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História Miraculous - Decisões de um Coração Partido - Nova Oportunidade


Escrita por: LiaStark

Notas do Autor


Gente, passando pra avisar que temos um momento HOT no capítulo de hoje.

Se não se sente a vontade com esse tipo de esse tipo de cena, pode pular a cena.

Até mais

Capítulo 6 - Nova Oportunidade


POV Adrien

Depois de algumas horas de treino. Retornamos a casa da Mari, para tomarmos um banho e almoçarmos. Quando chegamos ao refeitório notei que todos estavam lá, exceto a Mari, assim que terminamos a refeição retornamos a casa da Marinette. Estava mexendo no celular, quando a Alya e o Nino chegaram a sala.

- Vão sair? - perguntei olhando-os

- Descidimos treinar um pouco mais - Nino respondeu

- Você continuou a praticar luta, então não está tão enferrujado como a gente - Alya comentou me olhando

- Está bem - falei sentando no sofá - Bom treino pra vocês.

- Valeu - Nino falou e eles saíram

Olhei o relógio que marcava 13h58, onde a Mari se meteu? Já se passaram algumas horas desde que ela saiu. Tentei deixar a preocupação de lado e comecei a olhar em volta na tentativa de me distrair, mas não adiantou muito. Me levantei procurando o controle da TV, o encontrei em cima da estante, notei alguns porta retratos, ela sorrindo cercada por vários adolescentes, uma foto dela com o Mestre Fu, mas teve um que me chamou mais a atenção, quando o peguei vi que era a Mari, ela segurava uma menina de pelo menos 3 anos, era loira de olhos azuis. Segurei o porta retrato olhando a foto, a Mari sorria olhando a menina em seus braços, era notável que o carinho entre elas era mútuo.

Ouvi o barulho da porta abrindo e coloquei o porta retrato de volta ao local. Me virei e vi a Mari entrando, ela estava tão distraída com os próprios pensamentos que não me notou, apenas soltou o cabelo e foi até a cozinha.

- Mari? - a chamei e ela me olhou

- Oi, desculpa não tinha te visto - ela falou colocando a bolsa no balcão

- Tá tudo bem? - perguntei me aproximando da cozinha

- Vai ficar - ela falou após um suspiro

- Onde estava? - perguntei tentando não parecer tão evasivo

- Delegacia - ela respondeu - O delegado não tem nenhuma informação de onde podem estar as crianças, mas coletou todas as imagens de câmeras de segurança da cidade.

- Como isso facilita na investigação? - perguntei olhando

- Apenas se eliminarmos todas as variáveis - ela respondeu e abriu a geladeira, tirando uma cartela de danones - Aceita?

Assenti e ela me entregou dois potinhos e uma colher.

- Como eliminar as variáveis? - perguntei abrindo o danone

- Amanhã pela manhã irão trazer as imagens pra cá - ela falou abrindo o pote - As crianças irão assistir, se elas reconhecerem algum detalhe ou alguém...

- Já saberemos o caminho a seguir para resgatar as crianças - completei e ela assentiu

- Só quero poder traze-los de volta e a salvo - ela murmurou e comeu um colherada da sobremesa

- Ei - falei, segurei a mão dela e ela me olhou - Nós vamos conseguir traze-los a salvo. Vai dar tudo certo.

- Obrigada pelo apoio, Adrien - ela falou com um sorriso um pouco triste

- Agora é Adrien? O que aconteceu com o gatinho? - perguntei em tom brincalhão e ela deu ar de riso

- Parece que o Chat Noir está de volta - ela falou me olhando

- Sempre estive aqui por você - falei e entrelacei nosso dedos - Sabe disso.

- E-eu... preciso guardar as minhas coisas - ela falou soltando a minha mão e pegou a bolsa - Com licença.

Ela começou a sair e fui atrás dela.

- Mari, espera - falei segurando a braço dela - Por que você sempre foge de mim?

