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História Mistake - Capítulo X - Imprudentes


Escrita por: Minzylorde

Notas do Autor


OLHAAAAAAAAA QUEM VOLTOU!!!

COM UM SUPER CAPÍTULO PARA VOCÊS.

Até as notas finais... porque né, com esse sumiço ninguém vai querer saber de mim nas notas iniciais u_u

TENHO UM COMUNICADO NAS NOTAS FINAIS, POR FAVOR, ESPERO QUE LEIAM!

Capítulo 10 - Capítulo X - Imprudentes


Fanfic / Fanfiction Mistake - Capítulo X - Imprudentes

Capítulo 10

" De repente o mundo saiu do eixo,
e os seus lábios se tornaram o centro
."

 

Kang Jinah.

 

Eu estava nervosa... Completamente, e inteiramente nervosa.

Aquela sensação... Eu não me lembrava de ficar tão nervosa a ponto de sentir essa pontada forte no estomago. Não quando um homem estava prestes a me beijar, não quando pela primeira vez eu queria ser beijada, eu ansiava por aquela sensação...

Minhas bochechas queimavam, eu estava mesmo sendo rejeitada? E pior, eu estava mesmo extremamente confundida com cada parte do corpo daquele homem contradizendo as palavras que saiam dos lábios rosados dos quais eu não conseguia perder de vista?

—Eu vou te levar para casa. —Suspirou com os olhos pesadamente fechados, enquanto jogava a cabeça para trás.

—Mas... Que droga foi essa... —Murmurei levantando em um salto.

Meus pés queriam correr, mas eu odiava se quer pensar na possibilidade de deixa-lo saber o quanto aquela situação me incomodava, me envergonha, ou pior me deixava extremamente irritada e desapontada por não ter sido beijada.

—Jinah... —Chamou-me com a voz rouca e baixa.

Eu podia sentir sua presença alguns passos atrás, o que me fez apressar os passos inconscientemente.

—Jinah-ah... —Insistiu assim como meus pés que agora andavam em passos largos e apressados.

—Aish... —Murmurei já perdendo todo o orgulho e força sobre os meus pés.

Antes que meus sentidos me fizessem correr e meus olhos pudessem encontrar uma boa válvula de escape, Kim já estava a minha frente com o olhar sério e a expressão totalmente fechada.

Suas mãos puxaram meu pulso para frente, enquanto eu me empenhava em manter o olhar baixo.

—Olhe para mim. —Pediu. —Droga, por que você tinha que ser tão... fofa. —Ele apoiou a mão em meu queixo fazendo-me encara-lo de imediato.

—Isso pode significar qualquer coisa, mas definitivamente não significa que estou envergonhada por ser rejeitada.

—Essas foram as suas conclusões? —Seu olhar era afiado, e a sobrancelha esquerda levemente arqueada.

—Eu...

—Eu posso te beijar aqui e agora se é o que você quer. Eu não vou precisar me esforçar para isso, acredite, me segurar está sendo um inferno e eu nunca precisei me segurar com tanta intensidade pelos lábios de uma mulher. —Kim se aproximava à medida que entonava a voz e me puxava para si.

—Então por que simplesmente não acaba com isso de uma vez? Sendo assim eu posso voltar a ser eu, e você pode voltar a ser você de modo que não precisemos mais fingir que essa curiosidade possa passar de mero orgulho ferido.

—Você é mesmo imprevisível... —Soltou uma risada entalada, e se afastou tão rápido quanto havia se aproximado.  —Eu não vou participar de suas teorias irrelevantes sobre si mesma.

A imagem de suas costas foram minha ultima visão de Kim TaeHyung levando embora todo o meu orgulho, enquanto me afogava em frustração.

 

...

 

—Eu estou tentando te evitar e sentir raiva, mas ser curiosa não é lá o meu ponto forte. —Resmungou pela terceira fez.

—Carie-ah...

—Vamos, me diga quem nós estamos evitando? —Carie se esticou para que pudesse ter uma visão melhor dos corredores da Ster.

