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História Missing Dom - You are my Dom and I'm your sub


Escrita por: miss_coups

Notas do Autor


ADIVINHA *desvia das pedras* QUEM AINDA TÁ VIVA??????

EEEUUUUU! *desvia das facas*

Oooi meus bolinhos, como está sendo o feriado de vocês?
Eu sei que todo mundo está louco pra ler, então eu explico tudinho (incluindo essa eternidade pra postar) nas notas finais, ok???
Capítulo para a marida @Yeul <33
Boa leitura! <3

Capítulo 2 - You are my Dom and I'm your sub


Jihoon e Soonyoung se conheceram de forma inusitada, ambos, há exatos 4 anos atrás, passavam na mesma sexshop, o mais velho carregando algemas, braçadeiras e um tubo de lubrificante com sabor quando trombou com o menor distraído em uma sessão de chicotes, com o impacto, o Lee foi ao chão e ao ouvir o primeiro “toma cuidado, filho da puta!” Soonyoung soube que aquele baixinho faria parte de sua vida.

- O que pensa que está fazendo?

Depois do encontro inusitado na sexshop, onde o, naquela época, loiro ajudou o baixinho, sob uma chuva de palavrões, a levantar se encantou pela aparência fofa do garoto, só aparência mesmo. Soonyoung, como o bom desavergonhado que era, reparou no que o garoto, na época de cabelos rosas, olhava e o chamou descaradamente para sair, com a desculpa de “você é bonito, e parece ter os mesmos gostos que os meus, sou Kwon Soonyoung, quer ir tomar um café?”

Soonyoung sibilou entredentes pausadamente, enquanto guiava o corpo, dolorido pela posição anterior, em direção ao pequeno garoto, que tinha o lábio inferior entre os dentes sob um sorriso pequeno e malicioso, jogado na cama grande de casal.

                 - Melhor, quem você pensa que é, vadia?

 A ira do maior era nítida, os cabelos negros estavam bagunçados, os olhos bonitos e finos brilhavam, o maxilar delineado trincado, formando uma expressão tão séria e tão sexy, que Jihoon podia gemer sem ao menos ser tocado, era dessa forma que ele gostava. O rapaz mais velho andava lentamente em direção ao pequeno, como um predador encurralando sua presa indefesa. Jihoon quase gozou ao ouvir suas palavras.

                - Sabe que posso acabar com você, não sabe?

A voz saia baixa e rouca, num tom grave delicioso, sua áurea exalava domínio, e, oh merda, o Lee se sentia eriçar ao ouvir suas palavras. Jihoon era tão bom submisso que apenas pela posição que Soonyoung se encontrava sua única vontade era ficar em qualquer posição que seu mestre lhe mandasse e implorar para ser fodido. O pequeno reprimiu o sorriso, seu plano ainda não estava concluído. Os olhos sarcásticos, um tom doce de deboche em sua voz.

                - Pode, Soonie?

Ah, agora sim. Foi questão de segundos para o maior estar frente a frente ao pequeno, sua palma indo imediatamente em direção ao pescoço alheio aplicando pressão, os rostos perigosamente próximos, a respiração acelerada do Kwon batendo contra o rosto alheio, Jihoon sentia seu corpo ferver em adrenalina, cada pelinho levantar enquanto sentia sua pele queimar sob a intensidade de Soonyoung. A mão grande do maior subiu devagar pelo pescoço do garoto abaixo de si levando o polegar até seu lábio inferior, acariciando enquanto olhava fundo nos olhos do menor, o dominador sorriu lascivo.

-  Você é uma vadia destruída, Jihoon. Para o quarto. - O mais velho saiu de cima do rapaz, o dando as costas e estralando o corpo, alongando os membros doloridos. - Você tem dois minutos.

