História Miss All Brazilian - I will be your safety

Kiss Me – Ed Sheeran

            Ficamos ali, apenas absorvendo tudo e apreciando a companhia um do outro por um tempo. Não era um silêncio desconfortável ou ruim, a gente só estava se preparando para o próximo passo, que eu não sei qual é, já que nunca cheguei tão longe com uma garota. Alex estava com a cabeça apoiada no meu ombro e nossas mãos estavam entrelaçadas. Ela me fez perceber que ter intimidade com uma pessoa não é só sexo, também é você saber as coisas que ninguém mais sabe sobre o outro e eu tenho adorado descobrir lados da Alex que ela não mostra e principalmente deixá-la ver como eu realmente sou. Devo ser o cara mais sortudo do mundo por ter a Alex como namorada. Pensar nisso me fez lembrar que a partir de amanhã vou ficar duas semanas sem ela.

-Alex? – a chamei e ela se desencostou para me olhar – Bora cair na água? – perguntei e ela negou com a cabeça.

-Luke, nossas coisas ficaram no carro, não temos roupa pra trocar se formos nadar. – ela respondeu como se fosse óbvio.

-É só a gente ficar só de roupa íntima, ué! – falei dando de ombros. Alex negou com a cabeça mais uma vez.

-Se quiser, fica de cueca aí e vai lá, eu vou ficar aqui, sequinha. – ela apontou a água com a cabeça.

-E se você quiser, eu te faço ficar bem molhadinha. – disse mordendo o piercing.

-Não perde uma, né? Monstrinho. – ela disse com as bochechas vermelhas.

-Você é que fica dando ideia e depois reclama, chatinha. – Alex mostrou a língua pra mim.

            Tirei a camiseta e a calça, colocando num lugar seco. Alex dobrou as peças e as pôs ao seu lado. Entrei na água ainda com receio de estar fria, mas estava mesmo morna, como Alex disse. A água estava uma delícia.

-Tem certeza que não quer entrar? – perguntei e ela respondeu que não – Pelo menos coloca o pé na água, chatinha! – disse e ela revirou os olhos, vindo até a borda.

-Nossa, não é que tá boa mesmo? – Alex falou assim que seus pés entraram em contato com a água – Mas é fundo, tá batendo no seu peito, então em mim vai dar no queixo!

-Relaxa, eu tô aqui. Entra, vai... – disse fazendo bico.

-Tá bom! Espera um minuto. – Alex respondeu e se levantando pra tirar a roupa.

Cara, essa garota vai me matar qualquer dia, ela rebola até pra tirar a roupa! Agora me diz se dá pra ter autocontrole desse jeito?!

-Para de me olhar desse jeito, seu pervertido! – Alex disse rindo, voltando a se sentar na beirada.

            Fui até ela, ficando entre suas pernas e a puxei pra entrar na água. Alex estava só de lingerie e não queria descer do meu colo. Depois ela reclama das coisas que eu falo...

-Desce logo e se molha direito, Alexandra! – falei e soltei as mãos de seu corpo, mas ela continuou presa a mim, pressionando ainda mais as pernas ao meu redor enquanto me segurava pelo pescoço.

-Não!

-Você não em dá outra escolha... – disse voltando a segurar suas coxas e suspendi minhas pernas, fazendo-nos afundar.

            Alex se assustou num primeiro momento, mas prendeu a respiração no último segundo. Assim que emergimos, ela se desvencilhou de mim, colocando os pés no chão. Ela quase acertou a altura da água, que batia em seu pescoço, ao invés do queixo, como ela havia reclamado.

-Luke! Você é louco? Eu poderia ter me afogado, garoto! – Alex falou jogando água em mim. Não consegui segurar e comecei a rir. Ela ajeitava os cabelos molhados pra tirá-los do rosto, e me fuzilou com o olhar. Eu adoro os olhos castanhos dela. São tão escuros, difíceis de decifrar no começo, mas depois se tornam extremamente dóceis. Realmente são a janela da alma dela.

-Você não ia se afogar, porque eu tava te segurando, criatura. Para de ser fresca. – disse enquanto tentava ir até ela, mas Alex voltou a jogar água em mim. Nem vou comentar.

-Você tentou me matar que eu sei! – Alex falou rindo, ainda sem parar com o que estava fazendo. Aos poucos fui me aproximando dela, sem que percebesse.

-Não tenho a menor intenção de te matar... – disse quando cheguei perto o suficiente e a puxei pelo braço, trazendo-a pra mim – Só se for de prazer. – Alex ficou vermelha e mordeu os lábios.

-Hm, assim pode. – ela respondeu sorrindo. Mordi o piercing enquanto colava nossos corpos.

            Distribuí beijos pela extensão de seu pescoço, até chegar à sua mandíbula e Alex já tinha os braços ao redor do meu pescoço, puxando alguns fios do meu cabelo e arranhando minha nuca. Nunca achei que pudesse ser tão incrível ter uma garota tão entregue ao menor dos meus toques, mas Alex fazia com que isso fosse a coisa mais excitante do mundo. Saber que eu fui o único que a faz ficar desse jeito, que ela é só minha, é demais.

            Suguei a pele de seu pescoço com um pouco mais de força, fazendo-a soltar um gemido baixo e com certeza deixando uma marca. Alex puxou meus cabelos, direcionando nossas bocas uma para a outra. Quando nossas línguas se encontraram, parecia que até a temperatura da água tinha aumentado. Elas dançavam juntas, em sintonia, provocando uma à outra, ao mesmo tempo.