—Nós não estamos...

—Qual é Nana-ah, você está olhando para todos os lados como se estivesse sendo perseguida por um maníaco. Eu quase levei em consideração, mas dentro da Ster o mais perto que chegaremos de um belo pervertido é o JungSo do primeiro ano. —Diz me interrompendo novamente.

Sua impaciência com todos as minhas tentativas de desviar do assunto era quase tão insuportável quanto as boas desculpas que eu mesma criava para me convencer de que eu não tinha com o que me preocupar.

—Convenhamos que JungSo seria um péssimo pervertido já que sem preconceito, mas, ele certamente não correria nem meio metro com os óculos embasados e o sobrepeso de bagagem. —Continuou com uma careta enojada, enquanto encarava o gordo desajeitado que fingia amarrar os cadarços inexistentes só para ter uma visão privilegiada da micro-saia de Nawon.

—Nana-ah... —Sua voz foi como um tiro no escuro, imprevisível e quase inaudível.

—Young? —Arqueei a sobrancelha.

De todas as pessoas do mundo, aquele rosto eu não esperava encontrar tão cedo.

Talvez a cara de pau fosse mesmo grande, ou talvez, um talvez bem improvável, mas ainda assim um talvez, ele estivesse arrependido. E como a boa pessoa que sou não costumo guardar rancor.

Até porque o que ele pretendia eu já havia lhe entregado de bandeja: minha curiosidade.

Suspirei alto, antes de encarar Carie que já mantinha o semblante fechado e impaciente.

—Eu realmente quero pensar que você tem um bom motivo para se dirigir a nós com tanta falta de vergonha da cara. —Alfinetou Carie.

E eu não a limitei, tinha que admitir que estava com o pé atrás e sem um pingo de paciência para deixar que Young terminasse de esgota-la.

—Eu só preciso de um minuto. —Seus olhos se prendiam aos meus, ignorando Carie por completo. 

—Será só por um minuto, aliás, é o último minuto que eu irei perder com esse tipo de babaca. —Chega de me limitar, eu não era nenhuma Virgem Maria para ter que perdoar o mau hábito dos homens: serem extremamente babacas.

 

...

 

Carie Miller.

 

Tudo bem, respira.

Respira mais um pouco.

Vamos lá Carie, não é como se ela não soubesse se cuidar.

Aliás, dava para ver o fogo borbulhando em seus olhos. Ou talvez eu esteja vendo coisas, já que sai daquele maldito corredor imaginando as piores formas de matar alguém.

Ótimo! A melhor distração estava logo a minha frente.

Jeon era realmente um garoto exemplar, chegava a me surpreender o quanto era dedicado em tudo o que fazia, principalmente quando se tratava de artes e música. Parei de dar a devida atenção que tanto me deixava curiosa, no momento em que toda aquela arte se tornou uma mesmice constante e o pior, as garotas da Ster começaram a notar e ele... Parecia adorar a atenção.

Admirava-me vê-lo sozinho.

 Seus olhos estavam presos aos rabiscos em uma folha grande estirada sobre a mesa do refeitório. O lápis negro entre os lábios avermelhados, enquanto sua mão esquerda permanecia em um movimente constante na região da nuca até os fios castanhos.

—Olhar não arranca pedaço, mas disfarçar era o mínimo que podia fazer. —Sua voz estava embargada em uma rouquidão serena pelo silêncio da concentração. Merda! Não me parecia nada à voz irritando que eu bem conhecia. —Ah me desculpe! Deve ser difícil se perguntar porque de repente não consegue parar de imaginar o por que de só agora estar me dando a devida atenção.

Olhei para os lados em uma respiração descompassada.

Ele não está falando comigo, ele definitivamente não está falando comigo.

Pigarreei.

—Jeon eu acho que você está um pouco pretencioso hoje... Não me desculpe, eu me precipitei. Você é sempre assim. — Ironizei.