Jihoon imediatamente saltou da cama, com cuidado para não escorregar pelo látex em seus pés, praticamente correndo até o quarto que ficava do outro lado da residência, feito especialmente para as sessões do casal. O pequeno se apressava, sabia que precisava se preparar e dois minutos passavam realmente rápido. O garoto empurrou a porta pesada de madeira envernizada rapidamente, indo em direção a cama de lençóis vermelhos e dossel prateado de inox, sentando e puxando as meias rapidamente, com um pouco de dificuldade por conta das mesmas serem apertadas e da cinta liga, puxou os poucos botões fechados da camisa de Soonyoung que usava e se desesperou ao ouvir os passos calmos de seu mestre pela porta quase aberta, jogou o tecido branco em qualquer lugar e subiu na cama, se sentando sob os tornozelos com as mãos juntas em seu colo e abaixando a cabeça, se amaldiçoando mentalmente por escolher uma fodida calcinha fina que já mostrava toda sua excitação, ‘droga’. Pode sentir a presença de Soonyoung no quarto e mordeu os lábios, seu corpo ansiava toda a adrenalina que estava por vir. Fechou os olhos apertados reprimindo o sorriso, sentia muita falta daquilo. Kwon entrou com calma no quarto, fechando a porta num baque surdo, como se toda a raiva que fez seu sangue ferver anteriormente houvesse se dissipado, o que não era verdade, apenas se contentava com o fato de que iria punir Jihoon da forma mais sádica que pudesse, e só em lembrar que iria fazê-lo tremer sob seus dedos habilidosos o deixava feliz.

   O maior seguiu em passos leves em direção a um dos armários que havia ali, o quarto tinha uma decoração sutil, sendo o móvel mais ‘extravagante’ a grande cama de lençóis vermelhos com o dossel e o grande arsenal de chicotes e derivados que havia em um expositor acima da cabeceira, ao redor, dois armários de madeira envernizada arquivavam variados tipos de coleiras, gagballs*, algemas, braçadeiras, lubrificantes, vibradores, dildos e objetos necessários para que as sessões ocorressem de forma satisfatória para ambos, as paredes eram forradas por um papel de parede sofisticado também na cor vermelha, porém com pequenos e discretos detalhes em preto, a iluminação era por conta de lâmpadas embutidas na parede, que eram a prova de som, odiava reclamação de vizinhos, todo o ambiente fora projetado para  a máxima privacidade e comodidade do casal, exigência de Jihoon quando foram morar juntos há um ano atrás. O morenos abriu o armário da direita, retirando uma algema negra de couro e uma gagball rosa, adorava como a cor combinava com seu pequeno, iria usar apenas aquilo para começar, deu a volta na cama, sorrindo ao ver que o Lee continuava na mesma posição, e puxou um dos chicotes do expositor na cabeceira, tiras, perfeito. Voltou até estar em frente ao pequeno, colocando os objetos ao seu lado na cama e puxando seu queixo pra cima com brusquidão olhando em seus olhos negros e brilhantes.

- Lembra a palavra de segurança?

- Sorvete, mestre.

- Use-a com cuidado, pequeno.

Jihoon respondeu um simples “sim, mestre.”, ainda reprimindo seu sorriso com um mordida forte nos próprios lábios, estava adorando tudo aquilo. Permaneceu na mesma posição, aguardando excitado a próxima ordem, que não demorou a vir. Jihoon podia se sentir mais molhado a cada minuto, a peça fina que usava vergonhosamente manchada de pré-gozo e seu pênis totalmente marcado, Lee estava necessitado dos toques brutos do maior.

- Abra a boca. - o maior levantou seu queixo mais uma vez, vendo o menor abrir os lábios rosados e Kwon encaixar a bolinha ali, prendendo a gagball em seu rosto - Tsc, nem parece a putinha desobediente de há pouco não é? - apertou as bochechas fofas do rapaz, o vendo apertar levemente os olhos - Jihoonie será um bom garoto para o mestre e receberá bem seu castigo, agora? - o pequeno assentiu desesperadamente com a cabeça, Soonyoung riu - Espero mesmo, Jihoonie, braços para trás.

O menor sentiu a frieza do couro em contato com sua pele e se arrepiou, Kwon apertou as algemas com força em volta de seus pulsos finos, quase imobilizando seus braços assim como o castanho havia feito consigo anteriormente. Elevou seu queixo mais uma vez, o olhando intensamente, Jihoon se arrepiou novamente, o olhar sério e frio do maior o fazia ter vontade de gemer. O dominador aproximou seus lábios dos de seu submisso, soltando sua respiração quente contra o menor, vendo o mesmo fixado em sua boca tão próxima, ele sabia que o que o garoto ansiava o beijar, Jihoon amava o beijar, e uma de suas punições seria essa.

- Rosto pra baixo e quadril pra cima.

