História Minha Madrasta de Aluguel (Catradora) - (Quase) De volta a Los Angeles

Adora Grayskull Hordak

Denver | Colorado

Eram cerca de oito da manhã quando me despedi de Hawk e Mermista. Insisti para pagar por me deixarem ficar mas eles disseram que não seria necessário e eu poderia contar com dois amigos em Denver quando precisasse. 

Trocamos os telefones e sem mais demora eu peguei um uber para voltar ao hotel e pegar minhas coisas.

Demorou cerca de vinte minutos até lá, foi quando eu percebi que nem sequer estava longe, mas sim o trânsito que estava péssimo e meu pai havia tomado uma rota diferente durante a noite. Foi melhor assim, pelo menos não tive que lidar com eles até agora.

Passei na recepção e uma senhora bastante gentil me deu uma chave reserva do quarto, subi o elevador brincando com o chaveiro colorido e emborrachado em minhas mãos e quando o compartimento parou no andar indicado, segui para a porta. 

Assim que entrei me deparei com Catra sentada na cama com o telefone. Evitei qualquer tipo de contato visual e fechei a porta, girando a maçaneta até ouvir o clique indicando que estava trancada.

— Ela acabou de chegar - A ouvi dizer no telefone — Eu te ligo depois, tchau 

Me virei olhando para o chão e tentei me ezquivar de seu alcance para ir até minha mala, mas claro que fui impedida por suas duas mãos em meus ombros 

— Você quer me matar? - Catra me segurou, empurrando-me para trás

— Eu disse para não esperarem por mim, não sei porque você está surtando - Digo de forma simples e continuei tantando me livrar de suas mãos 

— Adora, você não respondeu minhas mensagens. Não atendeu nenhuma de minhas ligações, você ficou louca? Seu pai saiu louco procurando por você!

— E eu estou aqui, não estou? - Pela primeira vez desde que cheguei olhei em seus olhos e merda, não sinto algo bom quando faço isso — Estou voltando para Los Angeles

— O que? 

— Você ouviu. Apenas me deixe passar, tenho que arrumar minha mala - Tentei me esquivar de novo mas novamente ela não me deu passagem

— Adora, qual é o seu problema? 

— Você está sendo meu problema. Eu tenho um vôo para embarcar e você não me deixa passar. Por favor, saía da frente

— Me diga o porquê de estar indo embora!

— Não vou ficar no meio da mini lua de mel entre você e meu pai. Não vou mais fazer essa merda, Catra. 

— Do que diabos você está falando? O seu pai me disse que você sabia que viria, apenas eu não estava sabendo

— Sim, mas eu não sabia que ele não viria tão rápido

— Então esse é o problema? 

— Não. Tenho algumas coisas para resolver em casa, se me der licença, estou indo-

Deus, se eu estivesse fazendo algo útil da minha vida definitivamente isso não seria tão complicado.

Fui empurrada contra a porta que não estava a uma longa distância, senti as minhas costas prensarem contra superfície de madeira. 

— Você não tem nada para resolver em casa. Me diga qual é o problema ou simplesmente você não vai sair daqui.

— Eu vou, porque seu namorado vai chegar e eu duvido que você queira ficar em cima de mim. Assim como você também não quis olhar para mim depois que ele chegou no pub

— Você está chateada por isso? O que você esperava que eu fizesse? Sentasse em cima de você na frente dele?

— Honestamente, eu não quero que você faça nada. Só- me deixe ir embora ou então só vou perder mais tempo me explicando para meu pai

— Não quero que você vá embora, Adora. 

— Mas também não me quer por perto. Você não sabe o que quer, ou quer as duas coisas e tem medo então, fique com o mais fácil - Segurei suas mãos e as afastei de meus ombros, Catra se esforçou para que eu não a afastasse, mas não deu certo 

— Adora- 

Ignorei sua fala e fui até minha mala, por sorte não haviam tantas coisas espalhadas. Depois de deixar tudo arrumado, tomei um banho, vesti novas roupas e saí do cômodo que foi tomado pelo vapor quente do chuveiro. 

Verifiquei meu celular e disse a Glimmer que a avisaria quando embarcasse. Minha melhor amiga respondeu com um “Ok” e eu guardei meu telefone de volta. 

— Você não precisa ir - Catra me olhou, sentada a beira da cama

— Não quero ficar aqui, sinto muito.

— Hunter planejou tanta coisa.. Ele ficará desapontado quando souber que você está indo.

— Não fale como se estivesse triste por não seguirmos a droga do cronograma de família feliz, você sabe que passamos a linha disso. 

— Tudo que estou dizendo é que eu me diverti com você e seria legal tê-la aqui, Adora

— Não preciso ficar aqui e assistir o romance ridículo de vocês - Resmunguei respondendo mais algumas mensagens em meu celular

— Oh, então está com ciúmes? 

— Do que você está falando, Rodríguez? Não temos nada, nem em mil anos eu sentiria ciúmes de você. 

— Você não foi se encontrar com a Blake, foi? - A latina se aproximou 

— Que- É claro que eu fui! 

— Você está mentindo 

— Você não pode saber disso. 

— E se eu pudesse? 

— Então eu diria que você ficou aliviada por saber que foi a única na noite passada que fodeu com alguém. 

Revirei os olhos e quando me dei conta fui encurralada contra o pequeno balcão onde haviam bebidas e uma cafeteira.

— Hunter não ficou aqui - Franzi a testa com a nova informação — Ele deixou claro que este quarto era para nós duas, se você estivesse aqui, eu não teria ido até a suíte dele. Mas é claro que você é sempre tão impulsiva, não é, A? - Catra sussurrou a última parte em meu ouvido 

Porra, não estamos indo por esse maldito caminho de novo. 

— Si lo pensaras un poco mejor anoche, habrías tenido sexo conmigo toda la noche. 

Trad.(Se você pensasse um pouco melhor na noite passada, você teria feito sexo comigo a noite toda)

— Porra Catra- - Engoli em seco, sentindo o ar apertar em minha garganta quando uma de suas mãos de esgueirou por baixo de minha blusa, arranhando meu abdômen vagarosamente e se arrastando até o vale de meus seios

— Você tem ideia do quanto eu queria você dentro de mim, A? Tem ideia de como eu quis beijar você na frente de todas aquelas pessoas ontem a noite se Hunter não tivesse aparecido. 

A única coisa que consegui movimentar foram minhas mãos que agarraram seus quadris a puxando para mais perto, aumentando o contato entre nossos corpos. Sua voz rouca me fez abrir e fechar a boca diversas vezes. Mas nenhuma palavra completa saía, eu tentei formular uma frase inteira e, quando quase consegui, seus lábios alcançaram meu pescoço, me fazendo ofegar

— Pensé que habías dicho que podías manejarme - A latina voltou a falar contra minha pele, fazendo uma trilha de beijos molhados de volta para minha orelha — Pero estas huyendo 

Trad.(Eu pensei que você disse que poderia lidar comigo. Mas você está fugindo) 

— Eu não estou fugindo - Murmurei quando seus lábios roçaram contra os meus 

Suas mãos abandonaram meu abdômen e serpentearam para cima, enredando meus cabelos firmemente. Senti um arrepio percorrer minha espinha quando suas unhas traçaram arranhões pela minha nuca 

— Así que hazme gritar tu nombre en esa cama ahora mismo 

Trad. (Então me faça gritar seu nome naquela cama agora mesmo)