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História Minha Garota - Camren - Cartório


Escrita por: CamrenLis

Notas do Autor


Com o tempo a vida mostra quem fica e quem nunca deveria ter chegado. Uma relação nada tão amigável porem sustentável. Duas garotas com muitas coisas incomum e um único detalhe que diferencia e a faz a vida valer a pena. Uma jovem intersexual que se apaixona pela menina linda do ponto de ônibus, só que não sabia. E a menina linda dos olhos castanhos que descobriu amor.

Capítulo 76 - Cartório


L A U R E N

—Oi meu garotão. Mamãe pode te chamara assim pode? — ele estava deitadinho, todo controlado no berço, os olhões arregalados. — ta vendo a mama estar? — perguntei o pegando em meu colo. E ficamos encarando a mama dormir. sorria todo bobo.

Fomos de costume, acostuma-lo NÉ no jardim do nosso condomínio. Sofi até me ligou dizendo que gostaria de ter estado presente, sendo que toda feliz, preferiu dormir com a  mãe, bobona. Nicolas, fala ai velho. — era um “BRRUUM,BRUUM danado nos lábios, nem precisaria tomar banho pra dormir. — você é Tão pequeno. Eu vou te elevar a diversos lugares. Vou te mostrar a cultura. E tem praia no brasil amor, eles tem sol, dai  Voce pega uma cor filho. — O menino nem estava entendo nada. Mas fazia questão de conversar com ele.

—Oh Camz, nem pode saber, que fugimos durante a noite enquanto ela dorme, ficaria furiosa. Ela tem que relaxar durante a noite sua mamãe é a rainha do nosso lar. Ei, — meu ombro já estava cansando, o tirei de meu braço, até o meu pescoço doía. O estiquei o máximo que seu corpo tão frágil permitia o deixando a me encarar. —não me encara qual é filho? — coloque-o sentando em meu colo encarando sempre os seus olhinhos tão pequenos e arregalados para mim. Ele estava prestativo. — Filho. Oh só, mama Camila, e eu mamãe Lauren. — ele piscou os olhos, e reproduziu um “aaaa” com a boquinha minúscula. “ bruum- bruum” novamente, exatamente assim. – Seu nome Nicolas vem somente da mama, ela quem escolheu assim, eu não estive presente no seu crescimento em ventre. E como ainda não formos até o cartório e a dias vinha pensando nisso, então é o seguinte amanha vou conversar com sua mãe. Isso é muito difícil amor, e quero sempre ser franca com você. E se ainda no final tu quiser trocar de nome garoto. Hur. —  levantei e dei algumas voltas com ele, mostrando o lugar florido e vazio. Não estava fazendo muito frio, agredeci por isso. —Vamos pra casa. Seu xixi já estar pingando, mijão. – “bruuumm”

 Camz continuava largada, agora coberta ou sei la se estava coberta. Mas pela careta que se fazia ela só poderia estar sonhando com comida.  Empacotei meu filhote. Me fiz grande, contente com os punhos fechados na cintura vendo ele tão quietinho e sonolento em seu berço.

— aproveita e pede a ele, que não grite tanto pela manhã. — falou de relance largando a cara no travesseiro. — Ta tarde ou amanhecendo? — perguntou com a voz abafada.

— exagero. — me virei para Nico. — dorme bem benzinho.

— Nossa , me deixa ser seu benzinho. Amor, são 00:56 . posso saber onde tu estava ? esperei pro jantar.

— foi mal. — me desculpei retirando minhas roupas.

—haaa. Lauren o que tem pra falar. Desembucha.

—Camz, Nicolas é um nome super forte! Vitorioso. Mas também  é... ele vai ser meu menino valente. Entende?

— entendo; Voce tem todo direito. Na verdade, Bruno, meio que tem participou com esse nome. Espero que ele aceite também.

— ele vai! Quer saber?— ela conseguiu acabar minha noite.–  Vamos precisar aumentar a largura da cama — mudei do assunto em que meu cérebro bloqueou todo o resto. Porra é nosso filho pouco me importando com merda Bruno, pra ele minhas bolas. — minha filha se controle e opte apenas por um lado, que tal?

— você é outra, noite passada quase cai, sorte que respirei me acordou.

— Vou tomar banho. Faça-o te ouvir. O filho é teu né, qualquer coisa tu pede ajuda.— tentei usar sarcasmo, mas ela morta de sono os olhos mal abriam. — Pude conversar com ele, expliquei que você é tipo nossa rainha. Mas ele tem dois meses né.

Mordeu os lábios. Pulando nos meus braços. Enchendo-me de beijos. Todos muitos molhados e nada delicado. Minhas mão sambando o corpo dela, enquanto tudo que ela fazia era se apertar em mim. — Larga! — puxei o corpo dela bruscamente do meu.

—Nossa. Sem sentido isso. — falou com os beiços inchados .

— então se controla, uai.

—Voti . — foi tipo”voti” sendo coberta pelo edredom. Quando sai do banheiro a desgraçada estava do mesmo jeito e roncando. Me joguei por cima dela e pronto.

***

— Já decidiu? — perguntou quando chegamos ao cartório. Eu estava nervosa pra caralho.

—Sim. Nicolas Valiant , nosso Nicolas Valiant Jauregui Cabello.

