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História Mitw- How I Met Your Father... - Hypocritical Investigations Under The Excuse Of A Good Cause


Escrita por: C_Grimaldi31

Notas do Autor


Eaeeeeeeee
Galerinha, mais um cap pra vocês hoje.
Hoje veremos como o tio batista está se saindo na matéria de tentar descobrir o que houve o pobre Jv...
Então aproveitem!

Capítulo 36 - Hypocritical Investigations Under The Excuse Of A Good Cause


Fanfic / Fanfiction Mitw- How I Met Your Father... - Hypocritical Investigations Under The Excuse Of A Good Cause

– Crianças, seus pais brigarem foi um dos grandes confrontos que tivemos no nosso grupo... Os dois eram alicerces que muitas vezes haviam nos mantido unidos, e como o seu pai bem disse “tudo voltava àquela semana”, mas eu havia percebido que o Jv havia ficado muito magoado com o que havia acontecido com o seu pai e eu iria fazer de tudo pra descobrir já que o mesmo nunca me falava nada... Então eu decidi começar uma investigação própria...

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– Ok, obrigado... – Eu digo agradecendo uma das meninas da nossa sala após ela me entregar o número dos quartos que eu precisava. Eu tive que pegá-los porque por mais que eu tentasse não conseguia lembrar dos números, memória nunca foi o meu forte...

“227... Ok, vamos começar...”­- Eu penso enquanto começo a andar em direção ao quarto.

Desde que lutei contra aquele tal de Dênis as pessoas tem me olhado meio estranho, mas eu já estava acostumado com isso então apenas liguei o glorioso foda-se...

Subindo as escadas para o segundo andar, o andar em que ficavam o quarto que eu procurava, acabei ouvindo uma pequena confusão vinda do andar de baixo. Eu então decidi olhar lá pra baixo através da mureta que ficava no segundo andar para investigar melhor.

O Mike havia voltado mais uma vez com Felps do hospital. Eu não sabia bem o que eles faziam lá, mas deve ter a ver com o acidente dele...

Eu vou até o quarto 227 e bato na porta três vezes como me indicaram. Uma voz dizendo já vai sai de dentro dela e me faz esperar alguns segundos até finalmente abrir...

Um cara de cabelos loiros e olhos verdes aparece na minha frente com uma cara meio desconfiada. O som de alguma banda de heavy metal tocava ao fundo quarto dele enquanto um cheiro misturado de cigarro e bebidas saia do lugar...

–O que cê quer chapeuzinho vermelho? – Uma veia salta da lateral da minha cabeça de raiva, mas eu me contenho, pois precisava dele...

– Preciso dos seus serviços Tyler... – Eu digo e ele olha pros lados provavelmente achando que tinha alguém nos vigiando, mas eu sabia que não tinha. A grande maioria das pessoas estava fora dos dormitórios àquela hora, por isso eu havia escolhido justo agora.

– Não sei do que cê tá falando... Não faço serviço nenhum... – O jeito carregado de gírias já me demonstrava que ele não era alguém muito letrado, se é que me entende, particularmente isso me irritava nas pessoas, mas eu teria que ser mais amigável se quisesse conquistá-lo.

–Tsc, qual é Tyler? Todos sabem que você é o fofoqueiro que sabe de tudo que acontece nessa escola... – Eu digo e ele revira os olhos – Não se preocupe que eu não estou aqui pra te entregar, seus serviços me podem ser úteis... – Eu digo e ele suaviza a expressão.

– Prefiro me chamar de “Dealer de informações úteis”... – Ele diz e abre espaço pra eu entrar – Entre, e deixe o casaco alí... –Ele aponta pra uma cadeira que tinha algumas outras roupas em cima...

– Por quê? – Eu pergunto e ele ri de canto.

– Não quero escutas no meu quarto. Se quiser conversar vai ser melhor assim... – Ele diz e eu bufo jogando meu moletom na cadeira. Quando ia me sentar ele me para – Espera aí. Levanta a camisa até acima do peito... – Ele diz e eu arregalo os olhos.

