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História Missing - Pen drive


Escrita por: tibalugosisdead

Notas do Autor


Bom, eu não atualizei nenhuma vez semana passada porque eu estava bem na bosta
O nome do capítulo tá bem bosta
O clima do meu país São Paulo tá uma bosta, tá seco pra caralho, isso tá dificultando minha vida de maneira absurda
Todo dia acordando com a garganta arranhada e dor de cabeça, tá foda
tá tudo uma bosta, enfim
Porém hoje vai sair normalzinho

Buy Rebel Heart on Itunes (pra tira a tia Madonna do floop)

~Boa leitura

Capítulo 31 - Pen drive


O lenço em seu cabelo castanho e o óculos de sol a ajudavam muito, pois não era reconhecida conforme descia a avenida em direção à delegacia. O som do salto alto contra a calçada era o quê mais chamava a atenção, mas não era o suficiente para as poucas pessoas que por ali passavam parassem seu trajeto para encarar, não era algo considerado importante.

Empurrou com cuidado a porta de vidro e olhou para o balcão, logo encontrando o ruivo aonde havia marcado. Estava de óculos escuro como sempre e olhava algo no celular para se distrair do tédio que o acercava devido a espera. Em um curto momento que desviou o olhar para o lado reconheceu a mulher e guardou o aparelho no bolso de sua calça jeans, sorrindo de forma simpática em seguida.

—Oi. — Disse assim que a outra se aproximou.

—Oi, Andy. — Rachel retirou o óculos de sol, revelando seus olhos azuis. Evitava olhar para qualquer direção que não fosse o rosto do ruivo para evitar que fosse reconhecida. — Eu trouxe o pen drive. — Colocou-o sobre o balcão e ficou com a mão sobre por alguns segundos, retirando apenas quando Andy colocou seus dedos próximo. — Espero que ajude.

—Com certeza vai. — Observou o objeto. — Obrigada. — Sorriu de forma fofa.

—Não foi nada. — Retribuiu.

—Aonde ele estava, afinal? — Indagou com curiosidade.

—No armário do meu irmão. Eu estranhei, mas devo ter colocado lá por engano ou algo assim. Quando perguntei, ele disse que nunca viu antes.

—Bem, de qualquer forma, isso me ajuda muito.

—Ótimo. Preciso voltar antes que alguém dê minha falta. — Colocou o óculos de sol em seu rosto novamente. — Tchau, Andy.

—Tchau.

Não perdeu tempo observando a outra sumir pela porta de vidro e logo caminhou em direção à sala de Wentz, aonde os três policiais encarregados do caso Stump estavam. As distrações durante o caminho foram nulas e logo ele estava deixando duas batidas contra a madeira da porta antes de abri-la, encontrando os três virados para o mural de cortiça.

Como era de se esperar, os três desviaram a atenção para Andy. O ruivo deu um sorriso simpático enquanto entrava na sala, se apressando para fechar a porta atrás de si para que ninguém ouvisse a conversa. O homem engoliu à seco antes de começar a falar : 

—Eu não sei se isso ainda vai ajudar vocês, mas a Rachel me trouxe isso. — Apoiou o pen drive sobre a mesa, ao lado do notebook. — É a reportagem do dia que você e ela brigaram. — Disse enquanto olhava para Peter.

—Mas o quê tem essa reportagem? — Wentz indagou, cruzando os braços.

—Vejam vocês mesmos. Eu devo ter sido a única pessoa da cidade que percebeu isso, mas vamos lá. — Sentou-se na cadeira e indicou para que os outros fizessem o mesmo. Marina e Peter arrastaram as outras duas cadeiras e colocaram uma de cada lado de Andy enquanto Julieta preferiu ficar parada atrás do ruivo.

—Por que acha isso? — A mais alta cruzou os braços com confusão.

—É que foi algo muito escondido. — Encaixou o pen drive na entrada do notebook enquanto falava. — Eu ia falar que até o Joe não percebeu, mas ele é meio lerdo na maioria do tempo, então... — O último comentário fez os outros policiais rirem. — Esse aqui. — Abriu o vídeo com a data certa e aquela cena tão reprisada começou a passar. — É no final, não é importante ver tudo de novo, acho que tanto quanto eu vocês estão cansados dessa reportagem.

—É, bastante. — Peter observava o outro acelerar o vídeo, parando próximo do final, quando Spencer larga a câmera no chão e corre para separar a briga. Marina apoiou o queixo na palma da mão e olhou com o cenho franzido para a tela, tentando entender o porquê de Andy trazer aquilo.

