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História Mission Cupid (Imagine Bakugou Katsuki) - 12 - I love you, too


Escrita por: meatbun

Notas do Autor


⚠ senão recordar-se da estória, é recomendável que leia os capítulos IX, X e XI antes de prosseguir com a leitura desse aqui ⚠
⚠ o nome de Nao foi mudado para Koji ⚠


boa leitura!

Capítulo 13 - 12 - I love you, too



DOMINGO

Francamente, eu estava tendo uma semana daquelas, ou seja, tô só o pó. Desde que Koji apareceu, minha mente não teve um único segundo de paz e, ter acordado 5h da manhã depois de uma meia madrugada em claro, não ajudava nem um pouco. Me deitei nos lençóis macios da cama de Shiho, era um convite extremamente tentador para pegar no sono e acordar apenas na hora de voltar para os dormitórios.

— Nada disso, vagabunda. — Shiho me deu um chute nas costas, na intenção de me jogar para fora da cama e, funcionou, rolei para fora do colchão estilo oriental clássico. 

— Ai, Shiho, você tá muito ogra hoje, deixa sua irmãzinha amada descansar um pouquinho, foram 3h de viagem — murmurei de forma ranzinza.

Eu não tinha paz com essa coisa me enchendo o saco!

— Eu vi seus olhos fechando, você não vai dormir não! — berrou enquanto vinha em minha direção.

— Shiho, eu tô cansada, me deixa, demônia! — berrei de volta.

— Calem a boxa! — pudémos escutar nossa mãe gritando da cozinha.

— Desculpa, mãe! — nós duas pedimos num uníssono, num tom alto o suficiente para a nossa mãe nos escutar.

— É culpa sua — Shiho disse enquanto me encarava.

Uma das brincadeiras mais idiotas que mantivémos desde que eu fui adotada era: quem disser “é culpa sua” logo após levarmos uma bronca, automaticamente ficaria imune do castigo.

— Ah, qual é?! — indaguei enquanto me sentava bruscamente na cama.

Vi Shiho abrir um sorriso alegre em minha direção, era claro que ela sentia minha falta, eu também sentia muita falta dela. Também era sempre Shiho que corria até a U.A. quando recebiam algum aviso de que eu havia me machucado. Parecia que eu estava morrendo para que ela chegasse lá quase na mesma hora, sendo que quem quase me matava era ela, com aqueles abraços de urso dela. Por mais que briguemos quase todas as vezes em que estamos juntas, ela sempre se preocupou comigo, mesmo que eu fosse apenas uma intrusa nessa família. Desde o primeiro dia que eu cheguei nessa família, Shiho tentou fazer amizade comigo. Era a pessoa mais animada para me conhecer. Mesmo que tenha demorado quase 7 meses para que eu falasse com rla pela primeira vez, ela nunca desistira de se aproximar de mim.

Talvez eu fosse extremamente apegada a Shiho. Ela, sem a menor sombra de dúvidas, era a pessoa que eu mais confiava e amava.

— Quais são os planos pra hoje? — perguntei enquanto sorria pra ela também.

— Bem, já que você tá cansada…

Enquanto o filme passava na TV da sala, Shiho estava deitada no meu colo. Nossos pais haviam ido tirar um cochilo, já que precisavam de um descanso após aturar Shiho e eu por aproximadamente 45min. Acabei, instintivamente, fazendo cafuné nos cabelos curtos de Shiho, ela era uma gracinha quando não estava por aí roubando o trono de Satanás.

— Se você continuar assim, eu atualizo seu status de irmãzinha pra escravinha particular — ela comentou enquanto ria.

— O quê?! — Parei imediatamente de fazer cafuné em Shiho, levando as mãos ao meu peito, fazendo uma pose dramática. — Shiho, você é uma tirana! Nunca mais te faço cafuné de graça — comentei tirando sarro dela, enquanto ria junto com ela.