O garoto o olhou, seria complicado com os pulsos algemados, mas nada impossível para um submisso experiente como Jihoon. Girou todo o corpo, dando as costas ao Dom, inclinando a coluna para baixo até que seu quadril estivesse erguido no ar. Com o rosto contra os lençóis e o quadril bem empinado, Jihoon sentiu a mão do dominador acariciar sua nádega direita calmamente, fechou os olhos com força ao sentir a primeira chicotada forte, todas as tiras marcando sua pele coberta pelo tecido frágil, sua garganta não pode evitar deixar um ruído de satisfação escapar, sendo repreendido em seguida por mais um contato bruto.

-  Sem gemidos, vadia.

Recebeu mais golpes e sentiu a palma quente do dominador entrar dentro de sua peça íntima, acariciando violentamente a carne machucada, puxando a mão com força rasgando o tecido no processo, sorrindo satisfeito ao ver a bunda, antes branquinha, em um tom rosado bonito e o corpo do menor sofrer espasmos leves a cada apertão que o maior dava. A coluna de Jihoon arqueou ao sentir a primeira chicotada em sua carne nua, a sensação de ardência na pele fazendo seu pênis gotejar, ele sentia tanta falta que não pode evitar se assustar ao receber o golpe forte, quis gritar. Ao finalizar a sessão de chicotadas, quando a bunda do menor já se encontrava em tons de vermelho vivo e o rosto do pequeno suado, Soonyoung voltou ao armário, pegando um vibrador e uma varinha mágica Hitachi**, além de uma venda de cetim grossa e lubrificante, voltou a cama, vendo o pequeno tomando fôlego pela ação anterior, puxou seus pulsos e o mandou sentar sobre os calcanhares novamente, com um pequeno gemido de incômodo saindo dos lábios de Jihoon pelo contato de sua pele machucada com o tecido, que pra sua sorte, passou desapercebido pelo Dom. O dominador puxou a corrente anexada ao dossel, prendendo na pequena argola de metal que havia nas algemas que o castanho usava, deixando seus braços erguidos e juntos, desta vez ouvindo o pequeno barulho que o submisso emitiu pela posição desconfortável. Usou sua própria mão para estapear com força a coxa direita do menor. Com os braços de Jihoon erguidos, o mais velho deu a volta mais uma vez na cama, desta vez para vendar o pequeno com o tecido negro e grosso.

Sem emitir uma palavra, Soonyoung abriu as pernas de Jihoon, sorrindo ao ver a entrada pequena contrair e o pênis remexer, admitia que estava um pouco surpreso por Jihoon já estar tão excitado com tão pouco, se arrependeu amargamente de seguir os conselhos de Mingyu.

*Flashback on*

- Como assim parar, Gyu-ah? – o menor entre os dois tinha uma expressão preocupada no rosto.

- Hyung, não parece loucura? Jihoon não quis ir à praia conosco porque suas pernas estavam terrivelmente marcadas! – já no rosto de Mingyu, sua expressão era pura exasperação.

- Ele disse isso? – Kwon disse um pouco surpreso, nunca parou para pensar como Jihoon se sentia sobre as marcas, apesar do mesmo nunca ter reclamado, desde que não fosse em locais visíveis, e até pedir por elas, por isso Soonyoung se concentrava em suas coxas e bunda, e além de, claro, escolherem dias específicos para que o menor tivesse tempo necessário para se recuperar, além do aftercare – Poxa, o Jihoonie nunca reclamou.

- Claro que não, vocês dois gostam dessa “coisa”, - fez aspas com os dedos - mas não acha que as vezes pega muito pesado? O Jihoon é tão pequeno no final das contas. - o mais alto riu no final, mas ainda sim, preocupado pelos dois, seu preconceito com BDSM não o deixava pensar que aquilo era prazeroso e satisfatório para ambos, estava tentando a todo custo tirar aquilo da cabeça dos dois. No fim, deixou Soonyoung pensativo, era mesmo tão bom para Jihoon quanto para si?