—Miller... —Suspirou. —É cansativo, mas você é tão transparente que as vezes eu me pergunto se você realmente chega a ser assim tão transparente. —Riu sarcástico e continuou. —Confuso eu sei. —Eu não havia me dado conta, mas Jungkook agora estava em pé a minha frente, me enfrentando como se de fato eu fosse o seu maior inimigo.

—Eu realmente não gosto de crianças, você só me faz ter ainda mais certeza sobre esse fato. —Digo revirando os olhos, apertando os livros de álgebra contra o peito.

—Aigo! —Respirou fundo. —Devia calar a boca.

—Como é? —Minha voz havia saído mais fina e alta do que eu gostaria.

—Não faça com que eu me sinta uma criança mimada e irritante Miller.

—Engraçado. —Ri baixo.

Sim eu estava intimidada, mas Jeon não sabia disso, e eu não fazia questão alguma de deixa-lo descobrir.

—É exatamente assim que o vejo... Você é realmente bom nisso. —Continuei.

No entanto, quando eu pensei em dar o ponto de partido e terminar de enfrenta-lo como meu orgulho pretendia, suas mãos fortes apertaram a minha cintura colando meu corpo ao seu até que seus lábios se aproximassem de meus ouvidos.

—Oh vamos Carie-ah... —Carie-ah? Quando foi que eu havia lhe dado essa intimidade? Por que raios eu sentia esse frio na barriga?

—Não lhe convém a hipocrisia, admita o interesse. Talvez eu também goste de me divertir só para variar... —O interrompi juntando todas as forças ainda existentes em cada pequena célula do meu corpo.

—Você é patético. —Apertei os passos, fugir era a minha melhor deixa.

Afinal, meus pensamentos estavam desorganizados o suficiente para me darem um ponto de partida.

—Quer saber Jeon... —Meus pés haviam congelado.

Orgulho.

—Você podia ser uma criança mimada para mim. — Eu continuava de costas para ele, mas podia sentir seus olhos sobre mim. — Mas ainda assim era um dos homens mais descentes aos meus olhos.

Os livros haviam ficado sobre o chão, e eu nem me lembrava de tê-los deixado cair.

Mas de qualquer forma, eu definitivamente não voltaria por eles.

Eu estava desconcertada... E pela primeira vez, o motivo não era Kim Namjoon.

—Qual o problema desse garoto? —Murmurei.

—Estar apaixonado. —Meus pés se uniram junto a todo o meu corpo que se encolheu com o susto.

—O problema é que talvez ele não goste do fato de estar apaixonado.

—Hoseok, eu realmente gostaria de entender o que você diz um dia. —Cruzei os braços, suspirando impaciente.

Não era a primeira vez que eu via esse ar de intectualidade, definitivamente não era sexy, mas Hoseok conseguia expressar o charme. Talvez eu caísse em seus encantos se entendesse a ambiguidade de suas palavras.

Mas o que ele quis dizer afinal? Ele quem? Apaixonado? Incrível como as pessoas jogam a palavra amor no ar como se fosse a coisa mais atrativa a se jogar.

 

...

Kang Jinah.

 

—Vamos Young! —Exclamei impaciente. —Espero que tenha uma boa razão para estarmos aqui. —Estávamos em frente ao estacionamento, a Ster estava movimentada e aquele de certo seria um belo palanque para que Young se vingasse do pequeno constrangimento causado por mim.

—Ah... —Expirou. —Da para baixar a guarda por um instante?

—Você realmente acha que está em posição de exigir a minha simpatia? —Arqueei a sobrancelha.

Só pode ser brincadeira.

—Eu não quero que me perdoe, não quero que entenda os meus motivos. —Seu tom era grave e preciso. — Tão pouco que sinta pena. —Continua.

Se eu bem o conhecia podia arriscar dizer que ele estava nervoso, e talvez, só talvez aja resquícios da pessoa que eu achei ter conhecido um dia.

