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História Minha Garota (Kim TaeHyung -- Long-Fic) - Lugar errado, hora errada...ou certa


Escrita por: yxSuun e Moonllet

Notas do Autor


Olá, olá, como estão meus raios de sol?? 🌄

🗣️Sim, era para ter saído ontem, mas só consegui postar hoje :/

🍒 Minha conta no wattpad nenês, a atualização ainda sai hoje então me sigam lá!!
https://www.wattpad.com/user/yxSuun

Boa leitura ^^ 📖

Capítulo 43 - Lugar errado, hora errada...ou certa


Fanfic / Fanfiction Minha Garota (Kim TaeHyung -- Long-Fic) - Lugar errado, hora errada...ou certa

Dois dias atrás. Sexta-feira.

Kim TaeHyung

 

Observei a morena em minha frente com o rosto visivelmente marcado em uma feição de decepção, tal expressão facial que foi causada por algo tão estúpido de minha parte e uma estupidez que fora feita em forma de palavras...palavras ditas sem o mínimo de nexo e coerência em relação ao que passamos até agora e isso acabou fazendo com que meu corpo inteiro quase ardesse em arrependimento.

Arregalei meus olhos assim que notei o que havia lhe dito, pois foi uma das únicas coisas que fiz além de ter calado a boca.

Aquele “não temos nada” foi uma das maiores mentiras que pude proferir para alguém e principalmente para ela, logo para a garota de personalidade marcante, logo para essa garota pela qual tenho olhos e coração totalmente virados em sua direção.

_____: TaeHyung-ah! Ficou louco é? — Ela disse em um alto tom, parecia mais raivosa — Por que está dizendo coisas assim? Você quer mesmo que briguemos por causa do seu ciúme? — nos ver nessa situação pelo meu ciúme fazia eu me sentir cada vez mais mal, odeio a ideia de brigar com Lee, assim como odiei os dias em que fiquei longe dela e não estava a fim de que isso acontecesse outras vezes — E no lugar de ciúmes, por que merda você não substitui por mais confiança em mim?  Acha mesmo que eu daria mole para outro garoto por pura boa vontade a não ser você? É isso mesmo que pensa?

Escutei o que ela dizia. Estava parado e podia pressentir que o arrependimento iria me rondar por um bom tempo. Sentia minhas mãos tremerem e acabei fechando-as em um aperto; queria falar que eu estava completamente errado, mas minha voz não saia... oh céus por que diabos eu não consigo falar nada?

O olhar dela me deixava ansioso e triste, podia ver que ela estava com raiva de mim e sentia meu coração acelerado, mas não de um jeito legal.

_____: Nós realmente não temos nada? — repentinamente senti como se estivesse conversando com a Lee dos primeiros dias em que cheguei aqui, ela parecia fria e totalmente sem graça para as coisas.

Arfei e respirei fundo.

_____-ah, não foi o que eu quis dizer, e-eu-

_____: Mas foi o que você me fez entender — ela voltou a falar quando viu que eu não iria conseguir formular uma frase direta. Seu estado melancólico parecia querer me afetar de todas as formas e logo curvei minha boca para baixo, sentindo meu corpo pesar assim que vi a menor começar a se afastar de mim —, eu sabia... 

Quase não escutei seu murmúrio, mas entreabri a boca após entender sua fala. Ouvi melhor quando a mesma fungou e com aquilo franzi o cenho dando um passo em sua direção. A partir dali meu coração começou a doer por ver que ela estava começando a liberar a raiva em um possível choro, não sabia que vê-la assim me doeria tanto; meus olhos começaram a esquentar e minha vista começou a ficar um pouco embaçada enquanto via Lee se afastar cada vez mais ao ponto de sair do terraço.

O que foi que eu fiz?

Mordi meu lábio inferior com força por aquilo que havia acabado de acontecer, não consegui acreditar que falei aquela merda para ela. Meus pensamentos estavam em uma guerra enquanto meu subconsciente me repreendia a cada respiração que eu dava. Continuei parado no local, olhava para um ponto específico, mas eu só conseguia rever a melancolia de _____ e isso estava me torturando.

Sentia os raios solares batendo em mim e o calor que sentia não me importava em nada no momento. Escutei passos corridos se aproximando, então Hyuna apareceu em minha frente. Pude olhar em sua direção e a vi com um olhar quase transbordando em curiosidade e preocupação.

Hyuna: O que diabos aconteceu? — Ela me questionou, mas continuei quieto e então suas mãos se apoiaram em meus braços e ela me balançou. — TaeHyung-ah!

Olhei em seus olhos, notei que a mesma ainda estava com o cenho franzido. Poderia pressentir que minha expressão fácil não era a das melhores.

