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História Minha Dona - Condições


Escrita por: Entrophya_ e Gizze

Notas do Autor


ESSA HISTÓRIA É MARICHAT E ADRINETTE, ISSO TÁ NAS TAGS.

Oi garera, o capítulo tá curto e não tá corrigido. Mas eu tô a 72 horas sem dormir e tô quase vendo a luz, além de querer postar o caps pq atrasei de ontem pra hoje.

Tinha muitas coisas que eu queria falar sobre as dúvidas de algumas pessoas com relação à história, apenas, aquietem o cool ai.

Vai dar tudo certo aqui... logo eu respondo os comentários...

Sobre a tal da kiribaku, bakushima: Vou postar amanhã a noite, 1º capítulo já tem hot.

É isso, espero que gostem do capítulo, ignorem os erros, boa leitura e boa noite ^^

Capítulo 30 - Condições


~*~ 16:59 Horas da tarde / Segunda-Feira ~*~

— Eu disse que faria, e vou sim te ajudar. — Adrien saiu de seus pensamentos abrindo um sorriso, que morreu assim que o outro completou: — mas eu tenho condições…

— Como?

— Você me ouviu, — disse sério, levando uma das mãos até o rosto corado e chocado de Adrien, — você quer a minha ajuda e eu quero que faça algumas coisas ‘pra mim. — Aproximou o rosto do dele, um braço ainda segurando o violão. — Não acha justo, Agreste?

Ele arregalou os olhos e talvez pelo choque, não tentou afastá-lo, apenas abriu e fechou a boca balbuciando sem saber agir.

Então era daquela maneira que ele havia feito tantas garotas se sentirem?

— Pff… — Luka afastou-se rindo, chegando a colocar a mão sobre o estômago enquanto gargalhava. — Você tinha que ver a sua cara, parece um gatinho assustado.

Adrien fechou a cara, sentindo a raiva e a humilhação. Queria poder quebrar a cara dele por ele ter ousado deixá-lo sem reação. Então outra coisa veio a sua mente:

Era assim que Marinette havia se sentido quando fizera aquilo?

— E então Agreste, — Luka perguntou ainda soltando algumas risadas, limpando teatralmente o canto dos olhos, — é bom ser subjugado?

— O quê?

— Não é tão legal quando acontece com você não é? — Disse com um sorriso convencido.

— Filho da…

— Ou! — interrompeu-o, alertando com um dedo levantado. — Considere isso uma pequena vingança pessoal.

— Pelo quê? — Inquiriu franzindo as sobrancelhas enquanto o outro levantava as dele.

— Não é sério né?... Deus às vezes você é muito lerdo, — acrescentou vendo a cara de confusão do loiro. — Você realmente acha que é fácil pra mim te ajudar a reconquistar a garota de quem eu gosto? Principalmente depois de você ter feito tanta merda com ela?

O Agreste cerrou os punhos, não havia gostado nada da brincadeira. NãNão era obrigado a ficar ali ouvindo aquilo.

— Quer saber? Esquece… já entendi que não vai me ajudar.

— Ei, — chamou antes que ele terminasse de levantar. — Eu não costumo mentir, realmente vou te ajudar, e realmente tenho condições.

— O que você quer? — perguntou com uma voz monótona.

— Antes que… — ele parou um momento, reconsiderando, — enquanto, eu converso com a Marin e preparo o terreno para que você consiga o perdão pleno dela, quero que você faça cinco coisas ‘pra mim. O que acha?

— Desembucha. — O de madeixas azuladas abriu seu sorriso característico, voltando a puxar o violão para o colo.

— Bom, sendo bem sincero, depois dos anos que você fez a Marinette de apoio e depois ter tratado ela, bem… mal… acho que nada mais justo do que começar a corrigir isso. — Parou um momento, tocando alguns acordes. — A primeira coisa que eu quero que você faça é terminar todos os casos que você tenha por aí.

— Mas eu já… — deteve-se diante do balançar de cabeça dele.

— Adrien, eu quero que você deixe claro, diga com todas as letras; ‘pra quem quer que seja, onde quer que esteja, que acabou. — Seu tom sério contrastava com a maneira delicada com a qual ele acariciava o instrumento. — É para você explicar que não está mais disponível nem mesmo ‘pra um minuto de tesão desenfreado.

— Pode deixar, o que mais? — O Agreste questionou revirando os olhos, mas sentindo certo alívio, já estava esperando alguma coisa… estranha.

— Faz isso e quando terminar eu digo o restante.

