Baekhyun's POV
Eu não tive muita escolha a não ser ir para o quarto dele chorar feito uma criança, pois não queria ir pra casa naquele estado. Eu estava quebrado por dentro e só Deus sabe o quanto Chanyeol conseguiu me magoar hoje com tudo o que disse e fez. Minha punição teve sentido, já que tudo o que ele disse era verdade, mas ele estava sim fazendo drama pela situação. Poxa, ele sabia que eu gostava dele o suficiente para não trocá-lo por Sehun. Ele era apenas meu amigo, nada mais que isso.
Meu coração não conseguia entender que eu estava sozinho nessa e que Chanyeol não voltaria atrás na decisão de me deixar sozinho durante a noite, mesmo com falta de ar de tanto soluçar e chorar. Eu tinha certeza absoluta que ele não faria nada por mim durante a noite e o que me restava era ficar ali, com Vulcano até que o dia raiasse. O cachorro gostou de mim ─ ou sabia fingir tão bem quanto o dono─ pois me deixou dormir em cima de suas costelas confortáveis e velou meu sono quando eu consegui dormir depois de tudo.
Quando eu abri meus olhos o dia ainda não havia raiado e pelo relógio de mesa, ainda eram quatro e alguma coisa da manhã. Decidi então levantar e ir ao banheiro lavar o rosto para voltar a dormir, porém quando voltei Chanyeol estava ali, deitado de costas pra mim, encostado com o cachorro que bufava ao ser empurrado minimamente pelo dono.
Sequer me importei em perguntar se ele queria-me fora dali, apenas me deitei com Vulcano novamente e dormi assim que consegui fazer com que meu cérebro não se lembrasse do que havia acontecido entre mim e o cachorrão dormindo ali (sem ofensas ao Vulcano).
Porém, para minha surpresa, quando eu acordei novamente, o dia já havia raiado e eu não estava mais grudado ao dog alemão e sim com o demônio encarnado. Chanyeol me segurava com possessividade pela cintura e me fazia perguntar em qual momento ele fez com que o cachorro descesse da cama para se grudar em mim como se nada tivesse acontecido.
─ Bom dia. ─Ele disse. Como se eu fosse responder. ─ O dia já raiou, já pode falar comigo.
─ Você já se perguntou se eu quero falar com você?
─ Uau. Calma aí, cowboy. Eu vim em missão de paz.
─ Tirar a minha, no caso, não?
─ Baekhyun, eu realmente vim me desculpar, ok? Eu sei que eu agi de cabeça quente e acabei ferindo você, então me desculpe, ok? Eu vou tentar não agir de cabeça quente daqui pra frente.
─ Estou pasmo. Park Chanyeol me pedindo desculpas?
─ Ok, você está sendo impassível. Quando estiver melhor, me procure. ─ Ele ia me soltar, porém eu o seguro e abaixo o olhar quando percebo sua expressão brava.
─ Desculpe… Estou andando demais com Sehun, ele está me deixando cada dia mais irônico.
─ Que bom que finalmente percebeu.
─ Me desculpe pelo meu comportamento ontem também. Eu deveria ter ouvido o que você tinha pra me dizer antes de qualquer coisa, mas eu fui, realmente, impassível e acabei te magoando também.
─ Obrigado. Fico feliz que tenha percebido seu erro, assim como eu fiz.
─ Então podemos conversar como pessoas normais agora?
─ Depois que comermos. Conversar certas coisas de estômago vazio não faz bem.
─ Tudo bem.
─ Vá tomar um banho e me encontre lá na cozinha.
─ E você?
─ Vou tomar banho no outro banheiro.
─ Podemos tomar banho juntos. Encher a banheira… Temos tempo, certo?
─ Se é o que você quer, tudo bem. Vou achar os sais que eu gosto para por na banheira.
─ Traga umas frutas também, podemos comer.
─ Quer uma champagne também?
─ Ridículo. ─Rimos e cada um foi para um lado diferente. Eu encher a banheira e ele pegar as coisas.
Aproveitei para escovar os dentes e mijar enquanto ele não aparecia. Me pareceu o certo, pois não queria que ele me visse de pau duro logo depois dessa reconciliação sem graça que tivemos, porém ele estava certo, foi ótimo que demos aquele tempo para nos acalmarmos, pois nada funcionaria com os dois de cabeça quente. Seria um terror de gritos e um término eminente em nossa relação, seja ela qual fosse.
