"...eu posso te foder melhor"
Estava cansado de ser considerado o tímido do grupo de amigos, o que não tomava atitude. Lysandre era apenas introvertido, e não tímido, também tinha vontades, sentimentos, desejos carnais, como qualquer homem, aliás, como qualquer ser humano.
Tirou seus coturnos e a calça, logo também retirando os tênis de Diana.
- Posso tentar? - Ela aponta para o volume perfeitamente marcado na boxer preta do platinado.
- Claro…- Lysandre ergue a coluna, ainda de joelhos na cama, esperando que a outra agisse.
Diana endireita sua posição e leva as mãos até lá lentamente, com certo receio, encaixou as unhas na borda da boxer e a abaixou lentamente, avistando pelinhos aparados e albinos, agarrou e retirou o membro dele de dentro da peça, provocando um grunhido no homem. Não conseguia fechar sua mão na circunferência dele, a pele era macia e elástica, em contradição com sua estrutura muito firme e rígida, tocou a ponta de maneira curiosa com seu polegar, gelatinosa e lisa, começou a ficar úmida em poucos segundos. Lysandre arfou. Ela queria genuinamente aprender a fazer aquilo.
Por fim afasta os cabelos para trás de seus ombros e se abaixa, passa a língua na glande rosada para deixá-la ainda mais molhada antes de inserir o comprimento aos poucos em sua boca. Sua língua se acostumou rapidamente à textura e ao gosto que era vez neutro, vez ácido.
A expressão de Lysandre era extremamente satisfatória e angelical, jogava sua cabeça para trás, realçando o pescoço largo e os maxilares quadrados, seu rosto absorto em pura luxúria. Quando a garota se move, ele se arrepia e segura os cabelos longos e castanhos com força, logo sugere:
- Tente não encostar os dentes nele.
Diana obedece, aumentando o espaço dentro de sua boca e estimulando os músculos da língua enquanto movia a cabeça para cima e para baixo, num ritmo moderado que fizera o platinado finalmente gemer. Não era lento para que se entediasse, e nem rápido para que enlouquecesse, era suficiente para instigar Lysandre a saborear sensações únicas.
Sem conseguir se conter, o tal segura os cabelos de Diana com firmeza e empurra seu membro até a garganta, o retirou rapidamente quando sentiu que a garota iria engasgar. Não obstante ela ainda soluçou e tossiu algumas vezes com saliva pingando de seus lábios. Lysandre a beija novamente, fundindo suas salivas e aplicando certa pressão ao puxar os fios pertencentes à nuca dela.
- Está pronta? - Questiona ofegante, nunca tinha ficado tão exaltado por alguém, chegava estranhar a si mesmo.
- Pra você, sempre estive.
Abruptamente, Lysandre levanta o corpo da garota e a encaixa em seu colo, com as costas grudadas em seu peito, e apóia as suas no travesseiro, abre o preservativo e o encaixa com facilidade, em seguida afastando as pernas junto das dela, joelhos dobrados para que seus pés firmados na cama lhe dessem o devido apoio para se movimentar, segurou seu membro pela base, guiando-o até a entrada correta, e a invadiu lentamente.
- Ah! - ela geme exasperada, sentindo seu interior se esticar para recebê-lo, a sensação de ser preenchida aos poucos lhe fez tremer, estava numa posição em que precisava se equilibrar, apoiou as mãos no peitoral atrás de si para tal. - Pode continuar…
Dada a ordem, Lysandre aperta a cintura da garota com as duas mãos, mantendo-a erguida e alguns centímetros afastada para então começar a impulsionar seu quadril para cima com força, e voltar lentamente. Repetiu a mesma sequência diversas vezes, expirando ruidosamente ao ouvir cada murmúrio de Diana, a voz da garota estava completamente diferente, aguda e suplicante, como se tuas cordas vocais obtivessem a capacidade de absorver todo o prazer.
Conforme a intensidade das estocadas crescia, o comprimento do garoto chegava a golpear o colo do útero, resultando em gemidos ainda mais exagerados. O ápice se aproximou quando Lysandre levou uma das mãos até a virilha do corpo acima do seu, circulando os dedos fortemente acima do clitóris juntamente das investidas que já lhe faziam suar.
- Lysandre!!! - Diana gritou, seus pulmões pareciam querer lhe matar, o coração pular para fora e a virilha formigar como se fosse simplesmente desintegrar.
Seu interior se estreitou ao ponto de conseguir descrever minuciosamente o formato daquele que lhe invadia, finalmente a sensação predominante se espalhou por seu corpo inteiro, suas pernas tremeram e logo perderam as forças.
- Tudo bem? - Lysandre se retira lentamente, a acolhendo em seus braços fortes num abraço acolhedor.
- Sim...mas você está me deixando mal acostumada. - Diana sorri, sentindo toda endorfina que liberou durante os dois orgasmos fazer efeito em seu organismo.
- Por quê? - Ele ri, o corpo da garota parecia tão frágil em posse do teu.
Diana envolve o pescoço dele com seus braços e responde:
- Porque vou me decepcionar se outros homens não me tratarem da mesma maneira. Gentil e atencioso.
Ao decodificar a fala, a adrenalina de Lysandre cessou, seu sorriso se inibiu. Então ela tinha interesse de fazer aquilo com outros homens? Estava se referindo aos colegas de trabalho? À outras situações? Impossibilitado de evadir a pitada de raiva que se instalou em seu peito, afastou aquele pensamento e decidiu continuar.
- Então seu café não está forte o suficiente? - Começou a manipular o corpo da garota novamente, como uma boneca, designando onde seus joelhos e mãos devem ficar. A colocou de quatro.