– O QUÊ?! – Eu digo e ele revira os olhos.

– Meu quarto, minhas regras... – Ele diz e eu bufo de raiva fazendo o que ele diz, ele analisa o meu abdômen e sorri – Desculpa por isso, tinha que ver se você tinha alguma escuta por debaixo da camisa, seguro morreu de velho... – Ele diz e puxa uma cadeira pra eu me sentar e logo depois se dirige até o criado-mudo do quarto dele e puxa uma garrafa de Smirnoff pela metade lá de dentro.

– Quer um gole? – Ele diz e eu levanto a mão recusando– Você é quem sabe... – Ele dá de ombros e se senta numa cadeira giratória vindo na minha direção.

– Por que tanta desconfiança Tyler? – Eu digo e ele ri.

– Não sabe quantas vezes eu já quase entrei em enrascadas por causa de espiões. Posso não ser um gênio, mas não sou burro... – Ele diz e eu assinto com a cabeça. Tyler dá um gole na sua garrafa e olha pra mim – E então? O que quer comigo? – Ele diz e eu respiro antes de falar.

– Preciso que me conte o que houve com um aluno chamado João Victor Negromonte Queiroz... – Eu digo e ele levanta uma das sobrancelhas.

– Nunca vi nem sei quem é... – Ele diz e eu reviro os olhos. Eu pego uma nota de 20 reais no bolso do casaco e entrego a ele.

– João Victor é? Processando... Tá, tá, to lembrando... Garoto legal, estudioso, anda com o grupo do Mikhael Lynniker e com o Felipe Zaghetti... Mas o que exatamente cê quer saber, xará? – Ele diz e toma mais um gole da bebida.

– Preciso saber o que tem acontecido com ele nas últimas duas semanas. Sempre que ele tem um tempo livre ele sai da escola e simplesmente some... Eu só volto a o ver horas depois... E sempre que eu pergunto se está tudo bem ele me diz que sim, mas eu sei que não está... – Eu digo e ele toma mais um gole da garrafa.

– Mas comé que eu vou saber? Num sou curioso... – Ele diz e eu entrego mais uma nota de 20 pra ele – Ok, eu posso te contar o que eu sei, mas primeiro eu preciso saber de um bagulho... – Ele diz e eu franzo o cenho.

– E o que seria? – Eu digo e ele toma outro gole da bebida.

– Preciso saber o que cê vai fazer com essa informação... – Ele diz e eu franzo o cenho ainda mais.

– Por que eu deveria te contar?! – Eu digo elevando a voz.

– Tsc. Eu posso ser um dealer de informações, mas não sou criminoso... Não quero que uma informação que eu entreguei acabe ferrando com alguém ou a mim mesmo... – Ele diz e eu rio sarcasticamente.

– Ora, um gesto muito nobre pra alguém que ganha vantagens invadindo a privacidade dos outros... – Eu digo e ele dá de ombros.

– Xará, eu não invado a privacidade de ninguém, apenas ouço o que as pessoas não conseguem esconder... – Ele diz com um sorriso sarcástico – Tipo você com seus banhos quentes feitos pra te machucar... – Ele diz e eu arqueio as sobrancelhas.

– Como sabe disso...? – Eu digo com um tom mais sombrio e ele ri.

– É o meu trabalho, xará! – Ele diz jogando os braços pra cima – Mas calma, não vou contar pra ninguém... – Ele se aproxima de mim com a cadeira – Eu sei guardar segredo... – Ele diz e ri se afastando...

– Isso não é da sua conta... Não é certo você ficar se metendo aonde não deve... – Eu digo e ele me olha curioso.