*Flashback off*

Derramou uma quantidade considerável de lubrificante no vibrador de tamanho médio, também espalhando na entrada do pequeno a sua frente, sentindo Jihoon reagir ao sentir o líquido frio em contato com sua área sensível, e com calma, empurrou todo brinquedo sem preparação, vendo o castanho jogar o rosto vendado para trás, realmente se controlando para não gemer alto, já que seu mestre ainda não havia o autorizado a fazê-lo. Ardia como o inferno, mas ao mesmo tempo, era prazeroso como o paraíso para o Lee. Soonyoung ligou o aparelho na velocidade mais baixa, atento a cada movimento do menor, aumentado gradativamente até o máximo, vendo o castanho remexer a cabeça em agonia e a saliva escorrer pelos cantos da bolinha que estava em sua boca avermelhada, Soonyoung sorriu mais uma vez. Puxou as pernas do mais novo, as afastando até alcançar as algemas que ficavam nas laterais da beira da cama, prendeu o castanho pelos tornozelos o deixando completamente exposto, vulnerável. Kwon agora tinha uma visão completa e satisfatória de seu pequeno submisso, o rosto suado com a venda firme em seus olhos, as bochechas rosadas pelo calor, os lábios vermelhinhos abertos em volta da gagball, o pescoço, ainda, branquinho com o pomo de adão se movendo, os mamilos eriçados, o abdômen se contraindo a cada movimento do brinquedo em seu interior, a coxa com uma marca avermelhada e suas pernas bem abertas, Jihoon tremia levemente, a visão era perfeita para seu dominador. Kwon percebia o corpo do submisso sofrer espasmos e seu pênis esmagava dentro de sua calça, cada minuto mais apertada.

A “varinha” que estava em sua mão logo foi ligada, inclinou-se para frente chegando próximo ao rosto do mais novo, podendo ver as lágrimas fininhas escorrerem pelo canto de seus olhos, e depositou um beijo leve na bochecha corada, levou o aparelho à seu pescoço, vibrando, descendo calmamente pelo peito alheio, logo chegando em um dos mamilos durinhos, esfregando ali, Jihoon se contorceu.

– Eu vou… - a voz rouca e sexy, carregada de uma malícia avassaladora e uma maldade prazerosa - te destruir…

O submisso podia gozar a qualquer momento.

O fato de um de seus sentidos estar completamente bloqueado deixava todos os outros mais sensíveis, cada estímulo bruto que o dominador o impunha deixava o mais novo louco, em êxtase. O submisso sentia que podia enlouquecer, seus mamilos sendo estimulados, sua entrada brutalmente preenchida, a posição era tão desconfortável mas os estímulos eram tão fodidamente bons, o pequeno sentia vontade de gritar, queria gritar, mas o mestre não deixava e a frustração o deixava ainda mais excitado. A “varinha” descia mais e Jihoon tremia e se movia involuntariamente, recebendo tapas fortes quando sua garganta o traía e soltava ruídos de desespero e satisfação. Assim que o aparelho encostou em sua glande inchada ele não pode conter o grito, nem de arregalar os olhos por baixo da venda, o barulho alto sendo punido pelo pressão mais forte em sua ponta sensível e as lágrimas descendo aos montes pelo seu rosto bonito, era tudo tão intenso, e somados a falta de costume, o pequeno submisso sentia que já podia desmaiar, até que de repente todos os estímulos cessaram, exceto o vibrador em seu interior, a venda foi retirada e seus pulsos soltos do dossel, as algemas de seu tornozelo também foram soltas, os olhinhos piscando para se reacostumar com a claridade logo se fechando ao sentir seus cabelos sendo puxados com força. O dominador o arrastou até a ponta da cama.

- De joelhos, na minha frente.

Soonyoung o ajudou a descer, o empurrando para baixo, puxando seus fios castanhos para poder observar seu rosto, olhinhos molhados e pidões, Jihoon amava o chupar, e a boca ainda com a gagball, as bochechas vermelhas, o cabelo liso e castanho colado na testa pelo suor, o rosto tão adorável que as vezes Soonyoung não acreditava que aquele garotinho fofo gostava de sexo tão bruto. Soltou a gagball de seu rosto, vendo o menor respirar fundo e fechar os lábios, logo os abrindo novamente, apenas aguardando o mais velho abrir a calça. A visão de Soonyoung duro e molhado acima de si, o vibrador se movendo fundo em seu interior, Jihoon não ia aguentar muito tempo. Sua boquinha aberta foi preenchida com brutalidade pelo membro grosso do dominador, de primeira, Soonyoung puxou seus cabelos ditando o ritmo, indo rápido, fundo em sua garganta, o submisso se engasgava as vezes, mas Soonyoung não se importava, era sua punição. O dominador retirou o pau duro da boca do menor o vendo respirar forte, sorriu com a aparência acabada do castanho. Puxou seus cabelos novamente, se enterrando em sua boca, a ordem de “olhe para mim” não sendo desobedecida, os olhos do menor estavam presos no rosto de feições prazerosas de Soonyoung, em seguida o dominador o deixou seguir seu próprio ritmo, com Jihoon o levando até sua garganta do modo mais rápido que podia, faria tudo para agradar o mestre.

