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História Minhas Teorias Sobre James Sirius Potter - Especial de Natal (6 ano)


Escrita por: LunaLuaLaura

Notas do Autor


Não meus amores, eu não abandonei a história!!!
Eu só precisava de um tempo, curar meu bloqueio criativo e acumular capítulos!!!
Estou de volta, planejando uma semana agitada e cheia de capítulos para vocês!!!!!
O especial de Natal demorou bastante, eu sei... Mas é porque eu totalmente esqueci que não o postei aqui. Perdão mores <|3
Sobre o capítulo:
***como o nome já disse, ele se passa num ano anterior ao do enredo.
***acho que nele vocês vão ter a oportunidade de conhecer melhor os outros personagens.
***vários casais porque sim!
*** comentem qual personagem é o preferido de vocês e qual gostariam que eu explorasse um pouco mais (afinal os protagonistas são a Agatha e o James né...)
***erros gramaticais serão corrigidos mais tarde.
***comentem!
Bjs e queijos.

Capítulo 6 - Especial de Natal (6 ano)



POV Amélia Wood

Ergo as sobrancelhas, sadicamente.

—Podiam ter me avisado antes. Assim eu não ia perder meu tempo vindo pra casa. —Reclamo, sentando na cama em posição de índio, com uma almofada entre as pernas. —Eu poderia estar em Hogwarts agora, sabia?

Mamãe suspira, ela está irritada comigo (não que isso seja novidade, já que ela está sempre irritada comigo) :

—Eu e seu pai achamos que você iria querer vir conosco. É uma viajem para visitar seu irmão. Como poderíamos imaginar que você ainda estava chateada com ele?

Reviro os olhos, como não aguento ficar muito tempo parada, sento de joelhos na cama, mantendo o travesseiro entre as pernas.

—E como eu ia saber que meu irmão mais velho é um completo babaca? 

—Amélia! —Exclama meu pai, cruzando os braços. 

—Quê?! Olha, podem ir! Vai ser até bom pra mim, ficar longe dessa família... Que já não é mais família a muito tempo!

Mamãe saí correndo e chorando do meu quarto.

"Não importa, Amélia... Você não se importa... Não ta nem ai! Foi ela que errou."

—Precisava disso tudo, Ame? Hum? —Questiona meu pai, tão magoado quando ela. 

Riu forçado, tacando o travesseiro na porta que papai acaba de fechar antes de sair. 

—Se você quer ser trouxa, seja sozinho! Isso é problema de vocês dois!!! —Berro. —Arg! 

Procuro meu celular pelo quarto, talvez uma das meninas também não tenha nada para fazer no Natal. 

Ligo para Ag primeiro, mas seu celular cai direto na caixa postal. Ela deve ter esquecido de carrega-lo DE NOVO.

.—LENA PELO AMOR DE MERLIN! —Berro quando minha melhor amiga atende o celular —Me diz que você mudou de ideia e foi passar o Natal em casa.

Ame, para de berrar, já viu a hora? Sua doida! Claro que eu 'tô em casa, papai ameaçou me deserdar se eu fugisse de mais um Natal com a tia preferida dele. —Lena responde, posso jurar que ela está revirando os olhos. —O que houve? Desembucha logo, porque eu sei que você tá doida pra falar.

Conto a ela da briga com meus pais, cada detalhe. Como não perdoei a volta da minha mãe para casa, como estou magoada com meu irmão e principalmente que vou passar o Natal sozinha.

Você também? Ag me disse a mesma coisa ontem a noite. O pai foi para uma conferência de medibruxos na America do Sul e a mãe aproveitou para ir junto, conversar com o 1° ministro de lá. Ai... Ame, me diz que você não está com um sorriso maldoso no rosto!

Arregalo os olhos, assustada. Como ela pode saber? 

—Que absurdo, Lena... Sinceramente. Eu? Sorrindo? Pufff, parece que não me conhece, francamente.

Lena suspira do outro lado:

—Qual é o plano? Qualquer coisa para ficar longe da vovó Petúnia!

Solto uma risada, intimidade é uma merda mesmo. 

POV Fred Weasley

Sinto o soco de James antes mesmo que possa recuar:

—Mano? 'Cê ta maluco? Caralh...?

Albus aparece atrás do irmão mais velho, rindo da minha cara. 

—Eu disse que ele ia ficar com essa cara de retardado —Fala Théo, me tacando um travesseiro.