- Não estou fugindo - ela respondeu e soltei o braço dela

- Não é isso que parece - falei olhando-a - Sempre que falo dos meus sentimentos você corre.

- É apenas impressão sua - ela falou e se virou

- Eu li tudo - falei e ela parou se virando pra me olhar - Todas as cartas, todos os poemas, todos os bilhetes. Tudo que escreveu e nunca me entregou.

- O quê? - ela perguntou surpresa e me aproximei

- Porque foge de mim quando falo dos meus sentimentos? - perguntei ficando de frente com ela

- Você sempre amou a Ladybug e... - ela respondeu e interrompi

- Eu sempre amei você - corrigi olhando-a - A única coisa que diferenciava vocês duas era a máscara. Eu só era tapado demais pra não notar isso na época.

- Não sou mais a garota que conheceu na escola, Adrien - ela falou recuando um passo

- Você continua a mesma, o mesmo sorriso doce, mesmo olhar carinhoso, mesma determinação, o mesmo instinto de proteger a todos - falei olhando-a

- Você não entenderia - ela murmurou balançando a cabeça negativamente

- Eu tentei. Por dez anos eu tentei seguir em frente, ser fiz como tinha me pedido - falei sem hesitar - Nunca consegui me envolver seriamente com ninguém. Meu coração sempre dizia que errado e agora eu sei a razão. Você estava viva todo esse tempo, meu coração sempre foi seu, Mari.

- Adrien, para - os olhos dela estavam começando a lacrimejar

- Eu sei que sente o mesmo por mim - falei olhando-a, precisa esclarecer as coisas - Você disse que fez aquilo pra que eu pudesse ser livre, ser feliz, mas não consegui fazer isso sem você.

- Por favor, já chega - ela pediu e deixou uma lágrima cair

- Então fala, fala que me esqueceu, que todo amor que sentia e que estava escrito naquelas cartas desapareceu - falei olhando-a nos olhos sem consegui controlar as minhas próprias lágrimas - Fala olhando nos meus olhos que não me ama mais, que te dou a minha palavra que quando resgatarmos as crianças eu saio da sua vida pra sempre, mesmo isso me matando por dentro.

Ficamos em um silêncio sufocante por alguns segundos que pareciam durar uma eternidade. Sem desviar nossos olhares.

- Eu não posso. Não consigo - ela falou fechando os olhos e mais lágrimas rolaram

Em uma ápice de coragem, toquei o rosto dela e a beijei. A princípio um selinho demorado, pedi passagem com a língua e ela concedeu. Aprofundei o beijo, era um beijo urgente, só eu sei o quando esperei por esse momento, imagino que ela também. Senti os braços dela em volta do meus pescoço e a abracei pela cintura aproximando ainda mais os nossos corpos. Comecei a guia-la e a prendi entre a parede e o meu corpo, rompemos o beijo quando o ar se fez necessário. Permacemos com as nossas testas juntas, enquanto recuperamos o fôlego.

- Nunca te esqueci - falei olhando-a - Eu te amo, Marinette

- Também te amo, Adrien - ela sussurrou de volta e eu sorri

- Não sabe o quando esperei pra ouvir isso de você - falei e dei um selinho nos lábios dela.

- Mas muita coisa aconteceu nos últimos anos - ela falou desfazendo o nosso abraço - Mesmo que pareça não sou mais a mesma.

- Não me importo - assegurei fazendo carinho no rosto dela - Desde que te conheci desejei ficar ao seu lado e agora nada e nem ninguém vai me impedir de ficar com a mulher que eu amo.

- Um pouco possessivo, não acha? - ela perguntou com ar de riso e sorri

- Já te perdi uma vez, isso não vai acontecer novamente - falei e a beijei

Dessa vez foi um beijo suave, carinhoso, delicado. Que aos poucos foi se transformando em um beijo repleto de desejo, o falta de ar começou a atrapalhar, separei nossos lábios e desci os beijos pelo pescoço dela as vezes dando leves mordidas que a fizeram gemer baixo.

