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História Miss me, Park Chanyeol - Kiss me, Chanyeol


Escrita por: DeadMoon

Notas do Autor


Olá, voltei com mais um capítulo!
Aproveitem que eu vou postar enquanto eu tiver eles prontos hahaha
Desculpem os erros e boa leitura! <3

Capítulo 2 - Kiss me, Chanyeol


Fanfic / Fanfiction Miss me, Park Chanyeol - Kiss me, Chanyeol

Baekhyun's POV

Chanyeol tentou me deixar o mais confortável possível para a rápida entrevista que eu faria com ele, mas eu não conseguia me controlar. Eu sempre fui uma pessoa com medo de público e nunca gostei de falar em público. Tudo bem que éramos só eu e ele, e eu estava me formando, mas ele era famoso! Por ele ser famoso, me fez reviver todo o medo que eu sempre tive de fazer esse tipo de coisa.

- Se quiser podemos apenas conversar e você joga suas perguntas no meio, não precisa ficar tão nervoso. Já disse que só mordo se você pedir. -Ele diz batucando o copo de uísque na mão direita.

- Eu consigo… Eu só preciso me focar.

- Temos a noite toda. -Ele diz paciente e eu sorrio.

- Certo… Vou tentar começar agora. Posso gravar?

- Pode desde que desligue depois que acabar e não grave nossa conversa íntima.

- Está bem. -Afirmo e pego meu celular para gravar a entrevista.

O que não demorou muito por sinal. Chanyeol era bem objetivo e esclarecedor, não falava mais que o necessário e nem se vangloriava demais por coisas que já fez, o que me fez ter um respeito maior por si, já que notei que ele era uma pessoa boa de verdade.

- Certo, acabamos?

- Acabamos. -Afirmo sorridente e agradecido. - Muito obrigado, senhor Park.

- Me chame de Chanyeol. Não vejo problemas.

- Obrigado.

- Certo, agora vamos para a parte que eu me divirto.

- Tudo bem, pode começar a explicar. Assim eu posso te dar uma resposta ainda hoje.

- Ao seu critério. -Ele dá de ombros confortavelmente. - Você seria o primeiro que daria a resposta tão rápido.

- Alguém já se recusou?

- Vários. -Ele afirma. - Eu não sabia escolher antigamente, agora eu sei.

- E o que te faz acreditar que eu vou aceitar?

- Você ainda nem sabe do que se trata.

- E por isso você não pode responder? -Ele respira fundo.

- Você é exatamente o tipo ideal para isso. O meu tipo ideal, talvez o mais próximo de meus sonhos, realmente. Seu corpo é ótimo, é inteligente, esperto e sabe lidar com várias situações com naturalidade. Sabe esconder seus sentimentos e pensamentos muito bem e foi recomendação do último que esteve em seu futuro lugar.

- Certo… Então…

- Vamos esperar a pizza e então falamos sobre isso, já que não sei como será sua reação e sair daqui sem comer depois de um dia inteiro não vai prestar.

- Você é um atentado à minha curiosidade. -Resmungo e ele ri.

- Vamos nos dar melhor do que eu imaginei, docinho.

- Argh, docinho não, Chanyeol, credo! -Ele ri ainda mais alto e se levanta indo até a porta, me deixando confuso.

- A pizza está chegando.

- Como você sabe?

- O porteiro me manda um sinal pelo celular sempre que eu estou com alguém aqui.

- Certo, então você vive com pessoas aqui?

- Na verdade, você é o único que entrou aqui esse ano além de mim.

- Devo me sentir lisonjeado?

- Apenas depois que se deitar na minha cama, docinho.

- Argh! Pare com isso! -Ele ri e abre a porta, vendo o entregador sair do elevador por onde entramos.

Fiquei então em silêncio e observei todos os detalhes de sua sala de estar. Pra um escritório, aquele lugar estava mais para a casa dele. Era chique, a altura do dono, tinha cores neutras e frias por todo o cômodo junto com uma bela combinação de móveis de cor escura, deixando o ambiente bem sexy pra ser sincero.

- Reconhecendo território? -Me assusto com ele e acabo afirmando. - Essa era a casa onde meus pais moravam antes de se mudarem pro interior depois do meu mestrado. Transformei ele todinho para que ficasse ao meu gosto e morei aqui durante dois anos, depois decidi me mudar.

- Então isso aqui é como sua casa de campo?

- Não. Isso aqui é onde eu venho sempre que não quero ninguém me incomodando. Sempre que quero fugir de tudo e todos. Ninguém me acha aqui e essa é a maior vantagem.

- É tão ruim assim ser famoso? -Ele me olha descrente e joga a pizza na mesa de centro, indicando para que eu comesse.

- Toma qualquer coisa?

- Nada muito forte, por favor.

- Vinho? -Afirmo e ele sai de meu campo de visão, demorando um tempo para voltar. - Ser famoso é a pior coisa da Terra, Baekhyun. Você não tem privacidade, não pode namorar, sair com ninguém, nem nada do tipo, não pode cometer deslizes em público… Não pode ser você mesmo, porque sempre vai ter um filho da puta te vigiando.

