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História Miraculous Ladybug - The Awakening. (Adrinette e Marichat). - "Amok".


Escrita por: loveeszayn e whoiszaddy

Notas do Autor


Boa leitura, xoxo

Capítulo 43 - "Amok".


-oOo-


Mayura não precisou de um segundo a mais para se recuperar, concordando com a cabeça.

- Eu vejo... - Sua voz estava mais calma, mais contida. - Bem, sendo assim, só me resta... - Pegando outra pena branca, Mayura segura na mão, até concentrar as suas emoções, sendo representadas por bolinhas roxas, que aos poucos transformam a cor da pena na sua mão. - Boa sorte com ele.

  - Espera! - Ladybug tenta ir pra frente, quando ela some nas sombras de novo, mas Cat Noir a segura, vendo a pena, antes pequena, agora encostando num colar que Mayura tinha derrubado de propósito no chão, se transformando num bicho enorme de sete cabeças.

Cada cabeça do bicho tinha emoções diferentes. Uma representava a raiva, outra a tristeza, armagura, ansiedade, ódio e assim ia, formando uma criatura grandiosa e raivosa.

- Cacete... - Cat murmura e as sete cabeças se viram na direção deles, os olhos, alguns bravos, alguns com lágrimas, outros inexpressivos, olham para eles, rosnando tão alto no segundo seguinte que até as paredes tremem.

- Onde está o colar de verdade?? - Ladybug pergunta em desespero, vendo que cada pescoço da criatura tinha uma cópia do colar, parecendo uma coleira em suas peles de escamas.

- Eu não sei, m'lady. Mas é bom que a gente descubra logo. - No momento em que ele fala isso, a criatura avança, cada passo tão pesado que o chão começa a rachar.

- Ei, ei, cuidado comigo! - O prédio reclama e é totalmente ignorado pela criatura que não tinha pensamentos, apenas emoções e nenhuma delas estava presente a empatia.

- Vamos derrotar uma por uma. - Cat concorda e os dois pulam, ficando no pescoço número 1 do bicho. O que representava a raiva.

De repente, algo estranho acontece. Ele fica imóvel. A criatura que antes rosnava, agora não fazia nada.

- Nossa, essa foi fácil... - Cat sorri, indo em direção ao pescoço, mas é parado, quando Ladybug o acerta.

- Como você me enganou por tanto tempo e nem sequer se arrependeu disso? - Ele olha confuso para a parceira, sem entender o que estava acontecendo.

Ela parecia nomal, exceto que sua expressão estava idêntica a que a criatura exibia.

- Eu confiei em você! - Cat pula, quando ela tenta o atacar de novo, mas ele nota que a voz não estava saindo dela, e sim da cabeça que estava no pescoço onde os dois estavam pisando.

Ela parecia um marionete, sendo controlada pela raiva. Não era ela que estava falando. Era o bicho.

  - Isso não é você, m'lady, se acalme... - Ele começa a olhar desesperado pro pescoço, começando a sentir a raivar também tomar conta dele.

- Me acalmar?! Você me enganou! Mentiu pra mim, me manipulou! - As palavras estavam machucando ele, mas ele não poderia deixar suas emoções o controlarem, se não, os dois estavam ferrados.

- Eu sei e eu peço desculpas... Mas você vez o mesmo! - Ele tampa a própria boca com as mãos, percebendo que o bicho quase o tinha controlado, já que ele não queria ter falado a última frase.

- Por isso que nos merecermos então, somos dois mentirosos! - Ela não parecia feliz ao falar isso, mas felizmente, ela avançou para cima de Cat Noir, o que permitiu que ele usasse os seus ombros para apoio, enquanto pulava pela sua cabeça e chegava ate o colar, socando com toda a força que tinha nele.

Se transformando em areia, o colar some, assim como o pescoço escamoso que eles estavam em cima, fazendo que ambos caíssem no chão.

No momento em que estão longe do contato com a criatura, ela, agora com apenas 6 cabeças, começa a se movimentar novamente, rosnando e se aproximando para os morder.

- O... O que aconteceu? - Ladybug pergunta confusa, sentindo a sua cabeça doer, enquanto tinha um furo de tempo na sua memória. Ela não lembrava o que tinha acontecido para eles estarem nessa situação.

- Longa história, bugaboo. Apenas escute, no momento em que subimos no pescoço da criatura, ela fica imóvel e te controla, usando a emoção que ela representa, entendeu? Se a gente quebra o colar, a cabeça some. - Ladybug apenas concorda, ainda sentindo a cabeça rodar, com os pensamentos voltando pro lugar.

- Desculpa qualquer coisa. - Ela pede, quando começa a lembrar de algumas palavras soltas.

- Não se preocupe, bugaboo. Agora, vamos? Ainda temos mais 6. - Pulando juntos novamente, eles agora estão na cabeça número 4, representando a tristeza.

- Nossa, essa definitivamente vai me pegar... - Cat brinca, já pronto para ser dominado pela tristeza, porém um soluço chama a sua atenção.

Olhando para a cabeça do bicho, perto do colar, Ladybug estava sentada, se balançando de um lado pro outro e chorando.