— Vai sim, você sabe que eu sou a filha favorita e é só contar pra mãe — exlclamou, sorrindo de lado.

— Filha favorita? Nos seus sonhos.

Após mais alguns segundos rindo, Shiho me olhou nos olhos, ainda deitada no meu colo. Ela deve estar tendo uma visão muito engraçada da minha cara, lá vem a zoeira. Mas surpreendentemente, ela não mostrou nenhuma intenção de zoação.

— Tem alguma coisa te incomodando, [Nome]? — indagou com um semblante preocupado.

Ela, melhor do que ninguém, sabia como ler as pequenas brechas sentimentais que eu deixava escapar em minhas expressões. Suspirei e abri um sorrisinho cansado.

— Não é nada, eu só tô cansada. — Tentei desviar do assunto.

— Tem certeza que é só isso? — indagou. — [Nome], eu posso não ser sua irmã de sangue, mas, mesmo assim, sou sua irmã, você pode confiar em mim.

Com essas simples palavras, eu senti meus olhos arderem e logo depois serem inundados com lágrimas, que segurei nas últimas horas. Fechei meus olhos, na tentativa de evitar o choro, mas as lágrimas forçaram seu caminho entre o estreito espaço entre meus cílios.

— S-Shiho, eu tô entrando em pânico. — Um soluço escapou da minha garganta. — Ele voltou.

Shiho imediatamente se levantou bruscamente e segurou meu rosto, tentando secar algumas das lágrimas que dançavam em minhas bochechas.

Ele? Tem certeza mesmo? — perguntou. — Seus pesadelos estão te mantendo acordada de novo? — Ah, sim, mesmo depois de contar sobre tudo o que eu sofri, ela focava mais nos pesadelos que eu tive nos primeiros 2 anos fora do laboratório.

Eu nunca contei sobre a condição da semiliberdade para Shiho.

— Sim… — Eu concordei, ter que explicar tudo o que aconteceu no dia anterior seria uma discórdia para mim e, consequentemente, para toda a família que me acolheu e para todos os meus colegas de turma.

Recebi um abraço apertado e acolhedor, como se Shiho quisesse me acalmar, uma de suas mãos alisava meu cabelo e a outra pressionava minhas costas. A abracei de volta. Os abraços de Shiho conseguiam ser tão apertados que meus problemas eram espremidos por meus poros.

Acordei suando em frio, hiperventilando, na busca de acalmar meu coração palpitante, faziam 2 semanas que me deixaram sair do laboratório, ainda posso sentir as dores das agulhas e dos medicamentos para não me deixar apagar durante as cirurgias. Sentei na cama macia, algo que ainda me deixava desconfortável. Era como se os lençóis fofinhos fossem me engolir. Abracei meus joelhos e me deixei chorar.

— [Nome]? — A voz da minha colega de quarto soou no meio da escuridão.

Ouvi passos leves pelo pouco espaço que havia entre nossas camas. O lençol ao meu lado afundou levemente. Senti dois braços me rodearem e me apertarem. Mãos gentis acariciavam minhas costas. Até que eu ouvi:

— Tá tudo bem, ninguém vai machucar você aqui. — E um singelo beijo foi deixado sobre meu couro cabeludo.

Talvez eu estivesse me deixando levar pelo conforto, mas eu a abracei tão forte que não a deixei sair pelo resto da noite. Shiho sempre esteve lá por mim.

— Você sabe que pode me ligar quando não conseguir dormir por causa desses pesadelos, certo? — Ela tentou me afastar levemente, mas eu me agarrei mais forte a ela. — Podemos não dormir mais juntas, mas eu continuo tendo insônia e amando você. — Apertou-me novamente, senti suas bochechas se contraindo, ela estava sorrindo pra mim, mais uma vez. Sempre me confortando...

— Eu sei… Eu também amo você, Shiho.

