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História Mito - (Romance Lésbico) - Capítulo 04


Escrita por: Lyra_Ansatsu

Capítulo 4 - Capítulo 04


Fanfic / Fanfiction Mito - (Romance Lésbico) - Capítulo 04

Dentro da caverna que antes brilhava em verde claro, agora estava completamente escuro, envoltos em sombras. No chão sentado encostado na parede estava um homem, seu cabelo agora aparado, sem barba, vestia calças e um sobretudo. Todos em tons escuros. Uma de suas mãos estava apoiada no joelho. Escutou passos.

– Senhor! – a voz era cordial, tinha olhos cinza, sua pele era pálida, ombros largos, seus cabelo espetado para cima completamente pretos. Havia espinhos em sua armadura nos braços, pernas e vários pequenos em seu peitoral. Ao se ajoelhar fez barulho de metal se chocando contra chão – estou aqui meu senhor!

 – Darok... - falou levantado o olhar - como sempre o primeiro a chegar.

– Não poderia deixa-lo muito mais tempo sozinho. Ainda não está completamente recuperado – falou levantando a cabeça – desculpe se o ofendo.

– Você sempre foi o meu filho mais cauteloso, por isso é o segundo em comando – balançou a mão em desdenho – Você nunca me ofende.

– Não mereço tais palavras! – abaixou a cabeça.

– Não se menospreze – sua voz era calma como a de um pai conversando com seu filho.

– Qual são suas ordens? – o encarou em expectativa.

– Esperar, pois só quando todos os meus filhos chegarem, é que estarei completamente recuperado - seus olhos só haviam sombras - então será a hora de marchamos.

>>><<< 

A sala era enorme. As paredes de mármore branco, deixava o lugar iluminado. No meio dela uma grande mesa-redonda, onde cinco pessoas se encontravam sentada nela. Cada um vestia roupas que os diferenciavam um do outro, mais eles tinham algo em comum. Em suas cabeças jazia coroas. Mesmo que elas não fossem iguais. Emanavam o poder que cada um tem.

– Não pode estar falando sério! – um homem com a cabeça raspada. Sua coroa era como uma tempestade de areia, em tom caramelo com pequenas ágatas brancas. Ele tinha olhos castanhos e a pele morena, usando vestes de tom amarelo queimado e com detalhes em marrom. Levantou exaltado de sua cadeira batendo as mãos na mesa – Quer que eu acredite nessa história de criança?! – exclamou o rei de Lupino. Atrás dele e de todos os soberanos presentes havia uma pessoa em pé, cada um com armas visíveis. Vestindo as cores de seus reinos. Prontos para atacar qualquer inimigo.

– Não seja tão barulhento – falou o rei de Ense. A coroa em cima de sua cabeleira loira, que ia até o ombro. Era feita de ouro azul, imitava duas asas de pássaro, uma em cada lateral da cabeça, e em cada pena tinha uma safira azul, as duas asas se juntavam fechando a coroa. Ele tinha os lábios rosados, suas vestes eram azuis com detalhes em branco. Colocou uma mão no queixo – estamos sendo atacados por feras desconhecidas, se você pensar bem não perece tão absurdo assim.

– Concordo. Mas porque confiarmos em suas palavras? – indagou a soberana de Miti. Seu cabelo verde escuro encaracolado cobria toda a suas costas. Sua coroa era feita para parecer um arranjo de galhos verdes ondes tinhas flores e em seu centro ficavam esmeraldas. Olhos verde claros brilhavam como cristais, usava um vestido longo de seda plissado de cor verde musgo que arrastavam no chão.

– Sim, como deveremos saber que o que diz a nós é verdade? – os olhos cristalinos do rei de Tono era felinos. Seu cabelo era branco, sua coroa eram vários pinheiros brancos, com um único topázio no centro. Vestia um sobretudo pesado de peles por cima de suas roupas. E dava para ver que aquela tinha sido um enorme animal, e todos sabiam que as peles que o rei de Tono vestia era de suas próprias caçadas.

