História Minha ilha - Passaporte

Parte 1 -segredos

1 pasaporte

Quando enchi a maleta o fiz sem saber para onde ia; só sabia que fugia. Vocês já sentiram alguma vez que todo que vocês queriam alcançar ficou grande? E uma sensação horrível porque um tem que pensar, de tanto dar voltas, que a fracasado e um mismo. Não é que a vida seja muito puta, e que você não a sido suficiente. Como voz da experiência digo que ese pensamento esta errado. Quando você faz aniversário a vida começa a tirar o véu com que te a vestido e vai deixando a pele cada vez mais descuberta; os mistérios deixam de ser, deixam de preocupate tanto. Pode ser que os anos desnuda a vida é a você mesmo. Mas naquele momento não podia volver. Já tinha tentado ,as tinha acabado com uma presao no peito horrível que não me permitia respirar. Na puta capital do mundo. Em cima de todas aquelas coisas que um dia pensei que fosse impossível. Ali encima, sentindo que moría asfixiado por umas mãos invisíveis. Chamei a meus pais desde o aeroporto. Tremiam as minhas mãos. Nunca me tinha encontrado tão mal e, quando eles me perguntaram o que me pasava…, não sabia responderos. As coisas iam bem. Tinha muito trabalho do que um dia pensei que conseguiria; era reconhecido, respeitado, era um bom cara, *joder, durante as últimas semanas tentava mostras o contrário com tanta força. Joder, que nojo jogar a ser um pervertido FRÍVOLO quando você não é. Tem um momento na vida para cada coisa é não ia a me comportar como um *gilipollas para impresionar a ninguém porque já o tinha feito no pasado e sabia que o resultado era um Natsu imbecil .

- Não sei o que me pasa- confesé ao meu pai que havia pegado o telefone- mas volto para a Espanha. Não posso mas aguentar mais isso. Não é para mim.

- Vamos ver, Natsu…, você leva aí muito tempo. Algo te passou. Você está bem? E por causa de Lissana?

- Não. Não sei. Pai, de verdade, preciso sair daqui.

- Você falou com a Erza?

- Não. Mas sei o que ela vai me falar.

- O que ela vai te falar?

- Que eu sou um gilipollas.

Escutei a típica risada muda do meu pai, esa que se escapava quando veia as coisas com mais claridade que você mas não queria te dizer

-não será que você precisa de umas férias? Você tem estado muito ocupado. Levas muito tempo sem vir…, talvez uma visita te faria bem.

Me imaginei entrando em casa dos meus pais levando as bolsas de vigem que nem eu sabia o que eu tinha coloca. Me receberiam com alegria e abraços e, podia ser reconfortante no primeiro momento…, mas eu teria que explicar algo. Algo, eu não sei.eles se,pré falam de mais e eu terminava contagiando. E eu não queria flar sobre es crise vital que todos pasamos em algum momento de nossas vidas. Porque… era isso não?

-Natsu, chá, a a Erza e pede que tranque a agenda por um tempo. Te pegaremos no aeroporto e nos vamos a…

- Não pai… preciso fazer isso sozinho. Só chamo porque… porque não sei porque merda chamo, joder.

Escutei a Minha mãe tentar pegar o telefone , susurrando para que eu não escute, que ela podia fazer melhor, sem para de me perguntar o que me pasava . Pois não sei, mãe. Creio que estou tendo o primeiro ataque de ansiedade da minha vida. Se me volvem a perguntar do meu termino, se escuto o flash de uma câmera uma vez mais, se saio na rua e me envolve uma monte de gente impersonal, sem caras, thau.

-Tenho um…- pasei as mãos na cara. No meu redor o frio ambiente do aeroporto se enchia cada vez mais y mais de pessoas.- Tenho dias. Até Junho.

-Então? Não te preocupes. Compra o ticket.

- Aonde?

Ele ficou mudo. Minha ame que provavelmente tinha a orelha junto ao fonemas gritou “ a casa”, mais pai o solucionou.

- Pega o ticket para Barcelona. Vou a buscar um lugar tranquilo aonde você posa ir à. .. relaxar. Alguma coisa como a praia. Bom?

- Sim.

Me senti uma criança. Me sentia um menino pequeño que chegava em casa com o problema que parce ser o mais grave do universo e que os pais tiram isso com um sanduíche de chocolate e uma conversa. Pelo amor de Deus… Natsu, reaciona, que pasa?

- - Te mando os datos por E-mail.

- Pai…, eu…

- Não pasa nada, Natsu. Estas com muito estress. E normal que te pase mal. Voce leva muito tempo Longe de casa e sempre nos co tas que a vida aí não termina de encaixar contigo… creias que isso não ia a pasar? Então você termina…

- Não não é por isso. Por lo menos não. .. Não e só por isso. Lo levo bem.

- Você falará o que pasou.

- Não quero falar sobre isso.

Escutei um rumor de vozes agudas no meu a redor e tirei os óculos de sol do pescoço da camisa, e as coloquei e me distanciei uns passos.

- Ok. Pois dame um tempo. Vou a buscar algo e te mando. Espero que você guste.

- Obrigado, pai.

- Aos pais não se debe dar obrigado- melhor compra uma entrada para ver o Barcelona.

Os dois começamos a rir.

Quando desliguei percebi que estava mais tranquilo. O me sentia mais dono de mim mesmo.esa presao, dentro do peito, desapareceu quando me dedicava um tempo para mim. Sem nada mais que eu. Sem telefones que ligava a cada 5 minutos. Sem ter que fechar agendas e contratos.

O E-mail chegou antes de eu chegar na porta do embarque. Tinha a foto de uma casa branca, encalada, com janelas e portas pintadas de um intenso azul. “ um pequena hospedaria antiga, onde os únicos protagonistas são o mãe, a brisa, a cozinha tradicional e… voce”

Pois já está. Sem pensar. De cabeça. Sem plantear. Sem saber com seguridade se eu tinha colocado roupa de banho na bolsa ou uma puta toalha. De cabeça em uma ilha que não conhecia e tinha pinta de poder caminhar ponta a ponta. No meio do nada. Presa no tempo. Uma ilha na que eu encontrei, sem saber, a vida em todo os eu esplendor.