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História Minha vida de cabeça para baixo. - Começando a dar errado


Escrita por: Alinexf26

Capítulo 3 - Começando a dar errado


Fanfic / Fanfiction Minha vida de cabeça para baixo. - Começando a dar errado

- Oi, acho que sim. Eu falo, com um tom confuso.

Ela começa a se aproximar, e agora consigo perceber, os seus detalhes, morena, com cabelos cacheados, olhos castanhos e um sorriso amigável.

- Você deve ser a aluna nova Brasileira, muito prazer, meu nome é Isabella, e eu também sou brasileira, eu faço intercambio! Ela me fala estendo a mão.

- Muito Prazer, Isabella eu sou Alyssa. Eu falo estendo a mão e cumprimentando ela, então daí que vem o sotaque dela, ela não é daqui o que também explica o fato dela falar tão alto.

- Bom pode me chamar de Isa, mais agora está precisando achar sua sala, chegar atrasada não é tão legal assim. Ela fala com um tom gentil.

- Eu precisava chegar na sala de biologia, do professor Felipe, você poderia me ajudar?

- Claro Aly, eu faço isso pela minha amiga! Ela fala e começa a andar pelos corredores, até chegar a sala.

- No começo, é um pouco confuso, mais depois você se acostuma, esta é a sua sala eu não sou dessa, mais vou ver se consigo mudar, para ficar com você daí você não se sente tão sozinha, e já vai estar com uma amiga! Ela fala e começa a andar em direção a porta da frente.

- Nos vemos no final da aula Aly! Ela fala com um sorriso sincero.

- Até o final da aula Isa. Eu falo devolvendo o sorriso, e entrando na sala.

Acaba passando as últimas aulas, e chegando assim ao fim do primeiro dia, um dia em que eu tinha feito papel de boba, na frente do senhor perfeitinho de acordo com o Lucas, e depois trombado nele, e passado mais vergonha com os comentários do Lucas, mais no final tinha feito uma amiga, uma amizade feita muito rapidamente, mais era uma amizade, única parte boa do meu dia.

Peguei minhas coisas e sai da sala e do lado de fora, Isa estava me esperando:

- Como foi a aula? Isa me pergunta enquanto caminhávamos para a saída.

- Foi legal, eu gosto muito de biologia, é uma das minhas matérias favoritas. Eu falo olhando para ela.

- E a sua, como foi? Eu pergunto ainda sem tirar o olho de Isa, sem me preocupar com o que tinha em minha frente.

- Bom, foi normal já que eu não gosto de biologia foi chato.... Ela fala olhando para mim, sem pararmos de andar...

Até eu vergonhosamente trombar com Dylan, na frente da porta de entrada...

- Aí, desculpa Dylan, eu não te vi. Eu falo com um pouco de vergonha, olhando em seus olhos lindos.

Estávamos, na frente da entrada, e junto com ele tinham um grupo que deveria ser o seu grupo de amigos, e nesta hora eu percebi que de novo estava passando vergonha e como se não bastasse ser na frente do Dylan, o grupo de meninos agora estavam rindo de mim, e de novo passando vergonha na frente de outras pessoas. 

- Eai, Alyssa, incrível que você tem um dom de conseguir trombar comigo! Ele fala tocando em meu ombro, com um tom brincalhão mais de um jeito até fofo.

- Você está bem garota talento? Ele fala olhando nos meus olhos, mais depois desviando o olhar, com vergonha dos seus amigos a sua volta.   (it´s you)

Com isso, eu acabo ficando meio corada, e com muita vergonha então acabo sendo mais direta com a resposta.

- Sim, sim serio desculpa mesmo...  Eu falo sem olhar diretamente para ele, e acabo inventando uma desculpa para sair da situação.  

- Eu já preciso ir, meu irmão deve estar me esperando.... Eu falo e logo me apresso passando pela porta e descendo a escada sem dar tempo para uma possível resposta.

Eu e Isa saímos como um tiro da escola e ela começa a fazer uma cara esquisita, então olho para ela com uma de interrogação, e ela começa:

- O que foi aquilo? Meu Deus preciso saber de tudo garota talentoo! |ela fala tão animada, que perco qualquer vontade de falar sobre os ocorridos de hoje com Dylan.

- Bom...  Nessa hora somos interrompidas com meu irmão chamando meu nome, o que me rendeu uma bela desculpa, para precisar ir embora.

- Eu, já preciso ir meu irmão está me chamando, mais eu prometo que amanhã te conto tudo, tudo mesmo! Eu falo andando de costas até me virar e sair correndo em direção ao carro.

- Eu vou cobrar amanhã!! Eu escuto ela gritando e eu faço um joia para ela, e entro no carro disparada.

- Nossa você foi rápida! Lucas fala com um tom surpreso entrando no carro.

- Só vamos para casa. Eu falo ainda com o coração disparado e ofegante.

- O que aconteceu? Quem era aquela que você estava conversando? Ele fala manobrando, e começando a sair do estacionamento.

