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História Minha Garota - Camren - São paulo


Escrita por: CamrenLis

Notas do Autor


Com o tempo a vida mostra quem fica e quem nunca deveria ter chegado. Uma relação nada tão amigável porem sustentável. Duas garotas com muitas coisas incomum e um único detalhe que diferencia e a faz a vida valer a pena. Uma jovem intersexual que se apaixona pela menina linda do ponto de ônibus, só que não sabia. E a menina linda dos olhos castanhos que descobriu amor.

Capítulo 73 - São paulo


C A M I L A

—Laaaaaauren! Laureeeeen! Nico. Para de chorar de chorar por favor! — falei escondendo o rosto no travesseiro.

O relógio do criado mudo gritava finalmente as seis da manha, mas estou me perguntando pra que despertador, se esse garoto chato e irritante não para de chorar a noite inteira. Não entendo como uma criança que estar alimentada. Não esta de xixi ou coco e não para de chorar. E pra completar, a irritante da mãe na certa não deve estar em casa. É isso que ela tem feito, desaparece! Dois meses assim.

— Oi meu amor. O que foi dessa vez?— arranquei ele do berço. E minha vontade foi de joga-lo de volta, Nico abriu um sorriso imenso. Não estava de xixi, nem coco. Mas sim com manha. Deitamos em minha cama. E atende meu celular que tocou me assustando. —Onde você estar?— perguntei com raiva, por ser seis da manha e ela já estar na rua. Era Lauren

Calma amor.

Calma nada, Lauren! Experimenta levar o Nico com você, QUE TAL? – Nicolas estar muito espertinho. Já faz coisas do tipo: puxar meu cabelo. Morde ainda mas forte meu peito, chorar pra me enlouquecer, faz coco direto, Já falei que chora muito? pois é, chora!

Ta bom, em breve ele vem junto comigo! Mas escuta, preciso que vá pra casa da sua mãe, não vou voltar cedo hoje e, tenho algumas burocracias para resolver. Ally me deixou encarregada disso.

—E você por acaso, virou burocrata?

Camila, estou trabalhando. Só liguei para avisar, não para receber ironia. O dia mal começou e já estou ocupadíssima. Sem contar que ainda tenho alguns assuntos do meu pai, para também resolver mas tar...

Não a deixei terminar, desliguei a ligação. Parece até que é desculpas. Tem duas semana que ano acordamos juntas. E antes do meio dia ela liga, para me mandar ir para casa da minha ou avisar que não vai chegar cedo. Mas não posso ficar chateada. Nico ama a mãe e ele sempre fica com ela no período da noite e também até cuida dele quando ele estar assustado. Pra falar a verdade, ela vem me ajudando muito com ele, estar atingindo o patamar de boa mãe, boa esposa e chefe da família.

—Vamos para casa da tia Mani? — perguntei ao meu filho lindo. Todos os dias esse bonequinho fica mas lindo. — Né Jauregui! — ele adora esse nome, fica todo risonho quando escuta o sobrenome da mama.

***

–como estar o meu dido... —Mani, vem sendo uma boa amiga, sempre do meu lado. Nico adora ela, também dar pra perceber, porque quando ela estar perto só perde pra Lauren. Ele chora grita pela mãe. Ele sente quando ela estar chegando, já começa a ficar nervoso e faz umas caretinhas bem engraçada, se estica. Arregala os olhos, tudo pelo os braços da mãe. Ela ainda estava com roupas de dormir. —Bom dia, meu amor. — desejou me abraçando, tomando meu filho de mim.

—Bom dia! cadê DJ? Já saiu também?

—Não! Estar no quarto. Brigamos noite passada, ela estar de papo com uma amiga de Chris, e a outra é toda doce com ela.

—Não exagera! — apareceu Dinah, segurando sua pasta na mão. E super linda, bem vestida na sua roupa social. — a garota só estava sendo gentil.

—Não provoca, Jane. — avisou minha amiga.

— Então vamos ficar aqui hoje?— perguntei enquanto DJ se aproximava do Nico.

—Vamos pra casa da Clara. Mike pediu ontem. — falou levantando-se depois que meu filho estava nos braços da outra que o beijava muito enquanto o pequeno ria. — Ah, Ariana estar lá.

Dinah, me olhou com a carranca terrível me passando o garoto. Mani surgiu do nada tomando o garoto na mesma hora. Ela queria provocar, DJ. Estava claro. Não falei nada apenas observei, quando DJ tentou puxa-la e ela se esquivou.