Soonyoung retirou seu pênis da boca molhada do pequeno, após um certo tempo, e puxou seus cabelos novamente, mais leve desta vez, até que o pequeno levantasse e o mandou novamente para a cama, com o quadril empinado. Jihoon ficou na posição ordenada aguardando o próximo passo que seu mestre faria, sentiu as mãos do moreno acariciando suas costas, logo após suas coxas, até chegar em sua bunda novamente, acariciou e as afastou, vendo o brinquedo se moveri, o girou e empurrou ali ouvindo Jihoon gritar muito alto, o líquido viscoso pintou os lençóis de branco, Jihoon havia gozado. Kwon retirou o vibrador. O submisso tremeu.

- Olhe bem que vadia desobediente - a mão do mais alto acariciou a bunda do menor, a voz rouca em tom de insatisfação - eu não lhe mandei, Jihoonie.

O menor temeu, Jihoon sabia que Kwon iria puni-lo novamente, e ele sinceramente não aguentaria mais muita coisa, logo o pequeno entrou em desespero, Soonyoung iria literalmente o destruir, certeza que desmaiaria.

- Mestre… mestre, por favor. - Jihoon chorava, seu corpo tremia e ele se sentia à beira de um colapso, voltar as sessões tão bruscamente após dois meses de puro sexo baunilha foi demais para seu corpo pequeno, achava que aguentaria bravamente mas realmente não esperava tanta brutalidade da parte do Kwon, não de uma vez assim - eu não aguento m-mais… por favor mestre, dentro de mim, preciso do mestre dentro de mim. Eu preciso, mestre, eu lhe imploro.

Soonyoung subitamente parou o que estava prestes a fazer, empurrar três dedos seus na entrada do menor, e puxou os cabelos castanhos ouvindo o choramingo de dor do Lee, olhou em seus olhos escuros e pode perceber o desespero do garoto abaixo de si, Jihoon estava prestes a dizer a palavra de segurança e Kwon sentiu a mente pesar e ser bombardeada pelas palavras de Mingyu. Ele gosta tanto quanto você?

Rapidamente soltou o corpo menor, dando a volta até estar em frente a cama, desceu suas calças e a peça íntima o mais rápido que pode, vendo as pernas do mais novo tremerem ainda na posição antes ordenada. Tirou toda a roupa e subiu na cama, puxando o corpo menor para si, envolvendo o tronco esguio com seus braços fazendo com que o menor sentasse em seu colo o vendo suspirar em alívio, não pode conter o próprio gemido quando a entrada quente o engoliu, cada centímetro enterrando em Jihoon, e os ofegos desesperados do pequeno eram como música para os seus ouvidos. Gemeu rouco contra a orelha do menor, o prazer se acentuando quando as unhas compridas se enterraram em seus braços.

- Me desculpe - ajudava Jihoon em seus movimentos, já que o pequeno não possuía mais forças para quicar sozinho no pau do mais velho - desculpe, desculpe.

Mais movimentos, forte, fundo, rápido, “Mestre…”. Ambos sabiam que não aguentariam muito tempo.

- Apenas confie em mim, mestre - Um sorriso cansado, porém sincero, brotou nos lábios de Jihoon, ele sabia que havia algo de errado com seu namorado, não custava confirmar que tinha plena confiança nele - eu te amo.

Soonyoung não aguentou, o submisso gritou quando sentiu mais uma vez o dominador tocando seu ponto sensível com força, os jatos quentes se derramando de si enquanto seu corpo se contraia e espasmava brutalmente. Soonyoung gozou forte. O líquido preencheu o pequeno e aquilo foi o suficiente para o menor fechar seus olhos e quase desmaiar.

- Jihoonie? - o maior o chamou, vendo o pequeno rapaz com os olhinhos fechados e ressonando calmamente.

