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História Minha vida com você - Nós vamos morar juntos, pelos nossos pais


Escrita por: aliendonnie

Notas do Autor


Boa leitura, Diamonds

Capítulo 1 - Nós vamos morar juntos, pelos nossos pais


Percy POV

Sabe quando você odeia uma pessoa e pensa que se vocês passarem uns quinze minutos em um lugar fechado vocês vão se enforcar até quem tiver o maior pulmão sobreviver? Era isso que eu sentia por Annabeth Chase. E ela sentia isso por mim. Não me pergunte por que, é assim, sempre foi.

Desde o primário, eu a empurrava do balanço e ela me perseguia para me bater. Na quarta série, na hora do jogo de queimado, ficávamos um jogando a bola na direção do outro e ela acertava a maioria que ela jogava em mim, e eu acertava algumas nela, e mesmo assim ficávamos no jogo ainda só para podermos nos agredir. No colegial, ficávamos passando um a perna no outro sempre que nos víamos, principalmente na hora do almoço, eu sempre quis que ela enfiasse a cara naquela carne duvidosa, só para poder me vingar de quando isso aconteceu comigo.

Bom, aquela macumba e eu ainda estamos estudando juntos, na mesma sala, igualzinho ao jardim de infância, só que no segundo colegial não tem guache para a gente ficar esfregando um na cara do outro.

A Annabeth é ainda a mesma de antes, os mesmos olhos cinza, os mesmos cabelos loiros encaracolados, só que agora estavam mais longos, a mesma risada, a mesma voz… só o corpo que deu uma evoluída como um Pokémon, na verdade mais Digimon porque no Digimon as coisas são meio fora de controle. Tipo um Digimon em forma de gato vira um Anjo e uma “flor” vira um pássaro, então basicamente isso. Do nada, a Annabeth desenvolveu o corpo mais lindo que uma garota poderia ter… certo acho que isso está indo longe demais.

Agora imagina isso: nós dois nos odiamos, certo? E se nós morássemos juntos? Aquela macumba já mora na casa a esquerda da minha e a janela do quarto dela fica de frente para a do meu. Mas imaginar não é o problema, o problema é quando as coisas passam a ser reais.

Eu estava sentado à mesa da cozinha da minha casa, Annabeth estava ao meu lado, ela parecia meio abatida. Na nossa frente, meu pai estava de pé e a mãe de Annabeth sentada em uma cadeira. Eles tinham explicado que fazia um tempo que estavam se relacionando, vinham conversando muito e…

– Então, agora nós decidimos nos casar. – disse meu pai sorrindo.

Annabeth continuava na mesma, acho que ela sabia disso, só estava um pouco atônita.

– Nós queríamos saber se vocês aprovam. – disse Atena, a mãe de Annabeth.

Só agora caiu a ficha.

– Vocês querem dizer que eu vou ter que morar com a macumba aqui? – perguntei exasperado apontando para Annabeth com o polegar.

Annabeth fez cara feia para mim, pegou meu braço com força, levantando-me da cadeira e puxando-me junto dela até o outro cômodo ao lado da cozinha, a sala.

– Já voltaremos, só iremos conversar um pouquinho. – disse ela entre dentes dando um sorrisinho falso para eles, obviamente com raiva de mim e doidinha pra me assassinar.

Annabeth me jogou contra a parede, eu achei que ela ia me beijar, não que isso importasse, não que eu ligasse, não que eu quisesse.

– Percy Jackson – ela apertou meu ombro impedindo-me de sair da parede –, eu quero que fique claro que já ter que dividir o planeta com você me dá raiva imagine dividir a mesma casa…

– Então porque não vamos lá dissemos aos nossos pais que não queremos? – perguntei a interrompendo.

Ela fechou a cara, parecia nervosa comigo. Que bonitinha, parecia um filhote de gato com raiva.

– Era o que eu ia falar, seu demente. Nossos pais gostam um do outro, eles realmente se gostam, não podemos acabar com a felicidade deles porque não suportamos a companhia um do outro. eles querem comprar uma casa para nós quatro morarmos, é uma casa grande não iremos nos esbarrar, eu juro. – afirmou ela.

– Mas porque todos sabem das coisas menos eu? – perguntei fazendo beicinho.

