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História Mommy - Park Jimin - BTS - 21


Escrita por: Linques

Notas do Autor


Me desculpem mesmo pela demora, mas vou ser sincera. Tô com muitos problemas e não consigo pensar em uma história divertida que possa prender vocês, por isso não vinha escrever, eu estava muito desanimada e tinha medo de que ficasse ruim. Aliás, já estou pensando isso há alguns capítulos quando o número de comentários caiu, mas tudo bem, fic inciada merece ser terminada.


Agora mudando de assunto... Olhem pra esse rapazinho da capa. Você seria capaz de fazer mal a este neném? kkkkk

Enfim, pessoal, boa leitura. Espero que gostem do capítulo de verdade! ^^

Capítulo 21 - 21


Fanfic / Fanfiction Mommy - Park Jimin - BTS - 21

PARK JIMIN POVS ON

Acordei com os raios de sol em meu rosto, e um bem estar tão grande no corpo que até tinha medo. Olhei para a sereia que dormia sobre meu corpo vestindo minha blusa branca de mangas longas, completamente encolhida em mim devido ao frio que o mar trazia e só um lençol fino estava protegendo nossas pernas. Abracei-lhe trazendo-a para mais perto de mim e ela logo se acomodou, ainda completamente tomada pelo cansaço.

Olhei para a janela aberta e vi o azul mais lindo que o céu já mostrara. Meu estômago se contraiu de ansiedade e eu fitei (S/N). Acariciei seu braço delicado e ela se mexeu, temi acordá-la e fiz uma careta, queria que ela descansasse um pouco mais e assim eu poderia ficar com seu corpo encostado no meu. (S/N) nem parecia a mulher que está sempre cuidando de mim, naquele momento eu é quem estava ali olhando por ela e querendo que ela ficasse o mais descansada possível, parecia tão indefesa e ingênua.

Aquela sua imagem me fez lembrar de quando ela me disse que vivia na rua, e devo dizer que me surpreende se eu parar para pensar no quanto mudei de lá pra cá.

Eu era um completo idiota quando cheguei aqui. Segurei o riso ao ver que aquele mulherão estava agarrada em mim e ainda por cima, com minhas vestimentas em seu corpo. É muito engraçado o jeito que a vida nos leva, ela nos faz tropeçar, levantar, tropeçar, levantar, conhecer pessoas completamente aleatórias – mas que mudam sua vida por completo –, tropeçar novamente, tropeçar, tropeçar e aí então, levantar mais uma vez e talvez algumas dessas etapas tornem-se a repetir. Era fato que minha relação com (S/N) havia mudado da água para o vinho, mas o meu cérebro, coração, minha pele e todos os meus órgãos estavam profundamente incomodados com a situação a qual ela estava: noiva de um homem muito mais velho do que.

Talvez se eu não tivesse sido um babaca, teríamos funcionado desde o começo. Mas não, eu estava preocupado demais em querer atormentá-la por achar que ela era uma menina que vinha de um berço de ouro e mesmo que viesse, eu não deveria ter sido tão infantil. Droga Park Jimin, veja quanto tempo você desperdiçou sendo tão idiota desse jeito!

Mas o rostinho inocente dela ali debaixo de minha proteção logo me trazia sensações na barriga novamente. Pergunto-me se Otávio sabe de seu passado, se ela tem confiança suficiente nele como tem em mim para lhe contar que foi abusada sexualmente. Ele não serve para ela.

Aigo!

- Você não ia me acordar, Park Jimin? – Sua voz era sonolenta. A encarei e vi que seus olhos continuavam fechados. Senti-a afundar seu rosto na curvatura de meu pescoço e depositar um beijo carinhoso ali. – Não quer ir tomar um banho de mar?

- Por mim nós podemos passar o dia aqui. – A tomei em meus braços, fazendo com que ela despertasse completamente. A pus deitada sobre mim, mas ela continuava imóvel. – Mas, vamos... Acorda. – Beijei seu olho e ela virou o rosto.

- Você me deixou muito cansada ontem à noite. – Me olhou rapidamente, mas abaixou a cabeça sobre meu peito e bocejou. – Estou morrendo de sono.