Eu estraguei tudo...

Assim que ela me escutou, sua feição mudou e aquele pequeno calor que suas mãos fizeram ao segurarem meus braços havia sumido, logo em seguida consegui sentir algo molhado e gelado em minhas bochechas.

Hyuna: Yah, eu falei para não extrapolar, Tae — diz andando de um ponto a outro, eu deveria encará-la, mas meu olhar estava direcionado ao chão, sendo a mesma direção em que minhas lágrimas caiam. Funguei e então ela se aproximou novamente, fazendo com que eu a encare — O que você disse a ela? O que disse?

E-Eu disse que não tínhamos nada — respondo aflito e comprimo meus lábios voltando a ver mais embaçado — Eu acabei com tudo... não é? — sorrio tristonho e sem graça.

Podia ver que a Kim queria me ajudar, mas não parecia saber como fazer aquilo... então apenas ficou ali me observando, olhando meu ser preso em um arrependimento pelo que aconteceu.

Minha cabeça estava começando a doer e ainda em meio aquele amontoado de pensamentos e repreendimentos que fiz a mim mesmo, cheguei a uma conclusão, algo que estava disposto a levar em diante e até para sempre se possível. Não iria deixar as coisas entre mim e _____ dessa forma, não aceitaria que ficássemos longe um do outro tão fácil assim.

Eu tenho que consertar o que fiz e me redimir por deixá-la daquele jeito.

Noona... — chamo pela Kim que me encarava esperando por minha continuação —, eu preciso da sua ajuda — Eu peço sinceramente e fico aliviado ao ver a mesma assentir positivamente com a cabeça em resposta. — Eu não tinha o direito de fazer o que fiz e não posso deixar o que temos evaporar assim... eu não posso perde-la, ainda mais por uma mentira que contei. Então irei precisar da sua ajuda com algo.

Hyuna: Tudo bem, Tae. Irei ajudar você — Ela diz e apoia a mão em meu ombro dando um leve aperto carinhoso como se também demonstrasse com gestos que ela estaria ali.

Com aquilo, deixei um sorriso esperançoso nascer em meus lábios, logo ajeitei minha postura e comecei a andar de costas, mas ainda na direção da porta pela qual entrei, voltei a olhar para a Kim e ela sorria também.

Isso não está acabado... eu tenho... eu tenho que ir atrás da minha garota! — comentei firme mesmo em busca das palavras mais adequadas e assim que achei, pronunciei-as calmamente e certo daquilo.

Hyuna: Eu boto fé, hein! — vi a mesma erguer as mãos em punhos me encorajando e logo começou a se juntar a mim para sairmos daqui.

Era isso... eu iria atrás dela, não me permitiria perder _____ por essa briga estúpida. Minha garota não merece isso e farei de tudo para que ela me perdoe.

 

[...]

Quarta-feira. Escola

09H21min

 

Solto mais um suspiro e balanço uma das canetas entre meus dedos enquanto observo Lee, ela havia se sentado mais uma vez com Hyuna, deixando seu lugar ao meu lado vago e esse vazio está sendo deixado desde ontem.

Continuava me sentindo alguém horrível. Tentei mais algumas vezes conversar com ela após o incidente de domingo em que vi a mesma bêbada pela primeira vez, mas praticamente todas as tentativas falharam, pois ou ela saía de perto sem me dar alguns segundos de fala ou ela apenas e somente me ignorava.

Das vezes em que a pegava me encarando pude ver seu olhar, um olhar que ainda transmitia tristeza em minha direção, da mesma forma em que ela vez ou outra me mostrava indiferença. Parecia até que eu havia voltado no tempo há alguns meses, quando estávamos mais para rivais do que desconhecidos.

Eu sinto sua falta, _____.

Por sorte eu não sou alguém que desiste fácil e continuar tentando é o que ainda posso fazer, não iria forçá-la a nada, não seria capaz disso... só preciso que ela pelo menos me escute...

Hyuna: Tae? — voltei a realidade ao escutar a voz dela e então olhei em sua direção, a morena estava em minha frente e então notei que muitos alunos já haviam saído — Está chorando?

C-Como? — pergunto e levo meus dedos até minha bochecha, logo sentindo o molhado de uma simples lágrima. Movi meu olhar em sua direção e a vi me olhar preocupada — Ah...eu estou bem.

Hyuna: Tae... Já falou com ela?

Ainda não consegui, ela não me dá oportunidades — digo e solto um riso fraco ao final.