—Ei, eu vi algo. — A falsa loira arrumou a postura na cadeira imediatamente e Andy pausou o vídeo, exatamente na cena que Spencer vira a câmera em direção a floresta para desligá-la sem gravar mais os dois. A policial se apoiou na mesa e apontou para duas silhuetas no meio das árvores. — Aqui! — Exclamou, fazendo os outros dois assumirem uma expressão de espanto.

—Era isso? — Julieta perguntou com preocupação.

—Sim, exatamente. Eu vi isso e então corri pra pedir essa gravação pra Rachel, mas ela tinha perdido o pen drive. — Explicou rapidamente. — Me desculpem, eu queria ter trazido antes, mas ela só encontrou hoje.

—Olha esse. — Julieta apontou para a silhueta na direita. — Ele é bem loiro e parece ser bem mais baixo do que um garoto normal. — Segurou o próprio queixo e torceu o lábio. — Por que esse outro estava de máscara?

—Talvez o objetivo deles era realmente aparecer na televisão, mas de forma sútil. — Peter argumentou, gesticulando. — Esse cara cm toda certeza é o Patrick. — Disse com convicção enquanto apontava pro loiro. — Eu sei reconhecer ele, vocês sabem disso. E o outro pode estar de máscara pra apontar mais atenção pra ele.

—É uma hipótese. — Marina afirmava enquanto saltava o lábio inferior minimamente. — É estranho a Rachel ter achado o pen drive logo quando o Patrick é descoberto como morto.

—Ele estava tão perto. — Wentz divagava, se sentindo um inútil. Se não estivesse tão ocupado brigando com a repórter por um assunto tão idiota, talvez teria o encontrado e salvo ele de quem quer que fosse ali. Sentia seus olhos ficando marejados, então fez um esforço para que nenhuma lágrima caísse.

—Se querem mais informação... — Andy voltou a falar. — ... A Rachel achou isso no armário do irmão dela.

—Espera, quê? — Julieta franziu o cenho. — Qual deles?

—Ela tem mais de um irmão? — O ruivo perguntou com a sobrancelha arqueada.

—Sim! — Exclamou como se fosse óbvio. — Os irmãos Miller são três : Rachel, Luke e Phillip. 

—Não sabia da existência do Phillip. — Marina comentou perdidamente.

—Nem eu. — Peter completou, fazendo a loira soltar uma risada fraca.

—Você sabe qual dos dois? — Voltou a perguntar, ignorando os últimos comentários.

—Não. — Disse com pesar. — Ela só me disse que foi no armário do irmão dela. — Julieta torceu o lábio para não bufar.

—Só me faltava essa! — Puxou sua bolsa de cima da mesa e colocou o celular no bolso da calça. — Eu vou aproveitar o horário do almoço pra falar com um certo alguém, eu já volto. — Ela nem ao menos esperou os outros falarem algo e logo bateu a porta com força. 

—O quê foi isso? — A voz de Marina saía num misto de confusão e vontade de rir.

—Eu não faço a puta da ideia. — Wentz se levantou. — Mas bem, horário do almoço.

—Eu vou sair com o Joe. — Hurley disse com um sorriso no rosto, logo seguindo a falsa loira e se levantando também. — E espero que tenha ajudado. — Acenou antes de sair da sala.

—Você vem? — Peter perguntou.

—Vou sim, só preciso ver uma coisa. — Marina disse enquanto se sentava aonde Andy estava antes. — Se tiver um carro vermelho na porta, me avisa, tá? É a Lizzy.

—Pode deixar. — Deu um sorriso simpático enquanto saía da sala.

A policial esperou o som do baque da porta para dar uma olhada no pen drive. Clicou no X no topo da tela para fechar a janela aonde estava o vídeo e passou a observar os outros vídeos, abrindo um vez ou outra para verificar o quê era, mas na maioria das vezes não era nada de interessante ou alguma das reportagens sensacionalistas que Rachel fazia alguns meses atrás. 

Saiu daquela pasta, aonde estavam todas as reportagens do mês anterior à briga entre Rachel e Peter e ao mês aonde a briga aconteceu. Haviam outros meses e anos escritos ali, mas paravam no ano de 2013. Provavelmente, se tivesse algo referente à 2009 ou 2010, chamaria muito a sua atenção por causa da proximidade com a data do caso Stump.

Por mais que fosse estranho Rachel ter encontrado o pen drive dentro de sua própria casa, não parecia ter nada de errado com ele. Talvez ele tivesse chamado a atenção de Marina por parecer muito com o seu pen drive que foi roubado no dia que acabou no hospital, mas afinal, não era o único no mundo que tinha aquele modelo e cor. O seu tinha até uma pequena etiqueta com as suas iniciais, o quê não era o caso desse.