– Quais provas vocês precisam? – falou o rei de Cinéreo, franzindo o cenho, sua coroa era vermelha e foi feita para parecer com lava, tinha pequenas rubis. Vestia roupas em tom carmim com detalhes em vermelho claro, atrás dele estava seu Comandante. Vestindo sua armadura prateada com detalhes em rubro e símbolos no peito, tinha cabelos pretos e olhos de mesmo tom.

– Já não é suficiente essas feras estarem nos atacando? Não estou pedindo para lutar uma guerra por mim e sim para me ajudar a enfrentar o exército que com toda certeza está por vir. Se Cinéreo cair, seus reinos serão os próximos. Somos os reinos mais fortes em todos os sentidos, se não nos unirmos agora não haverá um depois – todos se calaram e começaram a refletir sobre isso, o rei de Cinéreo tinha razão. Uma atitude tinha que ser tomada.

– O que pretende exatamente se concordamos em nos unirmos? – indagou a soberana de Miti

– Ontem encontramos um soldado quase morto. Tinha sido atacado por crools. Mas antes de morrer ele nos disse que não são apenas as feras que teremos que enfrentar, mas sim “Generais”, seres cruéis e sanguinários, bestas em forma humana. Agora lhes pergunto, perdemos mais de dez homens armados para lidar com os mais fracos dessas criaturas. Quantos acham que perderemos para enfrentar seus superiores? Os Generais? – olhou para cada um presente e viu o espanto em seus rostos - Estou convocando todos os homens e qualquer praticante de magia do reino. E inclusive a igreja estará ajudando. Pretendo formar um exército e rumar as montanhas antes que venham até mim. O que acontecerá quando todas as suas feras estiverem com seu senhor. Minhas chances sozinho são poucas, se vocês se unirem a mim poderíamos combater a horda do Senhor das Trevas e talvez termos uma chance de vencemos – os soberanos olharam de um para o outro.

– Tudo bem! – o soberano de Cinéreo ficou surpreso ao ver quem era o primeiro a concordar. O rei de Lupino – me der uma semana e meus homens estarão aqui.

– O mesmo para mim – falou o rei de Ense.

– Estou pronta quando estiverem – as palavras da rainha de Miti eram determinadas.

– Posso trazer minhas tropas amanhã mesmo – disse de forma desdenhosa o rei de Tono.

– Certo! Então dentro de dez dias já estaremos marchando rumo as montanhas – afirmou o rei de Cinéreo com certo alivio.

>>><<< 

A igreja era grande, e iluminada pelos raios de sol da tarde que entravam pelas janelas no alto das paredes perto do teto. Tinha vitrais com imagens de Deus em seus vários momentos na terra, bancos onde havia pessoas sentados, e mais à frente tinha um padre dando a missa, suas vestes eram folgadas e largas, a batina era branca com detalhes em vermelho, quando proferia as palavras da bíblia sua voz era calma e melódica. No entanto um estrondo foi escutado, e todos olharam para trás e viram um jovem da cidade que abriu as portas com certa brutalidade, vinha correndo quase tropeçando no nada.

– FERAS! – tentava buscar o folego que o tinha deixado quando se aproximou do padre – estamos sendo atacados! – seus olhos arregalados, e o seu respirar pela boca deixava claro o desespero que o jovem estava sentido.

– Se acalme filho e explique – falou o padre descendo três degraus indo de encontro ao jovem, assim que esticou sua mão para colocar no ombro do jovem, um rugido cortou o ar. O padre olhou além do rapaz a sua frente, viu uma fera tão enorme que para entrar na igreja começou a socar a parte de cima da porta juntando as duas mãos em um único punho. Os fies arregalaram os olhos, conforme ia se levantando e correndo pelo lado contrário. Os gritos histéricos eram acompanhados de choros e quedas de alguns, mas que logo se levantavam e retomavam sua marcha. O padre passou pelo jovem e começou a andar rumo a fera.