- Você acabou de reclamar que eu não tinha te acordado. – Falei enquanto retirava o lençol de cima de nós. – Não me diga que é bipolar, eu não quero ter uma namorada bipolar.

- E eu não quero ter um namorado que me acorda de madrugada. – Ela reclamou.

Aquilo me fez rir.

Toquei suas coxas descobertas e ela grunhiu manhosa.

- Vamos, acorde, ponha sua roupa de banho e eu te trago café aqui na cama.

- Está querendo me comprar, Park? – Finalmente ela abriu os olhos e me encarou, enquanto eu continuava tocando em suas coxas causando arrepios não só nela, mas em mim também. – E pior... também quer me seduzir.

(S/N) sentou-se sobre meu abdômen e eu reclamei, mas ela segurou minhas mãos e ficou me encarando com cara de “Quem manda sou eu”.

- Eu consegui?

- Conseguiu.

Ela saiu de cima de mim e quando ficou de pé, espreguiçou-se de frente para a janela. Podia ouvir sua risadinha e perceber que ela me olhava, mas logo voltava a encarar o sol brilhoso que entrava e iluminava o quarto de paredes brancas, colchas brancas, piso branco e todos os outros objetos, em suma, também brancos. A luz me impedia de ver seu rosto com total clareza, deixando apenas o formato de seu corpo com seus braços levantados. Era um verdadeiro anjo. Pus-me de pé também e agarrei seu corpo com todas as minhas forças como se não quisesse que ela saísse de perto de mim naquele momento tão puro e iluminado. Inalei seu cheiro doce e senti a barriga avisar que novamente eu estava ansioso por estar ali com ela. Suas mãos finas tocaram meus braços e logo senti um arrepio quando suas unhas começaram a percorrer minha pele de maneira muito calma.

- Eu te amo.

Eu não poderia mais guardar aquilo comigo e não teria motivos para tal. Por que guardar isso? Eu a amo e ponto final. É isso. Eu confesso. Amo (S/N) e muito. Eu nunca havia pedido por uma esposa ou namorada ou mesmo uma amiga, sempre minha família vinha em primeiro lugar em todas as minhas orações, mas agora não mais.

Sua mão acariciou meu cabelo caindo até minha bochecha e ela então me selou.

- Meu amor. – Colamos nossos rostos pela ponta do nariz. – Eu estava com medo de ouvir isso de ti, Jimin. A princípio não queria que tu me dissesses isto porque tinha medo de te magoar, tinha medo de que tu irias ficar apaixonado por uma pessoa mais velha que nunca poderia te retribuir do jeito que tu merecias. – Ela olhou para o lado e sacudiu a cabeça negativamente, lamentando-se. – Mas, quanto mais os dias iam passando e quanto mais eu via que tu eras alguém cheio de qualidades e nós íamos nos envolvendo, eu imaginava um futuro contigo, meu amor. – A puxei pela nuca e selei seus lábios, deixando que ficássemos ali sentindo um a respiração do outro, nossas bocas sequer se mexiam, mas estar ali parado com ela era o suficiente. – Estou sendo egoísta se disser que te quero pro resto da vida comigo?

- Você pode ser egoísta. Eu não me importo.

Nós rimos e eu a abracei indo de encontro com seu pescoço e cheirando mais ainda o seu perfume.

PARK JIMIN POVS OFF

 

MIN YOONGI POVS ON

SEXTA

- Boa noite Yoongi, ainda tem muito para fazer?

Levantei um pouco o olhar e vi que era Carla, a moça do RH, de quem (S/N) falou que não quis cooperar lhe contando o que sabia sobre Otávio e seu passado. Por um momento fiquei com raiva da moça, mas ela era tão simpática e seu rostinho era tão fofo que logo passou, afinal, Carla era só mais uma empregada assim como eu e como (S/N), ela só estava fazendo suas obrigações, mas talvez se soubesse o que Otávio tivera feito à (S/N), ela cederia.

Não. Melhor respeitar a vontade de (S/N) e esperar que ela tome as decisões corretas.

- Sim, Carla. Mas, com calma eu chego lá. – Sorri amigável e ela retribuiu indo em direção a porta.