─ Pronto?
─ Esperando a banheira terminar de encher.
─ Acho que já é o suficiente, somos dois, vai transbordar.
─ Tem razão.
No fim deu tudo certo. Entramos e não transbordou, apenas disseminou o cheiro do sal que Chanyeol colocou para que ficássemos cheirosos. O mais incrível foi perceber que ele realmente havia trazido frutas e toda vez que eu o olhava ele colocava uma fruta nova em minha boca. Era bom, eu gostava daquele tratamento e daquele “carinho” que ele estava me dando naquele momento.
─ Coma mais uma fruta.
─ Quero uva, mas só se você comer também. Não estou vendo você comer.
─ Tudo bem.
Ele deu de ombros e eu me virei de frente para ele. Com os olhos ele me perguntou o que tinha acontecido e eu apenas dei de ombros, já que não tinha nenhuma resposta para olhá-lo. Continuamos comendo naquele clima de vai, não vai, até que eu decidi que já era hora de parar com aquele doce que estávamos fazendo e subi no colo dele, segurando em seus ombros.
─ O que está fazendo?
─ Tentando ter sua atenção.
─ Mas minha atenção está em você, bae.
─ Então vamos transar. Dizem que sexo de reconciliação é o melhor.
─ E como você quer? Hm?
─ Quero você em mim, Chanyeol-ah.
─ Quer rebolar em mim, não quer?
─ Quero.
─ E o que mais?
─ Podemos fazer ser simples dessa vez, ChanChan.
─ É uma pena que eu não faço sexo baunilha. ─ Aquilo era sério? Eu realmente não me aguentei e comecei a gargalhar. ─ Do que está rindo?
─ Baunilha? Sério isso, Chanyeol?
─ É assim que chamamos o sexo de quem não pratica BDSM.
─ Eu não fazia ideia, me desculpe. ─ Pedi ainda rindo. Eu não entendi o que era tão engraçado, mas eu não conseguia parar de rir. ─ Não precisamos fazer um sexo baunilha. ─ Ri mais uma vez.─ Mas eu não tenho imaginação pra uma banheira, então apenas pensei em rebolar em você.
─ Eu vou lhe ensinar uma coisa nova hoje, se estiver disposto. Ainda não conversamos sobre isso, mas eu gosto. Tanto dentro, quanto fora da água é bom.
─ Eu adoraria aprender um pouco mais hoje, senhor.
─ Perfeito, docinho. Vamos fazer então. Vou te dar a pequena chance de se vingar de mim por ontem.
─ Sério? Eu vou te machucar?
─ Não necessariamente, mas é perigoso.
─ E você confia em mim o suficiente?
─ Não deveria?
Eu sorri feito um idiota com a afirmação dele de que confia em mim o suficiente para que eu tenha sua vida em minhas mãos, mesmo estando com raiva e completamente magoado. Nada fiz a não ser beijá-lo em resposta e não obtive resposta alguma a não ser Chanyeol correspondendo ao beijo quente e cheio de luxúria e segundas intenções.
─ Tem certeza de que vai ser assim mesmo? Sem lubrificante, sem nada?
─ Eu não vou sair buscar, nem você. Vamos usar a água de lubrificante.
─ Água não ajuda em nada, docinho.
─ Chanyeol, eu quero sentir você por inteiro hoje. Me deixe sentí-lo.
─ Com prazer, bae.
─ Então fique bem duro pra mim, ok? Facilita meu trabalho.
─ Não é um pedido difícil, considerando que você está nu na minha frente.
Sorri para o cirurgião e continuei beijando-o e fazendo o que estava ao meu alcance para fazê-lo ficar duro por mim e então consumar o ato. Eu estava pensando no que ele me ensinaria hoje e estava super ansioso, pelo menos até ele ter enfiado dois dedos dentro de mim, me pegando desprevenido para o ato.
─ Chanyeol…!
─ Algo me diz que eu vou ter que disciplinar alguém de novo!
Dito aquilo, o dominador me bateu com força nas nádegas e eu acabei gemendo alto com o ato, incitando-o a continuar com os tapas em série. Eu realmente amava quando ele me batia daquela forma, pois o prazer em sentir aquela ardência era mais que real. Era absurda.