– Padre Vergar o que está fazendo?! Temos que sair daqui rápido! – o rapaz falava gritando, enquanto se afastava. O padre nada falou apenas continuo seguindo até a fera que já se encontra dentro do prédio. Estavam os dois um de frente para o outro, a criatura rugiu, e logo em seguida laçou uma de suas patas em direção ao padre que foram de encontro ao chão abrindo uma cratera, mas quando a fera levantou a pata, não tinha nada ali em baixo.

– Que deus tenha piedade de sua alma – o padre o olhava com os olhos baixos. Estava em pé atrás da fera, segurando uma espada que pingava um liquido preto, a fera fez menção de se virar. Uma linha vertical começou a surgir da cabeça, e outra horizontal surgiu na altura do seu peito. O ferimento tinha o formato de uma cruz. Foi profundo e começou a jorrar sangue, a fera revirou os olhos sem vida, ainda com o ferimento sangrando o seu corpo bateu no chão e seu sangue se espalhou pelo piso da igreja.

– Senhor? – olhou e viu o seu discípulo vindo em sua direção, usava uma bata preta com detalhes em vermelho – vejo que já lidou com o problema – sua voz era calma e serena, passou pelo corpo sem demonstrar nenhuma emoção – isso acabou de chegar.

O padre desfez a magia e a espada virou uma cruz de um rosário que colocou no pescoço. Esticou o braço para pegar o envelope branco quando o rapaz se aproximou. Na frente já era possível ver o selo da igreja de cor vermelho, uma cruz que emanava luz, abriu e leu seu conteúdo. Esboçou um sorriso.

– É algo bom? – perguntou o discípulo com curiosidade na voz.

– Prepare as malas Erik. Vamos viajar.

>>><<< 

Cavalgavam em uma estrada no meio de uma floresta. Cada uma com uma mochila nas costas, espada na cintura e adagas dentro de uma alforja sobre seu peito. Nefera não usava mais um vestido, mais sim calça marrom, uma camiseta lilás, uma capa azul claro femininas, leves e perfeitas para combates e botas, assim como Arquia, só que as suas eram escuras. Já fazia uma semana que tinham saído de Forgia, e como Nefera preferiu, tomaram o caminho mais longo para chegar as montanhas, pois havia algo que a loira insistiu que precisava pegar.

– Onde fica? – perguntou Arquia.

– Em algum lugar por aqui... – a loira falou sem virar o rosto, olhava ao redor a procura de algo.

– Você sabe realmente onde está? – indagou a morena em dúvida.

– Sei. Só está um pouco diferente, mas tenho certeza que era por aqui... – ela parou o cavalo e desceu dele, caminhou um pouco mais para frente, levantou o braço então tocou no ar e uma luz brilhou. Dela surgiu um templo feito de mármore branco com ornamentos em mármore verde. Duas estatuas de magos segurando seus cajados na frente do corpo, servia de pilares para sustentar a entrada. Nefera entrou no local sem hesitar, a morena ainda um pouco surpresa a seguiu. O lugar era magnifico, tinha várias salas ligadas ao corredor que elas estavam agora, e também havia armas de todo tipo em exposição e salas com livros e mais livros. A loira parou na frente de uma porta no final do corredor, a porta era feita completamente de mármore verde.

– É aqui... – Arquia viu um misto de tristeza e alegria nos olhos da loira, lembranças passaram pelos seus olhos e a morena percebeu isso. Nefera empurrou a porta com uma das mãos, que se abriu revelando uma sala enorme e oval, entraram no local, também feito de mármore branco. Lapidadas nas paredes tinham runas antigas.

– O que é isso? – perguntou a morena enquanto olhava ao redor.