Preparava-se para fechar a pasta, mas acidentalmente clicou na subpasta das gravações dos primeiros meses de 2014, mas o quê encontrou fez arquear a sobrancelha. Era seu pen drive mesmo afinla, já que ali estavam todos os depoimentos de 2009 envolvendo o caso Stump, os mesmos que havia colocado em seu pen drive roubado. Um sorriso quase malicioso surgiu em seus lábios com a descoberta, ainda mais porque encontrou ali dois nomes : 

"Andrew Dennis Biersack" e "George Ryan Ross III"

Afinal um era novo e o outro era um que Marina havia estranhado intensamente quando releu. Teria aberto os dois para tentar recordar de algo, mas uma outra subpasta chamou sua atenção. Não tinha um nome, eram apenas números misturados com letras, parecia até um código de segurança ou algo que um gato escreveria se deitasse sobre o teclado de um computador.

Ficou tanto tempo encarando que conseguiu tirar o nome "Patrick" daqueles números. Parou um tempo para se perguntar se todo o envolvimento com um caso policial tão complexo havia tornado ela mais atenta ou se ela estava ficando paranoica, mas não foi muito a fundo com essa dúvida. Deu dois cliques sobre a subpasta e logo viu que eram cinco imagens, exibidas em detalhes e datadas entre Março e Abril do ano de 2014.

Uma grande quantidade de medo correu por sua espinha, mas mesmo assim respirou fundo e clicou na primeira imagem. Ficou com os olhos fechados por pelo menos cinco segundos e, quando os abriu, se arrependeu instantaneamente e cobriu os lábios com as duas mãos em um ato de pura surpresa. Sua expressão se tornou um misto de agonia e medo, ficando mais intensa conforme passava as imagens.

Eram apenas cinco, mas foi o suficiente para sentir uma ânsia e vômito gigantesca. Fechou as imagens e a pasta antes de ejetar o pen drive do notebook, guardando em seu bolso para evitar qualquer transtorno. A bolsa foi puxada da mesa e logo ela correu para fora da sala, quase trombando com Brendon no caminho. Deu graças à Deus que Lizzy chegou praticamente ao mesmo tempo na entrada da delegacia, a livrando um pouco de qualquer explicação que tivesse que dar sobre sua apreensão para os outros policiais.

Assim que se sentou, abriu a janela e puxou o celular do seu bolso, não se lembrando de responder o cumprimento de sua namorada. As telas até atrasavam no som por causa da velocidade de seus dedos contra a tela, mas era com toda certeza a menor de suas preocupações no momento. Enviou a mensagem no grupo que tinha com os outros dois policiais, ansiando para que eles pelo menos visualizassem logo.

[11:49 A.M.] Marina : Dps do almoço preciso q venham direto pra ca

[11:49 A.M.] Marina : eh urgente.

 

*❤*

 

—Desculpa, Brendon! — Marina exclamou mas nem ao menos esperou que o homem respondesse e correu em direção à porta de vidro da delegacia.

—Sem... Problemas? — Respondeu mais para si mesmo do que para ela, até porque, ela não conseguiria ouvir enquanto empurrava a porta e corria em direção ao carro vermelho estacionado em frente a construção.

O transtorno alheio o deixou intensamente intrigado e preocupado, mas provavelmente deixaria para perguntar depois, já que ela não parecia em condições de responder perguntas de qualquer pessoa no momento. Encarou o carro vermelho até que ele sumisse, não dando muita atenção para mais nada depois daquilo. Não tinha nada pra fazer, então puxou seu celular do bolso e começou a olhar qualquer coisa enquanto se encostava na parede.

Outro som que chamou sua atenção foi de outro carro parando na porta da delegacia, mas dessa vez vez não era um vermelho e sim um preto. Não demorou muito para que o passageiro e o motorista saíssem de lá, revelando novamente que Jon havia dado uma carona para Ryan. Não deveria se preocupar, até porque, Ryan não o pertencia, mas não podia enganar o ciúmes misturado com mágoa que cresceu no seu coração.

Aquele sentimento ruim se tornou uma facada em seu peito quando viu Ryan selar seus lábios aos do outro num tipo de despedida. Ambos sorriam quando Jon saiu pela porta de vidro, mas não sabia identificar qual tipo de sorriso era aquele que estava estampado no rosto do seu antigo amor. Antigo chegava a ser uma enorme mentira, provavelmente o amaria até o fim dos tempos, mas já havia se acostumado com o fato de que nunca o teria de novo.