–Ué... Mas então tá fazendo o que aqui? – Ele diz e ri – Engole a porra do orgulho, xará... Tu tá aqui porque precisa de uma informação que não conseguiu com o seu colega de quarto... Está invadindo a privacidade dele apenas porque não consegue conter a sua curiosidade... – Ele diz e eu abaixo a cabeça...

Ele estava certo, eu estava me rebaixando a esse nível pra conseguir o que eu quero... Mas agora que eu estou aqui nada mais vai me fazer recuar...

– Não importa... É por uma boa causa... – Eu digo e ele ri. Ele pega um cigarro de uma cartela e o acendo dando uma forte tragada fazendo o cheiro subir pelo ar.

– O inferno está cheio de gente com boas causas... – Ele diz e solta a fumaça do cigarro enquanto me olha.

– Você vai me dizer o que eu quero ou não? – Eu digo querendo acabar logo com isso, o cheiro de cigarro estava me sufocando.

– Ok... Seu amigo João Victor tem se encontrado com uma mulher todos os dias que sai... – Ele diz e eu arregalo os olhos.

– Que mulher? – Eu pergunto e ele dá de ombros.

– Eu num sei... – Ele diz e eu puxo uma nota de vinte, mas ele me para – Não, dessa vez eu realmente não sei quem é... – Ele diz e eu guardo a nota – Olha, só sei que todo dia quando ele sai ele vai até o lago Laokai e se encontra com ela... Ela geralmente está vestida com um sobretudo cinza e um cachecol bege... Não dá pra eu saber quem é ela... – Ele diz e dá mais um trago no cigarro.

– Mais alguma informação relevante? – Eu pergunto e ele solta a fumaça do cigarro.

– Por algum motivo sempre que eles se encontram eles começam a conversa com a mesma frase... – Ele diz voltando a tragar o cigarro e eu seguro os braços da cadeira com mais força.

– Qual frase? – Eu digo e ele solta a fumaça.

– Seu amigo começa com “Está um dia ensolarado, não é?” e ela responde “Sim, mas eu sempre trago comigo um guarda-chuva”... – Minha mente estava a mil tentando adivinhar o que essa frase significava.

– Mas o que isso quer dizer? – Eu digo mais pra mim mesmo do que pra ele.

– Sei lá... – Ele dá de ombros – Mas seja lá o que for... É grande... Algo que eu quero muito saber... – Ele diz e olha pro teto – Informação é poder, xará... E eu quero ter esse poder pra mim... – Ele diz e apaga o cigarro na língua.

Eu me levanto, não havia mais motivos pra eu ficar alí...

– Tyler, se souber de alguma coisa que valha a pena me contar não hesite em me chamar, entendeu? – Eu digo e ele assente com a cabeça.

– E se alguém te perguntar sobre mim...? – Ele diz e eu fecho os olhos.

– Já sei... Nunca te vi e nem sei quem você é... – Eu digo e pego um pequeno bolo de dinheiro – Obrigado pela informação – Eu digo e jogo o bolinho pra ele que o pega e conta as notas.

– Foi um prazer negociar com você... Arrivederci... – Ele diz e eu fecho a porta do quarto dele respirando fundo um ar mais limpo...

Eu suspiro e começo a andar pelo corredor na direção do quarto do Mikhael e do Tarik... Eu sabia que o Mike tinha alguma coisa a ver com isso e eu ia descobrir o que era...

Chegando lá a porta estava escancarada, Pac estava no chão chorando baixinho, acho que distraído não me viu entrar... Ao notar a minha presença ele dá um pulo e seca as lágrimas rapidamente.

–Ah... B-Batista... O que faz aqui? – Ele diz e eu me sento perto dele.

– O que houve contigo Pac? – Eu digo e ele volta a chorar me fazendo arregalar os olhos...

Lidar com pessoas chorando nunca foi a minha praia...

–Ah... Pac... Não... Não chora? – Eu digo e tento acalmá-lo, mas nada parece adiantar.