– São antigos e poderosos feitiços, aqui era um dos lugares onde os grandes mestres de magia se reuniam para estudar, praticar magia e ensinar aqueles que tinham potencial. Mas parece que a muito ninguém vem aqui – constatou com os olhos murchos enquanto passava a mão pela parede – Tudo que tem a ver com magia está aqui, pelo menos até mil anos atrás – Arquia continuou olhando as parede, quando teve uns símbolos que chamaram a sua atenção. Do outro lado da sala havia cinco símbolos formando um círculo magico e todos eles eram os emblemas dos cinco grandes reinos, mas diferentes de certa forma, rústicos e antigos – É isso! O feitiço de selamento que conseguiu aprisiona-lo! – a loira se aproximou eufórica em felicidade.

– Esses símbolos são...?

– Cada símbolo representava um dos grandes reinos, e juntos eles representam a união deles. Na época eles se juntaram e lutaram lado a lado para combater o Senhor das Trevas. Os magos mais fortes de cada reino fizeram esse selo – depois de processar essa informação Arquia chegou a uma conclusão.

– Você era um deles?! – perguntou enquanto olhava suas feições.

– Ense... meu reino de origem – a morena viu tristeza em sua voz, sentiu vontade de conforta-la, e envolve-las em seus braços. Abaixou a cabeça, não poderia cuidar de outra pessoa com o passado que tinha.

– O que fazemos agora? – indagou olhando a parede.

– Tenho só que colocar minha mão aqui... – tocou o círculo mágico, que no mesmo instante começou a brilhar e uma réplica dele saiu da parede bem menor e se tatuou em preto na mão direita de Nefera, depois do brilho parar, elas deram uma bela olhada, era o círculo mágico só que menor e na mão da loira.

– Então é isso, podemos ir agora? – falou a morena já se virando para porta.

– Sim, já podemos! – não só seus lábios como seus olhos também sorriam, enquanto olhava para mão direita, percebeu a morena.

– Sinto muito em dizer isso, mas não vão a lugar algum – elas olharam para frente e viram, uma criatura peluda, o corpo era de um urso mais tinha o rosto de um lobo, com as presas aparecendo. Usava um elmo e a parte de cima de uma armadura, seus olhos brilhavam em dourado sua pupila se dilatava como se estivesse mirando em alguém – Na verdade não sinto nada!

Arquia se moveu para se defender, mas antes que pudesse reagir, atrás da sua cabeça estava o calcanhar dele, ele a chutou na nuca com tanta força que a fez atravessar a parede indo parar em outra sala.

– Arquia! – gritou Nefera, no entanto a loira não pode correr rumo a morena, pois a fera já veio pra cima dela, a atacando com garras, mas a loira sacou sua espada da cintura se defendendo esplendidamente, começou a atacar a fera, trocaram golpes, mas era claro que a criatura tinha vantagem.

Os generais escolhiam os mais fortes de sua legião e os colocava para lutar até a morte, o que sobrevivesse gralharia uma armadura, ou metade dela. Eles eram os que tinham poder mais perto de um general e ao mesmo tempo eram fracos comparados com eles. Nefera ainda não estava completamente recuperada, ao dormir por tanto tempo, fez com que seu poder mágico de certa forma também dormisse. No momento ela tinha setenta por cento do seu poder mágico, e o estava usando para aumentar sua força e agilidade. Para derrotar o crool de armadura seria preciso de cem por cento do seu poder.

– Sei o que veio fazer aqui, esses símbolos no seu braço são iguais ao que aprisionou nosso mestre – as orbes dele brilhavam em ira -  Vou arrancar esse braço fora! Matar você e depois destruir esse lugar soterrando seus corpos aqui! – começou a ataca-la.

Arquia estava deitada de barriga no chão frio e branco. Seu corpo doía, como se tivesse quebrado todos os ossos. Tentou se levantar, mas foi em vão, virou o rosto e pode ver que a sala era quadrada, e no meio e bem perto dela tinha uma armadura azul prateada, como se tivesse acabado de ser polida, havia ornamentos em azul-claro nela. A morena ficou hipnotizada pela armadura, devagar levou sua mão até o pé dela então tudo começou a brilhar.

