História Mon Petit Chat - Um Gatinho

Adrien voltou para casa à meia-noite, olhou para as mãos, lembrando de como Chloé tinha beijado-o a força, na frente de Marinette, e ele não pôde fazer nada. Tirou o blazer com certa violência e atirou-o do outro lado do quarto.

    - Ei! - Plagg flutuou para fora do blazer, sacudindo a cabeça. - Passei a noite inteira sem comer e você ainda me trata assim quando chegamos em casa?

    - Tive uma noite mais difícil que a sua. - falou se jogando na cama, desfazendo a gravata e desabotoando os botões da camisa.

    - Você comeu o quê queria, dançou e ainda pegou uma garota, tá reclamando do quê? - Plagg voou até a bolsa de Adrien e pegou um camembert.

    - Da garota que machuquei caramba. - falou o menino deitando para o lado da parede. - Como sou idiota… - esfregou os olhos.

    - Ora, vai lá e pede desculpas.

    - Ela não deve querer nem olhar na minha cara. - falou o menino revirando os olhos.

    - É uma pena que você não pode atravessar paredes que nem eu. - Plagg engoliu o camembert inteiro de uma vez.

    Adrien olhou o celular em cima da mesa, ligou-o, olhando para o papel de parede de bolinhas rosas, mordeu o lábio, e suspirou, fechando os olhos.

~*~

    Marinette estava no terraço do quarto, as mãos apertavam a grade com força, enquanto lágrimas quentes rolavam pelo seu rosto, ela ainda usava a camisa manchada de vinho, a saia e as sapatilhas, os cabelos caíam soltos nos ombros e flutuavam no vento.

    Ela nunca tinha sentido tanta raiva.

    - Bonsoir, ma princesse.

    A azulada olhou para trás encontrando o felino parado no telhado do seu quarto, um sorriso felino estampava seus lábios, ele pulou para o terraço e a olhou.

    - O que se passa princesa? Está quieta.

    - Não estou afim de conversar Chat… - falou a menina. - Estou com muita raiva, vou ser grossa e se duvidar vou acabar te machucando.

    O herói olhou para baixo, aquela angústia toda que assolava a menina era culpa dele, em parte. Suspirou e guardou o bastão, olhou a menina, ela estava de costas para ele seus braços tremiam pela força que ela apertava as barras da grade. Ele suspirou e abriu os braços.

    - Vá em frente. - ela virou a cabeça, olhando-o com dúvida. - Me acerte, me soque, me chute… vá em frente, não moverei um músculos sequer.

    - Não posso fazer isso com você Chat. - falou a azulada.

    - Não deixe a raiva contida dentro de você princesa. - ele e a olhou. - Vai se sentir melhor acredite em mim.

    A menina se virou completamente para ele, olhou-o, fechou os olhos e correu até ele, socando seu peito, seus ombros, dando tapas, socos, descarregando sua raiva, lágrimas queimavam seus olhos, seu peito parecia arder como se estivesse em chamas. Chat nada fez, deixou a azulada atingir-lhe todas as vezes, sentia dor, mas era como se fosse uma dor que ele precisasse sentir.

    Marinette soltou um grito abafado e suas pernas fraquejaram, Chat a segurou e os dois terminaram sentados no chão, a menina chorando no peito do super-herói, enquanto ele apenas a segurava.

    Então o menino percebeu, ele não segurava Marinette, ele estava abraçando-a. Todas as outras vezes que a menina caíra ele simplesmente a segurara, em nenhuma delas havia abraçado-a. Suspirou e não a soltou, sentiu as mãos da menina pousarem em seu peito enquanto ela soluçava.

    - E então princesa… o quê aconteceu?

    - Começou de manhã, passei por um mal bocado bem sério, fui acusada de roubar algo que nem sabia que existia. Como punição precisei fazer tudo o que a menina que me acusou quisesse, ela me ligou, falando de um jantar que o pai estava fazendo para comemorar a volta com a ex-esposa e queria que eu estivesse lá de garçonete. - ela fungou. - Até então tudo bem… e depois disso tudo desandou… ela… ela… - a menina voltou a soluçar.