- Ainda estou aqui - a risadinha que seguiu a voz risonha do menor fez o mais velho sorrir grande - você ainda precisa cuidar de mim, mestre.

Soonyoung sorriu, e aproveitou o momento para encher a bochecha fofinha de beijos, fazendo o garoto rir, mesmo que ainda sem forças para abrir os olhos escuros.

- Que tipo de mestre seria eu senão cuidasse do meu menino? - beijou os lábios inchados e um pouco ressecados, sua intenção era um beijo rápido, mas Jihoon não deixou. O pequeno empurrou sua língua na boca do maior, dando início a um beijo sedento, precisava daquele contato. Terminou o beijo, incrivelmente rosado de vergonha, e ofereceu um sorriso brilhante ao Kwon, abriu seus olhos e o maior pode ver, estava em seus olhos, Jihoon o amava e confiava em si. - Eu te amo tanto, bebê.

- Ya, você está com seu pau enterrado em mim, Soonyoungie, não me chame de bebê!

O mais velho apenas riu, amava Jihoon mais que tudo nesse mundo. Após retirar o Lee de seu colo, o casal ainda trocou um sessão de beijos, o castanho realmente nunca cansaria de beijar Soonyoung, o moreno acariciava seu corpo com carinho, com as pontas dos dedos contornando levemente as marcas recém feitas.

- Peguei muito pesado dessa vez? - o maior perguntou genuinamente preocupado ao passar os dedos nas marcas extremamente vermelhas na bunda alheia. O mais novo o olhou nos olhos, um sorriso arteiro nos lábios inchados e ressecados.

- Mentiria de dissesse que não gostei.

- Você não existe, Jihoon. - o maior deu uma risada, vendo o Lee fechar seus olhos novamente - Hey, não desmaie agora - segurou o rosto de aparência cansada pelas bochechas - Vamos para o banheiro.

Kwon o deitou ao seu lado, apenas para poder levantar da cama e pegar o menor nos braços, no melhor estilo noiva, o levando para a suíte no quarto especial do casal, chegando lá o maior o apoiou na pia de mármore, indo rapidamente encher a banheira que havia ali, voltando em seguida para perto do garoto, vendo que o mesmo já havia fechado seus olhos novamente. Abriu o pequeno armário próximo a pia e pegou um Advil***, entregou ao pequeno e o fez engolir logo com uma garrafinha de água que havia pego no quarto. Percebeu a banheira já quase cheia e guiou o pequeno para lá, entrando junto com ele na água morna, ouvindo o pequeno emitir um barulho de incômodo ao ser colocado no colo de Soonyoung. O moreno se preocupou outra vez.

- Ainda está acordado, bebê? - o maior o perguntou enquanto acariciava seus cabelos, agora molhados. O garoto acenou lentamente - Você me deixou realmente irritado no começo, amor, de quem foi essa ideia louca?

Jihoon riu soprado e baixo.

- Jeonghannie hyung.

Kwon riu soprado, tinha que ser.

- Porque eu não estou surpreso? - o maior lhe deu um beijo na testa enquanto o castanho ria baixinho - Tenha cuidado na próxima meu anjo, eu estava descontrolado, peguei muito pesado com você sem considerar nosso tempo de pausa. Você poderia ter-

A sentença foi cortada subitamente pelos dedos finos do menor em seus lábios. - Estou satisfeito, Mestre. Obrigado. - um sorriso bonito nos lábios secos, olhos sinceros. Soonyoung o beijou. O amava.

Com muita calma, Soonyoung o banhou, um sabonete com propriedades calmantes para a pele, agora, sensível e machucada do menor. Limpou o garoto por inteiro, e também a si mesmo, o levando logo depois ao chuveiro para enxaguar, os corpos abraçados enquanto a água caia, beijos na testa e carinho nos cabelos castanhos. O maior o vestiu em um roupão felpudo, o levando novamente nos braços ao quarto do casal, um simples “cuido dessa bagunça depois” ao fechar a porta de madeira escura e a trancar. O maior o colocou com delicadeza na cama, pedindo para que o garoto tirasse o roupão e deitasse de bruços, pegou um gel frio, calmante para a pele e com propriedade cicatrizantes, e fez uma massagem delicada em todo o corpo machucado, ouvindo os suspiros de alívio com o líquido gelado na pele alheia, após finalizar, o vestiu com roupas leves, tudo para não incomodar sua pele ferida. Colocou Jihoon em sua posição favorita, literalmente jogado em cima de Soonyoung, os braços finos o abraçaram e o mais velho retribuiu, cruzando os próprios em suas costas.