—Cheguei a pensar que você estava zombando de mim. E que de alguma forma ficar comigo foi apenas o começo, ou melhor, eu não pensei. Eu apenas enxerguei o que quis enxergar. Até aonde minha raiva deixou que eu arranjasse desculpas para lidar melhor com a rejeição. —Insegurança.

Era tudo o que eu via, e me limitava a escuta-lo porque pela primeira vez Young me fazia querer escutar o que tinha a dizer.

—Eu fui sincera...

—Esse foi o problema, sua sinceridade não me atingia. Fez-me pensar que eu não era homem o suficiente para ser rejeitado de uma forma descente, como você faz com todos os outros. —Diz interrompendo-me.

—Era diferente... —Murmurei deixando que os ombros caíssem com a respiração profunda.

—Eu não queria ser diferente. —Esbravejou aproximando-se.

Por que não consigo me mover? Young está tão próximo, e pela primeira vez aqueles olhos me davam repulsa.

—Essa não é a questão. —Entonei a voz forçando-me a dar um passo para trás. —Eu queria ser sincera pela primeira vez na minha vida, porque pensei que você fosse diferente, que merecia a minha sinceridade... —Antes que eu terminasse, eu já havia prendido a respiração com seu ultimo movimento.

Suas mãos estavam fincadas em minha cintura, enquanto seu rosto se encaixava em meu pescoço e a boca em uma respiração descompassada sobre os meus ouvidos.

E de repente... Lá estava ele.

Com os olhos sem expressão e totalmente mergulhados em mim.

 E então eu pude perceber o porquê de tanta inquietude, o porquê de estar preocupa e procurando algo que não estava ali, não até que meus olhos o encontrassem.

O cabelo extremamente loiro, um novo tom de loiro.

 Os lábios extremamente vermelhos e rígidos pelo frio.

 

Meu corpo estava pesado, minhas forças caíram ao chão e eu sabia bem o porque... Eu estava vulnerável, fraca e extremamente envergonhada por não querer ser vista por aqueles olhos, não desse jeito, não nos braços de outro homem.

E o pior, ele podia ver tudo, eu sabia que ele enxergava bem mais do que eu gostaria, o que incluía até mesmo os meus pensamentos.

Eu sabia... Porque Kim TaeHyung caminhava com os olhos famintos e em passos largos em minha direção.

Minha mão foi puxada com delicadeza embora Young tenha sido empurrado com brutalidade.

—Eu odeio quando tocam no que me pertence. —Diz.

Seus olhos me apavoravam, porque até agora não haviam encontrado os meus.

—Eu achei que havia sido claro da última vez, mas... —Ele sorri, um sorriso sádico e sarcástico. —Acredito que esteja com sorte, já que tenho assuntos pendentes pelo momento.

Young fechou a cara, e sem expressão alguma fechou os punhos me fazendo temer pelo que viria a seguir.

— Kim... —Hesitei.                      

Eu podia sentir o quanto sua respiração precisava ser controlada, e o quanto ele se esforçava para que isso acontecesse.

Kim me encurralou entre as paredes dos fundos da Ster, e sem olhar em meus olhos seu corpo continuava se aproximando ao meu.

De repente todos os sinais de alerta estavam ali, e eu podia estar sendo burra o suficiente para não notar, mas todo o meu corpo reagia àquela aproximação.

—Você deve ficar longe de mim. —Murmuro com a respiração pesada.

—Me distraia! —Exclamou.

Seu tom era arrogantemente controlado se é que podemos dizer assim, já que TaeHyung parecia controlar todo e qualquer sentimento ou movimento.

—O-oque?

—Me distraia antes que eu volte lá e aja como um babaca possessivo.

—Você não tem o direito. —Digo.

 

Merda de orgulho.

 

—Chega de joguinhos, eu não quero mais deixar que você dite as regras tentando entender o quebra cabeça que acha que existe na minha vida. —Disparei abusando da única fonte de energia ainda existente.

Ele riu, um riso nervoso em meio a uma respiração descompassada.

