História Monólogos de uma Alma Sôfrega - Confessionário

Para toda essa dor.

Sinto que não sinto nada.

E digo, já estou cansada,

Desse nada ser meu tudo.

Mentiras escritas em sorrisos

Lágrimas escondidas

Griros, choro e desespero camuflados,

Pelas alegres brincadeiras,

Pelos sorrisos debochados.

Alma em agonia,

Vazio e desespero.

Junto com um pouco de medo,

De nunca mais ser capaz de sentir

Afogando em mim mesma.

No meu vazio agudo, sempre cheia de tudo.

Feita em cacos esmigalhados, Alma em pedaços

Se rimo ou não, já não há razão para ser poética.

Por isso peço perdão.

Esse é um pedido de ajuda do meu coração,

Que já não aguenta mais.