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História Miss All Brazilian - Its a new life for me


Escrita por: StarGirl_95

Notas do Autor


Heey!
Como eu já falei algumas vezes, infelizmente o not aqui de casa é meu, mas de uso comunitário, logo, minha família toda também usa e por isso fui impossibilitada de postar o prometido capítulo de ontem e por isso peço desculpas =/
Anyway, voltando à fic: Fiquei MUITO feliz de saber que vocês gostaram da volta de hots de Lukandra *--* e eu ainda quero um Hemmings daquele pra mim #AlexEmprestaOHemmo. Não? Ok.
Por hora é só. Espero que gostem do capítulo.
Até lá embaixo.

Capítulo 43 - Its a new life for me


Fanfic / Fanfiction Miss All Brazilian - Its a new life for me

Feeling Good – Muse

-Alex? Tem um tempinho livre? – Michael perguntou entrando no apartamento.

            Eu e Luke estávamos na sala,vendo TV. Digamos apenas que nós matamos a saudade durante toda a tarde. Meu namorado usava minhas pernas como travesseiro enquanto eu acariciava seus cabelos. Eu estava exausta. Quando fiz menção de levantar, Luke me segurou no lugar. Revirei os olhos.

-Mike, você se importa de conversarmos aqui mesmo? Como pode ver, estou impossibilitada de sair do lugar. – brinquei. Mike deu de ombros e sentou no sofá.

-Então... Tenho um problema e não sei o que fazer, e como tinha falado antes, tem garota no meio.

-Estou ouvindo. – disse o encorajando com um sorriso.

-Hm... Por onde começar? – Mike coçou o queixo com a barba por fazer. – Tem a Lani, ela é incrível e eu gosto do jeito que ela vê a vida, mas também tem a Natasha, que tem um corpo pra ninguém botar defeito e me deixa louco. Mesmo que nenhuma das delas tenha falado alguma coisa sobre compromisso sério, acho que não é certo ficar com as duas. – ele disse gesticulando.

            Eu já até sei quem ele vai escolher só pelo jeito como seus olhos brilharam, mas Mike tem que perceber isso sozinho.

-Tá bem. Não, espera. Você está ficando com as duas ao mesmo tempo? – perguntei. Mike ficou vermelho e assentiu. – Michael Gordon Clifford! Quer dizer que depois de toda essa cachorrada, você pede socorro? Toma vergonha nessa cara, rapaz. – falei e Mike deu risada.

-Hey! Eu estou solteiro, logo, eu posso. Feio seria se o seu namorado fizesse isso. – ele provocou. Ao mencionar Luke, notamos que ele havia dormido. – Bom saber que podemos contar com os amigos a toda hora. – Mike ironizou.

-Deixa ele dormir. Tô tentando fazer isso há horas. – disse. Mike me lançou um olhar malicioso.

-Aham. Eu e o pessoal, do outro lado do corredor, percebemos o quanto você tentou. – senti meu rosto esquentar.

-Chega de falar disso. – Mike ainda ria. – Voltemos ao seu problema de indecisão. Antes eu tenho uma pergunta. Essa Lani, esse é o nome dela mesmo?

-Não, é o apelido. O nome de verdade é Laura Nicole, aí ela juntou as primeiras sílabas do nome composto. – Mike explicou.

            Agora tudo faz sentido. Lani seria um nome meio estranho, apesar de fofo.

-Ah,ok. Acho que essa pergunta vai te fazer escolher um lado. Com qual delas você compartilharia tudo sobre você? – falei e Michael se colocou a pensar. Esperei alguns minutos enquanto ele tomava sua decisão. De repente, Mike estalou os dedos e focou os olhos em mim.

-Já sei. Alex, você é um anjo! Sei exatamente o que vou fazer. Eu te adoro! – ele disse rápido, indo em direção à porta.

-Hey, Mike! Espera. – disse tentando não alterar o tom de voz. – Você é amigo do Luke há mais tempo, não é?

-Mais ou menos, é que a gente tem mais sintonia nas músicas, mas de tempo eu fico na dúvida entre mim e o Cal. Por quê? – ele respondeu.

-É... Eu queria fazer um agrado pra ele. Sabe se ele tem alguma fantasia? – perguntei meio envergonhada. Mike deu risada.