- Adrien - ouvir a voz dela me trouxe de volta a realidade e me afastei um pouco

- Desculpa - sussurrei abaixando o olhar - Não quero que se sinta...

- O corredor não é o melhor lugar para isso - ela falou, segurou a minha mão e seguiu em direção ao próprio quarto abrindo a porta

- Você tem certeza disso? - perguntei da porta a impedindo de entrar

- Nós não somos mais crianças, Adrien - ela falou me olhando com um sorriso discreto - Tenho total consciência dos meus atos. Você não tem?

A puxei pela cintura aproximando nossos corpos, ela sorriu e nos beijamos. Desci as minhas mãos até as suas coxas e a ergui, fazendo-a envolver minha cintura com as pernas, ela me abraçou pelo pescoço durante o beijo pra ter mais equilíbrio e entrei no quarto dela fechando a porta com o pé enquanto ela largava a bolsa que caiu no chão, ela separou nossos lábios e direcionou a atenção para o meu pescoço, beijando e dando leves chupadas, que não deixariam marcas.

Sentia meu membro ficando cada vez mais duro, a ponto da calça que usava começar a incomodar pela falta de espaço. Deixei alguns gemidos escaparem enquanto caminhávamos até a cama, apoiei um joelho e a deitei no colchão, tendo cuidado ao deitar por cima dela. Voltei a beija-la, enquanto apoiava o meu peso sobre o braço esquerdo e começava a abrir os botões da camisa social que ela usava com a mão livre.

Quando a peça já estava aberta, senti as mãos da Mari na barra da minha camisa, me afastei apenas para tirar a peça enquanto ela se desfazia da camisa social, ambas as peças foram parar no chão, me aproximei dela novamente, toquei a pele exposta com carinho e sorri

- Sua pele é mais macia do que eu imaginava - sussurrei e ela sorriu

- O que mais imaginava? - ela perguntou e sorri

- Vou mostrar - falei voltando a beija-la

Senti as mãos dela abrindo a minha calça, aliviando um pouco a pressão que o tecido fazia contra o meu membro. Sem romper o beijo abri a calça social dela e comecei a descer a peça. Não demorou muito para que a minha calça jeans se juntasse a dela no chão. Comecei a descer os beijos pelo pescoço, seguindo para o colo, até chegar aos seios. As poucas peças que sobraram foram retiradas, me posicionei sobre ela. Naquele momento nada mais importava, apenas tê-la em meus braços.

- Se eu te machucar... - comecei a falar, mas ela me interrompeu.

- Essa... não é minha primeira vez - ela falou um pouco corada como se temesse uma reação negativa e acabei sorrindo com a reação dela

- Imaginei que não fosse - falei olhando-a - Mas hoje, é a nossa primeira vez. É só isso que importa pra mim

Palavras não eram necessárias naquele momento. Com cuidado comecei a penetra-la, até estar completamente dentro dela, comecei a me movimentar lentamente, enquanto trocávamos alguns carinhos e beijos, a Mari envolveu as pernas ao meu redor me puxando para penetrar com mais força.

- Com pressa, My Lady? - sussurrei no ouvido dela e a penetre novamente fazendo-a gemer

- Treze anos de espera. O que você acha? - ela rebateu com ironia e acabei rindo baixo

- Então acho quê tenho que fazer valer a pena - respondi e aumentei o ritmo das estocadas

Alguns minutos se passaram enquanto a penetrava mais rápido e mais forte, o quarto apenas sendo preenchido pelos nossos gemidos, senti quando os músculos da Mari se contrairam e apertaram meu membro, gemi um pouco mais forte, me controlando para não me derramar dentro dela.