    Chat abraçou-a apertado, e depois a afastou lentamente, enxugando suas lágrimas com cuidado para não feri-la com as garras.

    - Entendi… - falou o felino. - Olha, acho que nada do que aconteceu nesse jantar, baile, sei lá… deveria ter acontecido. - olhou-a nos olhos. - E provavelmente, o quê aconteceu lá, fica lá, não vai se repetir… - sorriu. - Além disso, acho que tem alguém que vai querer se desculpar com você…

    A menina franziu a testa o olhando.

    - Como sabe tudo isso?

    - Intuição felina. - piscou pra menina que riu baixo e deu um tapinha em seu ombro.

    - Seu gatinho bobo.

    - Não sou bobo. - ele a soltou e flexionou os bíceps. - Sou extremamente gostoso. - a menina riu de novo, um pouco mais alto dessa vez.

    - Claro, extremamente gostoso.

    - Você concordou, não tem mais volta. - ele a olhou enxugando as lágrimas. - Se sente melhor? - ela fez um Uhum. - Ótimo… - levantou-se, ajudando-a a se levantar, ela o olhou e sorriu.

    - Obrigada gatinho… - acariciou-o entre as orelhas.

    - De nada… - se ajoelhou e segurou a mão dela, beijou-a lentamente. - Ma princesse… - puxou o celular da garota e colocou-o sobre sua mão, a menina o olhou e ele puxou o bastão, piscou para ela. - Volto amanhã… - estendeu o bastão e se misturou na noite.

    Marinette olhou o celular, desbloqueou-o e viu uma mensagem aparecer na tela.

    Bonsoir ma princesse.

~*~

    Adrien aterrissou no banheiro e rolou pelo chão, desfazendo a transformação, Plagg caiu em suas mãos e o menino suspirou caminhando até o quarto e logo pegando um pedaço de camembert.

    - Já está aprendendo. - o kwami engoliu seu precioso queijo. - Agora diga-me… QUE HISTÓRIA FOI ESSA DE DEIXAR A MENINA BATER NA GENTE?!

    Adrien coçou a nuca.

    - Calma não grite… - ele terminou de desabotoar a camisa que usava antes e grunhiu ao ver alguns hematomas arroxeados espalhados por sua pele.

    - NÃO GRITE? OLHA O QUÊ AQUELA SELVAGEM FEZ COM VOCÊ!

    - Plagg. - Adrien o segurou. - Calma!

    - Adrien? - ouviu a voz de Nathalie, e se jogou na cama, apertando Plagg e fingindo dormir. Ouviu a porta sendo aberta, um curto tempo se passou e ela foi fechada.

    Plagg se soltou e olhou para Adrien com o braços cruzados.

    - A culpa dela estar daquele jeito foi minha! Não era nada mais justo que ela descontasse em mim! - sussurrou Adrien o mais alto que podia.

    - Em você! Mas você me levou junto nessa!

    - Eu não podia chegar lá como Chat Noir, destransformar na frente dela e dizer: “Ah Marinette, oi, ah propósito eu sou o Chat Noir, e aí, tá afim de me bater para passar a raiva?”

    - E que ideia foi essa de deixar o número do Chat Noir no telefone dela?!

    - Pra caso de emergências…

    - Ok, ok… dane-se tudo isso. Adrien só me respondeu uma pergunta. - o menino concordou. - Você tá afim dessa garota?

~*~

    Marinette chegou na escola no outro dia e respirou fundo, ela precisava parecer mais confiante do que realmente estava. Passou a mão pelos cabelos, e subiu as escadas para a entrada da escola.

    Caminhou até a sala com confiança, passou pela porta e logo veio Chloé.

    - Puxa Marinette, sabia que você fica muito bem com uma mancha de vinho no meio da blusa? - falou a loira mostrando uma foto do momento em que Marinette caíra no chão.

    - Bem Chloé… aposto que eu parecia muito melhor que você naquele vestido e cabelo bufantes. - respondeu a azulada, passou por Chloé e sentou-se no seu lugar de costume, Alya olhou-a, um tanto surpresa.