Hyuna: Essa é a _____ que conhecíamos antes, ela está diferente de novo — Ela comenta e anda até se sentar no local vago ao meu lado, logo se aproxima para falar algo que julguei ser importante. — Porém e apesar disso, tenho certeza de que ela não deixou nenhum pouco de gostar de você, consigo pressentir isso nela. _____ tem um gênio forte e não cede facilmente, mas você conseguiu uma vez para um começo de amizade, então não duvido que consiga novamente para que isso se resolva entre vocês. Eu te ajudei com aquilo, basta você achar o hora certa agora.

Brinquei com meus próprios dedos ali, funguei e então confirmei com a cabeça enquanto a mesma sorria em minha direção.

Hyuna estava certa. Eu irei conseguir resolver isso.

 

Lee _____

Eu estava louca...

Sentia meu ser ficando maluco e grande parte da culpa era de Kim TaeHyung. Estava louca por esse tempo longe do garoto, apesar de ser resumido em apenas alguns dias depois daquele em que me arrependo de ter vivenciado... achei que me afastar resolveria tudo, mas até esse tempo estava me fazendo mal.

O desânimo disputava junto com a tristeza para ver qual venceria e poderia muito bem dizer que estavam empatados.

Continuar vendo Tae na escola, ver seu olhar em minha direção ainda me fazia sentir raiva, pois querendo ou não me lembrava brevemente de suas falas daquele dia. Tive até que me mudar de lugar temporariamente, já que sentir seu corpo próximo ao meu também não colaborava.

No entanto, não poderia continuar mentindo... até queria, mas não conseguiria por muito tempo, nem para ninguém e muito menos para mim mesma... eu ainda gosto demais dele e de alguma forma aquilo parecia se acumular dentro de mim, mesmo estando mais afastada dele, mas cada vez que o via sentia meu coração ser afetado pouco a pouco.

YoungJae: Argh, eu odeio te ver assim, sério — Eu olho para frente e o mesmo estava parado ao meu lado oposto do balcão, suas sobrancelhas estavam franzidas e seu lábio inferior formava um bico. — Aish, eu ainda acabo com aquele Kim.

Não podemos deixar isso de lado e trabalhar? — pergunto após um suspiro e passo minha língua por meus lábios enquanto começo a olhar alguns papéis ao lado.

YoungJae: Tudo bem, mas assim que sairmos vamos beber.

Sorrio concordando com o maior, então ele exibe seus dentes brancos e alinhados em um sorriso aberto. Logo após observei o moreno indo atender uma mesa ao canto do estabelecimento.

Estava voltando a ver seus jeitos de tentar me por para cima e no momento ele era um dos únicos que conseguia fazer tal proeza, quer dizer, ele e Hyuna. Ambos tentavam que nem Tae tentava falar comigo, mas eu apenas dizia a mim mesma para não dar ouvidos, temia ser enganada por ele de novo e não cederei fácil.

Mais quarenta minutos e logo estávamos em minha pequena residência, Choi me acompanhou e comprou alguns salgadinhos para comermos. Conseguimos manter uma boa conversa no caminho de casa, pude distrair minha mente por aquele tempo.

Não demorou muito tempo após chegarmos para que começássemos a beber.

YoungJae: Acha que deveríamos ter comprado mais desses? — pergunta balançando um dos pacotes.

Acho que compramos o suficiente para mais duas noites assim — digo e ele ri, sabia muito bem que não iriamos conseguir comer nem um terço do que compramos.

Escutei um toque de ligação, era diferente do meu então não me preocupei muito. Dei mais um gole da cerveja enquanto o moreno ao lado pegava seu celular no bolso da calça jeans clara.

YoungJae: Oi, pai — respirei calmamente e relaxei mais no sofá, meus olhos ainda estavam direcionados na TV — Agora? Certo, certo, tudo bem!

Escutei o suspiro do mais velho, olhei em sua direção e o vi tombar a cabeça para trás com os olhos fechados, parecia chateado.

Aconteceu algo?

YoungJae: Meu pai quer que eu vá para casa para ajudar ele enquanto minha mãe não chega.

E por que não vai?

YoungJae: Ora, porque eu quero ficar aqui com você — diz como se fosse uma coisa óbvia.

Eu vou ficar bem, podemos beber mais outro dia — digo sorrindo com meus lábios juntos.

YoungJae: Tem certeza? — Ele pergunta e eu assinto, logo o mesmo bate nas coxas e se levanta deixando a garrafa de Soju na mesinha. — Beleza, mas não hesite em me ligar se acontecer algo.

Levanto-me do sofá e fico em sua frente, volto a concordar e ele sorri, não demora e se aproxima de mim, deixando com que seus lábios toquem minha testa em um selar carinhoso.