—Ai Lolo, pelo amor, adianta. Ainda tenho tanta coisa para fazer. Ele vai amar porque terá todo nosso amor, para de bestar mulher vamos logo. — falou adentrando o lugar e gritei:

— bestona! — algumas pessoas me olhavam. Eu cabisbaixa passei.

***

— Oficial! — joguei na grande mesa da sala de jantar. Meus pais ficaram contentes. Nicolas Valiant, Dormia sereno em meu peito. Camz estava na sala.

—Parabens meu amor. Finalmente quis ser mãe né. — falou meu velho. — precisamos conversar.

—Valiant é forte! Nicolas Valiant. — dizia minha mãe.

— é bem latino. — falava a menor com o coque mais lindo do mundo. Não tinha prestado atenção mas ela estava linda, sua calça colada ao corpo e o solto lhe dava uma supremo.

—você estar linda! — não perdi tempo. — Nossa, vamos fugir daqui?

—Olha só, vocês estão se prevenindo né. Depois você estar ai, com o bucho quebrando lamentando.

—Ai credo. Assim vc acaba comigo, imaginação horrorosa.— Camz tomou meu Valente para ela. Me beijando. — você também estar. Minha boceta estar formigando. Da próxima cubra seu volume. — falou num sussurro.

— é espero que estajam.

—E ai, estar melhor? — perguntou Mike, segurando o braço de Camz, que fez cara de poucos amigos. — aCabamos de tomar café da manha. Se toda essa sua cara feia for fome, fique a vontade.

— Lauren. Pede pra ele parar com isso, ta feio para a idade dele.

—Nossa, isso é verdade!

—Pai para! Vamos logo conversar.

C A M I L A

— Ele debocha muito de mim. — Falei. Jogando guardanapos nele. Lauren saiu sorrindo ao seu lado. Essa mulher me faz ser forte todos os dias, mesmo quando parece estar chateada , ela vem e me passa tanta calma. Esses dias vem sendo incrível. Ao menos gosta dele sem se importar com qualquer coisa que seja ou pensamentos fracos. Saber que ela não se droga pra relaxar, é a melhor parte de tudo, todos os dias quando chega tem seu momento com nosso valiant . — Gostou do Valiant?

—Sim, mucho! — sorrimos. Clara no espanhol é péssima. A campainha tocou. E Sofi apareceu correndo depois de segundos.

—VOVÓ! — Gritava a garota. — Camila, posso pegar ele?

— Sim pode, venha com calma, não aperte os braços. — seus olhos brilhavam. Consegui perceber uma semelhança entres os dois e ainda achei algo muito parecido com Lauren. é o jeito como ela tira o cabelo do rosto e como se movimenta com Nico Valiant nos braços iguaizinhas.

—Nico Valiant. Valente? – perguntou a menor.

— Sim, de valente e grande! — Lauren apareceu, com uma pasta na mão e depositou sobre a mesa. — que lindo vocês dois aqui comigo. Gostou do nome, sofi?

—Sim. Mais ainda prefiro o Valente. VALIANT , É CORTADO.

—Não grita filha! — Ariana se fez presente. — ele ainda pode se machucar com o som elevado.

— desculpas maninho. Eu não vou machucar você. — cochichou a menor para o irmãozinho. Estou adorando tudo isso, Lauren estar mega feliz, por Sofi ter a aceitando tão bem. E por gostar de mim também obvio.

Ariana, puxou a pasta para borda da mesa, lendo o que se podia enxergar. Anunciou que subiria pro quarto. E não tirava os olhos de Lauren, o que estava deixando-me invocada. Ela sabe como provocar.  Mas tem alguma coisa acontecendo, esses dias peguei uma briga feia dela com Clara. Onde Clara gritava dizendo que ela faria qualquer coisa para tirar sofi dela se caso ela pisasse na bola. Enfim, até fiquei de perguntar para Lauren mas esqueci. Meu celular tocou ecoando toda a casa, ele estava em cima da bolsa, que se encontrava largada no sofá.

—Posso pegar pra você?— perguntou Ariana com uma das sobrancelhas arqueadas.

—Pega pra mim! — pediu Lauren, quebrando o contato visual.

—Bruno ! — anunciou e foi o que bastou para Lauren tomar o celular de sua mão com grosseira. — Calma. Sofi mamãe estar lá em cima, não saia ok?

—Ta bom Mãe! — Lauren, estava me encarando e não soube se atender era a melhor opção.

—Demorou! — Nicolas começou a chorar. Ela levantou pegou ele dos braços da menor e me entregou.  Cuida dele, tenho que trabalhar. Vai a aula mais tarde?

—Lauren, o que foi? — perguntei

—Nada Camz. So preciso ir, você sabe!

— ele fez caca. — disse Sofi inocente.

— é amor, vamos cuidar disso, me dar ele aqui Camila. – pediu minha mãe. Sofi estava saltitando do lado da mais velha. Nicolas ainda chorava , logo foi se acalmando com o mimo da vó. — Fiquem a vontade!

—Lauren, Bruno não tem espaço na minha vida, como amigo sim.

—Eu to tentado ao máximo, não me incomodar com isso. Ele não encaixa em mim, então vamos continuar de boa, não quero explicações, falou?

— Foi por isso que senti diferença em você ontem! Eu falei nele.

— eu não quero saber dele! Me poupa, a vida desse idiota.

— Lauren ele é meu amigo!

— Ok. Estou indo trabalhar!



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