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História Minha Garota - Camren - Na alegria e, na tristeza


Escrita por: CamrenLis

Notas do Autor


Ao contrário do que pensam os que amaldiçoam as frustrações, elas podem servir de ponto de partida para rechear a vida de historias bonitas, sabendo que elas ficam para tras por causa da força de vontade que vai continuar nos levando para frente durante a vida inteira.

Capítulo 112 - Na alegria e, na tristeza


L A U R E N

 

Passava da meia noite. A lua estava linda, gigante.

— Oi. — falou Camz, entrando em nosso quarto. Foi direto para o banheiro, ficou lá uns vinte minutos até sair. Linda e cheirosa, com um pote de creme na mão. Estava só de calcinha e me olhava disfarçada. Não estava me sentindo bem com seus olhares em mim, eu a tratei tão mau. — A lua estar linda. — concluiu.

— É, estar mesmo.

 A janela do nosso quarto foi a primeira coisa que me encantou anos atrás. Já perdemos a conta de quantas vezes transamos aqui. Algumas vezes arrastamos a nossa cama, quando a lua está cheia. A luz penetra todo nosso quarto, e fico lindo. Mas pela manha acordamos sorrindo do luz do sol que incomoda pra porra. Fiquei a observando pentear seu cabelo. Depois hidratar sua pele. Limpou o rosto em seguida vestiu sua camisola vermelha... Tá era minha vez de disfarçar e dei toda atenção a lua. Uma leve pressão estava surgindo no meio das minhas pernas, e aquilo era tudo o que não podia acontecer, não depois de uma dia tão grosso.

— Você não aprende mesmo a pedir desculpas né. — fiquei calada. —.  Eu to de boa, babe. — deu um sorrisinho pra mim, jogando uma almofada.

Acho que ela estava percebendo meu sofrimento, exprimindo-me contra a parede.

— Olha eu não sei como ser diferente, se eu não fugir, vou me tornar grossa e você sabe. Então nem adianta ficar pedindo desculpas, é isso que quer?

— quero que me olhe. Que consiga me olhar nos olhos, eu vou saber se você quer ou não se desculpar, depois de um dia chato. Só deixe acontecer.  Essa sua ansiedade te mata, Lolo. – me afastei da janela, concordando.

— amanhã é domingo e o que vão fazer? — pulei para a melhor parte, amanha. Sentei na beira da cama, senti seu pé frio alisar minha cintura.  Eu gostei. Ela apagou a luz do quarto e o que clareava era a luz da nossa lua... sorrimos uma para outra, seu olhar doce me encanta me deixa  com um nó na barriga. Mas isso é bom.

— Nada. Dinah quer ir a praia, ou qualquer lugar, só não quer partilhar do mesmo ambiente que você pelo dia.— ela falava tão natural, A olhei por cima do ombro e ela deu ombros. Até  parecia que ela também queria se livrar de mim— Você foi grossa, na verdade você vem sendo grosa e estar afastando as pessoas que gostam de você.

— Eu to na minha casa. Elas que vão embora. — comecei a sentir calor de raiva. — Dinah chega e quer ser a dona da casa, quer mandar e desmandar em tudo. Eu não suporto mais isso. E se acha que estou afastando vocês , pode se afastar primeiro.

— Nossa, realmente você estar um porre hoje.  Já pensou em falar isso para ela? Garanto que mesmo que ela se ofenda não vai desistir de voltar, mas passará a se observar. Não acha?

— Não sei.

— o que você conversou com Nicolas? Ele ficou chateado com seu grito. — pronto agora vinha a pior parte que me torna a pior pessoa do mundo. Ela aprendeu usar as palavras de uma forma que chega dar dor de cabeça. — Nosso filho não é obrigado a ver suas paranoias, se estar desconfortável ou que ser louca, que seja longe deles.  E de mim também, eu não vou suportar seus exageros.

— Pensei que te olhar não fosse causar brigas, e você entenderia meus pedidos de desculpas? Não é isso que quer. Eu não fiz por mal.

— Ta tirando comigo? Jura que quer me pedir desculpas, há me poupe Lauren. Você estar sendo uma completa idiota, o que acha que vou fazer, te agradar a cada patada? Não. E lhe peço respeito, a mim e meus filhos.

— Sofie não é sua filha, ela tem mãe. — ela 

— Você é bizarra!  Então porque tu não vai até lá, na cadeia ficar com ela? Aproveita e trafica drogas, pro namoradinho dela. Eles vão adorar. E vou lhe dar um aviso, não me diminua para se sentir bem. Sofie é minha filha, e vai continuar sendo, por que eu a amo, como se tivesse meu sangue. E quero que você vá se foder. — gritou, levantando ás pressas da cama.

— Onde você vai? — pergunto acompanhando sua velocidade em achar uma roupa. — Fugir? Vai adiantar você sair daqui feito louca, fica estressada e quer ir até lá embaixo mostrar a elas, que estou novamente sendo grossa com você, quer mesmo me transformar em bicho?

Segurei seu braço com força e a joguei contra a cama, ela caiu sem jeito e grunhiu de dor. Talvez tivesse machucado o braço, sei lá, não me importei. Tranquei a porta do quarto e a encarei nos olhos dela, não tinha a doçura de sempre, mas não me importei.  — Agora sinto raiva, percebe isso? Raiva! — continuei sendo agressiva, essa vontade saia de mim sem explicação. Segurei seu queixo com força, sabia , mas estava tomada por algo desconhecido dentro de mim.

— Vai ser agressiva, vai me bater, porque ai todos vão ver que realmente você é um bicho. O que porra você tem? CARALHO, O QUE PORRA VOCE TEM?

— FALA BAIXO. — empurrei forçando seu rosto preso nos meus dedos.