—Acha que não sei os meus limites? Acha que eu gosto de passar por cima do  meu orgulho só para tentar entender o que a droga desses lábios estão fazendo comigo? Eu ainda nem os provei. —Sorriu – oh merda! Não sorria. —Isso é o mais irônico.

—Eu não entendo você... —Disparei nervosa. —Age como se eu fosse um elástico, me trás para perto quando bem entende e depois da às costas quando não sabe lidar com a situação. O que espera que eu faça? Eu... —Arregalei os olhos com o estalo.

Um encostar eletrizante formigava toda a região de meus lábios.

TaeHyung havia encostado os lábios quentes e macios sobre os meus, talvez por meio segundo e de repente eu estava insaciável.

Sua mão pressionava a minha cintura, enquanto os dedos acariciavam a região. Sua respiração pesada mesclava-se com a minha, de forma que respirar fosse a minha maior dificuldade pelo momento.

No entanto, seus lábios já haviam se separado dos meus depois do selinho pobre e audacioso.

—Me distraia Jinah... —Sussurrou entre os meus lábios, fazendo com que seu hálito quente batesse de encontro ao meu rosto.

Um cheiro de menta forte que me embriagava, eu estava desesperada pela merda daqueles lábios, e isso é o fato mais difícil de aceitar.

—E-eu... —Iniciei desconcertada.

Não havia como pensar, eu sentia raiva e queria esmurra-lo, mas queria mata-lo não pelos motivos certos, e sim por ter separado seus lábios dos meus.

—Eu odeio seu cabelo tingido, não combinava nada com o comprimento e aquilo continuou me irritando por um tempo. —Meus olhos estavam fechados, inconscientemente.

Kim apenas respirava pesadamente, e controladamente, mas não dizia nada.

—Mas... De alguma forma, platinado combina com você, assim como o novo corte e...

—V-você... —Me interrompeu. —Esteve esse tempo todo se incomodando com o meu corte de cabelo, e não me disse nada?

Oi?

Distração concluída com sucesso.

Minhas bochechas estavam em chamas, as pernas bambas, e a respiração extremamente contida.

—Isso é sério? Você é realmente bom nisso. —Suspiro indignada. —Me faz pensar que está prestes a me beijar, e o pior, eu estava aliviada por isso. —Esbravejo.

Merda! Era o que TaeHyung havia feito comigo.

Havia me deixado desconcertada e ainda por cima fez de mim a minha maior inimiga, aquela que falava em voz alta tudo o que não precisava passar de meros pensamentos imprudentes.

—Droga Jinah... —Ele sussurra. —Você devia saber que sou um homem que sobrevive da própria aparência, eu definitivamente não sei lidar com a sua sinceridade. —Ri pesadamente assim como seu corpo que caia sobre o meu como um respiro aliviado. —Maldita hora em que eu pedi para que você me dissesse exatamente o que estava pensado. Você levou isso tão a sério.

—Eu odeio como você me faz sentir tão estúpida e envergonhada. —Admito.

—E eu odeio achar isso tão sexy, essa forma de tagarelar e entregar a si mesma. —Uma nova aproximação.

Suas mãos passeavam em minha silhueta, e o peso de seu corpo tornava-se cada vez mais evidente de modo que eu precisasse ainda mais das paredes para me apoiar.

—Que merda é essa TaeHyung? —Pergunto por fim. —Que merda nós estávamos fazendo? —Encaro seu olhar sério e pela primeira vez sou correspondida.

—Eu só quero parar de fingir que não existe nada entre nós. —Diz.

Aquela rouquidão me deixava descontrolada.

Tudo que vinha dele causava-me uma sensação nova, na qual eu não tinha o menor controle.

—Então por que estava prestes a beijar outro homem? —Ele se inclina apoiando o braço sobre a parede.

Meu coração da um salto descompassado mais uma vez, por querer que ele se afaste tanto quanto quero que se aproxime.

—Não tem nenhuma chance de que aja algo entre nós TaeHyung. Não podemos fingir que o J... —Gaguejo enquanto penso em continuar, mas me calo.