    - Amiga, me conta agora onde você arrumou essa aura de confiança que tá te cercando por quê francamente, vou comprar uma pra mim.

    Marinette sorriu.

    - Bom dia pra você também Alya.

    Adrien chegou junto de Nino, o loiro usava uma camisa por baixo de um cardigã cinza, jeans e tênis, olhou para a azulada que apenas desviou o olhar. O menino sentou-se em seu lugar, estava virando para falar com Marinette e pedir desculpas quando a srta. Bustier entrou em sala.

    - Bom dia alunos, vamos começar a aula.

~*~

    Na hora do intervalo Adrien viu a menina sentada num banco conversando com a amiga, deu um passo em sua direção…

    - Adrikins! - Chloé pulou em seu pescoço e quase lhe beijou por uma segunda vez, mas dessa vez Adrien impediu. - O quê foi?

    - Chloé, não obrigue as pessoas a fazerem coisas que não querem. - falou o menino afastando-a pelos braços.

    - Mas… - a menina riu, e colocou as mãos nos quadris. - Vai dizer que não queria me beijar?

    - Não Chloé, eu não queria te beijar! - o menino praticamente gritou, atraindo olhares, ele respirou fundo. - Se você fazer isso comigo de novo Chloé, não me responsabilizo pelo o quê pode acontecer.

    Ele virou-se e seguiu até Marinette. A mestiça o olhou e em seguida olhou para baixo, fechando o caderno, Alya olhou da menina para o loiro, confusa.

    - Será que posso falar com você?

    - Não temos nada ara falar Adrien. - a menina respondeu num tom baixo.

    - Marinette, por favor… é só um minutinho… - os dois se olharam e ela se levantou.

    - Já volto Alya.

    Os dois caminharam até um canto mais reservado, Marinette se encostou na parede, olhando para as botas marrons que usava, Adrien coçou a nuca, sem saber como iniciar a conversa.

    - Ahn…

    - Se você não tem nada para falar vou voltar pra Alya… - a menina ia se afastando.

    - Espere! - Adrien segurou seu braço, impedindo-a de seguir, a menina se debateu. - Marinette, por favor me ouça. Eu não queria beijar a Chloé ontem a noite! - ele começou a puxar a menina para si. - Eu não queria que ela tivesse me beijado. Eu não queria que você tivesse sido humilhada… - a menina se chocou em seu peito e deu-lhe um tapa ardido em um dos pontos que havia atingido no dia anterior, o menino grunhiu de dor e vacilou, se apoiando na parede, sem largar a menina. - Eu não queria que nada do que aconteceu ontem tivesse acontecido!

    Marinette parou de lutar e o olhou, arfando.

    - Marinette… desculpa. - A menina olhou para baixo. - Não tenho certeza do quê aconteceu, nem porquê você ficou assim, mas sei que tive um dedo nisso então… me desculpa. - o menino falou.

    - Sabe, uma pessoa falou que você provavelmente ia tentar se desculpar comigo… - falou a azulada cruzando os braços sem olhá-lo. - E eu realmente não estava confiando muito nessas palavras. - a menina o olhou por fim, seu olhar se encheu de confiança. - Admito que estou um pouco surpresa com você, mas me fala Adrien, seja completamente sincero comigo. - ele concordou com a cabeça. - Você realmente queria beijar a Chloé?

    O menino soltou uma risada alta, atraindo olhares para o cantinho antes isolado dos dois, incluindo o de uma certa loira, que olhou os dois com bastante curiosidade. Depois de muito rir ele limpou as lágrimas que tinham escorrido.

    - Nem obrigado. Nem hipnotizado. Nem que eu estivesse louco. Nem que ela fosse a última menina da terra. - sorriu para a mestiça. - Fala sério Marinette, eu e Chloé somos apenas amigos, não pretendo mudar isso tão cedo.

    A menina olhou-o atentamente e suspirou.

    - Ok… - se afastou dele, ele a seguiu.

    - Ainda está brava comigo?

    - Talvez demore para voltar a ser como antes, mas estamos bem. - falou a menina e sorriu levemente para ele, antes de voltar para a amiga.