— Pra que essa enrolação? Quer passar mais tempo comigo? — Sorriu de lado, apesar de se afastar um pouco mais no colchão. O Couffaine sorriu divertido diante do ato.

— Eu apenas acho que a lista de contatos de Adrien Agreste deve ser enorme, 'tô errado? — O loiro fez um bico negando com um aceno. Aquilo realmente daria trabalho. — E pode relaxar Adrien, — disse apontando para o espaço entre eles, — você, definitivamente, não faz o meu tipo.

— Ei, isso foi um fora? — Dessa vez Luka realmente soltou uma risadinha diante do tom falsamente magoado. — Então tá, e qual o seu tipo?

Os dedos de unhas tingidas de preto fizeram uma série de acordes no violão antes dos olhos azuis fixarem-se nos verdes, abrindo um sorriso zombeteiro.

— Qualquer pessoa, desde que tenha caráter.

~*~

~*~ 20:16 Horas / Terça~Feira ~*~

Havia tentado conversar novamente com a Dupain-Cheng e não havia obtido bons resultados em tentar convencê-la de sua inocência, mais uma vez. Além de relutar em dar a ele uma outra chance, mesmo que este não tivesse feito nada.

Ela estava magoada demais, cansada.

A alguns dias teria achado um drama, algo exagerado e desnecessário; mas ultimamente — e ele jamais admitiria ser influência de Luka — estava pensando em como ela poderia estar se sentindo, principalmente depois de sua conduta como Chat Noir.

Bufou, nervoso. Estava largado na cama de seu quarto, três dedos tocavam levemente seus lábios entreabertos, enquanto ele segurava o celular com a outra mão, já cansado de tantas mensagens e explicações. Plagg permanecia dentro de um prato, sobre a mesa-de-cabeceira, comendo seu queijo em pequenas doses, apreciando-o enquanto rolava de rir de seu portador. Tanto por ele segurar os lábios sem nem perceber, quanto pelo estresse e constrangimento pelas respostas desesperadas das garotas.

Resolveu colocar em prática um de seus maiores hobbies. Encher o saco de seu portador.

— Muito trabalho ai, Romeu? — o garoto apenas fez um som de desgosto, como se estivesse em total estado de inércia. — Fala sério, — atiçou na pausa entre uma mastigada e outra, — nem com o primeiro beijo que a Ladybug te deu você ficou tão mexido.

Adrien revirou os olhos, virando de barriga para baixo, já acostumado ao deboche de seu pequeno Kwami.

— Eu não fiquei mexido. — Disse levando o celular à frente dos olhos, voltando a enviar mensagens de término e responder as que recebia, de garotas inconformadas ou conformadas, desejando-lhe felicidade no restante da vida.

— Confuso?

— Não.

— Gostou?

— Que?... claro que não!

— Mas estava pensando sobre!

— ‘Tava pensando na Marinette, eu realmente fui um merda com ela Plagg, ela não merece isso. — encarou-o por debaixo do braço. — E eu não ‘tava pensando sobre isso, eu só fui pego de surpresa, não ‘tava esperando…

— Ninguém estava. — Plagg deu de ombros, terminando seu queijo. — O que pretende fazer sobre isso? Porque assim, ‘cê pode negar, mas eu sei que tudo o que ele disse ficou na tua cabeça. E ainda tem as outras quatro coisas que ele disse que ia pedir.

— Não tem o que fazer, pois não foi nada. Na verdade, nada aconteceu, ele disse algumas verdades na minha cara e eu preciso aceitar isso. Agora eu só preciso que Luka continue sendo o cara super gente boa que ele é e me ajude, assim como disse que faria, Quanto as outras “tarefas” dele, eu acho que vão ser coisas relacionadas com essa.

Plagg deu de ombros mais uma vez, aquela novela mexicana ficava cada vez mais interessante.

— Faz sentido. — Foi tudo o que respondeu.

— Terminou de comer? — Adrien perguntou, sentando. Plagg apenas anuiu com a cabeça. — Ótimo, vamos sair.

— Marinette? — os olhinhos do pequeno Kwami de gato preto brilharam diante da possibilidade. Não apenas por si, mas pela chance de ver todo o relacionamento conturbado dos heróis finalmente se ajustando.

— Ainda não.

— Adrien…

— Plagg, — o loiro cortou a repreensão do gatinho com um tom doce e um sorriso meigo, — você ouviu o que o Luka disse, é pra eu dar um basta em todos os meus casos.

 


Notas Finais


Eu vô dormir até 2021


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