Logo quando ele se deu por satisfeito com a sessão de tapas, eu me penetrei e ele se permitiu gemer com meu gesto. Ele não sabia o quanto eu sentia falta dos toques dele, principalmente do sexo que fazíamos, já que ele não quis nenhum contato sexual desde que começou com essa história de ciúmes do Sehun, então faziam quase duas semanas que não transávamos.
─ Ok, bae. Eu vou te ensinar como fazer, mas você não pode parar de se mover de forma alguma, ok? A graça é sentir ainda mais o que está por vir. Mas preste atenção: quando eu encostar em seu braço, você vai me soltar, ok?
─ Sim, senhor.
─ Ótimo. Coloque suas duas mãos em meu pescoço.
─ Espera…Eu vou te enforcar, senhor?
─ Não gosta da ideia?
─ Vamos tentar.
─ Tem certeza?
─ Sim, senhor.
─ Então coloque suas mãos em meu pescoço e aperte. ─ Fiz o que ele disse, mas ele riu. ─ Você é o que? Um maricas? Aperte com força! Você está me estrangulando!
─ Eu não sei como fazer, senhor.
─ Apenas me obedeça e aperte com força. ─ Fiz o que ele mandou até que ele sorriu e afirmou com a cabeça. ─ Agora eu vou mergulhar e você vai continuar apertando dessa forma ok? Quando eu tocar seu braço assim, você vai me soltar para eu respirar.
Quando ele tocou meu braço eu o soltei. Aquilo era completamente insano e eu estava quase broxando de medo de algo ruim acontecer com ele durante aquela cena. Claro que eu sabia que ele já tinha feito aquilo antes, mas eu queria uma certeza de que tudo correria bem.
─ Pronto?
─ Sim, senhor.
─ Ouça uma última coisa. Feche seus olhos enquanto me aperta e sinta tudo sexualmente. Sinta meu pau dentro de você e sinta a diferença, ok? Você vai gostar tanto quanto eu.
─ Está bem, senhor.
Após vê-lo embaixo da água, eu não perdi tempo em sufocá-lo e fechar os olhos para ter toda a experiência, como ele havia dito. Comecei a me mexer em si, rebolando nele e sentindo prazer com aquilo, enlouquecidamente. Ele estava tranquilo e mal se mexia embaixo d'água, apenas as bolhas de ar subiam e eu não mantive os olhos abertos o suficiente, pois o pau dele parecia vibrar dentro de mim, pois pulsava com mais força e mais frequência.
Levou, com certeza, mais de um minuto até ele pedir para que eu o soltasse e quando eu o fiz, ele emergiu ofegante demais. Quando eu comecei a me preocupar, ele sorriu e submergiu de novo. Comecei novamente e meu próprio prazer apenas aumentou com aquilo. Senti-lo dessa forma era mil vezes melhor do que eu jamais pude imaginar.
Continuamos com a cena como se fosse algo extremamente normal e foi na quarta ou quinta submersão que eu senti algo que eu jamais havia sentido antes. Ele havia atingido minha próstata pela primeira vez e eu havia visto estrelas com a sensação tão boa. Gritei pelo prazer e então senti ele segurar minha cintura, me fazendo soltá-lo imediatamente, porém, dessa vez, sem parar de me mover, pelo contrário, eu me movia como uma cadela no cio pela sensação louca que ele estava me proporcionando.
─ Não para, por favor, não para.
─ Atingiu sua próstata, amor?
─ Sim, pelo amor de Deus, sim!
─ Esse então será o melhor sexo da sua vida? Hm.
Chanyeol apenas riu e submergiu mais uma vez, enquanto eu o estrangulava embaixo d'água com o maior prazer, literalmente. Eu esperava ter o melhor orgasmo da minha vida e era exatamente o que aconteceria, pois eu estava quase lá. O cirurgião emergiu e eu o olhei nos olhos enquanto quicava em seu colo, sem vergonha alguma.
─ Me estrangule agora, eu vou gozar.
─ Eu também vou, senhor.
─ Com força, bae. Me mate.
Eu o apertei com muita força, naquele momento. Eu estava ficando fraco pelo orgasmo por vir, mas aquilo não me impediu de nada. Chanyeol me ajudou a estrangulá-lo no último momento e eu gozei com força em sua barriga, enquanto ele gozava e se soltava de meu aperto para poder respirar.
