História Minha vida de cabeça para baixo. - O encontro!

Eu não sabia, para onde exatamente estávamos indo, mais a cada rua que se passávamos, eu ficava mais entusiasmada, com tudo o que estava acontecendo.

         - No que você está pensando? Dylan pergunta agora olhando para mim, enquanto estávamos parados no sinaleiro.

         - Eu.... Eu.... Estava pensando, em tudo isso. Eu falo um pouco envergonhada, então eu abaixo a minha cabeça quando falo.

         - Tudo isso, como? Ele fala com um sorrisinho no rosto, e mão no volante juntamente com seu olhar no transito, querendo chegar ao fundo daquela conversa.

         - Bom, isso o encontro.... Eu falo ainda um pouco envergonhada, olhando reto para frente.

          - Você vai adorar, o que eu planejei para hoje! Ele fala com o tom mais doce e gentil que você poderia imaginar.

         Eu não falo nada só olha para ele, e naquele momento eu só consigo sorrir.

         - Estamos quase chegando! Ele fala estacionando o carro na primeira vaga existente.

         Era um lugar bem bonito, tinha um gramado muito bonito, e várias pessoas estavam passeando, eu consegui ver um lago antes do Dylan, chegar bem perto de mim e colocar suas mãos em meus olhos.

         - Ok, vamos lá. Ele fala se aproximando por trás de mim e colocando suas mãos em meus olhos.

         Ele começa a me guiar pela grama, e eu literalmente sinto que vou cair a qualquer momento.

         - Se eu cair você já era! Eu falo em um tom de brincadeira.

         - Tudo bem, chegamos, eu vou tirar minha mão no três, 1 2...

         Ao tirar a mão eu me deparo com um lago bem bonito, e um piquenique impecável, tinha várias coisas gostosas, e estava tudo muito lindo, na verdade estava perfeito, e a cada fração de segundo, eu percebia o quanto apaixonada eu estava por ele.

         - Está, perfeito! Eu falo dando uma pausa entre as palavras.

         - Então você gostou? Ele fala com um sorriso largo me olhando nos olhos.

         - Eu amei! Eu falo, e nós vamos nos sentar, para aproveitar a surpresa.

         - Aí Dylan, eu não quero ser chata nem nada, mais você não fez tudo isso sozinho né? Eu falo com um tom brincalhão, e um sorriso espontâneo.

         - Aí você está duvidando da minha capacidade?! Ele fala com um tom sério e brincalhão ao mesmo tempo, e com esse comentário eu começo a rir.

         - Olha eu estou tremendamente ofendido! Mais, não eu tive uma pequena ajudinha dos meus amigos.

         - Ficou incrível! Eu falo e começamos a comer.

         Conversamos sobre tudo e mais, então ele se levanta, e estende a sua mão.

         - Vem cá. Ele fala com um olhar intenso nos olhos, agora olhando diretamente para mim.

         Eu não falo nada só pego em sua mão e me levanto, deixando ele me guiar.

         Então ele me leva até a ponta, então nós nos sentamos a beira do lago, então ele começa a falar:

         - Alyssa, eu sei que nós acabamos de nos conhecer, Ele faz uma pausa, e se vira para mim, então eu faço o mesmo.

         - Mas, você é a pessoa mais incrível que eu já conheci, você me fez sentir diferente, melhor e quando eu estou com você, não sei tudo parece fazer sentido. Ele fala olhando no fundo dos meus olhos, com um tom doce e sutil.

         Eu só consigo fazer o mesmo e olhar intensamente no fundo dos seus olhos, então ele pega sua mão e coloca atrás da minha orelha, deixando o seu dedão em minha bochecha, com um toque tão sutil e delicado, parecia ter medo de que algo acontecesse se encostasse mais forte.

         - Alguém já te disse que você tem olhos, tão perfeitos?! Ele fala sem mexer um musculo.

         Na hora, eu estava, tão nervosa com tudo, que nem sabia o que falar, então eu abri um sorriso sincero, então ele fez o mesmo.

         Neste momento ele olhou para os meus lábios, e voltou os seus olhos para junto dos meus, e começou a se aproximar.

         Foi quando nossos lábios se tocaram, e tudo pareceu paralisado, eu podia sentir uma química, e uma sensação muito boa, eu poderia conviver com essa sensação facilmente, como se as únicas pessoas que estivessem existindo fossemos nós dois, eu não poderia ter pedido um primeiro encontro melhor.

         Não sei ao certo quanto tempo ficamos, mais foi perfeito, não podia ter pedido algo melhor.

         Ficamos conversando mais um pouco, então ele diz:

         - Vamos, tem agora mais um lugar que eu queria que você fosse comigo. Ele fala me ajudando a me levantar, e me guiando para o carro.