Ross arrumou o cachecol que decorava seu pescoço e Brendon precisava admitir que ele ficava extremamente fofo desse jeito, ainda mais com o cabelo loiro escuro e ondulado caindo minimamente por debaixo da touca azul escura que estava em sua cabeça. Seu coração provavelmente pulou uma batida quando os olhos cor-de-mel alheios pousaram em seu rosto e ficaram minimamente arregalados enquanto o sorriso fraco sumia, provavelmente Ryan percebeu que Urie havia assistido a última cena. 

—Bom dia, Brendon. — Disse sem fazer contato visual, fitava seus pés e sua voz saía fraca.

—Bom dia. — Apenas contraiu os lábios e esperou que o outro fosse embora para que voltasse a sua atenção ao seu celular. Quando Ross subiu as escadas Brendon se ocupou procurando o contato de Hayley em sua lista. Ligou para ela assim que encontrou, esperando ansiosamente para que fosse atendido.

—Alô? — Ouviu a voz alheia no quarto toque.

—Oi, Hay. Tá ocupada?

—Na verdade, não. — Ouviu o som de algo caindo do outro lado da linha. — Tá, talvez um pouquinho, mas não é algo que vai tomar muito meu tempo 

—Eu queria conversar com você, aproveitando o horário do almoço.

—Que se foda o armário, então. — Ouviu outro som. — Soltei a porta. Aonde?

—Na lanchonete das fotos. — Ambos haviam criado esse codinome para que ninguém soubesse aonde conversavam, o nome era esse pois foi aonde Hayley ficou sabendo de todo o transtorno entre Ryan e Brendon.

—Claro. Te encontro em dez minutos.

—Perfeito. 

—Tchau Brendon.

—Tchau.

Esperou que a outra desligasse a ligação para guardar o telefone em seu bolso, sentido-o vibrar por algum motivo desconhecido, mas não iria olhar agora. Arrumou o óculos em seu roto e passou a caminhar em direção a porta, apenas parando para colocar seu fone de ouvido numa tentativa de se desviar de qualquer pensamento que envolvesse Ryan ou seu possível amante.

Geralmente utilizava a palavra amante como algo bom, sinônimo de amor, mas nessa situação realmente via como um adultério. Brendon se sentia o homem mais idiota do mundo, a personificação da palavra idiotice, por ainda não ter superado o outro completamente, parecia que nunca aprenderia alguma coisa. Respirou fundo, se sentindo derrotado por ter voltado seus pensamentos para isso. Num momento como esse, até um esquilo numa árvore serviria de distração para os pensamentos em Ryan.

Seus passos contra a calçada iam mais rápidos numa tentativa de alcançar logo o destino, mas nem sabia porque evitava esse assunto, iria falar sobre isso assim que encontrasse Hayley na lanchonete. Novamente, Brendon provavelmente era a personificação da palavra idiotice.

Hayley não demorou muito para chegar na lanchonete, apenas alguns minutos depois que o homem. Após fazerem seus pedidos e tomarem alguns bons copos de café, já estavam no assunto que Urie precisava falar com a mais nova. À essa altura do campeonato, provavelmente consideraria a outra como sua psicóloga ou irmã conselheira, algo nesse estilo.

—Hm. — Deu uma pausa enquanto bebericava seu café. — É, Ryan falou comigo algumas vezes sobre o Jon. Tanto é que, ele furou uma saída comigo pra sair com o Jon. — Sua voz saía com incredulidade e isso despertou um sorriso de canto no outro. — Mas eu não acho que eles têm alguma coisa.

—É que assim... — Fez uma pausa para levar um pouco da comida até a sua boca. — ... Jon vive dando carona pro Ryan, de um tempo pra cá. — Engoliu a comida enquanto gesticulava. —  E, digo por experiência própria, às vezes quando alguém chega de caro com outra pessoa é porque dormiu com ela. E eles se beijaram também, sei lá.

—Brendon, como diabos experiência própria? Você não transa faz anos.

—Releva.

—Mesmo eu duvidando que você já tenha feito isso recentemente, até que é uma verdade. Talvez Ryan está usando o Jon de consolo. — Juntou um pouco da comida com seu garfo e faca. — Em todos os sentidos. — Deu um sorriso malicioso antes de levar o talher até a sua boca.

—Que horror, Hayley. — RIu fraco. — Mas pode ser verdade. 

—Sim. — Bebericou seu café. — Aliás, você disse que eles se beijaram?