—Também né... Queriam o quê?  Seus animais, eu tava dormindo, caramba! 

—Wow, atrapalhamos seu sono da beleza, é? Para de ser criança! Levanta logo essa bunda da cama porque a gente vai jogar Quadribol.

Levanto para ir tomar banho e me preparar para o 'jogo'. Já virou tradição de Natal, praticamente. 

Sempre que os netos Weasley se juntam na casa dos avós , a gente joga Quadribol. Talvez seja culpa do quintal espaçoso... Ou vai ver porque é melhor do que caçar gnomos para o vovô Weasley.

James, eu e o resto dos marotos chegamos nA'toca ontem a noite, bem tarde. O bom é que nenhum de nós teve que ouvir sermão sobre "como chegar bêbedos em casa só prova nossa irresponsabilidade". 

—Vovó... Cadê minha comida? —Faço manha, me aproximando da avó mas maravilhosa (e melhor cozinheira de todo o mundo bruxo) Molly Weasley.

Ela aperta minhas bochechas tão forte que meus olhos chegam a marejar. Depois me entrega um copo com suco de abóbora e biscoitos natalinos.

—Experimente e me diga depois qual você prefere.

Hugo me encara feio na mesa do café, geralmente é ele que a "testa" cada prato da nossa avó.

Mando língua pra ele, e enfio um dos biscoitos na boca, soltando um suspiro exagerado.

Talvez isso faça de mim o pior primo do mundo? Talvez! Mas quem se importa quando o quê está em jogo é a comida de Molly Weasley I?

Como um com gotas de chocolate e creme de avelã que me faz revirar os olhos de prazer. 

O preferido de James é o de passas e menta ('tô dizendo que o menino é estranho...) e o de Rose é de creme de amendoim com canela. Mas por último, e mais saboroso, é o de framboesa com pêssego. 

Ai, ai, ai. Eu quero todos... Porque ela me manda escolher meu preferido? Isso não é justo. 

James aparece na cozinha no meio da minha degustação, e rouba o biscoito preferido que está no meu prato. 

—Vovó! James roubou meu biscoito. —Reclamo fazendo bico.

Meu primo me manda o dedo do meio e corre para abraçar nossa avó, pedindo um prato se biscoitos natalinos só pra ele.

—Vai se fud...

—Olha a boca crianças! Hoje é véspera de Natal, mais respeito. —Reclama minha mãe, Johanna

Estou prestes a responder com algo sarcástico quando Théo entra correndo na cozinha, com uma carta de Ethil na mão.

—Reunião de emergência dos marotos! A-G-O-R-A.

POV Holly Lopes

—Hm, mas.. Eu não entendi —Digo franzino a testa. Encaro a Lena preocupada. —Você está doente mesmo?

Ame faz um 'face palmer' tão forte que a testa fica vermelha. 

—Eu vou pular dessa cadeira e te esganar! —Exclama ela para mim.

Quando Lara chega com as bebidas, Ame se acalma um pouco. 

—Cadií Ag? Alguèn limbru dí què ela ista nu Ethììl hoje? —Pergunta Lara, sentada ao meu lado.

Ethil. Só de falar o nome dele meu coração da um pulo. Tão meigo, tão inteligente, tão talentoso e tão... Lerdo.

Já dei todas as pistas que podia dar para aquele garoto que eu gosto dele, que se ele me chamar pra sair eu vou adorar, que o vejo mais que como amigo. Só falta escrever um cartaz com "ME CHAMA PARA SAIR ETHIL ALEX GREENGRASS" repleto de corações e setas fluorescentes. 

De repente uma brisa fria invade o bar, todas nós olhamos para porta quase que em um movimento coreógrafo e vemos Agatha entrando. Finalmente.

—Sua pontualidade britânica é terrível. —Reclama Ame.

Lena coloca o dorso da mão na testa e com voz de choro diz:

—Você é uma vergonha para nossa cultura, Agatha Malfoy. Não pode ser considerada uma cidadã britânica.

Ag se aproxima de nós, e inclina o corpo para frente como se fosse contar um segredo.

—Tecnicamente, eu nasci na Irlanda —fala a loira. Depois de vira para o Tom e pede uma taça de Hidromel e "qualquer coisa que se tenha para comer sem envolver fígado".

—Agora que estamos aqui, o clube da Luluzinha está em sessão.

Ag me encara e da um sorriso de "temos amigas doidas". 