– Porque você é um demente. Você está disposto a ter que saber que eu estou na mesma casa que você – eu juro que não vou nem conversar com você direito, só se necessário – para deixá-los feliz? – perguntou ela.

– “Deixá-los”? – eu ri, ela me deu um soco no ombro – AI!

– Você está disposto ou não, imbecil? – ela insistiu.

– Não sei…

– Na casa que iremos nos mudar tem piscina… imagine só… todas as minhas amigas em biquínis se divertindo na piscina em uma tarde quente? – ela sorriu maliciosa.

Eu fiquei imaginando. Piper em um biquíni com uma Hello Kitty, a Hazel com um biquíni dourado, a Silena com um biquininho cor-de-rosa…

– Você tá babando. – disse Annabeth atrapalhando a minha imaginação.

Balancei a cabeça.

– Aceito! – afirmei alegremente.

Meus amigos gostavam daquelas garotas, o Frank gostava da Hazel e até já tinha contado, mas eles não estavam namorando então não tinha problema eu achá-la bonita na minha cabeça, porém se eu falar o que acho para o Frank, o grandão parte a minha cabeça ao meio.

Annabeth riu. Eu suspirei.

– Ótimo, agora, nós vamos lá e falamos que está tudo bem. – afirmou ela apontando o dedo para o meu nariz como se fosse uma professora querendo que eu parasse de bagunçar.

Nós dois andamos até a cozinha novamente, onde meu pai e a mãe de Annabeth conversavam baixinho. Voltamos a nos sentar à mesa e encaramos nossos pais, nós dois estávamos com um sorriso forçado.

– Crianças? – perguntou meu pai.

– Estamos de acordo. – dissemos juntos, nos encaramos por termos falado juntos e depois voltamos a olhá-los com o sorriso forçado.

Os dois sorriram brilhantemente e realmente pareciam muito felizes por causa de termos aceitados a união deles. Eu fiquei feliz por eles, eles até que eram um casal bonito. Annabeth parecia concordar comigo, porque o sorriso forçado dela parecia relaxado agora, ela gostava de ver a mãe dela feliz. Eu não sei o que aconteceu com o pai de Annabeth, não sabia se ele tinha partido se os pais dela tinham se divorciado como os meus, mas eu não ia perguntar, não gosto de sair perguntando sobre a vida alheia.

... UMA SEMANA DEPOIS ...

Bom, foi isso. Uma semana pesada de mudança de casas, eu nem tinha contado para os meus amigos que iria me mudar, contar até que contei, só que eu só havia falado que iria me mudar, não disse por que e nem com quem eu iria morar. Preciso comentar que quando eles descobriram as piadinhas super-mega-adoráveis começaram? Todos falavam que eu ia acabar na cama com a Annabeth por causa do jeito que eu era e por causa das coisas que falavam dela por aí. O único realista era o Nico, ele disse que se caso algo acontecesse, ele ajudava a Annabeth a esconder o meu corpo. (Não é uma coisa boa para dizer a um amigo, porém era mais realista que o resto. Eu e a Annabeth em uma cama? Fazendo coisas impróprias? Só na cabeça desses tarados de plantão… se bem que eu já sonhei com essas coisas… é melhor deixar quieto e fechar esses parênteses). Prontinho.

Eu estava sentado na nova cozinha da minha nova casa, era branca e prateada em sua maioria (- Que vocabulário mais preciso, senhor Percy.) (- Muito obrigado, senhor Percy.) (- Que belos músculos que você tem, senhor Percy.) (- Ora, muitíssimo obrigado, senhor Percy.) (Eu adoro parênteses). Voltando a cozinha, era branca e prateada e era muito bonita, e tinha essa mesa grande e circular em um canto onde Leo estava sentado, junto a Frank e Nico que jogavam um joguinho de tabuleiro que eu não entendia, chamado Mitomagia, ou algo assim. Comigo, sentados ao balcão de mármore preto, cinza e branco, estavam Charles, Chris e o Luke. Estávamos conversando sobre uma festa que teria dois dias após aquele, numa sexta.

