Depois de refletir sobre o que sua mãe disse Michael cochilou alguns minutos para acordar na segunda de manhã exausto e dolorido por causa da tensão. No escritório o professor particular passava a matéria para ele e seus irmãos Marlon e Randy, mas Michael simplesmente não ouvia pensava no ia fazer. Deveria contar a verdade pra Jennifer? Mas se ela não sentisse o mesmo as coisas não seriam mais como antes a relação deles podia acabar sim seria impossível se encararem. Ficar calado e deixar tudo como estava? Então seria obrigado a ouvir sorrindo as confidencias dela de como Charles era incrível e como ela estava feliz seria tortura.
Enquanto isto Jennifer ia para a escola acompanhada de Charles depois de se despedir com um selinho ela entrou para mais um dia de aula. Na sala ela lutava para se concentrar na professora, mas não era caos rotineiro daquela turma barulhenta que roubava sua concentração. Nem a euforia por estar namorando euforia esta que ela ainda estava esperando para sentir, por alguma razão era a reação de Michael com a noticia do namoro que a incomodava. Não que esperasse que desse uma festa, mas pelo menos não deveria ter reagido como se alguém tivesse lhe dado um tapa. Ele não deviria ficar pelo menos um pouco feliz por ela? O que tinha dado nele? Na hora do intervalo Jennifer se encontrou com a Pam se sentaram juntas para comer:
-Pam tenho uma coisa pra te contar.
-Fala amiga já tô curiosa.
-Tenho um namorado. –Pam quase engasgou com o sanduiche quando ouviu isto. Será que ela também ia ficar chateada.
-É mesmo quem é ele? Vai conta logo. –Perguntou animada.
-Charles Anderson.
-Anderson aquele do mercado?
-Ele mesmo.
-Nossa amiga ele é um sonho! Como foi que aconteceu? E por que você não me disse nada? Isto é jeito de tratar uma amiga?
-Pelo menos você ficou feliz com a noticia.
-Não me diga que seu pai?
-Claro que não senão eu tinha vindo pra escola. O Michael quando eu contei fez uma cara.
-Também você foi cruel.
-Cruel como?
-Da uma noticia desta sendo que ele tá afim de você.
-Ah não inventa! –Respondeu zangada. Mas será?
Na gravadora a insatisfação do grupo estava cada vez maior eles queriam compor suas próprias musicas ou pelo menos algo descente para cantar. Nem Jermaine estava dando conta de acalmar os ânimos, ou melhor, de dar algum animo pros outros os dias dos Jackson na Motown estavam acabando. Michael saiu do estúdio deixando seus irmãos discutirem a só era sempre a mesma conversa não tinha por que participar. Depois de muito refletir Michael pegou o telefone respirou fundo tomando coragem e ligou para a casa de Jennifer precisava conversar com ela.
-Alo. –Tenderam do outro lado.
-Posso falar com a Jennifer, por favor.
-Só um minuto.
-Alo. –Ela atendeu.
-Oi Jenni sou eu Michael.
-Oi Michael. -Respondeu em tom frio devia estar chateada ainda.
-Eu queria te pedir desculpa pela forma como te tratei ontem. Não devia ter sido tão rude.
-Você nunca é rude. Mas por que ficou daquele jeito?
-É que estou com alguns problemas com a gravadora, mas não devia ter descontado em você. Sinto muito.
-Tudo bem. Era só isto?
-Não é que vamos ter uma apresentação em Vegas daqui duas semanas e eu queria que você fosse.
-Não sei é longe tem o hotel...
-Posso cuidar de tudo pra você transporte, hospedagem, alimentação pode trazer a Pam. –Nem em sonhos ele iria sugerir que ela fosse com Charles. –Vamos comemorar meu aniversario depois vem, por favor!
-Já que é assim eu vou. Ate domingo então?
-Ate. –Michael desligou aliviado tinha escolhido não dizer nada, mas também não queria ceder um centímetro pro namorado da Jennifer ele tinha chegado primeiro.
Antes de saírem pra se encontrarem com o grupo as garotas disseram para suas mães que dormiriam uma na casa da outra, só assim teriam permissão para passar a noite fora. Depois da apresentação todos comemoraram o aniversario de dezesseis anos do Michael no camarim havia um bolo de quatro andares decorado com a replica de uma cesta com rosas no topo. Durante toda a festa Michael ficou junto de Jennifer sempre lhe oferendo algo ou perguntando se ela estava se sentindo a vontade. Sua atenção com ela era tamanha que algumas das pessoas ali acharam que se tratava de uma namorada, ate mesmo a família dele achou estranho. Depois de algum tempo ela o chamou para um canto:
-Eu queria te entregar o meu presente. –Disse entregando o embrulho. –Não é grande coisa, mas...
-Tudo que vem de você já é grande coisa. –Respondeu abrindo o presente era um livro de contos de fadas com historias pouco conhecidas justamente o que ele estava procurando. –Era justamente o que eu queria. Obrigado.
Michael abraçou quando Jennifer passou os braços em volta do seu pescoço ele apoiou seu rosto junto ao ombro dela roçando o nariz levemente em sua pele macia. Aquele contato junto com o perfume que ela usava causou uma reação inesperada do seu corpo ele não queria, mas acabou ficando excitado. Jennifer sentiu e se afastou num reflexo recuando alguns passos, tentando disfarçar seu constrangimento ela virou rosto buscando uma distração.
-Que tal um pedaço de bolo? –Disse com um sorriso sem jeito.
-Eu pego pra você. –Respondeu Michael se afastando apesar de sua vontade ser de sumir dali.
De madrugada no hotel deitado Michael comtemplava o teto do quarto com os olhos arregalados simplesmente não conseguia dormir pensando naquela cena. Estava tudo perfeito ate ele estragar não podia nem contar com a chance de passar despercebido, Jennifer havia notado dava pra ver pela expressão dela. E agora? Aquela viagem era para ele se desculpar e não para constrangê-la agora não sabia com que cara ia se desculpar de novo. Não tinha coragem de tocar no assunto como iria pedir desculpas?
Lá estava ele no quarto a poucos metros dela, mas ao mesmo tempo tão distante Michael respirou fundo e se levantou vestiu a roupa por cima do pijama e saiu precisava conversar com ela. O quarto em elas estavam ficava no mesmo andar do hotel ele atravessou o corredor e bateu na porta. Em seu quarto Jennifer não conseguia dormir quando ouviu baterem ela vestiu um roupão do hotel e foi atender qual não foi sua surpreso ao vê-lo.
- Michael.
-Desculpa por te acordar a esta hora, mas nós precisamos conversar.
-Eu não estava dormindo entre, por favor. –Disse lhe dando passagem
-E a Pam? –Ele lembrou.
-Está dormindo.
-Então é melhor não incomodar. –Quarto era pequeno era pequeno e não dava.
-Onde podemos conversar?
-Me acompanha ate o meu quarto.
-E o Marlon?
-Ele saiu estou sozinho. Vamos? –Pediu lhe estendendo a mão.
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