─ Isso foi a coisa mais insana que eu já fiz, senhor.
─ Você não conhece nada ainda, bae. Vou descobrir cada fetiche seu, cada prazer oculto e vamos chegar ao nirvana.
─ Gostar… Gostar disso, me faz um sadista?
─ Vamos descobrir com o tempo, docinho. Qualquer dia desses eu vou te estrangular também para saber se você gosta.
─ Eu adoraria, senhor.
─ Gostou do que sentiu?
─ Muito, senhor.
─ Isso é bom.
─ Foi ótimo senti-lo por completo, senhor.
─ Agora entende o porquê dos exames?
─ Sim, senhor.
─ Certo. Consegue se levantar? Vamos tomar um banho e comer.
Depois de tudo aquilo, ainda usamos a ducha para nos limpar e então voltamos para o quarto. Eu me joguei na cama e Chanyeol foi até o closet para se vestir. Quando eu consegui me acalmar o suficiente, fiz o mesmo caminho que o cirurgião e então coloquei uma de suas blusas largas, apenas para segui-lo até a cozinha.
─ Bom dia pra você também, Vulcano! ─Ri ao que o cachorro subiu em mim e me lambeu inteiro.
─ Ele gostou de você.
─ Alguém tinha que gostar, não é mesmo? ─ Dei de ombros e continuei brincando com o cachorro simpático, até ele chamar a minha atenção.
─ Vou fingir que não ouvi seu drama e vou perguntar o que quer fazer hoje.
─ Eu? Eu não estou fazendo drama, apenas constatando um fato. E sobre hoje, não sei… Não sabia que passaríamos o dia juntos.
─ Bem, eu te trouxe pra casa por algum motivo.
─ E eu ainda não sei nada sobre esse motivo.
─ Baekhyun, abaixe a guarda, ok? Apenas por hoje.
─ Eu sempre estou de guarda baixa, Chanyeol, mas veja só… Sou eu que sempre me ferro, né?!
─ Você está realmente impossível! Eu não acredito que me deixei levar e te trouxe aqui.
─ O que tem demais em me trazer pra sua casa? Caralho, Chanyeol! Estamos juntos há meses, qual é a merda do problema nisso?!
─ A merda do problema, Baekhyun, é que eu nunca trouxe ninguém pra cá antes! Nenhum outro jamais entrou na minha vida assim e eu achei que eu estava pronto pra isso, que nós estávamos! Mas vendo e ouvindo você desse jeito, me faz perceber que eu estava errado e que foi minha pior escolha ter te trazido pra cá.
─ Simples, me leve embora.
─ Viu? Você está tão irredutível que nem chegar perto de você sem te magoar eu consigo. Eu estou segurando minhas palavras, medindo o que eu vou dizer por dias, Baekhyun. Estou ficando farto disso, de verdade.
─ Então pare de sair comigo!
─ Diga sua safeword se é o que realmente quer. Estou tentando conversar com você, colocar as cartas na mesa, assim como você queria, mas você não está me deixando nem começar! Como você quer que eu aja? Como um namoradinho qualquer que você pisa e ainda sai ganhando? Você sabe que eu não sou assim e jamais vou ser! O nosso acordo era um relacionamento BDSM, onde ambos aproveitaríamos o máximo de tudo, sem dores de cabeça, mas olha onde estamos! Caralho, eu nunca me imaginei com um submisso na minha casa, Baekhyun! Olha pra você! Está com minhas roupas, brincando com meu cachorro, entrando na minha vida pessoal como nenhum outro entrou e ainda está me regrando…?!
─ Tudo bem. ─ Suspirei e larguei de Vulcano para me sentar no balcão da cozinha e olhei diretamente nos olhos dele. ─ Pode me contar o que quer e eu estarei ouvindo.
─ Quero um diálogo, Baekhyun, não um monólogo.
─ Certo, estou aqui.
─ Abaixe a guarda.
─ Estou calmo, Chanyeol. Vamos chegar nesse ponto, pode começar pelo que achar importante.
─ Eu menti pra você.
─ Sobre o que?
─ O apartamento.
─ Pode me dar mais detalhes?
─ Ele nunca foi dos meus pais.
─ Então você mentiu sobre eu ser o primeiro?!