Estava tudo na maior paz quando o barulho da porta de vidro que ficava atrás do balcão a qual eu, Charles, Luke, Tyson e Chris estávamos de costas abrir-se, a porta dava acesso à área da piscina e por ela, Annabeth passou usando um biquíni azul-escuro e azul-claro como se fosse uma piscina. Era um biquíni aceitável até, não era exagerado, cabia nela certinho. Do jeito que os outros meninos da escola falavam de Annabeth, eu achava que a primeira vez que a visse de biquíni seria com um biquíni da Barbie tirado da sessão infantil, tamanho seis anos, sabe? Que uma respirada profunda e uma das partes do biquíni desliza? Mas ela estava bem normal, porém isso não impediu os meninos de ficarem babando um pouquinho.

Annabeth andou tranquilamente até a geladeira que ficava em um canto da cozinha, ao lado da janela, na diagonal, ou seja, quando ela abriu e se abaixou um pouco para pegar a garrafa de refrigerante na última prateleira, nós sete soltamos um grunhido. Sim, até eu fiz isso. Queria ver algum menino ficar quieto olhando para aquela bunda. Queria só ver. A não ser que o menino curtisse outros meninos, mas talvez até ele grunhisse, mas de inveja, eu sei lá.

– Annabeth? – chamou Charles. Annabeth fechou a porta da geladeira e olhou para ele dando um sorrisinho.

– O que? – perguntou ela.

– Vem cá. – pediu ele a chamando com o dedo. Annabeth se aproximou revirando os olhos já tendo certeza do que vinha por aí, ela se aproximou o suficiente dele e ele começou a falar olhando para os peitos de Annabeth (- Confesso ser um tremendo busto.) (- Quieto, senhor Percy!) – Então, Annabeth, eu preciso de ajuda em química, você sabe como é uma matéria difícil e você tem facilidade… e… e…

– Charlie, querido – Annabeth chamou-o, todos nós voltamos nossa atenção ao rosto dela, acho que todos encaravam a mesma coisa que Charles encarava, porém ele estava mais perto e era mais suspeito – vai olhar para os peitos da sua mãe! – os meninos e eu rimos da cara que Charles fez e Annabeth sorriu maliciosa – Ou deveria dizer os da Silena? Porque eu sei que você já viu e gostou bastante. – ela se afastou e foi na direção da porta, parou diante da mesma e olhou para Charles – “Si, que peitos grandes!”. – disse Annabeth fazendo uma imitação impressionantemente boa de Charles, ele não gostou muito, ficou emburradinho e quase fez biquinho.

– Espere um segundo. – disse Luke chamando a nossa atenção, nos fazendo parar de rir de Charles – Se Annabeth veio buscar coca de dois litros, sozinha aquilo ela não vai beber.

Todos nós entendemos rapidamente, somos lerdos para o resto, mas esse tipo de coisa não. Nós sete nos levantamos e corremos para a porta de vidro, ficando todos amontoados para podermos ver. Luke estava certo, Annabeth não estava sozinha.

Ela estava sentada em uma espreguiçadeira, e recostada nela estava Thalia com seus curtos cabelos pretos com mechas roxas e um biquíni preto, em volta tínhamos Piper, Calypso, Hazel, Silena, Ella e Clarisse. Impressionante como eu estava gostando de morar junto com Annabeth. Será que ela e as amiguinhas dela faziam festas do pijama, eu já vi tantos vídeos sobre meninas e suas festas do pijama… vi do Discovery Chanel, eu juro. (- Você sabe tão bem quanto eu que não foi não, senhor Percy.) O senhor Percy tem razão, mas vamos fingir que assim foi. “Meninas. Festas do Pijama. O que fazem? Como se comunicam? Do que se alimentam? Hoje as oito no Discovery Chanel”. Me safei? Consegui enganar? Acho que não, enfim…

As oito nos olharam rindo e acenaram, nós, meros mortais do sexo masculino, acenamos de volta felizes da vida, elas provavelmente estava rindo de nós e não para nós, afinal eu estava com a cara esmagada contra o vidro e tinha certeza que não era o único.

Até as coisas ruins tem suas vantagens. Eu teria que aturar Annabeth morando na mesma casa que eu, com o quarto do lado do meu e com um banheiro a dividir com ela, porém havia um bônus das lindas amigas dela virem junto de brinde. Quem sabe eu não poderia me dar bem?


Notas Finais


O que acharam? Comentem e me digam Diamonds.


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