         - E para onde vamos exatamente?! Eu pergunto, sem ainda acreditar no que havia acontecido.

         - Bom, meus amigos estão fazendo uma rezenha, e você não teve a chance de conhecer eles, bom não oficialmente. Ele fala abrindo a porta do carro para mim.

         - Tudo bem, parece divertido! Eu falo e ele segue em direção ao banco do motorista.

         Ele começa a tirar o carro, e eu não sei dizer em qual momento que nós damos as mãos, mais durante todo o caminho fomos de mão dadas, com os dedos entrelaçados, e naqueles momentos os dois pareciam confortáveis com a situação.

         Então nós infelizmente chegamos e somos obrigados a separar as mãos.

         Estamos em uma casa bem grande, com várias pessoas, não consigo identificar nenhum rosto familiar, então eu o sigo, de mãos entrelaçadas novamente.

         Passamos pela porta, o Dylan parece conhecer a casa bem, então ele me guiar até o seu grupo de amigos, e começa a conversar com eles, eu não sei se ele percebeu mais nossas mãos ainda estavam entrelaçadas, e ele também não parecia desconfortável com isso.

         - Gente, essa é a Alyssa! Ele fala se voltando para mim, com um olhar doce em seu rosto, então ele se vira para os meninos e começa a apresentar eles...

         - Esse, é o Edward. Ele era bem alto e tinha cabelos longos.

         - Julian. Ele fala apontando para um menino mais baixo do que o de antes, com cabelo escuro e olhos puxados.

         - Nathaniel. Ele era mais moreno, e era bem estiloso.

         - Benjamim. Esse se parecia com o primeiro, mais não quis falar nada.

         - Então eu acho que Dylan percebe, que eu estava tentando entender a semelhança, e complementa:

         - Edward e Benjamim, são gêmeos. Agora eu entendo a semelhança, a diferença era o corte de cabelo, um era cumprido e o outro era mais raspado.      

- E por fim, esse é o Thomas. Ele era o mais baixo do grupo, parecia ser mais novo, do que os outros.

- Gente valeu, por terem ajudado com a surpresa para a Alyssa! Ele fala agora puxando a minha mão junto com a dele e jogando por trás da minha cabeça, e agora falando com as mãos no meu outro ombro, fazendo eu me aconchegar no seu braço.

- Ela amou! Ele fala, se voltando para mim com um sorriso no rosto.

- Obrigada, sério meninos estava incrível. Eu falo olhando para os meninos.

- Alyssa, quer beber alguma coisa? Ele me pergunta.

- Pode ser, talvez um refrigerante?! Eu respondo, e ele segue seu caminho.

Assim que o Dylan saiu, meu celular toca, e ao ver é a minha mãe ligando, eu achei estranho até porque ela nunca me liga, mais atendi mesmo assim.

- Alô, o que você precisa mãe?!

- Filha, filha, onde você está? Ela pergunta parecendo um pouco desesperada.

- Alô, mãe eu estou em uma festa com o Dylan, o que aconteceu? Porque você está falando desse jeito? Eu pergunto começando a ficar preocupada.

- Filha me manda a sua localização, para eu ir te buscar. Ela fala parecendo ansiosa, com a voz preocupada.

Dylan chega e percebe que a minha feição havia mudado, mais não diz nada só espera eu concluir a minha ligação.

- Mãe, o que aconteceu? Fala comigo pelo menos uma vez na vida! Eu falo já sem paciência, muito agoniada.

- Filha, seu irmão ele, sofreu um acidente, e ele não está muito bem. Ela fala com a voz falhando como se aquilo estivesse doendo muito.

- O que?! Como é que o Lucas sofreu um acidente? Eu falo com um tom preocupado.

- Vem para o hospital, que nós conversamos, eu não sei se eu consigo te buscar eu estou muito nervosa filha, será que você não consegue pegar algum taxi, e chegar no hospital o mais rápido possível?!

- Sim, eu já estou indo, só me manda a localização. Eu falo com o coração na boca.

- Seu irmão sofreu um acidente? Foi o que você disse? Dylan fala preocupado.

- Foi o que a minha mãe disse. Eu falo com a mão gelada, trêmula, e o coração na mão.

- Eu levo você até o hospital, vamos não podemos perder tempo! Dylan fala e começa a me puxar com ele até o carro.

Durante o caminho, eu estava tão agoniada e preocupada com a situação, que não percebi que o Dylan também havia contraído, a mesma cara de preocupação, que a minha.

Também não tinha percebido que em todo o trajeto, Dylan estava com a sua mão segurando apertado a minha, como se ele quisesse que aquilo pudesse mudar alguma coisa.

Mais naquele momento eu só conseguia pensar em Lucas e no seu quadro, eu não sabia como ele estava, ou como ele iria ficar.