Arranquei minha roupa apertada e sexy, coloquei uma samba canção e me enfiei embaixo das cobertas.
Tentei fechar os olhos e dormir para esquecer a humilhação, mas não conseguia de jeito nenhum.
Encarei o teto no escuro e comecei a pensar no que eu deveria fazer.
Eu deveria tentar de novo pedir desculpas? Será que deveria comprar uma mesinha de centro nova para o Jihoon?
Será que eu deveria me mudar para o outro lado do mundo e fingir que nunca existi?
Não ouvia nenhum barulho vindo da casa ao lado, e isso me deixava um pouco nervoso. Amaldiçoei meu próprio corpo por sempre me meter nessas situações.
Acho que minha mente deu pane de tanto pensar em possibilidades e eu apaguei.
Porque acordei com a campainha da minha casa tocando loucamente.
Levantei da cama meio grogue e desci as escadas, quase tropeçando nos degraus.
Abri a porta, ainda me incomodando um pouco com a claridade e dei de cara com o Jihoon.
Meu coração deu uma parada, eu admito. Ele havia trocado de roupa e agora estava com uma camisa leve e um moletom, ele fica bonito demais assim casual.
- J-jihoon? O que faz aqui?
Só notei que estava sem camisa e quase totalmente exposto quando senti o olhar de lobo faminto do meu vizinho sobre o meu corpo todo. Inconscientemente levei o braço para tampar meus mamilos, o que arrancou uma risadinha dele.
Jihoon me empurrou e entrou na minha casa, então fechei a porta, mas permanecemos de pé ali na frente da porta mesmo.
- Eu vim me desculpar, Soony. - O olhei descrente.
Eu quase destruí a casa dele e ele quer ME pedir desculpas?
Será que tô dormindo ainda?
- Não deveria ter falado daquela forma com você, e nem deixado você sair da minha casa chateado. - Seus olhinhos brilhavam em sinceridade. - Claro, você quase destruiu tudo que eu tenho e vai ter que me pagar uma mesinha de centro nova. - Ele riu. - Mas não foi sua culpa, você ficou nervoso, eu entendo.
- E eu sinto muito muito mesmo! - Fiz um biquinho. - Como está sua mão? - Peguei a mão dele, que agora tinha apenas um band-aid.
- Foi só um cortezinho bobo, tá tudo bem. Vamos nos dar outra chance? - Ele entrelaçou os dedos das nossas mãos e fez carinho na minha com o polegar, sorrindo doce. É oficial, me desmanchei todo.
Sorri para ele, assentindo.
Puxei a mão dele para aproximar seu corpo do meu e o abracei, plantando um beijinho no topo da sua cabeça.
As mãozinhas dele que estavam nas minhas costas desceram até a minha bunda e apertaram ali. Soltei um gritinho surpreso e olhei pra ele, que me olhava com um sorriso bem safado.
É hoje, obrigada por não desistir de mim, Deus.
Jihoon agarrou meu pulso e me puxou correndo escada acima, indo diretamente para o meu quarto.
Quando fechamos a porta do quarto Jihoon me jogou contra ela, enlaçou os braços em meu pescoço e me deu um beijo de tirar o fôlego. Vou morrer com os beijos desse pequeno, pelamor.
Não queria mais perder tempo, tirei a blusa dele e troquei nossas posições, empurrando ele contra a porta.
Ajoelhei na frente dele e o encarei enquanto puxava seu moletom para baixo já junto com a cueca.
Geralmente eu não faço muito isso pelos caras com quem eu transo, mas quando eu olhei para o pau dele eu salivei.
Lambi cada centímetro dele antes, contornando muito bem a glande e as veias. Sorri quando ouvi ele ofegar, eu era bom mesmo.
Chupei a glande ao apertar a cintura dele com força. Coloquei aquela delícia na boca e chupei com vontade. Meu ego sapateou quando vi que a perna dele deu uma vacilada.
Peguei a mão de Jihoon, que estava parada ao lado de seu corpo e coloquei na minha cabeça quando comecei a mover em vai e vem com a boca em seu pau, o que ele entendeu e começou a ditar meu ritmo.
