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História Mirai no Monogatari - Especial VII


Escrita por: zariesk

Notas do Autor


Postando aqui rapidinho este curto especial, ele tem como proposito explicar o que aconteceu no intervalo de tempo entre os caps anteriores, mais precisamente os dois eventos principais.

Capítulo 77 - Especial VII


Fanfic / Fanfiction Mirai no Monogatari - Especial VII

Especial VII

 

- Refugiados? – perguntou Toneri.

- Tivemos muitos problemas lá embaixo, uma organização maligna que usa as pessoas e depois as descarta – explicava Naruto – essas pessoas tiveram sua vila destruída em uma batalha entre nós e essa organização.

- E vocês querem que eu os aceite aqui na lua? – Toneri estava entendendo a situação – por que não os abriga em Konoha?

- É muito complicado, essas pessoas odeiam as nações ninjas – quem disse foi Hinata ao lado de Naruto – em qualquer lugar que fosse morar iriam conviver com os mesmos problemas.

 

Uma marionete em forma de serva trouxe uma bandeja e serviu chá aos convidados, Naruto e Hinata estavam sentados no sofá de frente para Toneri, era a primeira vez que Naruto revia Toneri desde o incidente lunar, já Hinata viera a algum tempo pedir ajuda para sua filha.

E agora os dois vieram juntos pedir ajuda, a lua era o único lugar onde os refugiados ficariam a salvo e também longe dos conflitos, também era um lugar que os impediria de se misturar coma juugetsu novamente, em Konoha Naruto pensou muito para saber se daria certo.

 

- Se concordar temos um ninja que pode construir um vilarejo para eles – dizia Naruto – também traremos pessoas para cuidar deles.

- A maioria deles é de crianças ou idosos, eles não são uma ameaça e nem lhe darão trabalho – continuava Hinata – vamos acompanha-los para saber se estão se adaptando.

- De quantas pessoas estamos falando? – perguntou Toneri.

 

Naruto pegou a pasta que continha as informações, havia 36 crianças entre 5 e 12 anos, 12 jovens entre 13 e 18, 40 adultos entre 19 e 40 anos e meia-dúzia de idosos acima disso.

Esses foram os sobreviventes da vila destruída pela juugetsu, além deles alguns poucos refugiados de outras vilas e crianças de um orfanato que iria fechar, também tinha as 12 sacerdotisas que ajudariam a cuidar deles, e os funcionários do orfanato.

 

- Eu tenho uma condição para aceita-los – avisou Toneri.

- E esta seria?... – Naruto ficou um pouco tenso sobre isso.

- Se eles viverão aqui na terra sagrada do meu clã precisam fazer parte do clã – explicou ele – eu ensinarei os costumes e tradições do clã Otsuki, ensinarei os ninjutsus do nosso clã e eles receberão o nome de Otsuki.

 

Naruto parou para pensar sobre isso, essas pessoas eram comuns e por isso não teriam muito o que aprender, não representariam ameaça mesmo desenvolvendo ninjutsu.

O grande problema seria a longo prazo, quando novas gerações viessem, crescendo sob a tradição Otsuki e aprendendo seus ninjutsus os herdeiros desse clã poderia reviver a linhagem? O clã Otsuki da lua se destruiu numa guerra interna, poderiam eles no futuro lembrarem do passado e buscar vingança contra o mundo shinobi?

 

- Por causa de um ressentimento e um mau entendido o clã Otsuki da lua se destruiu – quem dizia era Hinata – e você como ultimo herdeiro quase levou a destruição até nós, pode garantir que essas pessoas não farão o mesmo no futuro?

- Isso também é responsabilidade de vocês, essa juugetsu é a representação do que o meu clã odiava na terra não é? – dizia Toneri – se vocês não puderem manter a paz na terra eventualmente se destruirão, ou talvez seja o destino do clã Otsuki fazer isso.

- “Nós colhemos o que plantamos” não é? Muito bem – disse Naruto – essa condição não é nada demais, vamos aceita-la.

 

Naruto estendeu a mão para Toneri, este relutou um pouco mas acabou aceitando o cumprimento, Naruto então deixou a pasta com ele para se familiarizar com essas pessoas.

 

- Em dois dias mandaremos um grupo preparar o terreno para os refugiados – explicava Naruto – você pode indicar o lugar se quiser.

- Que bom não é Toneri? Você não estará mais sozinho aqui na lua – dizia Hinata satisfeita – quando tudo estiver pronto eu virei visita-lo.