- Eu trombei de novo, no Dylan na saída, e eu fiquei muito sem jeito, e daí a Isa começou a me fazer muitas perguntas, então obrigada porque hoje você só quebrou galhos para mim! Eu falo mais calma e com um tom grato.

- Isa? Ele fala como se tudo que ele estivesse escutado fosse isso.

- Sim uma amiga, que eu conheci, ela é intercambista e é do Brasil, ela me ajudou a achar a aula, porque aquele seu mapa não estava com nada, eu falo com um tom brincalhão.

Chegamos em casa após um tempo na rua, então Lucas pega a minha mochila e descemos do carro, assim que chegamos vimos um bilhete na ilha da cozinha com a letra da minha mãe:

Meus amores, ocorreu um imprevisto e não vamos conseguir almoçar com vocês, deixei um dinheirinho em cima da mesa, peguem e achem um lugar bem bacana para vocês comerem, amamos muito os dois e nos vemos no jantar, nós vamos levar a comida.

Beijo mamãe e papai!      

Terminamos de ler, então o Lucas pega o dinheiro e deixa as bolças, no sofá,

- Vamos achar um lugar para comer, e depois que tal um passeio pela cidade? Vai ser divertido! Ele fala com o dinheiro balançando na mão.

- Tá, já que nossos pais não estão mais presentes nas nossas vidas. Eu falo chateada, e começo a caminhar em direção a garagem, e entro no carro ainda decepcionada, Lucas faz o mesmo, e ele começa a sair, e procurar algum lugar para comer.

Por esses tempos esses bilhetes da mamãe, tinha se tornado normal, mais esse foi nosso primeiro dia, na escola nova, em um país diferente, era a uma tradição nosso falar e rir dos primeiros dias em escolas novas no almoço, e comer pizza no jantar, porque sempre ficávamos melhores com pizza, para mim era importante mais aparentemente, só eu achava isso.

- O que você acha de batatinhas maninha? Ele fala passando por uma lanchonete.

- Claro, por mim tanto faz, não estou com muita fome mesmo. Eu respondo, e volto a encarar a rua sem falar mais nenhuma palavra.

Ele estaciona o carro, e nós vamos em direção a lanchonete, entramos e ele pede uma porção de batatinhas com baicom e molho branco.

- Alyssa, eles devem ter tido uma emergência muito grande, eles sabem o quanto isso é importante para você. Pensa pelo lado bom, nós vamos nos divertir muito hoje à tarde, ouvi dizer que tem um parque de diversões aqui perto, podíamos ir para lá, o que você acha? Ele fala tentando me animar, o que não funciona e volto a ficar com um semblante triste, e sem rumo com o olhar.

- Pode ser, mais na verdade tanto faz. Eu respondo e fica um silencio estranho, até o nosso pedido chegar.

- Olha que bonito Alyssa, o gosto também está muito bom, você deveria provar! Ele fala empurrando o prato um pouco mais para mim.

Eu pego uma e começo a comer, mais brincando com a comida, sem nenhuma fome. E nesse tempo, entra um grupo de alunos fazendo a maior farra, e falando muito alto, isso acaba incomodando um pouco o Lucas, mais não chega a me irritar, só olho para eles, e acabo percebendo os rostos familiares.

São os amigos do Dylan, olho mais fundo e vejo ele, acho que ele também me nota e dá um sorriso, só dou um olhar de relance e por toda a situação, acabo não fazendo mais nada, então volto de novo a brincar com as batatinhas, cabisbaixa.

- Você só vai comer isso? Lucas pergunta tentando fazer, eu levantar a cabeça, o que acaba não dando certo, então ele pega e coloca a sua mão sobre a minha, o que chama a minha tenção para ele:

- Você só vai comer isso? Lucas pergunta com o tom mais doce e suave, e eu balanço a minha cabeça, dizendo que sim, com o olhar baixo e triste, então ele se levanta e me abraça.

Eu acabo ficando encostada com a cabeça em sua barriga, e tantos pensamento começam a vir à tona e no calor do momento, meu olho se enche de lagrimas que escorrem pelo meu rosto.

- Vamos embora por favor Lucas. Eu falo enxugando as lagrimas que acabaram borrando um pouco meu rosto por causa do meu rímel, então o Lucas, vai pagar, e eu fico na mesa, enxugando as lagrimas que não param de brotar.

- Alyssa, você está bem?! Porque você está chorando? Quando eu abro meus olhos ainda inchados pela quantidade de lagrimas, eu vejo que é Dylan, agachado do meu lado com o rosto confuso e com um pouco de preocupação, que se dava para notar pelo tom de sua voz.

- Você está bem? Ele pergunta de novo, com a voz mais baixa e com mais preocupação.

- Não, mais vai passar. Eu só consigo falar isso, o que faz brotar mais lagrimas ainda, então Dylan, coloca delicadamente a sua mão atrás da minha orelha com o polegar na minha bochecha, e começa a limpar as lágrimas, delicadamente, ele tira a sua mão e fica me encarando um tempo.



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