- Continua... Eu tô quase - ela murmurou entre os gemidos

Intensifiquei os movimentos, senti quando ela gozou e eu fui logo em seguida, praticamente despencando sobre ela, mas sustentei o meu peso sobre os meus braços. Ambos estávamos suados, cansados e ofegantes, mas ao mesmo tempo em paz.

- Você é maravilhosa, Mari - falei distribuindo beijos pelo rosto - Eu te amo, Princesa.

- Também te amo, gatinho - ela falou e nos beijamos com carinho

Sai de dentro dela e deitei ao seu lado, abraçando-a. Ficamos abraçados, fazendo carinho nela.

- Eu queria poder parar o tempo nesse momento - murmurei e ela me olhou - Nunca me senti tão... completo antes.

Ela deu um sorriso discreto e voltou a deitar a cabeça no meu peito, ela estava muito quieta.

- Me conta o que você tanto está pensando - pedi fazendo carinho nela

- O que vai acontecer quando tudo isso acabar? - ela perguntou se sentando ao meu lado

- Como assim? - questionei intrigado

- Depois de resgatar as crianças - ela respondeu - Você tem uma vida, uma família, uma carreira na Agreste's.

- Mari, por favor, entenda que a única coisa que quero na minha vida é ficar com você - afirmei olhando-a

- Você está se ouvindo? Você tá falando de abrir mão de uma vida inteira para ficar ao meu lado - ela falou me olhando

- Você fez isso por mim há dez anos - rebati simplesmente - Se arrepende?

- Não - ela falou respondeu

- Não se preocupe com isso - falei olhando-a - Não sou mais modelo há algum tempo e quanto a Agreste's, eu dou um jeito. Então não tenta me afastar de você, porque não vai funcionar.

- Isso não envolve só você e eu, Adrien - ela falou se sentando na cama - Existe... muita gente que precisa de mim. Você não pode tomar essa decisão as cegas. Tem coisas sobre mim que você ainda não sabe.

- Então, me conta - falei me sentando ao lado dela

- Você faz tudo parecer tão simples - ela murmurou rolando os olhos

- Porque é, você que está complicando - falei puxando-a até que ela estivesse sentada no meu colo - Não irei te pressionar a falar nada, mas estarei aqui pra ouvir. Está bem?

- Ok - ela sussurrou e nos beijamos brevemente - Eu preciso co...

Ouvimos o celular dela tocar dentro da bolsa, ela se levantou e me joguei na cama frustrado por alguém ter nos tirado na nossa bolha.

- Oi Guilhermo... Sim, cheguei há algum tempo... Tudo bem, até - ela falou encerrando a ligação

- O que ele queria? - perguntei olhando-a enquanto ia em direção ao guarda roupa

- Saber como foi na delegacia - ela respondeu pondo um vestido simples - E como parece que vocês reaprenderam rápido, ele sugeriu que mostrassemos os novos poderes dos Miraculous de vocês.

- Ele parece gostar muito de você - meu comentário saiu um pouco mais seco do que pretendia e isso não passou despercebido por ela

- Isso é ciúmes? - ela perguntou com um sorriso travesso

- Você sabe que gatos são territoriais - comentem como se não fosse nada e ela riu

- Não se preocupe, o Guilhermo foi como um irmão para mim quando acordei - ela falou se aproximando - Sempre pude contar com ele, foi um bom amigo quando percebi que não tinha mais nada.

- Agora você recuperou parte do que perdeu - falei quando ela se sentou na cama

- Você precisa se arrumar - ela falou me olhando e me deu um selinho

- Tá me expulsando? - perguntei me levantando - Depois de usar e abusar de mim, é assim que me trata?

- Sempre tão dramático - ela comentou rindo, enquanto recolhia minhas roupas

- Mas me ama mesmo assim - falei vestindo a cueca

- Não posso negar - ela murmurou e eu sorri

- Até daqui a pouco, princesa - dei um selinho de despedida e sai do quarto dela



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