 

Toneri agradeceu por essas palavras e os acompanhou até a entrada do castelo, lá a carona deles esperava pacientemente, Inojin viera no lugar do seu pai para transporta-los.

 

- Desculpe a demora Inojin-kun – disse Naruto – já estamos indo.

- Sem problema Hokage-sama, esse lugar é incrível – dizia ele – eu queria poder ter olhado tudo.

 

Inojin fez três pássaros de tinta e todos subiram neles, no caminho Naruto elogiava Inojin por estar aperfeiçoando seu jutsu, com ele os três atravessaram as terras dentro da lua e chegaram ao portal, ele já estava aberto pela vontade do Toneri, mas para abrir pelo lado da terra precisava de um jutsu especial.

 

- Eu terei que dar uma chave para uma das sacerdotisas – dizia Hinata ao chegarem do outro lado – eu não poderei vir sempre abrir o portão.

 

Quando saíram da caverna eles encontraram o grupo de ninjas que vieram com eles, entre eles estava Yamato, Naruto pediu que ele ficasse aqui e construísse uma pequena fortaleza protegendo o portão lunar, todos os ninjas da equipe dele tinham jutsus apropriados para isso, o trabalho seria concluído em poucos dias.

Na lua Toneri fazia os preparativos para receber os refugiados, por algum motivo ele estava bem empolgado com isso, e ele teria a chance de manter viva a tradição e cultura do seu clã, era como se ele finalmente estivesse indo pelo caminho correto.

 

********************************************

 

- Muito bem, qual é a emergência médica? – perguntou Sakura pondo sua bolsa sobre a mesa.

- É um pouco complicado... – o guarda parecia sem jeito para dizer isso.

- Como assim complicado? Ok, eu vou fazer o checkup médico nas prisioneiras primeiro – dizia Sakura – seja lá o que for eu quero ver mais tarde.

 

Sakura abriu sua bolsa e foi retirando os pergaminhos dela, os pergaminhos continham todo o material que ela usava, desde remédios simples e equipamentos para cirurgias, Sakura estava preparada para qualquer emergência que viesse.

Mas o que veio a sua sala lhe pegou de surpresa, ela viu uma mulher gravida com uma barriga que já indicava o fim da gravidez, Sakura ficou olhando aquilo e sem reação a viu sentar na sua frente.

 

- O que significa isso? – perguntou Sakura.

- É um bebê, o que você achou que era? – disse a mulher contrariada.

- Eu sei que é um bebê, eu estou perguntando o porquê de você estar gravida! – disse Sakura nervosa – isso deveria ser proibido aqui, mesmo que não tenha uma ala feminina separada!

- Quanto a isso a culpa é minha – disse alguém na porta do consultório.

 

Sakura olhou para a porta e viu alguém que ela detestava muito, era Uchiha Okojo que acenou para ela cumprimentando-a, Sakura associou as palavras dele com a situação e ficou perplexa.

 

- Não me diga que o filho é teu? – disse ela se levantando assustada.

 

Ele sorriu embaraçado e Sakura esfregou o próprio rosto em revolta, ela queria muito espanca-lo agora mas a situação precisava de alguma solução.

Sakura procurou o diretor da prisão para cobrar satisfações, ele muito relutantemente confirmou que deixa os presos terem esse tipo de relacionamento, ajuda a acalma-los já que estão completamente isolados, ele explicou que Okojo sendo o carcereiro acaba fazendo isso com todas de que gosta.

 

- E por que não relataram isso? Se tivessem relatado nós teríamos transferido a prisioneira para...

- Sobre isso fui eu que não deixou relatarem – disse Okojo – eu estava pensando no bem da criança sabe?

- Você não deixou? Afinal de contas quem é que manda nessa prisão!? – gritou Sakura furiosa – você é um prisioneiro aqui também sabia? Que merda vocês estão fazendo afinal!?

- Ele é bem difícil de lidar... – o direto e os guardas quase se encolheram de medo – ele mantem os presos quietos e os inimigos longe, a gente o deixa em paz para ninguém ter problemas e ele fazer o trabalho.

 

Sakura deu um soco na parede que deixou o punho marcado, rosnando muito ela se voltou para o Uchiha que observava tudo da porta, ele ria um pouco mas parecia que ele também estava com medo dela, Okojo se perguntava se Sasuke também passava por isso.