Em minutos voltei a ficar só. A noite parecia deixar tudo tão quieto e sem graça. Acariciava o pelo macio de Eodum que havia escalado o sofá e se sentado em meu colo. Comecei a sentir o tédio subir dos dedos dos meus pés até as pontas de cada fio do meu cabelo.

Eodum-ah o que acha de sair? Quer dizer, você não porque você ainda é pequeno — conversava em murmúrios com o gato e então ele ronronou, caso isso pudesse ser considerado uma resposta eu diria que foi positiva — Tudo bem então, irei sair.

Peguei o de pelos pretos e andei até meu quarto, onde deixei o gato sobre minha cama e ali mesmo ele se deitou aninhado. Olhei-me no espelho e meu estado não era dos piores, calça jeans preta e lisa com rasgos no joelho, uma camiseta azul clara sem estampa. Pensei na pouca brisa fria que provavelmente estaria lá fora e então busquei por um de meus moletons, logo vestindo um branco e confortável.

Arrumei meu cabelo em um rabo de cavalo e olhei mais uma vez ao gato que estava adormecido antes de sair do quarto.

Já com as luzes da casa desligadas, caminhei até a antessala, a pequena luz acendeu ali e procurei por um tênis, coloquei em meus pés e saí de casa, trancando a porta e deixando as chaves em meu lugarzinho secreto dessa vez.  

A rua de casa ainda estava movimentada, observei alguns adolescentes de longe ainda com o uniforme escolar em seus corpos, vi alguns colegas de trabalho rindo em grupo. Parecia até que só onde eu moro que a noite contribuía para o silêncio e tédio.

Suspirei enquanto caminhava pelas ruas perto do centro. Essa movimentação toda dura a noite inteira, Seul nunca parece se cansar disso. Coloquei minhas mãos nos bolsos do moletom e arfei sentindo mais uma brisa gelada bater em meu rosto, não era uma noite quente e confesso que preferia assim, algo nem tão quente e nem tão frio.

Estava atravessando mais uma rua, porém parei assim que olhei para o lado.

Uhm? — franzo o cenho ao reconhecer de longe aquele cabelo loiro — Por que ele está sozinho?

Ver o mesmo caminhar em direção a uma área menos movimentada me fez apertar os olhos em sua direção, aquilo estava suspeito, podia sentir que ele estava tramando algo, principalmente por estar só.

Logo comecei a caminhar na mesma direção que ele, mas então parei repentinamente...?

[...] ...Repentinamente ele para ao pé das escadas, paro de andar confusa olhando para suas costas e nuca, então ele se vira para mim.

— O que houve?

TaeHyung: Não acha que devia deixar esse assunto de lado? — sua questão me faz apertar uma outra vez as alças de minha mochila — Quer dizer... eu não acho que você precisa se preocupar com isso, principalmente por ser algo do Jimin.

Fixo meu olhar no maior, meus ouvidos ficaram atentos nas palavras que ele ditou e também me sinto encurralada por meus novos pensamentos em relação a isso. Kim está certo... minha curiosidade estava, aparentemente, disfarçada de um pouco de preocupação. Coisa que nunca imaginei que aconteceria com algo relacionado ao Park, a lei natural entre nós não parecia permitir isso e muito menos eu mesma [...]

Comprimi meus lábios ao relembrar disso. Apertei minhas mãos e olhei para frente vendo o loiro virar a esquina.

Que se dane.

Reclamo e volto a caminhar na direção dele. Não iria deixar que lembranças façam com que eu simplesmente ignore isso, também não diria que isso seja preocupação com o garoto.

Apertei o passo e quase corri até a esquina, no entanto parei antes de virar e apenas movi minha cabeça ao ponto de conseguir ver a rua por onde o vi ir.

A movimentação ainda estava acontecendo, pude notar alguns bares, lojas e algumas baladas noturnas. Procurei Park por entre aquelas pessoas e não levou muito tempo para que eu o visse, o maior ainda estava andando e nem sequer parecia ter dado algum índice de que me percebeu, então aproveitei e voltei a segui-lo.

O que está aprontando, Park? — falo baixo quando vi o mesmo entrar em uma área com menos iluminação.

Dei passos mais calmos e então fiz o máximo de silêncio ao ficar a apenas alguns metros de distância dele. Vi o rapaz retirar do bolso da jaqueta preta de couro seu celular e logo começou a falar baixo, porém não consegui ouvir nada.

Mais alguns segundos e mordi meu lábio inferior, respirando fundo e ficando séria enquanto decidi ir até ele. Como o de mechas claras estava de costas, levou um certo tempo para que ele notasse que havia alguém atrás de si, mas quando notou pôs as mãos na cintura e abaixou a cabeça.