- Não é isso, Lysandre, eu….Ah! Não! - ele a penetra, voraz. A genital de Diana ainda estava imensamente sensível pelos recentes orgasmos, sentiu uma dor aguda circular o local - Calma...Lys…
- Shh…- Lysandre beija cada vértebra alcançável na coluna ereta em sua frente - É necessário para que você se acostume.
O tronco de Diana acaba vacilando, sua cabeça se deita no travesseiro, a deixando numa postura depravada, seu rosto agrava a situação, encarando o homem com os olhos quase fechados, a boca muito aberta, bochechas coradas e pupilas dilatadas, como uma inocente sendo punida por algum delito. Lysandre não conseguia aceitar a idéia de permitir que outro contemplasse aquilo.
Puxou o quadril feminino de encontro ao seu, e realmente começou a foder a garota, com raiva. Seu membro estava adorando, mas seu cérebro criava inúmeras paranóias por segundo.
- Vamos tentar algo diferente. - Aproveitou a oportunidade para abrir a gaveta do criado mudo e pegar a pequena sacola preta, retirando dois objetos de lá. Diana levanta seu tronco para tentar descobrir do que se tratava, contudo o homem empurra seu pescoço para que se deite novamente. - Você terá de se acalmar agora.
Após alguns ruídos correspondentes a embalagens sendo abertas, o corpo da garota demonstra susto ao identificar uma substância cremosa e fria sendo aplicada e espalhada em seu anûs, tentou a todo custo se levantar mas o platinado a segurou novamente, sua força não era páreo para a dele.
- Lysandre, o que você vai fazer? - Diana pergunta com certa inquietação.
- Você já sabe, - ele fecha o frasco e o coloca acima do criado mudo, Diana o observa, era o mesmo produto que Rosalya tinha comprado, o anestésico e lubrificante anal. - Preciso que relaxe.
Ao compreender a condição, entrou em pânico, mas logo se lembrou do dia anterior, quando enganou Castiel e Nathaniel, se ambos tivessem a atacado, certamente usariam aquela entrada. Precisava se adaptar àquilo também.
Respirou fundo e forçou seu corpo a relaxar, não teria problema, sempre tomava banhos reforçados e seu intestino estava regulado, provavelmente não passaria vergonha, já conseguia sentir a circunferência da entrada ficar anestesiada, formigando.
Lysandre abre outro produto, o despeja acima das duas entradas e as esfrega com a mão para que faça efeito, logo Diana consegue sentir o local se refrescando ao ponto de parecer ter uma pedra de gelo dentro de si, o aroma de cereja preenche o ar do quarto, era provavelmente um gel beijável com efeito gelado, afinal, o homem segurou suas nádegas para que permaneçam separadas e desferiu uma lambida sedenta por toda a região, continuou realizando o mesmo movimento até que o gosto de cereja acabasse.
Finalmente voltou para sua posição anterior, e sem aviso prévio começou a incitar seu membro na entrada anestesiada, com força, porém calmamente, logo a glande estava dentro. Diana socou o colchão, doía, mas graças ao anestésico se tornava suportável. Lysandre se empurra, retirando e colocando seu comprimento cada vez mais fundo, pouco a pouco, percebendo a entrada se dilatar graças ao fato de Diana estar calma e não contrair nenhum músculo.
Os poucos minutos de sofrimento cessaram, e agora a entrada principal da garota chegava a pingar enquanto o platinado investia lentamente, se introduzindo e retirando por completo, era tão apertado e quentinho que em poucos minutos Lysandre conseguiu gozar.
Deu um beijo fervoroso e rápido em Diana antes de sair da cama e ir até o banheiro da suíte para descartar o preservativo devidamente.
Diana se deitou, sem forças, se perguntando de onde vinha a violência que Lysandre usara da metade para o final da relação, nunca pensou que ele poderia ser tão dominante e impiedoso, tudo isso sem perder sua delicadeza, o tornando ainda mais sexy. Perdeu a conta referente aos orgasmos que teve nessas três horas.
Sim, tinham se passado três horas. A lua já iluminava o céu noturno visível pelas paredes de vidro do apartamento.
Dentro do banheiro, já tendo descartado o preservativo, Lysandre se encarava no espelho.
- Não estamos namorando, não estamos namorando. - Ele repetia para si mesmo, sibilando - Não estamos namorando, não estamos….- seus olhos lacrimejaram.
Forçou as lágrimas a permanecerem dentro de seus olhos, precisava resistir. Jogou água fria no rosto e saiu do banheiro.
Diana já estava vestida, tinha até mesmo pego sua sacola dentro do armário.
- Eu ia sugerir para tomarmos um banho juntos, mas você não deve estar a fim. - ele diz, desapontado.
- Na verdade eu adoraria, mas preciso ir, tenho uma videoconferência com sócios da JZ em uma hora. - Diana sorri tristemente e o abraça, mesmo nu - Obrigada! Foi maravilhoso, você é maravilhoso...em tudo!
Selaram seus lábios uma última vez naquela noite antes que Diana seguisse seu caminho, sozinha, o deixando no quarto.
Lysandre observa o quarto, os lençóis bagunçados, o aroma de sexo misturado ao de seus perfumes. Seus joelhos inevitavelmente colidem com o chão, e uma das mãos puxa seus próprios cabelos. Ele fecha os olhos e sussurra novamente para forçar não apenas seu cérebro mas também seu coração a compreender:
- Não estamos namorando….
Antes que pudesse evitar,
as lágrimas se libertaram.
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