    Adrien sorriu e suspirou aliviado, mesmo conseguindo o perdão da menina ele ainda queria que as coisas voltassem a ser como antes, não imaginava que iria aguentar se a menina voltasse a ignorá-lo, e dessa vez não por vergonha ou seja lá o motivo pelo qual o fazia, mas por raiva ou desapontamento.

    - E aí amigo? - Nino colocou a mão no ombro do loiro.

    Uma ideia brotou na cabeça do menino.

    - Tem algo para fazer no sábado?

    - Ahn?

    - Sábado Nino, fim de semana, Saturday, fale como quiser… Tem alguma coisa para fazer? - o loiro o olhava com expectativa.

    - Ahn, não… eu acho… - falou o moreno por fim.

    - O quê acha, eu, você, Marinette e Alya, numa sessão de cinema na minha casa? - falou.

    - Ahn, não sei… seria legal? - falou o outro ainda um pouco confuso.

    - Incrível! - Adrien comemorou e olhou a azulada e a morena conversando. - Fale com Alya, tenho certeza que ela irá falar com Marinette.

    - Por quê você mesmo não fala?

    - P-Por q-que… - ele olhou para os lados. - Tenho uma sessão de fotos mais tarde! E sabe como é né? Coisa de modelo. - riu e o sinal do fim do intervalo tocou, livrando-o de maiores explicações. - Vamos pra classe ou vamos nos atrasar!

    Empurrou o moreno em direção as escadas e sorriu para si mesmo.

~*~

    Estavam no meio da aula quando uma explosão surpreendeu a todos os alunos. A porta da sala foi arrombada e um homem corpulento e extremamente musculoso entrou na sala, a pele dele era acinzentada, ele usava uma regata branca, e calças de elastano azul brilhantes, havia um apito pendurado em seu pescoço, ele olhou para todos os alunos sentados e para a srta. Bustier que olhava-o num misto de susto e raiva.

    - Que sedentários… - ele murmurou, agarrou o apito.

    Marinette e Adrien viram aquele simples gesto, respiraram fundo. O homem apitou o apito com força e raios saíram do mesmo, atingindo a todos na sala, menos os dois, que se jogaram embaixo de suas mesas, desviando do raio.

    - Corram! Corram até que cada gordura em seus corpos tenha sido queimada! - o homem apitou e todos começaram a correr.

    Os dois que não haviam sido atingidos correram atrás dos outros, e na primeira oportunidade que tiveram fugiram, um para cada lado.

~*~

    Marinette entrou no banheiro feminino e olhou ao redor, abriu a bolsa e Tikki saiu voando, olhando a azulada.

    - Já sabe o quê fazer. - a azulada sorriu.

    - Tikki, transformar! - gritou e viu sua transformação ocorrer.

    Já transformada a heroína saiu pela janela do banheiro e lançou seu ioiô sobre um prédio, subindo em cima dele. Não muito tempo depois seu fiel companheiro gatinho chegou.

    - Bonjour my lady. - falou fazendo uma reverência.

    - Bonjour gatinho. - a menina olhou em direção a escola. - Alguma ideia do quê aconteceu?

    - Estou no mesmo barco que você, e se me permite, não ligaria nem um pouco de continuar por um tempinho nele. - sorriu para a azulada, que revirou os olhos.

    - Concentre-se gatinho, ele está fazendo os estudantes daquela escola de reféns. - falou a menina tocando no sino dele, fazendo-o sorrir. - Vamos logo. - lançou o ioiô e o felino esticou seu bastão.

    Caíram sobre o telhado da instituição e não encontraram ninguém no pátio ou em lugar algum da escola. Um apito foi ouvido pelos dois e de repente duas meninas apareceram, dando saltos dignos de ginastas, carregando fitas nas mãos. Tão rápido quanto apareceram, as duas meninas enrolaram os super-heróis na fita, prendendo-os.

    Os dois heróis se contorceram, tentando se soltar. Um riso estrondoso foi ouvido pelos dois, e o homem corpulento e grande apareceu, seus braços cruzados, ele girava o apito nos dedos e tinha um sorriso na cara.