Ela está tão bonita, com os cabelos caindo em cachos pelos ombros. 

Ag nunca usa maquiagem, e mesmo assim sua pele parece de porcelana, os olhos... Intimidadores, mas não de uma forma ruim. É como um desafio, "tente me fazer gostar de você". 

Eu sei que minha melhor amiga acha que as pessoas a olham torto, o que acontecia bastante no início. Porém, agora, quando a vêem enxergam uma Agatha onde antes se via Malfoy. 

Por Merlin, como eu queria ser como ela. Acreditar mais em mim, ter mais coragem, pensar menos, estar certa das atitudes que tomo.

Não me entenda mal! Não tenho inveja dela, jamais. Eu a admiro. Queria que as pessoas me olhassem da mesma forma que olham pra ela, com respeito, curiosidade e até amizade.

Geralmente ela não percebe, ou não se importa. 

Foi como eu disse antes, tudo nela é um desafio. Se ela gostar de você, vai ser porque tem algo que ninguém mais viu. Não pelo nome ou pelo talento. 

Quando a perguntei porque era minha amiga uma vez, ela me respondeu:

"—Eu não sei, só sei que consigo confiar em você. Talvez porque, toda vez que eu me olho no espelho, eu queira ver alguém como você e não como eu".

Era meio estranho, e quase improvável que a nossa amizade durasse, mas durou. Sem nenhum tipo de problema. E eu não trocaria por nada.

—Todas nós vamos passar o Natal sem os pais, certo? —Pisco várias vezes, voltando a realidade. Milena é quem está falando. Todas concordamos —E se, ao invés de ficarmos sozinhas, cada uma na sua casa, com potes de sorvete e filmes melosos... A gente não da uma festa? Lá em casa.

—Mis sus pais vaum dixar? 

—Eu tenho um plano para me livrar deles e do Natal com a minha avó Petúnia também, mas antes... Alguém aqui tem bala de vômito?

POV Ethil Alex
 

O 'back' das minhas pernas no chão é tão forte que sinto dê-las quebrado ao meio. Tremo, odeio viajar por rede de Flu, que eu sabia chaminé é só para o Santa Claus. Deveríamos deixar isso extremamente restrito a qualquer outra pessoa.

Engasgo com a nuvem de poeira que saí da chaminé dos Weasleys. 

—Olá, Ethil —Cumprimenta o senhor Potter que está sentado tranquilo no sofá da sala , como se o fato de eu chegar inesperadamente pela lareira não o tivesse assustado nem um pouco. —Meu filho e os outros estão no antigo quarto do Rony, último andar.

Agradeço e subo as escadas de dois em dois degraus. Arfando quanto chego lá em cima. 

James é o primeiro a me ver e me puxa com pressa para dentro do quarto.

—TemcertezaabsolutadequeasmeninasvãoMESMOdarumafestadeNatal? —Ele pergunta num fôlego só. 

—Sim! Eu ouvi a Agatha conversando no celular, aparentemente é uma festa só para meninas. E vai ser na casa da Milena.

Todos encaramos o Finnigan, porque entre nós, só ele já foi na casa da Dursley. Ele sorriu maroto.

—Parece que alguém me deve desculpas —Cantarola Théo, olhando para James de sobrancelha arqueada.

O Potter revira os olhos.

—Que seja, como eu ia adivinhar que o seu rolo com a Dursley ia nos ser útil algum dia?

Pedro tosse, chamando a atenção:

—Só tem um probleminha... A FESTA É SÓ PRAS MENINAS.

É a vez de James sorrir maroto, e só de pensar no plano dele já tenho arrepios.

Ficamos nos encarando no silêncio, Fred esta distraído limpado os farelos de comida do rosto e Théo é todo sorrisos que ela tenta conter mas não consegue. James, por outro lado, parece compenetrado de uma forma que nunca vi antes. 

Consigo imaginar fumaças saindo de suas orelhas.

—Se pensar demais sua cabeça vai explodir —Comenta Pedro. James taca um travesseiro nele e volta a se concentrar.

Passamos horas planejando como entrar na festa, a única certeza que temos é que as meninas vão convidar apenas meninas que não tenham nada para fazer no Natal. 

—A gente vai precisar de ajuda. —Diz Théo, sentando na cama —Talvez Dominique possa ajudar, ela adora participar de marotices. 

James acena, pensantivo. 

—E roupas femininas também, maquiagem e um feitiço de transfigurar rosto.

