As meninas chegaram e o meu pai estava no escritório então elas foram se trocar no banheiro do fundo e logo depois voltaram:
- Maddy a água está fria? - perguntou a Lari
- Que perunta Larissa, é claro que está, sempre que entramos na piscina a água está fria já que a temperatura do nosso corpo está maior que a temperatura da água. A menos que a água da piscina seja aquecida.
- Ela é aquecida, mas hoje pedi para desligarem. Estava afim de esfriar um pouco a cabeça.
- É amiga... Quer dizer Maddy. - gaguejou a Lari sentando-se na espreguiçadeira.
- Pode me chamar de amiga, me desculpem pelo escândalo de hoje cedo. E não vão se acostumando não que eu não sou de pedir desculpas.
- Melhor amiga EVEEEEER, loucaça de pão de queijo - falou a Mel dando uma cambalhota na piscina
- Isso é o melhor que sabe fazer? - perguntei saindo da piscina - Pois eu faço melhor.
- Duvido - falou ela cruzando os braços
Andei de costas até a parede, respirei fundo e corri, quando cheguei na beira da piscina dei um salto mortal triplo e caí na água. As meninas bateram palmas e eu escutei voz de meninos:
- Vocês ouviram? - Perguntei
- O que menina? - perguntou a Mel ainda impressionada
- Você não vê Mel? Isso é apenas para nos assustar.
- Não é sério, eu ouvi vozes de meninos.
- Devem ser alguns meninos que passaram aí na porta ou algo do tipo. - A Mel falou depois de um longo mergulho
- É pode ser - concordei
Aproveitei que a Lari estava de fone e com os olhos fechados, virei para a Mel e sussurrei:
- Faltou ela.
- Lari você quer?
Ela balançou a cabeça, mas acredito que tenha sido da música bem rock que ela estava ouvindo, quer dizer que nós estávamos ouvindo, estava muito alto. Chamei o caseiro que toma conta da piscina e pedi para que ele tirasse o fone e o celular antes que jogássemos ela na piscina e que deixasse na espreguiçadeira, peguei ela pelo pé e a Mel pelo braço, ela percebeu e começou a gritar para que parássemos, o caseiro veio logo atrás e tirou o fone e o celular da mão dela e logo depois jogamos ela na piscina:
- Obrigada Seu Pedro, pode ir agora - falei
- Por nada - ele saiu
- Como vocês ousaram fazer isso comigo?
- Nós perguntamos e você respondeu positivo. - disse a Mel rindo
- Ah que ódio de vocês duas. Vocês vão ver, quando vocês menos esperarem eu irei pregar uma peça assustadora em vocês.
Pulamos na piscina e ficamos rindo e brincando, vi o meu pai na janela do escritório, acenei e soltei um beijo para ele, que retribuiu. As meninas o viu e acenaram também:
- Seu pai parece ser legal Maddy - falou a Lari
- Ele é, muuuuuito. Amo ele. Diferente da minha mãe, que nunca está presente. Quando não está no trabalho, está fazendo compras.
- Como você sabe? - perguntou a Mel sentando-se na beira da piscina
- Coloquei GPS no celular dela, que ela nem sabe mexer direito, mas eu saberia mesmo sem o GPS, porque são muitas pistas deixadas.
- Como assim? - perguntaram juntas
- Ela chega do "trabalho" e diz "Filhinha, trouxe um donut de lá da Boutique." Mas eu já fui na boutique dela, em todas por sinal, até na de Tóquio e nenhuma delas tem donut, não tem nem se quer um refri quanto mais.
- Noussa (vício de escrita, se é que isso existe) - exclamou a Lari
- Ah e tem mais, sempre que ela faz isso, ou seja quase todo dia, ela está com roupa nova no outro dia.
- Pow (vício novamente), dá até pra ser jornalista - falou a Mel
- Pois é né? Ah, e ela tem um pouco de preconceito também, não quer nem comer na mesma mesa que os "funcionários" comem. Pelo menos ela trabalha para ter tudo isso e não rouba dinheiro do meu pai, eu espero.
Quando eu terminei de falar isso minha mãe apareceu e gritou:
- É isso que você pensa de mim?
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