-Tem sim e essa ele nunca realizou com ninguém. Você só precisa de 3 coisas: lingerie vermelha, salto alto e algemas. – Mike respondeu me encarando falsamente bravo. – Você ainda vai matá-lo do coração, garota. E se me permite perguntar, você tem alguma?

-Eu tinha, mas Luke já realizou, mesmo sem saber. Por isso eu pensei em retribuir. – disse e Michael piscou pra mim.

-Safadinha. Bom, eu tenho que ir agora. Ahm, se não me engano, seu namorado masoquista tem algemas em algum lugar nas coisas dele. – Mike disse fazendo cara de pensativo. – É bom saber que também pude ser útil, mas eu tenho uma garota pra me declarar agora. Obrigado, Alex! – ele disse entusiasmado e antes que eu pudesse responder, saiu do apartamento.

            Do jeito que o Michael falava antes, achei que demoraria bem mais pra ele se apaixonar. Os meninos ainda vão zoar muito com a cara dele, mas eu fico feliz por ele ter achado alguém que o complete. Tomara que ele siga o coração, e não a cabeça de baixo.

            Fiquei olhando para Luke enquanto ele dormia. Tão sereno, tão lindo, tão Hemmings. Sempre achei engraçado o fato de eu passar a mão no rosto dele e ele sorrir, mesmo dormindo. Ele havia me proporcionado tanta coisa até agora e eu mal podia acreditar na última: ele queria me dar um emprego porque não quer me deixar ir embora.

            É no mínimo a coisa mais fofa do mundo essa atitude dele, mas eu preciso falar com o Zack sobre isso, e ver como as coisas se resolvem na faculdade, afinal, o mínimo que eu posso fazer é conseguir a bolsa pra terminar de estudar aqui. Também preciso conversar com meus pais sobre tudo isso. Muitas coisas pra decidir em tão pouco tempo, e tudo o que eu mais quero é ficar aqui com o Luke. Dormindo despreocupadamente.

(...)

            Não via Mia desde o fatídico dia em que discutimos e ela despejou toda a verdade sobre mim. Ainda não sei o que dizer a ela, só espero que ela não volte a ser uma cobra.

            Comecei a vê-la sob uma perspectiva diferente depois daquele dia. Não deve ter sido nada fácil ter sido chutada por um namorado arrogante, grosso, mesquinho e convencido (sim, eu sabia que ele era tudo isso) pra depois o cara ficar todo fofo e dizer que ama uma garota que chegou do nada. E pra piorar, depois começa a namorar um cara que adora a mesma garota e faz de tudo por ela, até deixar a namorada sozinha. É, talvez até eu fosse meio amarga depois de tudo isso. Isso não justifica todas as merdas que ela falou e fez, mas eu a compreendo. Odeio admitir isso, mas eu querendo ou não, ela faz o Zack muito feliz. Assim como ele não ficou nada satisfeito quando comecei a sair com Luke, eu também não aprovo, mas até que a situação se inverta pra ela, vou aprender a aceitar, e quem sabe um dia, aprovar.

            Quando me dei conta, estava chegando na universidade. Resolvi vir a pé para pensar melhor. Não achei que me perderia tanto em pensamentos.

            Hoje a senhora Brown iria anunciar as notas e comentar os trabalhos, além de falar sobre as provas finais. Se eu pudesse, me esconderia até tudo isso passar.

            Avistei, em frente à sala, uma Mia mexendo no celular, enquanto batia seus saltos, impaciente. Será que ela está esperando por mim?

-Até que enfim, macaquinha! Já virou rotina te esperar pra entrar na sala. – Mia começou a falar sem desviar o olhar do aparelho.

-Mas nem estamos atrasadas... – disse e ela revirou os olhos. – E sobre aquele dia, eu sinto muito que eu a tenha feito se sentir assim. – Mia arqueou a sobrancelha.

-Tudo bem, acho que eu só precisava explodir pra cair na real. – ela disse, mas parou por um momento. – Não espera que viremos amiguinhas, né?

-Não, porque ainda não vou com a sua cara, mas sugerir uma Paz Armada*, pelo Zack.

-Por mim, tudo bem. Também continuo a não gostar muito de você. – Mia falou voltando para seu celular. Fiquei surpresa por ela ter entendido a referência.