 

- Primeiro eu vou fazer o que vim fazer, examinarei todos os prisioneiros – disse Sakura após respirar fundo – depois eu vou cuidar desse assunto.

 

Como havia dito Sakura passou o dia todo examinando os prisioneiros, como já tinha uma equipe médica na ilha as necessidades básicas deles estavam supridas, Sakura só precisava resolver casos incomuns e receitar remédios específicos.

Assim que terminou de checar todos eles ela voltou para cuidar da gravida, examinando-a viu que já tinha os 9 meses e que poderia nascer nos próximos dias, move-la da ilha estava fora de questão, por isso o parto teria que ser realizado ali mesmo.

 

- Eu tenho remédios que podem induzir o parto, poderíamos começar nas próximas horas – explicava Sakura – tudo bem para você?

- por mim está ótimo, quanto mais cedo melhor – respondeu a mulher indiferente – eu já teria me livrado dele se não fosse o Okojo.

- “Se livrado dele” quer dizer abortar? – perguntou Sakura séria.

- Eu disse que se ela fizesse isso eu a queimaria viva – respondeu Okojo que acompanhava tudo – e falei o mesmo para quem ousasse encostar nela.

- Vocês dois tem sérios problemas, coitada dessa criança – sentenciou Sakura.

 

Sakura imaginou que essa criança passaria o inferno com eles, mas tecnicamente isso não era problema seu, ela apenas se concentrou em trazê-la ao mundo, depois de dar os remédios para a mulher Sakura foi fazer os preparativos, nesse meio tempo ela avisou Konoha através do radio que iria demorar meio dia a mais para voltar.

Quando os remédios fizeram efeito o parto começou, Sakura se esforçou bastante e assim seguiu-se sem maiores problemas, ela finalmente estava com o bebê em braços chorando, ela mostrou o bebê para sua mãe mas esta mal queria segura-lo para amamentar.

 

- O que vocês vão fazer agora? Criar esse bebê aqui na prisão? – perguntou Sakura – esta mulher parece que tem nojo dele, eu temo que...

- Você vai tira-lo daqui, eu garanti que ele nascesse mas aqui não é lugar pra ele – respondeu Okojo – se possível eu gostaria que você o criasse.

- O QUÊ!? – perguntou ela.

- Essa criança é um Uchiha, ela só estaria segura em Konoha – disse ele – e eu não acho que alguma família por lá queira adota-lo, eu acredito que a ultima família Uchiha seja a mais indicada.

- Eu não posso levar o seu filho para minha casa! Você tem ideia do que tá me pedindo!? – ela estava toda nervosa – o que eu vou dizer pra todo mundo? O que eu vou dizer pro meu marido e pra minha filha!?

- Leve-o para Konoha, se você não puder ficar com ele encontre uma boa família para ele – pediu Okojo – eu não fui feito para ser pai e ela com certeza não foi feita pra ser mãe, mesmo assim ele precisa de um futuro melhor que crescer numa prisão.

 

Sakura não tinha como contestar isso, essa criança não tinha culpa de ter nascido nessas circunstancias, ela não merecia viver nesse inferno sem receber amor dos pais, uma criança merecia muito mais.

 

- Eu vou tira-la daqui, vou fazer o possível por ele – disse Sakura.

 

Sakura explicou a situação para o diretor da prisão, naquele mesmo dia ela levou o bebê com ela de volta para Konoha, no caminho ela ia passando em todas as vilas e cidades, comprava o necessário para cuidar dele e dormia em hospedagens, com o tempo ela foi se afeiçoando à pequena criança, queria dar um nome a ele mas achava precipitado fazer isso agora, carregar o bebê e cuidar dele despertava seu instinto materno e assim antes de cruzar os portões da vila já se sentia mãe dele.

 

- E agora? Como vou explicar você para o Sasuke? – dizia ela olhando para o bebê – ora, não ria pra mim assim, acho que vou ter que pedir ajuda para sua irmãzinha!

 

******************************************

 

- É um prazer conhecê-lo, Toneri-sama – cumprimentou a sacerdotisa – estaremos aos seus cuidados de agora em diante.

- Sejam bem vindos ao reino da lua – respondeu ele.

 

Toneri olhou para trás da sacerdotisa, atrás dela todos os refugiados chegavam, um pequeno grupo de ninjas da folha trazias puxavam algumas carroças onde os idosos vinham sentados, outros trazias grandes pergaminho nas costas, era o sinal de que todos chegavam pra ficar.