    - Não imaginava que seria tão fácil. - o homem falou.

    - Quem diabos é você? - gritou Chat Noir.

    O homem soltou um grito de raiva.

    - Estou cansado disso! Ninguém nunca se lembra de mim! Ninguém nunca se lembra de como é importante praticar exercícios físicos! A única coisa que vocês jovens se lembram é de video games, estúpidos video games, e estúpidos super-heróis que pensam que podem salvá-los! - gritou o homem. - Mas adivinhem o seguinte! Eu existo! Eu o M Indestructible! - ele deu um pisão forte no telhado e o mesmo tremeu fazendo os dois heróis vacilarem e andarem em direção a borda do telhado.

- Chat Noir! Use o cataclysm… - outro pisão e os dois heróis encontraram o ar ao seu redor, e queda livre. - Agora!  

- Como quiser my lady! - o felino piscou. - Cataclysm! - gritou e conseguiu encostar a mão nas fitas que logo apodreceram ao redor dos dois e os libertaram.

O herói agarrou a cintura da heroína e estendeu seu bastão, fazendo os dois atravessarem em um prédio com segurança. A heroína respirou fundo e apertou a cabeça.

- Como não vi elas duas chegando! - balançava a cabeça de um lado para o outro. - Como sou burra! Burra! Burra!

- Ei. - o felino pousou a mão no ombro da azulada. - Não se cobre tanto my lady, até heróis podem errar de vez em quando. Não se preocupe, vamos pegar esse bastardo. - piscou para ela.

A heroína sorriu para o herói e os dois foram atrás do vilão.

~*~

Encontraram-no no parque da cidade, várias filas de pessoas, fazendo abdominais, flexões ou qualquer exercício físico estavam a sua frente. Os dois heróis observavam de longe, o homem andava de um lado para o outro, sempre girando o apito.

Ladybug estreitou os olhos.

- Acho que o Akuma está no apito. - falou, e olhou ao redor. - Chat, vou precisar que distraia-o, vou chegar por trás e vou pegar…

- Tudo bem my lady… - o felino pulou do prédio e aterrissou na frente do homem que o olhou.

- Já voltou para um segundo round, herói gato? - falou o homem.

- Sempre volto, sr. Músculos…

O homem gritou e o atacou com os punhos gigantes, por pouco Chat Noir se defendeu, rolando para o lado.

Ladybug saltou por trás do akumatizado e tentou agarrar o apito, mas como se o homem tivesse reflexos tão bons quanto os do herói gato, ele virou-se e lançou a heroína longe, fazendo-a se chocar contra uma árvore.

- Ladybug! - gritou Chat Noir.

O menino correu em direção ao homem, irado de raiva, passou por baixo das pernas dele e atingiu-lhe as pernas com o bastão, levantou-se rápido desviando do ataque do homem, e pulou em seus ombros.

O homem ergueu as mãos, tentando acertar o herói. De repente uma espécie de reflexo atingiu sua face e ele fechou os olhos tentando se defender do mesmo, levou as mãos em direção ao olhos e Chat viu o apito pendurado em seu braço. Agarrou-o e pulou dos ombros do homem.

Olhou na direção onde sua Lady estava, encontrando-a de pé com um pequeno espelho em mãos, ela usava o reflexo do sol para cegar o inimigo. Chat sorriu e lançou o apito em direção a menina, que o agarrou e quebrou-o com facilidade, vendo a borboleta voar.

A menina capturou-a e a purificou.

- Bye, bye, petit papillon. - sorriu e lançou o espelho. - Miraculous Ladybug!

Um enxame de joaninhas cobriu cada canto antes danificado pelo akumatizado, que em seguida foi purificado como o resto.

Os dois heróis se olharam e Chat viu apenas mais uma pata em seu anel, olhou para sua Lady e sorriu.

- Não é hoje que poderemos tomar um café juntos my lady. - fez um sinal de adeus com a mão. - Au revoir. - e saltou para longe.

A heroína suspirou olhando o gatinho desaparecer, logo em seguida a menina também correu para desfazer a transformação.