—Aham. — Suspirou.

—Olha, pelo que o Ryan me falou, eles não estão envolvidos. — Fez aspas na última palavra. — Mas, é, desculpa te causar ânsia mas eles transaram.Uma ou duas vezes. Acontece. — Deu de ombros. —  Mas parece que ele deu conselhos pro Ryan envolvendo... 2003. — Brendon arregalou os olhos e separou os lábios minimamente.

—Ele sabe?

—Não! O Ryan não conta nem pra mim ou pra Tatianna, imagina pro Jon. — Juntou suas mãos e coloco-as em frente a sua boca. — Eu tenho certeza que, caso vocês tenham algo de novo...

—Isso é impossível, Hayley. — Riu fraco. — Deus, eu me sinto adolescente de novo.

—Cala a boca e não me corta. — Brendon contraiu os lábios. — Caso vocês tenham algo, o Jon não vai atrapalhar vocês. Eu conversei com ele uma vez, ele me parece ser um cara bem maduro. Provavelmente é só mais um dos casinhos de duas semanas que o Ryan arranja. E, qualquer coisa, eu... — Cortou sua própria fala quando sentiu o celular vibrando no bolso da sua calça. — ... Espera.

—Tá bom. — Deu de ombro, observando a outra atender o celular.

—VOCÊ QUEBROU A PORRA DO MEU ARMÁRIO! — Foi tudo que ouviu antes de Hayley colocar o celular na orelha, reconhecendo a voz de Ryan e não podendo conter uma risada fraca.

—Cala a tua boca, isso aí já tava destruído antes! — Brendon apoiou o queixo contra a palma da mão e passou a olhar para outra direção numa tentativa de controlar seus risos. Era de fato engraçado ver uma mulher praticamente séria como a Hayley brigando por causa de um armário. Em meio à conversa no telefone, Urie conseguiu ouviu de fundo o som do sininho sobre a porta indicando que alguém havia entrado no estabelecimento. Era um casal, a mulher tinha os cabelos cacheados, curtos e loiros escuros e provavelmente tinha por volta de um e setenta de altura, já o homem, tinha os cabelos negros curtos e era bem alto, era um típico amedrontador, daqueles que provavelmente praticava bullying quando era adolescente. Os olhos verdes do homem e os olhos azuis da mulher pararam exatamente em cima de Brendon, despertando um certo medo, que apenas aumentou conforme os dois caminharam em direção à mesa. Engoliu a seco quando percebeu que os dois o olhavam de cima a baixo.

—É um policial? — Indagou com um tom de voz quase crítico.

—Sim. — Disse fraco, arrumando sua postura na cadeira. — Por quê?

—Pode nos ajudar? — A mulher tinha a voz fina, lembrava minimamente a da atriz Marilyn Monroe.

—Acho que sim. — Brendon olhou de canto para Hayley como se pedisse socorro.

—Tem uma policial na cidade, a gente queria saber o endereço dela. — Gostava muito que a mulher falasse, pelo menos sua voz não era assustadora como a do homem.

—Bom, existem várias policiais na cidade. Qual delas?

—Julieta Davis. — Arqueou a sobrancelha, ainda mais por eles terem utilizado o sobrenome que a policial sempre omitia.

—Ah, perdão. Eu não sou muito próximo dela, não sei aonde ela mora. — Dizia com falso pesar. Era uma clara mentira, mas o casal parecia acreditar.

—Sem problemas. — Um sorriso cheio de dentes surgiu nos lábios dela. — Obrigada, de qualquer forma. — Obrigada, de qualquer forma.

—Nada. — Deu um meio sorriso conforme os dois se afastavam e caminhavam para uma mesa afastada.

—Nossa, até que você mente bem. — Hayley sussurrou antes de levar o talhes aos seus lábios de novo.

—Eles são estranhos. Eu não passaria o endereço da Julieta pra eles.

—Fez muito que bem. Viu o cara? Ele tem uma cara de assassino.

—Sim, eu pensei nisso.

—O quê será que eles querem com a Julieta?

—Não sei. — Contraiu os lábios. — Mas confesso que me assusta um pouco.


Notas Finais


A voz da Marilyn é um mistério pra mim, quando ela canta tá mais grossa e quando ela fala normal tá mais fina.

Eh isto, desculpem o sumiço.
(pra melhorar mais ainda eu to morrendo de cólica)
(e eu estou PUCTA pq as pessoa nao cumpre promessa cmg, vo mata um hoje)

Buy The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars on Itunes
(santo caralho david bowie que nome enorme de álbum)

~até a próxima


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