─ Não…Você realmente foi! Ele é novo, eu o comprei fazem alguns meses para passar um tempo sozinho e isolado, como eu havia te dito.
─ Então não é um crime, eu te entendo. ─Dei de ombros e ele suspirou. ─ Para onde você levava os outros subs?
─ Motéis de luxo.
─ Todas as vezes?
─ Todas.
─ Sem exceção?
─ A única pessoa que eu apresentei para os meus pais e levei para casa foi minha primeira namorada. Achei que casaríamos e viveríamos felizes para sempre.
─ E então?
─ Ela me deixou, assim como eu faço com submissos enxeridos.
─ Por isso você é tão amargo? ─Ignorei o comentário dele e continuei perguntando, pois minha curiosidade era muito maior.
─ A vida ensina, Baekhyun.
─ Você me deixa ainda mais curioso sobre você.
─ Você me acha rude, amargo e tudo isso, mas não entende que eu não te trato como tratava os outros. Jamais me envolvi dessa forma com alguém, desde que terminei aquele relacionamento.
─ E com Sehun?
— Sehun foi meu primeiro dominador. Tive muito contato e muita intimidade com ele para aprender tudo o que eu sei sobre isso agora. Fomos muito amigos até que ele me propôs esse tipo de relação, logo após meu termino com minha ex-namorada.
— Até onde foi esse relacionamento de vocês?
— Até o momento que minha personalidade dominadora prevaleceu e eu parei de obedecê-lo. Ele aguentou bastante até me oferecer a safeword, achava que eu apenas não estava gostando da forma como ele me tratava, mas chegou um momento em que começamos a ter muitos conflitos por sermos dois dominadores. Quando eu comecei a mandar nele, foi a gota d'água e ele me deu a safeword.
— Entendi… Vocês ainda são amigos?
— Digamos que sim. Quando ficamos muito tempo no mesmo lugar sempre há conflito.
— E sobre o que você disse que ele rouba seus subs?
— Ele manipula seus submissos de uma forma mais convidativa, eu me considero ainda mais rígido e com essa aura dele de “eu sou o melhor”, me tirou dois submissos bons.
— Como assim?
— Ele fez exatamente o que faz com você. Uma hora eles estavam contra mim e pediram o desligamento de nosso acordo. Claro que eu tive que aceitar, pois Sehun já havia feito a cabeça deles de tal forma que eu não consegui sequer ter uma conversa civilizada com eles.
— Entendi… Ele não me pareceu esse tipo de pessoa, mas não posso dizer que não.
— Você é muito manipulável, Baekhyun e é por isso que eu quis conversar com você antes de qualquer coisa. Ele quer te tirar de mim e eu sei disso porque ele deixou mais que explícito quando saímos pra boate naquela noite, mas não achei que ele faria isso bem na minha frente.
— Eu não pretendo te trocar.
— Creio que se você me deixar já será o suficiente para que ele tenha a vitória dele.
— Bem, isso apenas o tempo dirá, não acha?
— Tenho certeza. Você agora sabe sua safeword e pode dizê-la a qualquer momento.
— Tudo bem… Posso perguntar sobre seu antigo submisso? Eu andei lendo sobre brat's e queria saber o que aconteceu, você deu a entender que tinha dado a coleira a ele…
— Sim, eu tinha dado a coleira para ele. Ele era perfeito pra mim, o meu tipo ideal em todos os sentidos, mas passou um tempo em que ele foi começando e me enfrentar e guardar segredos… Logo depois eu fiquei sabendo que ele estava me escondendo algumas coisas que seriam sem importância se ele me dissesse. Quando o confrontei ele se mostrou um perfeito brat. Começou a me desobedecer, não aparecia mais em nossos encontros, nem nada do gênero. Quando ele finalmente apareceu eu o mandei embora sem pensar duas vezes e então ele implorou para que eu lhe desse uma segunda chance. Foi então que eu joguei minha última cartada e fiz a proposta de me apresentar um submisso perfeito pra mim e eu o perdoaria, mas quando te conheci eu simplesmente mandei ele pastar.
— Uau… Isso foi cruel da sua parte.
— Nada menos do que ele merecia.
— Só um pequeno detalhe… Quem me apresentou a você foi Minseok hyung. Isso quer dizer que…
— Ele era meu último submisso.
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