investigar uma boate amanhã. — Expliquei o mais breve possível, por mais que eu contasse tudo para meu avô, não queria preocupá-lo.

— Tome cuidado, filho. Você sabe que me deixa orgulhoso por seguir essa profissão, mas ainda assim me preocupo. — Sua feição se tornou temerosa e era por isso que eu sempre contava o mínimo necessário.

— Fique tranquilo, Vovô. Eu sei me cuidar. — Garanti me aliviando quando sua feição se suavizou.

— Mas, enfim... — Levantei uma sobrancelha desconfiando do que viria a seguir. — Quando vai me apresentar uma namorada nova?

— Vovô!

Continua...



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