 

- A vila que vocês habitarão fica naquela direção, a estrada era bem irregular mas os ninjas ajeitaram tudo – avisava Toneri – o usuário de mokuton já terminou de construir as casas e outros prédios.

- Em nome da aliança shinobi nós somos gratos – disse a sacerdotisa – se puder mostrar o caminho...

 

Ele mostrou o caminho, as marionetes do clã Otsuki ajudavam a carregar as coisas das pessoas, no caminho todos ficavam admirados com o lugar onde estavam.

A lua era oca por dentro e cheia de pedras flutuando, no centro do “céu” ficava o sol artificial, Toneri explicou que gradativamente a luz diminuiria representando o anoitecer dentro da lua, então o que era o sol se tornaria uma pequena lua.

 

- Normalmente a gravidade atrairia tudo para o centro, mas não aqui – explicava Toneri – a gravidade é oposta, isso significa que mesmo que vocês estejam lá encima não cairão.

 

Ele dizia isso apontando para a direção oposta de onde estavam, de onde estavam parecia o teto, dava pra ver outras terras e o pequeno mar, Toneri explicou que esse mar era de agua doce e abastecia os rios e lagos, por dentro a lua tinha o tamanho de um pequeno país.

Os que estavam mais impressionados eram as crianças, tudo isso era uma novidade para elas que ajudava a esquecer a tragédia do antigo lar, já fazia cerca de uma semana que a vila tinha sido destruída, muitos perderam suas famílias, por isso ainda estavam desoladas.

 

- Naruto-dono nos falou sobre o seu pedido, você ensinará as tradições do clã Otsuki não é? – dizia a mulher ao lado de Toneri – eu também tenho grande interesse no clã milenar, estarei ansiosa para aprender também.

- Talvez você possa me ajudar a determinar o que ensinar – dizia ele – eu aprendi tudo com meus ancestrais, mas não sei o que poderia ensinar a eles.

- Bom, por experiência própria eu sei que nesse momento seria difícil ensina-los a historia do clã ou rituais religiosos – explicava ela – mas quem sabe outras tradições, o seu clã tinha alguma festa tradicional?

 

Toneri explicou que o clã Otsuki da lua tinha 4 festivais, um para o inicio de cada estação do ano terrestre, além disso eles tinham um festival para quando havia um eclipse solar e outro lunar, ele só não sabia dizer se eram festivais animados, pois na época dele o clã já estava quase extinto.

 

- Isso é muito bom, podemos criar um festival para celebrar a chegada deles aqui – sugeriu a sacerdotisa – e podemos usar as tradições do clã para isso, será que conseguiremos fazer isso em um mês?

- Talvez seja possível, vou voltar a ler os livros do clã – disse ele – acho que vai ser divertido afinal.

 

Toneri parou para pensar sobre isso, quando foi a ultima vez que ele se divertiu? Todos esses anos após despertar foram de reclusão pelo seu crime, ele gastou um enorme esforço para concertar a lua (juntar as parte divididas, recolher os meteoritos...) e depois reativar o jutsu que mantinha tudo funcionando, após os reparos da lua ele se dedicou a estudar e praticar tudo o que seu clã deixou para trás, ele também concertava marionetes quebradas e criava novas, algumas vezes ele mandava as marionetes até a terra para buscarem animais e assim ele já tinha uma fazenda cheia.

Mas ele nunca se divertiu, a própria culpa o consumia impedindo que aproveitasse coisas simples, além disso a solidão tornava tudo frio e cinza para ele, o melhor dia que ele teve após sua reclusão foi quando Hinata o visitara, ele ficou muito feliz por poder ajuda-la.

 

- Posso perguntar o seu nome? – pediu Toneri humildemente.

- Claro, me chamo Tae, Nakoto Tae – respondeu ela – eu nasci no país do vento mas cresci em Onikuni, fui aceita por Shion-sama como uma sacerdotisa e lidero um templo, alias essas garotas são do meu templo, eu também... falo demais não é?

- Não mesmo, eu... não converso muito aqui – respondeu ele.

 

E eles foram conversando o caminho todo até finalmente chegarem ao novo lar, Toneri explicou que seu castelo ficava dentro da barreira luminosa, mas que ele viria visita-los sempre, os ninjas ajudaram as pessoas a se instalarem em suas novas casas, livros foram transportados para a escola construída.