Solto uma risada, como de os meninos tivessem contato alguma piada, mas percebo que nenhum deles ri junto comigo:

—Pera, vocês estão falando sério? —Pergunto.

James e Fred trocam um sorriso maroto.

Meu Merlin, pra quê que eu abri a boca e contei da festa?
...

Estamos todos prontos, caracterizados e ridículos. James anda para lá e para cá, é engraçado vê-lo de salto alto, mas não posso falar muita coisa.

Fred, de todos nós é o que está se mostrando mais gay nessa situação. Fazendo voz fina o tempo todo e se esfregando em Théo de brincadeira (eu acho).

Dominique aparece na porta, contendo o riso, diz que "a barra ta limpa para podermos descer".

Poucos minutos depois, desaparatamos na rua de Lena. A fachada da casa está decorada com pisca-pisca de todas as cores. 

Quando chegamos na porta, Holly esta na entrada. E, meu Merlin amado, como ela está bonita. Usa um vestido natalino verde com a barra e o decote com enchimento branco, parecendo neve. Os sapatos são vermelhos com bolinha vermelha na ponta e a maquiagem é brilhosa, destacando os olhos castanhos lindo que ela tem.

James pigarreia e eu imagino que devo estar com cara de idiota porque ele esta tentando não rir de mim.

—Oi Nique! E... Amigas da Nique ? —Diz Holly, de testa franzida e mantendo o sorriso.

Dominique enlaça o braço no meu como se fôssemos "boas amigas".

—Holly! Oi, espero que não tenha problema trazer algumas companhias.

Minha Ly nega com a cabeça e diz que a gente pode entrar. Na sala, que já está lotada de meninas, eu e os Marotos nos separamos para começar a fase dois: enfeitiçar o teto com visgo. 

Avisto Ag dançando junto com Ame, as duas já estão claramente "altas" e mesmo assim continuam rindo e bebendo.

Sigo para a cozinha, em busca de um copo de água. Os meninos me zoam muito porque eu raramente bebo, mas alguém tem que estar lúcido enquanto os outros aprontam.

—Aaaah, odeio festas. Você não? —Pergunta Holly, encostada na pia.

—Uhum —Respondo, forçando a voz para ficar fina. 
Ela me encara e se aproxima. Fica tão perto de mim que chega a ser perigoso.

—Seu rosto não me é estranho. A gente já se conhece? 

—N-não.

Ela franze a testa de novo e se afasta. Meu coração murcha um pouco, queria que ela continuasse pertinho de mim.

Quanto tempo mais o feitiço de Fred vai durar?

POV Milena Dursley

Acho que cochilei porque de repente abro os olhos assustada, o canto da boca pegajoso. 

Eca, baba seca. Arg!

Pisco varias vezes, estou encostada na parede do meu banheiro, ainda é possível ouvir  a música que toca na sala. 

Alguém bate na porta. Ah, ta explicado porque acordei.

—Pera ai. —Gemi em resposta. Meu corpo não quer se mover, não me obedece. Outra batida —Calma, merda!

Uma menina entra no instante em que abro a porta e vem encima de mim.

Como meu cérebro está muito lento , demoro a reagir. 1° tenho a impressão de que ela vai me bater mas, por incrível que pareça, ela me beija.

Como assim sociedade? Ah? Para o mundo que eu quero descer!

Ela me prende contra a pia e continua me beijando.

Qual é a minha reação? Eu a beijo de volta.

Meu Merlin, eu sou lésbica! Alguém me ajuda. 

Passo as mãos pelo cabelo dela, e de alguma forma seu cheiro me é familiar. 

E do nada, a coisa mais estranha acontece. Ela começa a crescer em tamanho, os cabelos encurtam e as mãos ficam maiores.

De repente, estou vendo Théo na minha frente, com um sorriso maroto nos lábios.

Agora minha vida faz sentido de novo.

—Uhm, então você gosta de pegar meninas, é? —Zoa ele, me dando alguns beijinhos no pescoço.

—Como... Por que... Quando... Que...? 

Minha mente gira, mas ele é um menino e essa festa é só pra menina!

—Você não deveria estar aqui. —Digo. Finalmente algo coerente Milena, parabéns!

Théo me encara com a cabeça inclinada. Porque esse idiota tem que ser tão bonito?  

—Sai daqui. —Continuo fraquinho —V-vai embora 

Ele ri , negando com a cabeça e continua a me beijar. 