- Porque parou com as sessões tão subitamente, Soonyoungie?

O moreno tinha de admitir que estava com um pouco de vergonha agora, o motivo parecia besta, e era mesmo, não devia ter feito nada sem consultar a Jihoon primeiro, Mingyu não tinha nada a ver com a intimidade do casal. Ele suspirou.

- Mingyu colocou coisas na minha cabeça, sobre você não gostar das sessões na mesma intensidade que eu, ou aceitar minhas marcas sem realmente querer.

O olhar mortal que o mais novo o dirigiu fez o maior sentir um arrepio na espinha, de olhinhos cansados para olhos em chamas, o cansaço de Jihoon se foi em questão de segundos.

- Mingyu? Kim Mingyu, Hoshi? Você deu ouvidos ao que aquele babaca diz? EU NÃO ACREDITO! - Tarde demais para se defender, Jihoon já havia começado a lhe estapear - EU DEVERIA FAZER GREVE, ISSO SIM! AQUELE MENINO COME MERDA, SONNIE!

O garoto continuava a o estapear e Soonyoung tentava contê-lo desesperadamente - Ya, Jihoon! – tentava seguras as mãos pequenas mas as unhas finas não permitiam que ele as segurasse por muito tempo - EU VOU MATAR VOCÊS DOIS! - Mais tapas e um Soonyoung se desculpando incessantemente. Até que o garoto subitamente parou, olhou para Soonyoung e viu o maior com uma expressão medrosa, sorriu.

- Onde está o seu celular, Soonyoungie?

 

[Mensagem para Mingay, 21:34 p.m]

“Caro Mingyu,

Caso você esteja mesmo tão incomodado com o jeito que eu e meu namorado fodemos, o problema é todo seu. Vai tirar as teias de aranha do rabo do teu namorado, isso mesmo, Wonnie me contou que vocês não transam a semanas, e adivinha quem quer experimentar apanhar na cama? Vai comer teu namorado direito e do jeito que ele quer e deixa meu Soonyoung em paz! Caso eu sonhe que você colocou coisas na cabeça dele de novo, eu e o violão do Jisoo vamos ter o prazer de destruir essa sua carinha bonita. Vá se foder.

Com amor,

O maior casal BDSM que você respeita, Soonhoon.”

[Mensagem enviada com sucesso]


Notas Finais


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***: http://www.advil.com.br/sobre-advil/beneficios-de-advil]

HEEELLOOOO~~
Ah nenéns, realmente não há desculpas para toda essa demora em postar este capítulo, mas há explicações.
Assim que eu terminei o primeiro cap eu fui direto escrever o segundo, comecei e tudo mais só que não deu tempo de concluir, logo, deixei pra depois, e o problema foi esse depois, eu passei por um bloqueio terrível, todas as ideias que eu tinha para Missing Dom desapareceram, vieram minhas provas da facul, e ai férias, pensei que terminaria e tudo mais mas o bloqueio ainda não tinha passado. Aconteceram várias outras coisas, eu trabalhei MUITO nas férias, o escritório em que eu trabalho ficou uma loucura, meu tio morreu do nada deixando minha família toda em choque, a mulher com câncer que eu ajudava também morreu :( meu trabalho ficou (e continua) uma loucura, minha prima nasceu, minha vó se mudou e ufa! Foram muitas coisas que só contribuíram para meu bloqueio, não saia nada pra MD, até que HOJE!!!! eu acordei inspirada e me determinei a terminar! Sério gente eu já tava ficando triste em ver a porrada de comentário e eu sem conseguir atualizar :c

MAS O QUE IMPORTA É QUE EU CONSEGUI!!!1!!!11

Sei que tá longe do que vocês mereciam, mas eu tentei, bolinhos.
Mais uma vez um milhão de desculpas pela demora e já aprendi a lição, nada de long/shortfic sem tá toda escritinha!!!

Um beijão pra vocês e até a minha prómixa jeongcheol~ (já tá prontinha, é drabble e total dirty talk ;D)

OMMA SARANGHAE VOCÊS!!11!!!!11


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