- Entendi. -Suspiro e pego a taça que ele me oferecia.

- Tem guardanapos aqui. -Ele joga o pacote na mesa com a pizza e se senta no chão. - Coma para que eu possa falar com você logo.

- Ansioso?

- Excitado. -Ele corrige e eu engulo em seco.

- Ok… Você é meio estranho.

- E você espontâneo demais com suas palavras, mocinho.

Sorri de lado e me sentei de frente para si na mesinha e comecei a comer a pizza com ele. Era agradável até estar em sua companhia, ele conseguia também ser natural e espontâneo, o que não me causava arrepios nem nada do tipo, era simplesmente perfeito estar ali.

- Então, posso começar?

- Claro.

- Ótimo. Escute tudo, absolutamente tudo antes de qualquer coisa.

- Está bem.

- Quero que seja meu submisso. Sabe o que é?

- Mais ou menos.

- Terá que me obedecer em toda e qualquer situação que não envolva a sua ou a minha vida profissional. Estará sempre disponível quando eu quiser e onde eu quiser, tendo em sua vantagem que tudo será bancado por mim, desde transporte, comida, saúde e tudo mais. Tudo que tiver relação à mim eu arcarei com a responsabilidade.

- Ok, eu tenho que obedecer, mas…

- Eu ainda não terminei. -Ele me interrompe. - Você servirá somente a mim e a mais ninguém durante o tempo que nós dois estivermos dispostos a estar nisso, me satisfará de todas as formas que eu achar gostosas e excitantes, isso inclui brinquedos, armas brancas, motéis, fetiches, fantasias, absolutamente tudo. Claro que dentro dos seus limites, já que o que eu vou fazer com você é apenas libertar a sensualidade natural que você esconde por baixo das roupas.

- Chanyeol… -Eu já estava assustado com aquilo e não queria mais ouvir muita coisa.

- No caso de você aceitar as regras, tendo elas modificadas ao seu gosto ou não, você começará imediatamente a me obedecer, caso contrário será punido.

- Como…? -Pergunto num sussurro.

- Sendo fodido, amarrado, espancado, torturado, judiado, essas coisas. As regras são bem simples, Baekhyun. Nunca me olhar nos olhos a não ser que eu peça, não me tocar a não ser que eu peça, jamais diminuir minha autoridade, estando em público ou a sós comigo, me avisar sobre tudo e qualquer problema que você encontrar pela frente, fazer todos os exames que comprovam que você não tem nenhuma doença sexualmente transmissível e obedecer todas as minhas ordens.

- Eu não posso aceitar.

- Essas regras são o básico, Baekhyun, você pode mudá-las comigo para se sentir mais confortável.

- Chanyeol. -Chamo sua atenção e ele me olha nos olhos. - Eu não consigo. Esse não sou eu! Eu toco as pessoas naturalmente, olho nos olhos delas mais naturalmente ainda… Eu sou médico, sabia? E céus! Saber que eu vou apanhar se fizer o mínimo que te desagrade é… No mínimo insano!

- Não é como se você não fosse gostar. -Ele dá de ombros, bebericando o vinho.

- Isso é loucura! Você tem ideia de que eu sou virgem?

- Tenho. -Ele se encosta na mesa, tendo sua pose ameaçadora agora em vigor. - E é exatamente por isso que você está aqui. Eu prefiro virgens.

- É claro que prefere! Daí depois que não são mais apertadinhos você os joga fora e troca por outros.

- Eu prefiro virgens por não terem nenhum tipo de vício sexual, Baekhyun. Não tem nada a ver com ser apertado ou não, já passei dessa fase inútil. O que eu faço na cama, pra mim é especial, então eu gosto de ter tudo ao meu controle.

- Deu pra notar. -Bufo e ele se joga pra trás novamente.

- Eu não te trataria, na sua primeira vez, como trataria nas outras. Eu faria você se sentir bem, saber o que é sexo antes de te apresentar o mundo em que eu vivo, teríamos encontros como um casal normal e viveríamos como um casal para o público, mas sobre as minhas regras.

- Eu tenho medo. -Confesso. - Eu não sei como é ter um dominador e não gosto de apanhar. Eu tenho uma personalidade forte e natural demais para me controlar diante as pessoas, Chanyeol. E jamais vou concordar em não poder tocar e olhar para quem está comigo, principalmente se eu transo com essa pessoa.

- Podemos mudar essas regras. Você pode me olhar nos olhos e pode me tocar casualmente enquanto estamos juntos, mas nada de toques mais íntimos e profundos.

- Exemplifique.

Confesso ainda mais que quando ele se levantou e se sentou em minha frente, meu coração palpitou ainda mais. Eu nem acreditava que eu estava debatendo sobre aquilo, era impossível que eu fosse aceitar, era um absurdo! Eu nem conhecia ele, como iria dar minha virgindade assim, de bandeja?