-Então tudo certo? Sem preocupações uma com a outra? – disse estendendo a mão pra ela apertar.

-Certo. Pelo Zack. – ela respondeu apertando minha mão.

            Entramos na sala e em pouco tempo as fieis seguidoras de Mia apareceram para bajulá-la. É muita falta do que fazer. Nem vou comentar.

            Não que eu realmente me importe, mas Max tem andado estranho esses dias e veio de óculos escuros a semana toda e não tira nem dentro da sala. Muito suspeito. Nós continuamos conversando, mas o fato de ele ficar com o acessório me incomoda. Quando chegou, sentou no lugar de sempre, atrás de mim.

-E aí, agente secreto? Muitas missões? – brinquei. Max sorriu.

-Ah, nem te conto. Uma atrás da outra. A mais perigosa foi quando eu levei uma garota pra se divertir e o namorado dela me bateu. – ele disse. Eu ouvi isso mesmo?

-Espera. O Luke fez o quê?

-O presente de boas vindas fui eu que recebi. Ganhei um olho roxo. – Max falou e levantou os óculos. A coisa tava feia. Havia um grande hematoma roxo que circundava o olho esquerdo de Max.

-E por que ele fez isso? – perguntei, preocupada. Luke não faria isso, não do nada.

-Eu não sei! Ele chegou com os amigos e esperaram até que eu ficasse sozinho. Aí o de cabelo colorido me segurou e seu namorado me bateu. – Max contou gesticulando.

Eu não estava engolindo essa história, pelo menos, não do jeito que estava sendo contada. Era mais fácil Michael ficar rindo da situação do que realmente ajudar Luke a bater em alguém. Mike é da paz e nem Ash ou Cal iria se meter em algo que dizia respeito a Luke. Aí tem coisa. Arqueei a sobrancelha para Max.

-Ok, então você está me dizendo que o meu namorado chegou aqui com os amigos e te bateu só por causa daquele dia? – falei e Max assentiu. – E você, Max Adams, não disse nada, nadinha que o irritasse mais? – ironizei e Max abaixou a cabeça.

-Talvez...

-Sabia. Então foi bem feito. – disse e ele me olhou com cara de quem não acredita no que está ouvindo. – Não vou brigar com ele, Max. Luke é ciumento e a toda hora quer agredir alguém por isso, mas ele nunca o fez sem motivos. Logo, acredito que você o provocou pra que ele explodisse. Sem mencionar que você realmente deu um bom motivo pra ele. – concluí e Max revirou os olhos. Quando ele ia retrucar, a professora entrou na sala.

            Ela carregava uma expressão uma expressão impassível no rosto e nas mãos muitos papéis com suas observações sobre nossos trabalhos. Olhei para Mia a algumas carteiras de distância e ela cruzou os dedos.

            Por ser em ordem alfabética, fomos uma das primeiras a ter o projeto analisado. Parecia que meu coração tinha parado de bater.

-Turma, hoje vai ser assim: depois que eu falar com cada dupla, podem se retirar da sala. – a senhora Brown disse. Todos nos olhamos em expectativa.

            Antes de nós, uma dupla foi analisada e foi simplesmente destruída pela professora. Ela destroçou verbalmente o trabalho deles e deu uma nota superbaixa. Esse pessoal vai ter que estudar muito pra conseguir passar.

-Alexandra Oliveira e Amélia Evans. – a professora nos chamou e nós levantamos imediatamente, nos dirigindo à frente da sala. – Como lhes foi dito desde as primeiras orientações, as senhoritas seguiram exatamente o que foi proposto. O projeto está bom e a parte prática foi feita com excelência, só deixaram a desejar na parte escrita. – ela disse. Eu ainda não sentia meu coração bater direito. – Portanto, parabéns. Vocês irão bem na prova se continuarem assim. A nota do trabalho é 9,0. Será somada à nota da prova e dividida por 2. Dispensadas.

-Obrigada senhora Brown. – eu e Mia dissemos juntas. Nos viramos para sair e ouvi meu nome sendo chamado.