 


TEMPOS ATUAIS

Eu estava no refeitório da U.A. junto do bakusquad, escutando a conversa animada do quarteto. Apenas me envolvia quando me perguntavam algo ou quando o assunto me envolvia diretamente. Todos riam de alguma piada aleatória que alguém contou. Particularmente, eu ainda estava cansada, parecia que algo sugava minha energia. Bocejei e segurei a bandeja de comida disposta sobre o balcão de pedidos.

— Vai comer hambúrguer de novo, Bakugou? — Kaminari perguntou. — Assim você vai engordar.

— Cala a boca, carregador ambulante — Katsuki ordenou, tão delicado quanto um coice, parecia que a loirinha estava em sua TPM semanal novamente.

Mexer com ele nesse estado era pedir por morte, quer dizer, mexer com ele era pedir por morte.

— Nossa, grosso. — Se fez de ofendido.

Ri levemente com aquilo, enquanto olhava ao redor para buscar uma mesa vazia. Ao longe, avistei Ochako e Asui bem próximas, rindo de alguma coisa, duas coisinhas fofas. Avistei uma mesa perto da janela e automaticamente comecei a guiar o grupo até ela.

— Quais foram as notas de vocês nos últimos testes? — Mina perguntou, na busca implacável de puxar um assunto que não desse briga alguma com Katsuki.

Enquanto todos exibiam as notas que receberam, eu senti meu sangue gelar ao avistar uma figura ligeiramente distante da janela, uma figura que eu desejava não ver nunca mais.

Koji estava dentro dos muros da U.A.

Ele abriu um sorriso macabro em minha direção. Ele tinha um hematoma gigantesco enfeitando seu olho direito e boa parte de sua bochecha, parecia que havia levado mais uma surra de sua chefe. Cheguei a vê-la enquanto abatia mais uma cobaia que falhou em seu propósito. Meus meus ossos tremiam apenas de pensar em lhe ver de longe novamente, ela era a mente maluca por trás de toda aquela instituição. Com um aceno breve, ele levantou o punho, apontando para o mesmo diversas vezes, embora a distância, consegui ver seus lábios se movimentando:

 

Tick

Tack

 

É como se ele estivesse, e definitivamente estava, dizendo que meu tempo estava passando. Meu coração se agitou, ameaçando quebrar minha caixa torácica e sair pulando pelo refeitório, gritando em puro pânico. Como ele passou pelos muros? Isso é impossível! Não é? Deveria ser. Assim que eu tomei coragem de aumentar minha velocidade na direção da mesa, ele passou os dedos pelo rosto, abrindo um sorriso junto aos movimentos rápidos dos dedos. Sorria. Ele quis dizer. E eu engoli em seco. Logo sua forma se esvaiu pelo ar. Como...

Como isso é possível...? — murmurei pra mim mesma, após alguns segundos em choque.

— É tão inacreditável assim que eu tirei 60 pontos na prova?! — Kaminari ergueu a voz, levando as mãos até o peito, como se o que eu tivesse dito lhe ferisse a alma. — Assim você me ofende.

— Você sabe que não é um dos mais inteligentes, Denki — comentou Mina, enquanto segurava o riso. — Sinceramente…

— Tô impressionado que não foi menos. — Sero completou a frase da namorada, fazendo o grupo cair na gargalhada.

Encarei a enorme janela do refeitório com descrença, aproveitando que a atenção já não estava mais sobre mim. Talvez seja o momento de entrar em pânico.


END OF ACT ONE.
TO BE CONTINUED.


Notas Finais


final do arco um hmmmm delicinha

espero que o capítulo esteja do agrado de vocês!
não se esqueçam de comentar e favoritar, isso é um incentivo e tanto pra mim, sério mesmo~

agradeço a todos que se mantiveram comigo durante o decorrer dessa estória maluca!

ah, se quiserem entrar no meu server do discord, aqui o link:
https://discord.gg/wyHNeKt
tá meio morto esses dias, mas sempre dá uma animadinha de vez em quando ihi

aguardem pela introdução do arco dois, será lançada em breve~


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