- Isso, é um toque casual. -Ele encosta em mim e logo tira a mão, repetindo o processo em várias partes de meu corpo. - Agora, isso é toque íntimo e que eu não vou permitir. -Ele deixou as mãos por vários segundos em partes do meu corpo que me faziam desconfortável por ele não ser nada meu. - Entendeu?

- Sim.

- Consegue viver com isso?

- Eu… Eu não sei, Chanyeol.

- Quer um tempo pra pensar? -Afirmo e ele sorri de lado. - Eu avisei que não seria hoje que você me daria uma resposta.

- Posso recapitular? - Ele afirma e segura seu olhar no meu. - Eu terei que te obedecer sempre e fazer tudo o que você quiser, desde que não interfira nas nossas vidas profissionais. Você terá controle da minha vida inteira e eu serei punido por qualquer coisa que te desagrade e serei meio que um escravo sexual das suas vontades sadomasoquistas por tempo indeterminado.

- Exatamente isso. Adicionando que eu serei responsável por você, proporcionarei tudo para seu bem-estar, bancarei tudo o que você precisar e você pode desistir a qualquer momento, me dando um sinal amarelo ou vermelho para continuar com qualquer tipo de brincadeira.

- Oh, então eu posso controlar isso?

- Mas é claro! Eu não posso fazer nada que você não queira ou que seu corpo não suporte, por isso estamos conversando. Se você aceitar, assinaremos um contrato para ambas as partes terem garantia de tudo o que foi falado e ir para a justiça, caso necessário.

- Certo… É bem mais sério do que eu imaginei.

- Eu te disse que não faço nada que não seja bem feito, Baekhyun.

- Entendi. -Suspiro.

- Você tem até terça feira para pensar, não se esqueça.

- Eu…

- Mais alguma dúvida?

- O que vai acontecer comigo na minha primeira vez? -Ele ri e eu engulo em seco.

- Acontecerá que eu vou comer essa sua bundinha com carinho. -Ele acaricia meus cabelos e pega com firmeza em meu pescoço, me fazendo arrepiar. - Já teve um orgasmo, Baekhyun? -Afirmo. - E um orgasmo sem ao menos se tocar?

- N-não.

- Eu vou proporcionar isso à você. Todos os seus desejos escondidos, eu vou realizar e vou te dar uma noite maravilhosa para fazer você entender que eu posso fazer o que eu quiser com seu delicioso corpinho e você, ainda assim, vai amar.

- Chanyeol… -Eu queria que ele me soltasse, pois meu corpo não suportava aquilo. Eu era virgem e seus toques certeiros estavam me excitando, mesmo contra minha vontade.

- Qualquer um se excita com esses toques, Baek. Eu estou fazendo de propósito. -Ele confessa e eu engulo em seco. - Eu posso te mostrar o céu hoje se você quiser, Baek… Você quer?

- Eu… -Fecho os olhos e sinto as mãos atrevidas dele passearem pelo meu corpo, mesmo sem nenhuma malícia.

- Posso te beijar? -Eu suspiro e quase afirmo, quando minha mente resolve funcionar e me deixar pensar.

- Eu não posso… -Digo ofegante. - Eu não posso assumir um compromisso assim, Chanyeol.

- Isso não é um compromisso. Isso é apenas uma amostra sem qualquer tipo de obrigação de você para comigo, estou apenas te mostrando o que você pode ganhar estando neste contrato comigo.

- Eu terei que te obedecer?

- Hoje? -Afirmo. - Apenas se quiser tentar. Posso me segurar por hoje. -Ele diz próximo demais de meu rosto. Sua mão direita ainda apertava minha nuca e eu ofegava demais. - Eu posso?

- Você vai tirar minha virgindade? -Ele afirma com um sorriso sacana. - Promete não me machucar?

- Te prometo o mundo por essa noite, Baekhyun. Desde que me deixe te conduzir.

A tensão sexual entre nós ali era quase palpável. Eu sequer podia imaginar que de uma hora pra outra eu estaria quase transando com um dos cirurgiões mais fodas do país, por desejo dele mesmo e não meu. Eu queria, mas não queria aquilo, eu tinha medo de tudo, todos os tabus por trás daquilo agora estavam em minha mente e eu não sabia muito o que fazer.

- Deixe seguir naturalmente, Baekhyun. Se não transarmos hoje, não há problema algum, apenas me deixe experimentar de você.

- Eu…

Quando eu abri os olhos, levei um susto com a proximidade de nós dois. Eu estava em seu colo, com as mãos dele em minhas nádegas, as massageando, enquanto eu ofegava mais e mais, deixando meu pênis duro transparecer em minha calça apertada. Eu não poderia negar por muito tempo, eu precisava sentir seus toques e saber qual era o seu gosto, meu corpo já não negava mais o desejo pelo mais alto.

- Me beija, Chanyeol.


Notas Finais


E por hoje é só! Espero que tenham gostado!
Até logo! <3


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