O escritório estava completamente vazio, a noite tinha acabado de chegar e apenas minha mesa estava iluminada pela lamparina. Maldito Otávio que faltou o emprego e me fez resolver não só o meu trabalho, mas também o dele.

- Ah Min Yoongi, ainda está aí.

Era ele. O homem desprezível que havia forçado relações sexuais com a minha amiga de anos, com a minha (S/N). O sangue ferveu por todo meu corpo e levantei.

Caminhei com os punhos fechados até sua sala, onde ele mexia em uma das gavetas de sua mesa, estava apressado e sequer notou minha presença ali.

- Você vai pagar Otávio.

- O que disse? – Ele continuava procurando algo na gaveta.

Mantive-me em silêncio e foi aí que tive a brilhante ideia de pegar o celular em meu bolso. Rapidamente, coloquei no gravador e continuei quieto ali parado até o momento em que ele finalmente achou o que procurava, mas não o tirou de imediato de dentro da gaveta, ele apenas ficou ereto e começou a me encarar.

- Eu sei tudo que você anda fazendo com uma de suas funcionárias, senhor Otávio.

Ele começou a dar alguns passos e quando ficou a centímetros de mim, segurou no colarinho de minha blusa e socou-me o rosto com muita força, empurrando-me contra a parede de vidro logo em seguida, que trincou. O mais velho veio até mim e dessa vez se abaixou o suficiente para por a mão no bolso de minha calça, de onde tirou o celular de minha mão, mas fui mais rápido e consegui jogá-lo para longe dele e consequentemente, para longe de mim também. Logo me vi em uma corrida contra o tempo, e infelizmente eu estava em desvantagem. Por estar com as costas muito doloridas, não consegui ficar de pé de imediato e apenas na segunda tentativa consegui me equilibrar sobre minhas pernas fracas. Consegui ultrapassá-lo e chegar ao celular, fui até a caixa de mensagens e a última mensagem havia sido de (S/N). Cliquei sobre o mesmo nome dela e comecei a digitar o nome daquele que estava me surrando, mas antes que eu pudesse terminar, Otávio puxou meus cabelos e jogou meu rosto contra a mesa dele. Não sei o que o impediu de fazer aquilo uma segunda vez, talvez a quantidade de sangue que eu havia cuspido devido a um caco de vidro que entrara em minha bochecha. Otávio me jogou no chão mais uma vez e puxou minha mão direita enquanto pisava em meu abdômen com muita força.

Ele soltou meu braço no chão como se fosse uma pena, após deslocar meu ombro e tudo o que pude fazer foi gritar tamanha era a dor.

Queria muito fechar os olhos, eu estava exausto e não consegui revidar. Mas, (S/N) precisava saber o que ele tinha feito comigo, pois, se tinha sido tão corajoso a ponto de quebrar todo o escritório só para me dar uma surra, com certeza, não tinha mais nada a perder.

O segui com os olhos, com o pouco de consciência que tinha e vi quando ele tirou uma arma de dentro da gaveta. Então era isso que ele estava procurando.

- O que vai fazer com isso? – Perguntei sentindo um gosto de aço na boca. Minha bochecha cortada doía muito e me custou muito falar esse pouco de palavras.

- Você é muito intrometido, Min Yoongi.

E antes que eu pudesse falar qualquer outra coisa, Otávio me deu uma coronhada com sua pequena arma fazendo-me apagar no mesmo segundo.

MIN YOONGI POVS OFF

 

(S/N) POVS ON

...

- Então eu acho que ficar na cama será a nossa melhor opção pra hoje. – Saí de seu abraço e ele me prendeu pela cintura, pus as mãos em seu pescoço e passamos a sorrir feito bobos de novo.

- Não. Eu tenho certeza que nossa melhor opção será ir à praia, nadar o oceano inteiro e depois voltar, comer...

- Comer o que? – O interrompi transbordando malícia.

Jimiin tombou a cabeça para trás ao gargalhar do que eu havia dito.

- Não sei, mas que não seja as ostras de ontem.

- Você não gostou? – Levei as mãos à boca, fingindo surpresa já que eu também havia odiado comer aquilo.