Se uma das meninas descobrir, elas vão me matar. 

POV Théo Finnigan

***Momento impróprio para descrição***

POV Agatha Malfoy

Um segundo. Só um segundinho. É tudo o quê eu preciso para digerir aquela situação.

Tem meninos naquela festa. POR QUE TEM MENINOS NA NOSSA FESTA???

Meninos não, MAROTOS. Dá pra piorar, Merlin?

Tudo bem de fosse a polícia reclamando pela  música alta. Ou algum vizinho gato de Lena aparecendo na porta. Mas os marotos? 

Poxa, é Natal. Até mesmo hoje eles não largam de nós?

Para piorar, começa a aparecer visgo pra todo o lado. 

Procuro entre os convidados (e não-convidados) aquele pelo qual eu sei que é o responsável.

O trasgo está encostado na mesa de jantar. Encarando toda aquela situação como se fosse tudo uma grande piada.

Com passos largos me aproximo dele.

—Qual o seu problema? Nem no  Natal você consegue se conter?

Potter me encara por alguns segundos, os olhos brilhando de divertimento.

Acho que vou vomitar. 1° porque já passei da conta no álcool e 2° porque um visgo acaba de aparecer entre nos dois.

Arregalo os olhos, prestes a dar meia volta e sair o mais rápido possível daquela situação.

O Potter me segura pelo braço:

—Ts, ts, ts, que feio Malfoy. Você sabe que se não me beijar, vai ser 7 anos de azar. —Ele sorri, convencido.

—Acho que prefiro arriscar os 7 anos mesmo. 

O idiota me puxa e acaba invertendo nossas posições, agora sou eu a encurralada entre a mesa e ele. 

Parabéns Agatha. Piorou muito mais a situação.

—Eu sei que você quer me beijar. Vamos, não é vergonha admitir —Continua ele, afastando mechas do meu cabelo da bochecha.

O amaldiçoou internamente, podia cair um raio aqui e agora bem na cabeça dele. Ou ele poderia engasgar com as próprias merdas que fala.

Mas de repente o Potter está tão perto, mais tão pertinho que meu raciocínio se perde.

O encaro nos olhos e vejo que ele também me olha de volta. 

Alguém me ajuda, antes que eu faça a maior burrada da vida.

Meus olhos recaem em sua boca, e ele da um sorrisinho. Como se dissesse "Sabiiiiiiiia".

Pouco depois ele me beija. E o pior é que eu gosto.

POV James Sirius

Até que a Malfoy não beija mal. 

Ah, Merlin, quem eu quero enganar? Estou adorando essa situação, bem mais do que deveria já que não suporto essa loirinha.

A puxo para mais perto de mim, deslizando uma das mãos pelo seu quadril enquanto a outra mexe os cachos loiros e macios dela.

Tento não pensar em como ela beija bem, em como tem um cheiro maravilhoso e em como eu estou completamente ferrado.

Sim, porque nada com Agatha Malfoy é simples. 

Será que vai ser um tapa ou um soco dessa vez?

Sua boca responde a minha e isso me pega de surpresa. Ela arranha suavemente minha nuca e solta uma exclamação que em qualquer outra circunstância me faria zombar dela.

Mas não agora. Ah, com certeza não agora.

Ela arfa e se afasta um pouco para respirar. Nesse meio tempo a pego no colo e sento na mesa de jantar. 

A Malfoy inclina a cabeça para o lado, deixando o pescoço exposto e eu me aproveito da situação para dar leves mordidinhas ali.

QUE O NATAL SE MULTIPLIQUE SENHOR... MELHOR FERIADO. MEU FAVORITO.

Estou aproveitando quando de repente ela se afasta. Encara a situação mas parece que precisa ir correndo para outro lugar, em direção a cozinha. 

Vejo uma sombra ruiva se esconder de nós e a Malfoy vai correndo atrás dela.

—Feliz Natal para você também Malfoy.

Mas ela está distraída, acha que fomos vistos... 

MEU MERLIN O QUÊ VAI SER DA MINHA REPUTAÇÃO SE ALGUÉM TIVER ME VISTO COM A MALFOY.

Agora totalmente consciente percebo que fiz a maior burrada do planeta terra. 

E que ela nunca mais vai se repetir.


Notas Finais


Preciso admitir que minha cena favorita foi a da Milena beijando "a garota", morri de rir enquanto escrevia!
Não deixem de comentar qual personagens vca amam mais!
Bjsss


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