Jimin: Yah, só quero que saiba que essa é a última vez que venho aqui e- — ele diz e então para assim que se vira em minha direção, fico confusa enquanto ele arregala os olhos sem entender também — _____? O que você tá’ fazendo aqui?  

Ele se aproxima e eu recuo um pouco.

Eu que te pergunto.

Jimin: Você me seguiu? — pergunta e olha ao redor, observo ele molhar os lábios e passar a mão nos cabelos, adentrando os dedos nos fios e os empurrando para trás — Ah esquece, vá embora.

Park começa a me empurrar, põe as mãos em meus ombros e faz força contra meu corpo, eu por outro lado apenas tento resistir as suas ações.

Ei, tire as mãos de mim.

Jimin: Apenas vá, Lee!

No entanto ele para, franzo o cenho e viro meu olhar em sua direção. Jimin parecia desconcertado ou então de meu-humor enquanto mantém os olhos para algo em nossa frente. Curiosa voltei a olhar na mesma direção e então vi um outro rapaz, este que havia acabado de virar a quina e agora estava andando em nossa direção.

Cabelos lisos, pretos e um com mullet, olhos escuros e um olhar pervertido juntamente com um sorriso no canto dos lábios carnudos e avermelhados, mas o que me chamou mais a atenção fora a tatuagem em sua mão esquerda, uma rosa. O maior, trajado em calça jeans preta com rasgos nos joelhos, camiseta branca e um casaco preto com as mangas erguidas até os cotovelos, para próximo de nós e pude escutar Jimin bufar.

Xxx: Poxa maninho, por que não disse que teríamos companhia? — Ouço a voz calma e com sotaque, continuei confusa com a situação ao mesmo tempo em que sentia já ter visto aquele rapaz.

Mas, pera aí... maninho?

Quem é...el-

Jimin: Não importa, vem — sou interrompida pelo loiro que parecia estressado e então sinto sua mão em torno do meu pulso começando a me puxar na mesma direção em que vim.

Xxx: Aonde você vai, Jimin? Ainda não resolvemos isso — Park para e olha para trás, logo eu faço mesmo — Woah, você não vai nem ao menos me apresentar sua namoradinha?

O que?

Jimin: Yah, cale a boca. Conversamos depois — diz firme e sério.

Após isso, vejo o homem desconhecido soltar um sopro de riso nasal e abrir outro com os lábios, deixando à mostra seus dentes brancos e alinhados. Olhei em seus olhos enquanto voltava a ser puxada pelo loiro.

Viramos aquela quina e observei Jimin pelas costas, Park continuou me levando consigo até próximo da esquina daquela longa rua.

Me solte... — falo e então retiro meu pulso de sua mão.

Jimin: Qual o seu problema? Vai ficar me perseguindo agora? — diz com o cenho franzido e em um tom alto.

Iria responder na mesma moeda, mas alguém chamou minha atenção no segundo seguinte, olhei para o lado me surpreendendo ao ver que e a poucos metros de nós estava TaeHyung, o maior segurava o celular com uma das mãos e me olhava profundamente, estava vestido em uma calça jeans clara, camisa preta, sobretudo marrom e tênis brancos.

E agora o que ele fazia aqui?

Meu coração logo se acelerou assim que o vi andar em minha direção e então correr até mim. Não tive tempo de me esquivar ou reclamar com o moreno pois, assim que vi, o maior já havia tomado meu corpo para si em um abraço, um abraço acolhedor, quente e que transmitia preocupação, bem como seu olhar.

Fiquei parada enquanto sentia um de seus braços ao redor de minhas costas e o outro ao redor de meus ombros, podia sentir e escutar muito bem sua respiração e seu coração bater rápido em seu peito.

Por que diabos fica mais difícil de não ceder a ele?

Seria esse mesmo um de seus poderes sobre mim ou seriam apenas meus sentimentos por ele que estavam mais fortes?


Notas Finais


E ai?? hehehehe caooss
Acho que essa fic está mais para mistério do que romance kkkkkkkkkk

Será que Tae consegue conversar com a Lee no próximo cap??

•. Sigam: @yxSuun e @yxMoon

Aqui minhas fics de projetos, deem amor também!!

🦋 https://www.spiritfanfiction.com/historia/decisions-kim-namjoon--short-fic-21948107 ;
🍀 https://www.spiritfanfiction.com/historia/a-maldicao-do-canto-21443245 ;
☂️ https://www.spiritfanfiction.com/historia/operacao-bolos-e-presentes-21391466 .

Até segundaaa


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