—Isso não se trata dele Jinah... Trata-se de nós, se trata do erro que cometemos ao nos subestimar, ao ter deixado o orgulho falar mais alto enquanto a atração entre nós se misturasse entre o desejo e o nosso coração. —Kim da um breve respiro, e passa as mãos sobre a nuca.

Parecia nervoso, nervoso de uma forma nova para mim e me assustava.

—Então por que estava prestes a beija-lo?—Insiste.

—Eu... —Gaguejo. —Eu disse a mim mesma que devia ficar longe de você e queria deixá-lo com raiva de mim, pois tenho tantos problemas e definitivamente não estou pronta para compartilha-los. —Fecho os olhos profundamente enquanto falo. —Sabe o quanto aquela noite foi perigosa? Eu estava louca e prestes a cometer o maior erro da minha vida, e o pior, eu queria desesperadamente que me beijasse... Porque eu sabia que iria sentir, eu já estava sentindo...

—Você tem a boca bonita. —Diz me interrompendo.

—Aish... Você não ouviu nada do que eu disse não é?

—Eu realmente a acho muito atraente.

—Devia prova-la. —Digo irônica.

—Não torne as coisas mais difíceis para mim. —Suspirou.

—É você quem está se privando, e não eu. —Dou de ombros.

Por que jogar com as palavras no meio de uma discussão sempre me fazia esquecer todos os motivos que me faziam querer odiá-lo?

TaeHyung segura a lateral de minha cabeça e pressiona a testa contra a minha, o que faz meus olhos se abrirem em surpresa. Ele se inclina em minha direção mais uma vez minimizando o espaço entre nós, de forma que seus lábios rosassem sob os meus. Até que ele solta um suspiro sofrido entre os meus lábios, antes de toma-los para si de uma vez só, fazendo com que eu me sentisse completamente fora de mim.

Mantemos o nosso ritmo, lento e suave como se seus lábios pudessem suprir todas as minhas necessidades básicas para continuar respirando, até que por alguma razão jogo a cabeça para trás e nossos lábios se desconectam por um segundo fazendo com que a palavra “merda” saísse entre um suspiro pesado.

Coloco os braços sobre seu pescoço e entre a ponta dos pés deixo que o mundo saia do eixo, e os lábios de Kim TaeHyung se tornem o centro.


Notas Finais


O QUEEEE? FINALMENTEEEE? EU OUVI UM AMÉM?

É... eu só não sei se o finalmente foi pelo beijo ou por eu ter aparecido né, mas ok u.u kkkkkkkkkk

Gente para que tanto orgulho para duas pessoas? Ou melhor quatro?
E esse Jungkook bebê... Dona Carie, não sei não viu u.u

O que estão achando meus amores? Eu prometi que não ia desistir da fanfic e cá estou eu né, só espero continuar recebendo a mesma resposta de vocês, mesmo tendo poucos favoritos eu espero muito a força de vocês para continuar.

Então muito obrigada por todos que se importam em comentar e me animar a continuar a fanfic.

Amo vocês sz

COMUNICADO:

Bom, vamos ao que interessa amores.

Mistake anda me inspirando muito e eu pensei quem criar continuações, só que com diferentes histórias e cada uma envolvendo um membro do BTS. Para falar a verdade, eu já tenho uma ideia bem fresca para uma próxima temporada com um dos integrantes e eu não irei falar quem u.u

Mas basta saber que eu estou tentando escrever ao menos uma sinopse e o primeiro capítulo para ver se as ideias fluem, e claro, só irei dar continuidade com o fim de Mistake parte 1. Mas, gostaria de saber a opinião de vocês, já que é apenas uma ideia e pode ser que eu não a leve a diante.

OS AMANTES DE MISTAKE, POR FAVOR ME DEEM UM SALVE NOS COMENTÁRIOS.

E É ISSO!!!

Até o próximo capítulo amores, beijinhos sz


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