–O Mike... Ele veio aqui e acabou comigo... – Ele diz tentando recuperar o fôlego – E agora o Cellbit foi atrás dele pra tirar satisfações... Eu tenho certeza que eles vão acabar brigando e vai ser por culpa minha... Eu só estraguei a vida deles Felipe... Eu só... – Ele tenta falar, mas só chora no lugar disso...

– Olha... Para de chorar cara... Acha que isso é o fim do mundo? – Eu digo e ele me encara – Ok, você pode acabar sendo o estopim de alguma briga, mas e daí? Acha que isso é motivo pra acreditar que é o fim do mundo... Tarik, você ainda vai falhar muito, nem pense que essa é a última vez que você vai ser o motivo de uma briga ou que vai ser a última vez que você vai se fuder na vida... Você ainda é só um jovem, a vida ainda vai te fuder muito antes de realmente ser o fim do mundo... Então levante-se... Erga-se e ande... Porque você ainda tem as duas pernas pra caminhar... – Eu digo e me levanto, não sabia se isso havia ajudado, mas pelo menos eu havia tentando...

 Porém, quando eu cheguei à porta ouvi Pac me chamando.

– Batista... – Eu olho pra ele e ele sorri – Obrigado...  Eu precisava ouvir isso... – Ele diz e eu sorrio bem fracamente...

– Se alguém perguntar eu não disse nada pra você, entendeu? – Eu disse e ele assentiu. Saindo do quarto eu acabo dando de cara com o Rafael e... Mike? Ué... Achei que eles iam brigar...

– Batista? – Ele estava surpreso por me ver sair do quarto do Mike.

– Ah, Rafael... – Eu havia entendido que eles estavam alí pra ver o Pac - Ele está lá dentro. Está mais calmo, mas acho melhor vocês entrarem... – Eu digo colocando meu capuz na cabeça, era hora de sair dalí...

– O que estava fazendo lá dentro? – Mike pergunta e eu achei melhor nem falar nada...

– Não importa... – Eu digo simplesmente e vou embora antes de fazer mais perguntas...

Talvez não fosse a hora de perguntar sobre o que havia acontecido entre ele e o Jv agora... Melhor deixar pra mais tarde...

“Uma mulher misteriosa... Um tipo de código secreto... Encontros escondidos... Jv está dentro de algo que eu nem consigo imaginar... Mas eu vou descobrir o que é...” – Eu penso enquanto entro no meu quarto mais uma vez...

Após tirar meu casaco pra tomar um banho eu ouço a porta do banheiro abrir. Jv sai de lá e junto dele uma fumaça que parecia ser do banho. Ele estava com a mesma cara de triste e deprimido de antes e eu cerro os meus olhos diante dele.

– Jv? – Eu o chamo e ele me olha.

– Ah... Oi batista... Vai tomar banho? – Ele pergunta e eu assinto.

– Vou sim... Acabei de voltar de lá de fora e o clima me pede um banho quente... – Eu digo e ele assente.

– Bom... O banheiro está livre... Pode usar o quanto quiser... – Ele diz e seca os cabelos com uma toalha de rosto verde.

Eu vou na direção do banheiro, mas paro na porta.

– Jv? – Eu o chamo novamente.

– Sim? – Ele me responde colocando os óculos.

– Se algo aconteceu com você... Você pode confiar em mim, sabia? – Eu digo e ele desvia o olhar.

– É claro que eu sei... Mas está tudo bem... – Ele diz mais uma vez e eu reviro os olhos entrando no banheiro...

– Você não me engana mais João Victor... Eu tenho agora alguém de olho em você... – Eu digo baixinho e entro no banho.

 


Notas Finais


Então foi isso meus lindos.
Espero que tenham gostado!
O jv tá cheio de negocinho, hein... O que será que ele e a tal mulher conversam?

Está um dia ensolarado, não é?

Felipe baixou o detetive e vai até o fim para descobrir a verdade...
Mas o que será que ele vai encontrar...?
Apenas o tempo dirá...


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