- Não e sei que você também não. – Ele me virou e agarrou minha cintura e fomos juntos ao banheiro.

Tomar banho com Jimin havia entrado para a lista das minhas coisas preferidas a se fazer na vida.

...

Enquanto eu penteava meu cabelo em frente ao espelho no banheiro, Park passava protetor solar todo animado no quarto. Ele até cantarolava a música brasileira que tinha aprendido na escola, mas a pronúncia ainda não era perfeita e eu realmente não estava conseguindo entender, mas o estimulava com aplausos e selinhos.

- Então, vai ser assim... Vamos comer, ir à praia porque se não tenho medo do meu peixinho morrer desidratado e depois voltamos, comemos mais... – O fitei e ele riu constrangido. – Comida e depois saímos pra nos divertir, conhecer um restaurante novo, não sei, vamos apenas sair e procurar algo bem empolgante pra fazer essa noite.

- De preferência, um restaurante que não tenha ostras no cardápio.

- Você quem manda, meu amor. – Passei o dedo na pontinha de seu nariz onde ainda havia protetor solar que ele não tinha espalhado direito. – Mas só por hoje. – Pisquei e ele fez um sinal e continência.

Ao passo que ia até a cozinha, imaginava um milhão quatrocentas e quinze coisas que eu queria viver com ele. Queria levá-lo a tantos lugares incríveis, queria contar para mamãe que estávamos juntos como um casal, mas mais do que tudo isso, eu queria muito que Park Jimin abrisse seu coração mais ainda para mim e me contasse sobre sua família e sobre Hope. Mas, cada coisa em seu tempo e antes disso tudo, ainda teria que me livrar de uma vez por todas de Otávio.

Eu me sentia bem mais leve depois de ter contado tudo para Yoongi e Cristal. Park também estava me fortalecendo nessa batalha sem nem saber. Quando via seu rosto angelical, suas bochechas rosadas naturalmente e cheinhas, seus pequeninos olhos sentia-me mais do que na obrigação de fazer de tudo e mais um pouco para que ficássemos juntos sem que ninguém ameaçasse sua vida.

Desci na frente e quis gritar, mas era tarde demais.

Jimin, o meu amor, já tinha descido as escadas e estava ao meu lado. Foi uma questão de milésimos de segundos.

Otávio Albuquerque estava sentado em uma poltrona, próximo a lareira. Ele estava sentado com sua típica expressão de calma. Tudo seria menos assustador se ele não estivesse segurando uma arma apontando em nossa – minha e de Jimin – direção.

Meu coração bombeava tão rápido, a visão ficou preta em uma velocidade até então desconhecida para mim mas não cheguei a apagar completamente, foi coisa de segundos, já minha boca estava querendo murchar, queria chorar de medo.

Otávio havia descoberto tudo antes mesmo que eu tivesse a chance de ter tentado qualquer coisa que fosse contra ele.

Engoli em seco, eu não conseguia falar nada, só pensava em Jimin.

Os pensamentos felizes de momentos atrás foram embora e logo minha mente produziu terríveis imagens: um caixão, choros, velas, Jimin perdendo uma vida inteira pela frente.

- Então, ninguém vai nem ao menos tentar se explicar? – Otávio riu. – (S/S)?

Neguei e olhei para Jimin.

Eu sabia que um de nós ia sofrer muito e eu sabia que seria eu. Sabia que Otávio iria matar Jimin naquela manhã cheia de sol.

Eu lembro de suas palavras possessivas.

“Se você não for minha, não será de mais ninguém.”

- Otávio. O Jimin não. – Falei com uma voz tão trêmula que respirei profundamente para recomeçar, talvez ele nem tivesse escutado. Mas não. Ele havia escutado sim. Otávio estava rindo.

Nada do que eu queria viver com Jimin iria acontecer.

- Você não quer fazer isso, Otávio, você só tem... – Jimin deu um passo para frente e antes que completasse sua frase, ouvimos um disparo.

(S/N) POVS OFF


Notas Finais


O que acharam?
Game over ou neeeeeeem a pau?

Boa noite, beijinhos ^^


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