            Desci minhas mãos até sua bunda, apertando-a, tirando outro gemido de Alex e ela entendeu o recado, entrelaçando as pernas em minha cintura. Alex começou a descer seus beijos até meu pescoço, alternando com mordidas leves, se esfregando em mim simultaneamente.

-Alex... – minha voz saiu completamente rouca e recebi um gemido como resposta – Vamos até o carro... – disse tentando formar uma frase completa e Alex mordeu meu lábio inferior, negando com a cabeça – Mas lá é mais quente, não quero que fique resfriada. – tentei argumentar, mas ela mordeu o lóbulo da minha orelha, colando sua boca no meu ouvido.

-E até onde você acha que chega desse jeito? – Alex apertou minha ereção, por cima da cueca, me fazendo soltar um grunhido. E voltou a distribuir seus beijos pelo meu pescoço, enquanto me masturbava. Por que eu fui ensinar isso pra ela? Agora ela fica usando contra mim, porque eu não vou resistir, não enquanto for ela a me tocar. Projeto de terrorista.

-Ainda quer ir a algum lugar, Luke? – Alex falou com a voz doce, mas transbordando malícia. Assim eu realmente não vou durar muito tempo. Neguei com a cabeça e ela sorriu vitoriosa.

-Estica o braço e tenta alcançar minha calça. Você já sabe onde tá a camisinha. – falei, piscando pra ela, que fez rapidamente o que eu pedi.

            Enquanto ela se esticava, subi as mãos por suas costas, à procura da abertura de seu sutiã. Assim que encontrei, o tirei rapidamente levando minhas mãos a massagear os seios fartos da Alex, que jogou a cabeça pra trás e mordia os lábios.

-Luke... – Alex gemeu meu nome, à medida que eu sugava, mordiscava e beijava seus seios. Ela fincou as unhas nas minhas costas enquanto gemia. Eu realmente iria enlouquecer e a causa seria ela.

            Sem conseguir mais me controlar, peguei a camisinha da mão da Alex e rasguei com os dentes, mas ela fez questão de colocá-la em mim. A parte boa de estarmos dentro d’água é que torna muito mais fácil a tarefa de impulsionar Alex. Ela mordeu meu lábio inferior antes de se encaixar completamente em mim, me arrancando um gemido arrastado.

            Segurei em suas coxas para poder dar meu próprio ritmo e nós soltávamos gemidos com as bocas coladas, incapazes de fazer outra coisa. Coloquei os cabelos da Alex para o lado, deixando seu pescoço exposto pra mim. Encostei meus lábios suavemente em sua pele e logo suguei com força pra deixar um chupão mesmo. Queria que todos soubessem que ela é somente minha. Alex gemeu em meu ouvido mais uma vez.

-Isso é pra fazer você se lembrar de mim todos os dias, enquanto eu não voltar. – sussurrei em seu ouvido e ela enterrou ainda mais as unhas em meus ombros.

            Alex logo chegou ao seu ápice, soltando um longo gemido e me apertando contra si e eu também não demorei a chegar ao meu depois disso.

            Ela foi se soltando de mim lentamente, até que seus pés tocaram o chão, voltando a ficar mais baixa. Plantei um beijo em seus cabelos e notei que Alex começava a ficar com frio, agora que já tínhamos apagado o fogo.

-Vamos? Já tá tarde e eu acho que consegui te distrair o suficiente. – a provoquei e Alex me deu um tapa no braço. Ela concordou com a cabeça enquanto colocava a calcinha e o sutiã.

            Peguei minha cueca boiando perto de onde eu estava e assim que a coloquei, notei que Alex não conseguia subir para a borda. E não era por causa de sua altura.

-Me ajuda, vai... – ela disse manhosa.

Segurei em sua cintura e a impulsionei para cima, fazendo-a alcançar a parte seca. Os primeiros passos que ela deu foram cambaleantes e suspeito que a culpa seja minha. Alex vestiu minha camiseta e me esperou sair da água.

Assim que o fiz vesti minha calça, pegando nossos tênis e indo até ela, que tinha as pernas bambas.

-Alex, eu te machuquei? – perguntei preocupado. Ela começou a rir. Qual o problema?

-Não, Luke. Quer dizer, nada demais. É uma dorzinha boa. – ela respondeu tentando conter o riso. Como uma dor pode ser boa? Depois eu que sou o masoquista – E também eu ainda estou me acostumando com esse seu jeito e seu... – Alex se interrompeu, ficando vermelha, com vergonha.

-Pau grande? – completei rindo e ela ficou ainda mais vermelha, mas assentiu timidamente.

-Então já que fui eu que fiz isso, nada mais justo do que te carregar. – virei de costas pra ela, indicando que subisse.

            Ela o fez prontamente e logo eu senti o peso de sua cabeça sobre meus ombros. Ela estava realmente cansada. Fiquei muito feliz ao sair da caverna e ver que não tinha ninguém na praia. Não queria nenhum estranho olhando pra ela enquanto eu a carregasse.

            Ao chegar no carro, tentei colocá-la no banco de trás para ir deitada, mas Alex protestou, dizendo que queria ir na frente, comigo. A coloquei lá e me dirigi ao meu banco. Em poucos minutos de viagem, Alex virou seu corpo na minha direção e abriu um sorriso sonolento.

-Eu te amo, meu monstrinho.

-Eu também te amo, Alex.

P.O.V. Luke Off