— Ta maluca, Lauren? Olha o que você fez? Minha boca esta sangrando, sua idiota. — paralisei, apertei tanto seu queixo que com o empurrão sangrou seu lábio. — Agora sim, vão perceber e vão te achar louca. Maluca! Fiquei desesperada, era muito sangue de um corte tão pequeno. Eu estava fodida.  

— Me deixa limpar? — pedi. — me deixar cuidar disso. — corri para o banheiro, trouxe algodão e um pouco de álcool, ela jogou tudo no chão. Se afastou de mim, me olhava com lagrimas nos olhos e um pouco pálida, eu estava a assustando.

Lauren deu um passo para trás e olhava com os olhos marejados para Camila. O canto da boca dela estava sangrando e ela tinha a própria camisa de Lauren, estancando o sangue. Lauren apanhou tudo do chão, e se aproximava novamente de sua mulher. Ela que tentava entender o porquê disso ter acontecido, recuando. A outra insistiu em querer limpar.

— Se afasta de mim.

— CAMZ só quero limpar. Oh babe, me desculpe, não foi minha... — antes que LAUREN tentasse terminar sua fala, Camila a desferiu um tapa contra seu rosto, fazendo Lauren girar o corpo. A sua frente se recuperando do toque agressivo e a vermelhidão no rosto que só aumentava, negou. Jogou a chave no peito de Camila a machucando novamente. — não tive intenção de machucar. — Lamentou.

— Você nunca faz nada com intenção só faz né. —Ela sacodiu a mão, e eu trinquei o maxilar. Eu não podia sentir raiva dela, eu a machuquei primeiro ela tinha o direito. Já não estava sangrando, mas inchado. — Me deixa aqui sozinha.

— Não posso sair, você vai me odiar. — abracei meu corpo — eu não quis te machucar por favor, me deixe ficar.

— Eu não vou falar a ninguém. Se recomponha e saia, por mim Lauren saia. Eu preciso de um tempo. — pedia, enchucando as lagrimas que caiam sem aviso, sem controle.

— Camila...

— Sai, Lauren! — a gente estava perto demais, para criar uma guerra. — não vou permitir você se aproximar para me ferir.

***

Lauren não teve coragem de descer a escada, encontraria de cara com a amiga que brincava com o filho.

Dinah— eu to achando Lauren tão estranha amor. — falou DJ, para Normani, Nicolas tinha corrido para os braços da irmã ao lado de Ally. — Sei lá, eu conheço minha amiga, ela não estar bem.

Mani — Tenta conversar com ela depois, pode ser que ela desabafe , se estiver em um astral pesado.

Dinah — Vou fazer isso.

Ally — Ai Dinah, vamos jogar algumas coisa. To cansada de ficar deitada.

Dinah — então fique em pé. —

Sofie — Tia Dinah , você não existe. Mas concordo. — acenou para a maior que fez carinho no seu cabelo. Elas riram da cara De Ally, a mesma ficou sem jeito.

—Você não consegue descer né? — Camila estava do meu lado, meu olhar correu ate seu lábio, ela tinha colocado algumas pomada. Encostou a cabeça na parede.

— Não quis te machucar, você consegue acreditar nisso? — perguntou Lauren tentando aproximação.

— Sim. Mas fica comigo. Eu to magoada, você nunca usou desse temperamento comigo. Algo deve estar te constrangendo, quando se sentir a vontade para conversar comigo, eu quero saber. Por favor.

– Camila, eu senti vontade de te agredir. Eu quis te bater. Isso é normal?

— eu te bati primeiro. — falou.

 Camila estava doida, só podia. Ela estava se aproximando de mim e abraçando meu corpo com tanta calma. Não sabia se o melhor era aceitar.  Primeiro toquei seu ombro, escorreguei minhas mãos por sua cintura e então ela confirmou e tirou-me o medo me abraçando forte demais...

— você tentou se defender. Fez o certo. —respondi.— não finja que não se incomoda com o que aconteceu. Eu te machuquei e não foi so esse corte em sua boca, você sabe. Te disse coisas terríveis. Me desculpe, Sofie é tanto minha quanto sua...

— Eu sei, é só por isso que não vou sair do seu lado. Essa é minha única certeza. Não tem nada haver com me sentir errada também, mas sim por você. Lamentar não vai repor nosso estoque e você estar errada em querer me bater. Eu poderia morrer de raiva, mas vou entender que você estar passando por um estado de negação, pode ser que comigo ao seu lado tudo fique menos pesado. Foi isso que nos prometemos.

— você tem medo da mudaça é por isso que haje de maneira tão negativa. O medo prejudica Babe, oportunidades de mudar e aprender coisas novas.

— Camila, para com essa sua filosofia. Não preciso de psicóloga.

 

— Eu sou psicóloga, e o que entendo é que você não quer dividir seu problema comigo, mas isso vai ter que acontecer, ou procuraremos um melhor que eu , que possa te ajudar. ALGO que acho difícil eu sou melhor.

— Convencida.

 

Dinah— Vamos subir amor, Vamos querido eu vou te por pra dormir. Sua irmã precisa namorar um pouco sem vê-la... — Nós olhamos, preparando-se para sairmos dali, antes que eles nos alcance-se .

Nico — eu só vou deixar vocês duas sozinhas, porque mami, disse pra mim um vez, que duas mulheres não tem perigo, então eu vou ficar tranquilo. — o garotinho é mesmo um convencido.

— Ele me pediu para não gritar mais com você. Imagina se ele descobre que eu te bati.

— Relaxa, ele não saberá. Ele  te ama muito, não posso estragar isso, mas espero que não aconteça novamente. — pedia, colando seus lábios quentes no meu, me deixando surpresa. — Ajeitei nosso quarto. Vamos!



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