Nefera estava recuando, tinha que achar uma brecha, mas os ataques dele cada vez estavam ficando mais perigosos, ele a atacava com as garras, ela desviava ou as vezes se defendia usando a espada. Estava começando a ficar cansada, quando viu uma brecha no pescoço da criatura, não hesitou levou sua espada até lá. A um fio do pescoço dele, o crool desviou e com a mesma rapidez, abocanhou a espada dela a partindo em duas. Aquilo a surpreendeu fazendo-a recuar, embora não tivesse para onde ir já que só tinha a parede atrás de si. Ele estava prestes a ataca-la com uma das garras. 

Atrás dele o buraco feito na parede começou a emanar uma luz. Nefera olhou naquela direção e lembrou, aquela sala era onde a armadura ficava, a luz foi se esvaindo e dela Arquia surgiu. Ela tinha o braço esquerdo da armadura, que se confundia com suas chamas azuis. Na sua mão chamas surgiram e moldaram uma espada, enorme que emanava chamas, as pontas do seu cabelo estavam em chamas, a morena levantou a cabeça. Seus olhos brilhavam em azul e dos cantos de seus olhos pequenas chamas saiam.

Ela abriu a boca como se fosse dizer algo, mas então em um piscar de olhos sumiu, a fera olhou em volta confuso. Ela apareceu atrás dele, quando a fera se virou, Arquia o golpeou com o cabo da espada na nuca, o jogando pela porta e para fora da sala, fazendo a criatura sair voando pelo corredor até parar do lado de fora do templo, e no mesmo instante ela sumiu e aparecendo perto da besta, que se encontrava no chão já se levantando.

– Quem é você? – os olhos da fera brilhavam.

– Arquia – sua voz era trovejante e seu olhar era frio, a fera sentiu medo, como sentia ao ver seu mestre.

Com um movimento rápido a morena perfurou o peito da fera atravessando até suas costas, retirou a espada e deixou o corpo rígido cair no chão, ela viu o medo nos olhos da fera, e ao olhar nas orbes dele ela podia ver seu reflexo, talvez ela não fosse tão diferente dele. "Uma fera aprisionada a tanto tempo", pensou a morena. Ouviu passos, olhou para lado e viu a loira. Os olhos dela demonstravam preocupação, ela se aproximou, olhou para seu braço franzindo o cenho, depois percorreu todo o seu corpo, atrás de algum ferimento, mas não achou nada.

– Estou bem – sua voz ainda emanava poder, e até Nefera se surpreendeu. A morena suspirou. Começou a dispensar a magia desfazendo o braço da armadura e a espada, conforme eles iam sumindo, sentiu as forças deixando seu corpo, e caiu no chão de joelhos. Não aguentando seu próprio peso.

– Não, não está bem – Nefera a segurou se ajoelhando junto com ela, colocou uma mão no seu ombro e a outra no seu rosto o levantando, seus rostos ficarem na mesma altura, a fazendo olha-la em seus olhos, com tanta delicadeza que uma sensação de paz preencheu Arquia – você sempre faz essas loucuras né? – suas palavras eram doces.

– É loucura querer salvar você? – a loira levantou as sobrancelhas em surpresa, Arquia estava sendo sincera, "por que seria loucura querê-la viva?", pensou a morena.

– Não é isso que eu quis dizer... é que... você sempre me surpreende. E agora não é diferente – sorriu mordendo o lábio.

– Como assim? – Nefera olhou para braço da morena que seguiu seu olhar e as duas viram o braço dela coberto de tatuagens até o ombro, aquilo surpreendeu Arquia, mas os olhos da loira estavam sérios.

– Acho que o nosso encontro não foi coincidência.

 



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