-Senhorita Oliveira, antes que eu me esqueça, vou pedir para que espere a avaliação terminar. Ainda tenho um assunto inacabado a tratar com a senhorita. – a professora disse friamente. Concordei com a cabeça e me retirei da sala. Iria esperar lá fora. Quem sabe eu volto a sentir o sangue ser bombeado pro meu corpo.

-Quer que eu espere contigo? – Mia perguntou, solidária.

-Não precisa. Acho que a pior parte já passou. – respondi e ela meneou a cabeça.

-Ok. Vou lá pro apê de vocês. Faça-me o favor de mandar mensagem quando estiver indo pra casa, macaquinha.

-Totalmente desnecessário essas imagens mentais que eu tenho agora, mas com certeza vou avisar. – disse fazendo careta. Mia se deu por satisfeita e foi embora.

            A cada minuto que passava, mais nervosa eu ficava por não saber o assunto em questão com a professora. Não conseguia nem imaginar o que poderia ser. Vi algumas duplas saírem, algumas desoladas, outras conformadas, e umas indiferentes. Logo Max saiu.

-Bom, não foi tão ruim quanto eu imaginei. Mesmo assim vou ter que ralar na prova. – ele disse parando à minha frente.

-Pelo menos estamos livres até começarem as provas. – falei.

-Sim, e como eu sou meio lerdo, vou começar ainda hoje. Desculpa não poder ficar pra saber o que a Brown quer contigo.

-Tudo bem. Se for algo grave eu te aviso. – brinquei.

-Eu vou querer saber de qualquer jeito. Até mais, baby. – Max disse dando um beijo na minha mão e também se foi.

            Segundo minhas contas mentais, faltavam apenas uma ou duas duplas antes que eu fosse chamada à sala novamente. Peguei meu celular e abri em um joguinho qualquer só pra me distrair. Pouco tempo depois, ouvi meu nome de dentro da sala.

            Quando peguei a bolsa, lembrei do CD que Luke havia me entregado e o segurei na mão. Entrei, mesmo receosa, na sala de aula.

-Senhora Brown, antes de mais nada, gostaria de te entregar um CD de demos da banda dos meninos. Só peço para que escute bem, eles precisam dessa chance. – disse estendendo o objeto. Minha professora segurou e o analisou rapidamente e esboçou um sorriso. Bom sinal.

-Senhorita Oliveira, mais uma vez mostrando iniciativa e me surpreendendo. – ela falou enquanto tirava os grossos óculos de grau. – Acho que irá gostar se eu lhe contar uma história. Fui visitar o sítio de minha irmã há alguns dias e erroneamente minha sobrinha pediu para que eu a acompanhasse em um show de uma certa banda australiana. Fui tomada pela curiosidade depois de ler seu trabalho e queria ver se eles eram mesmo tão bons quanto afirmava. Ao chegar lá, mesmo não sendo o tipo de música que costumo ouvir, fui totalmente contagiada pela presença de palco de todos os integrantes da banda. Gravei um áudio durante uma das canções e enviei a alguns conhecidos. E mesmo com todo o ruído do ambiente, responderam que queriam ver por si mesmos. – a professora contava calma e pausadamente.

-Quer dizer então que eles terão olheiros no próximo show? – perguntei ainda incrédula. Ela assentiu. – Não sei nem como agradecer!

-Não precisa. Você mesma já tinha feito boa parte sem minha ajuda. Digamos que eu dei um empurrãozinho. No entanto, não foi para isso exatamente que a chamei aqui. Foi para parabenizá-la.

-Pelo quê?

-Como não tenho dúvidas de que irá passar direto, quero ser a primeira a lhe dizer que você conseguiu a bolsa para continuar o curso aqui.

 

 

*Paz Armada: Foi um momento na História em que os países que mais tarde se envolveriam na Primeira Guerra Mundial tinham seus conflitos internos e estavam preparando seus armamentos para uma guerra, porém sem atacar um ao outro. Apenas formando fortes alianças. O termo vem da expressão latina Si vis pacem, para bellum= Se quiser a paz, se prepare para a guerra.


Notas Finais


Pois é, minha gente, MAB também é cultura hahaha... E aí? Gostaram?
E essa revelação da professora? Notícia boa, sim ou claro? #AlexVaiFicar
Espero que tenham gostado, meus amores!
Até a próxima!
Beijinhos


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