Oh, pequena menina, menina pequena.
Que mesmo tão pequena, já conhece as injustiças do mundo.
Ah, criança, venha em meus braços e aperte-os até não aguentar mais.
A realidade é algo horripilante e incondicionalmente hipócrita.
Teus olhos castanhos já inundaram o chão de seu quarto, assim como teu corpo está incrivelmente desgastado.
A verdade te nocauteia todas as vezes que abre os olhos, e vê que a fantasia tão bem planejada e cobiçada por ti, mais uma vez era só uma dose de ficção diante de um oceano de realidade.
Ah, minha grande pequena.
Pobre menina, a mesma que observa no topo das montanhas o nascer do sol até o crepúsculo obrigar o céu a tomar uma cor gradiente.
A linda garota que vê uma pequena semente florescer e virar um imenso carvalho.
Oh criança, que mesmo que sua vida não esteja completa, sofre constantemente em seu lar já não tão seu.
Tão delicada e leve, minha doce garota. Mais suave do que pétalas de rosa sobre a grama. Que com apenas uma simples palavra, uma pessoa já conquista seu imenso coração e o destrói no final.
Sua voz é uma melodia que traz o doce sono dos bem-aventurados.
Mesmo que o universo conspire contra ti, sempre serei teu guardião para escondê-la do sofrimento.
Oh, bela criança, não chore. Seque suas lágrimas, endireite os ombros e erga seu queixo. Afinal, ainda tem o amanhã.
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