- É demais, Cat... É muita pressão. Eu não aguento mais essa vida de guardiã. Eu não aguento mais tanta responsabilidade no meu colo. Eu não aguento mais a tristeza... - Ali e apenas ali, Cat notou o quanto a joaninha estava quebrada.

  E se sentiu muito mal por isso. Ele imaginou que ela estivesse cansada e as coisas estivessem complicadas, só não tinha imaginado o quanto.

Abaixando do seu lado, ele seca uma das lágrimas da sua bochecha com o dedo.

- Não se preocupe, m'lady, vai ficar tudo bem... - Com um sorriso triste e sentindo aos poucos o poder do monstro entrar na sua mente, Cat vai andando devagar até o colar, lutando contra si mesmo para não ser controlado.

Ele precisava tirar Ladybug do estado que ela estava. Ele não poderia ficar triste agora, por mais que as memórias da mãe e do pai ausente estivesse pulsando na sua cabeça, junto com uma voz dizendo que ele não precisava fazer isso. Que ele poderia apenas sentar e chorar.

A vida dele já era tão complicada... Ele poderia sentar e chorar um pouquinho, certo? Ele estava perto de fazer isso, já começando a se abaixar, quando uma mão segura a sua.

Olhando pro lado, Cat encontra Ladybug, que ainda chorando, segura a sua mão e juntos, eles quebram o segundo colar, caindo do mesmo jeito no chão, quando a cabeça some.

- Esse foi difícil. - Ele tenta brincar, secando o rosto, ao mesmo tempo que Ladybug tenta parar os soluços que o choro trouxe.

- Cadê a Mayura? Talvez seja mais fácil derrotar ela de vez. - Eles não tem tempo de olhar em volta, porque o monstro, em movimento de novo, quase passar uma rasteira neles, o que os obrigam a subir novamente na próxima cabeça.

Mayura, por sua vez, estava apenas observando de longe, ainda em contato com Hawk Moth, pelo prédio akumatizado.

- Vamos deixar eles derrotarem o sentimonstro, senhor? - Hawk Moth, do seu esconderijo, concorda.

- Quero eles cansados, mentalmente e fisicamente, para quando eu for, se certifique que eles não tenham um minuto de descanso, Mayura. Eu já estou no meu caminho. - Com isso, ela percebe a falta de som do outro lado, indicando que ele estava realmente se dirigindo para cá.

Com um suspiro derrotado, Mayura volta a observar os heróis, que tinham acabado de derrotar mais uma das cabeças do sentimonstro.

- Sobrou o carinha depressivo e o carinha armagurado... - Tinha mais dois, mas Ladybug e Cat Noir achavam que o amok estava em um desses.

- Se a gente tocar no depressivo, não levantamos mais. Vamos ver quem está mais armagurado, gatinho. - Eles pulam, mas antes de ambos pousarem, Cat empurra Ladybug o mais suavemente que consegue.

- Mudanças de plano, m'lady. Eu congelo, você quebra. - Antes que Cat seja dominado pela emoção, Ladybug bate com o ioiô no colar, mas não quebra.

- O que? - Ela tenta de novo, mas o colar continua intacto.

- Talvez precise de nós dois aqui? - Ladybug olha ainda mais confusa pro gato, que parecia estar completamente bem.

- Talvez precise de alguém que a emoção domine. Aparentemente, você não é armagurado, gatinho. - Cat fica confuso, oferecendo a mão para ela subir no monstro, ainda congelado.

- E você é? - Não precisou de dois segundos para ele ver a expressão de Ladybug mudando. Não é que ela era e ele não, era que as emoções dela eram mais fortes e o sentimonstro queria se alimentar delas e não das de Cat.

- Eu estou... A um passo... De falar quem você é... Quebre isso... - Cat entende, vendo que ela estava lutando com tudo isso e percebendo que se era com ele, ela deveria estar armagurada dele ter "rejeitado" ela como Adrien durante todos esses anos.

Dando um soco, o colar fica intacto.

- Não está funcionando, m'lady. - Ele tenta de novo, em desespero, mas nada.

- Eu... - Ele percebe no momento em que ela perde a luta, se entregando pro sentimento. - Por que ele me escolheu, Cat? Porque o mestre Fu me fez perder a minha vida? Eu não queria aquilo, eu não quero essa vida, eu... - Ela para de falar, quando, não apenas a cabeça some, mas o monstro inteiro, a pequena pena escura voando entre eles.

Tirando forças de onde ela não sabia que tinha, ela roda o ioiô, purificando o amok e então colocando as duas mãos nos joelhos, se sentindo cansada. Foi como se o monstro tivesse se alimentado da energia vital dela conforme liberava os seus sentimentos.

- Nada mal. - Mayura fala. - Mas o verdadeiro monstro ainda está a caminho. - Eles olham em volta preocupados, tentando ver da onde vinha a sua voz, porém, uma coisa chama a atenção de ambos.

Longe, na rua, na entrada do prédio, Hawk Moth estava caminhando em sua direção, o cajado apoiando cada passo, e, no rosto, uma expressão maligna.

-oOo-


Notas Finais


Espero que estejam gostando amores <3 obrigada por tudo e até amanhã, xoxo


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