Jihoon me fazia ir mais rápido e mais fundo. Ergui os olhos para encará-lo novamente e o vi mordendo os lábios com força, tentando não fazer nenhum som. Porra, agora ele não quer fazer som? Vais ver só, Jihoon…
Segurei a mão dele para que ele parasse e iniciei meu próprio ritmo, chupando de uma força lenta, torturante e forte. Minha língua acariciando a glande em todo o processo, minhas unhas arranhando a pele branquinha da coxa dele.
Me arrepiei todo quando o ouvi gemendo meio ofegante. Ouvir o gemido dele sendo direcionado para mim é totalmente diferente de ouvir pela parede. Gostei demais.
Vi que Jihoon estava tremendo mais do que devia e tirei seu pau da minha boca. Ele ainda estava ofegando, totalmente escorado na porta. Me ergui rapidamente e o puxei para um beijo quente.
Senti suas mãos trêmulas na barra da minha samba canção, a empurrando para baixo para que escorregasse pelas minhas pernas até o chão, revelando meu eu todo nu e vulnerável para ele. Me afastei rapidamente só para pegar o lubrificante na mesinha de cabeceira.
Virei-o de frente para a porta, com o peito encostado na mesma e enfiei dois dedos besuntados com lubrificante em sua intimidade. Mordi sua nuca, pescoço e ombros enquanto movia meus dedos dentro dele com calma.
Jihoon começou a mexer seu quadril contra minha mão e soltou um gemido impaciente.
Sorri ao tirar os dedos de dentro dele e colocar a camisinha. Espalhei mais lubrificante por minha extensão, me encaixei atrás dele e o fiz se empinar um pouco para mim, penetrando devagar.
Puta merda, como é bom estar dentro dele.
Prendi a respiração enquanto entrava por inteiro. Seu interior me apertava de uma forma fodidamente boa e não pude deixar de gemer em seu ouvido o quanto ele era gostoso.
Sua cintura se projetou contra a minha e tomei aquilo como um sinal para mover minha cintura.
Eu não queria machucá-lo, então entrei e saí devagar algumas vezes antes de começar a me movimentar pra valer.
Dessa vez Jihoon não conseguiu segurar seus gemidos e aquele som maravilhoso só me dava mais vontade de fodê-lo até ele não aguentar mais ficar em pé.
Aumentei a força dos meus movimentos, eu sei que ele aguenta, pra que ter pena?
Entrelacei os dedos da mão direita em seus cabelos e os puxei para que ele jogasse a cabeça para trás para eu poder beijá-lo.
Jihoon estava nas pontas dos pés empinando ao máximo para mim. Aquilo não deveria estar confortável.
Saí de dentro dele, rindo ao ouvir seu muxoxo reclamão e o virei novamente de frente para mim. Levei as duas mãos para as suas coxas, o segurando e ergui seu corpo em meu colo.
Suas pernas enlaçaram em minha cintura e apoiei suas costas na porta, voltando a penetrá-lo.
Essa posição deixava tudo muito mais forte e mais intenso, e de fato os gemidos do Jihoon não me deixavam mentir. Além de que o pau dele era totalmente estimulado pela fricção dos nossos corpos, o que foi demais para ele. Suas unhas cravadas em meus ombros deixariam marcas com certeza.
Jihoon arqueou as costas enquanto gozava e gemia alto. Algumas estocadas depois eu tive meu próprio orgasmo, mordendo seu pescoço.
Dei alguns passos meio falhos com ele no colo e o coloquei na cama com cuidado. Retirei e me desfiz da camisinha e deitei ao lado dele, ofegando como se tivesse corrido uma maratona.
- Caralho, Soonyoung. Por isso aquele povo gemia tanto. - Jihoon estava tão ofegante quanto eu.
Ele veio se deitar em meu peito, mas rolei para cima do corpo dele, já atacando o pescoço dele com alguns chupões e mordidas.
- Preparado para outra? - Disse antes de beijá-lo mais uma vez.
As unhas que ele cravou nas minhas costas foram a resposta que eu precisava. Porra, eu com certeza vou morrer hoje, mas vou morrer enterrado nele, anota aí.
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