— Você vai encontrar com Lauren? — perguntei a maior. Me permiti abraçar o mostro em minha frente. Dj ficou com uma carinha muito triste.

—Talvez eu a encontre. Tenho alguns papeis de Mike, para ela assinar. Materiais da obra. Nada de mais.

—Ok.

—Ela já avisou que Mike a quer como representante, na inauguração da filial deles em São Paulo?

— Como assim a quer na filial de São Paulo?

–Camila, São Paulo é somente algumas horas, final de semana vocês vão lá ficar com ela.

—Como assim final de semana, Dinah. Não entendi. — era oito horas da manhã!

***

—Camila, o mundo não gira em torno de você. Sacrificios são necessários. E agora mas que nunca, vocês tem um filho, uma responsabilidade maior. E que ela estar certa. Em momento nenhum deixou de pensar em vocês. — Mike, tinha uma postura diferente da qual jamais tinha visto.

—Voce não sabe, mas já passamos por poucas e boas, você não podia ter feito isso.

—Não fiz nada. Converse com sua mulher e se entendam. — Nós estávamos em seu escritório.  Ele dissera que Lauren, assumiu um o papel de representante na filial em são Paulo. O problema é que isso vai gerar tempo, tempo esse que só vai permitir que ela volte em cinco meses. Cinco meses, exatamente isso da outra vez. Fora o fato esse que ela não teve a coragem e decência de conversar ou me relatar tal proposta. — Só vou lhe dar um aviso, não me interprete mal ou se chateei. Ela só quer o melhor para vocês, e vai lutar por isso. O financiamento da boate, só foi feito por conta desse acordo. Elas não teriam condições suficientes para investir sozinhas. Estou entrando com o dinheiro.

—Ela não me falou sobre isso.

—Eu sei. Por isso ainda estou esperando a resposta dela, ou então a dividia vai ser imensa.

—Ela é tua filha Mike.

—Diz isso para ela. Diz também que não precisa ser do jeito mais difícil e que tem minha ajuda fácil. Não se trata de poder, se trata dela. Ela quer ser capaz. Lauren já sofreu muito Mila. É orgulhosa tem todo direito.

—Não posso largar a faculdade.

—Você terá sempre a nós todos. Você é da família. Te vejo como filha. Já te amo muito Camila.

—A corta essa Mike. Voce quer estragar as coisas!

—Não quero estragar nada, só estou ajudando, se não enxerga assim, não poderei fazer nada.

—Oi. — entrou Clara com uma cara de lamento insuportável. Todos estão sabendo menos eu. Me levantei na mesma hora indo em direção meu filho.

—Diz que ao menos você não sabia de nada disso. — tomei meu filho do braço dela.

—Eu não sabia. Dinah também não conversou comigo. Mas não precisa de tanto! É trabalho. É por vocês !

— Cala a boca! Não é por nós é por dinheiro. Nenhum de vocês que se dizem me amar, fizeram nada então tanto faz ela que vá, é a vida dela né. Estou estragando tudo.

—Camila se escuta. –gritou Clara. Mike, segurou sua mão impedido que ela se aproximasse de mim para esfregar na minha cara que é tudo por mim e por nico agora.— Sem dinheiro, não tem conforto, todos passaríamos fome, hoje em dia.

—Mila, é trabalho, somente isso.

—Não é só isso! — gritei, apertando meu filho que chorava contra meu peito. — carreguei ele durante seis cinco meses sem ela e diversas coisas aconteceram, eu sofri ela sofreu. Mas só por estarmos separadas, não entendem isso? E agora o que será que vai me acontecer ou a ela, separadas novamente pelo trabalho?

—Poxa , você estar transformando tudo isso numa tempestade. Vá com ela! — dizia Clara se desfazendo de Mike, com o olhar assustada por eu estar apertando Nicolas, Mani me pedia calma. E tentava solta-lo de mim. — Camila, solta o Nicolas.

—Não ele é meu filho. Me deixem em paz. Me soltem! — gritei agarrando-o ainda mais e peguei sua bolsa. Si dali correndo.

—Camila, me espera! — Mani gritava enquanto eu corria, Nico chorava compulsivo no meu peito. — Alivia o garoto. Você vai machuca-lo.

—Ele é meu filho. Ele é meu filho!

— eu sei amor, quer me dar ele? Você estar muito nervosa. Camila, me passa o nicolas, você deve estar machucando.

Não soltei meu filho. Tentei tranquiliza-lo cantando um ninar. Mani não falou mas, apenas me acompanhou até a casa da minha mãe que agradeci por estar em casa.

O dia foi passando e não quis mas conversar com ninguém. 



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