As pessoas sabiam que eram prisioneiras nesta lua, mas o lugar em nada lembrava uma prisão, mesmo ainda sofrendo com as perdas todos dariam duro para se adaptarem ao novo lar.

 

*****************************************

 

- Então foi isso o que aconteceu... – disse Sasuke após ouvir a historia.

- Desculpe querido, eu tomei uma decisão importante sem consulta-lo – dizia Sakura.

- Você agiu como deveria agir, não a culpo por isso – respondeu ele – mas tinha que ser uma criança logo daquele cara...

 

Sasuke não esqueceu o que Okojo fez com ele, com sua família e com Konoha, anos atrás ele sequestrou sua esposa para usa-la como isca e atrai-lo para uma batalha, ele foi um inimigo bem problemático que lhe custou muito para derrotar, felizmente tanto Sakura como Sarada não foram machucadas por ele, do contrario Okojo jamais teria saído vivo daquela luta.

 

- Por favor me dê um tempo, eu preciso por a cabeça em ordem – pediu Sasuke.

 

Sasuke saiu de dentro da casa para o quintal onde tinha uma árvore, ele num pulo subiu nela ficando escondido entre os galhos, de onde ele estava podia ver a lua, era um lugar perfeito para relaxar.

 

- Papai...

- Eu não estou com raiva da sua mãe – disse ele imaginando o que ela poderia falar.

- Mas está muito triste agora não é? – disse Sarada – eu sei como deve ser difícil pra você.

- Eu apenas chego em casa e encontro minha esposa segurando o bebê de outro cara – disse Sasuke – e justamente aquele cara!

- Eu ouvi da mamãe, ele é filho daquele cara que a levou uma vez não é? – Sarada sentou-se ao lado da árvore.

- A criança é inocente, se for criado conosco ele pode ser um bom Uchiha – dizia Sasuke – mas um filho que não é meu... eu não sei o que pensar sobre isso.

- Bem, quando eu vi a mamãe com o bebê eu só pensei numa coisa – disse Sarada – em como ser uma boa onee-san pra ele.

- Você está mesmo empolgada com isso não é? – Sasuke sorriu um pouco.

- Mas é claro! A única coisa que eu invejava do Boruto era ele ter uma irmã mais nova! – disse Sarada – esse não é uma menina, mas eu finalmente vou ser uma irmã mais velha!

 

Sarada percebeu que já estava agindo como se o bebê de fato se tornasse da família, mas ela esperou alguma reação do seu pai e nada teve, ela se perguntou se ele estava considerando adotar o bebê.

Já Sasuke estava se perguntando se conseguiria amar esta criança, trata-la como um filho de verdade, a ultima coisa que ele iria querer era maltrata-lo ou ignora-lo, não queria que ele crescesse se sentindo menosprezado como o próprio Sasuke se sentia.

Sasuke saltou da árvore e caminhou para a casa, Sarada foi logo atrás, Sasuke então chegou até Sakura no sofá e pediu para segurar o bebê, ela sorriu e gentilmente entregou o pequeno nos braços dele, Sasuke ficou encarando-o como se esperasse alguma reação.

 

- Muito bem, você acaba de conseguir seu lugar aqui – disse Sasuke após o menino sorrir para ele.

- Ah querido! – Sakura o abraçou chorando um pouco.

- Yes! Eu sou uma irmã mais velha! – comemorou Sarada.

- Agora você precisa de um nome – disse Sasuke.

- hehe você falou como se ele fosse um filhotinho – brincou Sakura.

- Amanhã mamãe e eu vamos sair pra comprar tudo pra ele! – dizia Sarada empolgada – um novo berço, roupinhas, mamadeiras...

- Hei, nós temos as coisas que você usava – disse Sasuke – estão todas guardadas lá no sótão.

- Sério? Espero que ao menos as fraldas tenham jogado fora – disse Sarada.

 

A família fazia planos e se acostumavam a ideia de um novo membro na família, antes de irem se deitar um nome foi escolhido para o menino, Sasuke escolhera um nome que lhe trazia muitas lembranças, no dia seguinte o pequeno Uchiha Shisui foi apresentado aos amigos e logo a toda Konoha.

 

 

Fim do Especial.


Notas Finais


O que acharam da historia? Como este especial é apenas explicativo eu o fiz curto, mas espero que tenha servido para explicar tudo.
De agora em diante a família Uchiha ganhou mais um membro, só que ainda levará um tempinho para ele ser relevante eu acho...
No próximo cap o inicio de uma nova saga!


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