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História Monster - I wanna do something stupid


Escrita por: walkerzei

Notas do Autor


Boa tarde gente
Esse eh o melhor capítulo
Feliz por estar postando isso...
Se alguém ver isso me dá um alo

Capítulo 13 - I wanna do something stupid


Fanfic / Fanfiction Monster - I wanna do something stupid

- É tudo culpa sua. – repete Carl pela milésima vez me fazendo revirar os olhos.

Já era quase noite e ainda não havíamos conseguido achar o caminho de volta pra Alexandria. Eu sabia que a gente não tinha andado muito, só estávamos perdidos. As árvores a nossa volta tinham galhos muito leves para que pudéssemos escalar e tentar achar o caminho de volta, o que nos dava uma opção: achar algo em que pudéssemos subir. 

- Isso não vai dar em nada. – Carl se pronuncia novamente. Será que ele não conseguia ficar quieto? 

- Eu não pedi pra vir atrás de mim. 

- Não achei uma boa ideia deixar você sozinha, vai que você voltava pro Santuário pra dar informações ao Negan. – ele diz ríspido, parando de andar e me encarando. 

- Se eu fosse fazer isso não seria você quem iria me impedir, poderia se considerar morto. – eu revido no mesmo tom que o seu. 

Ele dá de ombros e volta a andar. 

Observo o sol, ele estava quase se pondo, não me parecia uma boa ideia ficar andando no escuro floresta a dentro. Poderíamos acabar ainda mais longe, cercado por zumbis ou pior, perto do Santuário. Me arrepio ao pensar nessa possibilidade. 

- Ei xerife, vamos parar. 

Ele se vira, parecia estar de saco cheio disso. 

- E vamos ficar aonde? Aqui e esperar até ficarmos cercados por zumbis?

Olho em volta, procurando por entre as copas das árvores para ver se conseguia achar algum lugar pra passarmos a noite. Avisto uma antena, um pouco distante, se tem uma antena tem um teto, certo? 

- Me levanta. – eu peço a Carl e ele ergue uma sobrancelha. 

- O que você viu? 

- Uma antena, está um pouco distante mas acho que conseguimos chegar lá antes de escurecer. Preciso que me levante para conseguir ver se é uma casa, ou se o lugar está tomado. 

Ele suspira e em seguida se rende, se abaixando para que eu possa subir em suas costas. Sem muita dificuldade eu me sento em seus ombros e ele me ergue, deixando seu chapéu cair no chão. Consigo ver a antena juntamente ao teto e um muro não muito alto, mas não conseguia ver o que tinha dentro, muito menos se tinha zumbis. 

- Vou precisar ficar em pé, não me deixe cair Carl. – eu peço. 

Me inclino pra me apoiar na árvore e com mais dificuldade do que eu esperava tento colocar meus pés em cima do ombro de Carl. Consigo ouvi-lo praguejar assim que sente todo meu peso em suas costas. Ainda apoiada na árvore e sentindo Carl tremer de esforço embaixo de mim, movimento minha cabeça pro lado e consigo ver que dentro dos muros não haviam zumbis, somente uma grama alta e algo que parecia ser uma piscina. Sorrio, morrer devorados nós não iríamos pelo menos. 

- Vamos pra lá. Não tem zumbis pelo que pude ver. - eu digo assim que desço de suas costas. 

- Você é pesada demais pra uma anã. - ele diz mas o ignoro. - Pode ter zumbis lá dentro, é perigoso.

- Perigoso é ficar na floresta sem ao menos uma lanterna. – eu revido mas ele mantém a mesma expressão. – Ok, então você fica ai. 

Sorrio pra ele antes de dar meia volta e começar a andar em direção a casa. Menos de dois minutos depois eu consigo ouvi-lo vindo atrás de mim. Foi uma caminhada longa e levemente cansativa visto que o terreno estava meio íngreme o que fez das subidas algo inevitável. Carl havia finalmente melhorado seu humor e agora não me olhava mais como se quisesse me matar. Pular o muro foi meio complicado e ter que trabalhar em conjunto com o Carl não me pareceu mais um sacrifício enorme. 

- Acha que está tudo limpo? – ele sussurra pra mim enquanto atravessávamos o quintal. 

- Não estou ouvindo nada por enquanto. 

Um letreiro completamente imundo estava no topo, perto do teto, escrito ´Carolina Club`. Isso me fazia pensar se estávamos na Carolina do Norte, ou do Sul. Se sim eu estava bem longe do que costumava ser minha casa. Bato na porta três vezes, esperando pra ver se algum zumbi aparecia. Alguns minutos se passaram e nada, então decidimos entrar. A primeira coisa que vemos é um salão, ele estava coberto de poeira e teias de aranha, o que dava a entender que estava abandonado a bastante tempo. As mesas estavam reviradas, janelas quebradas. Sigo em direção ao Carl, que estava prestes a entrar em uma das portas, me posiciono atrás dele e tiro a faca de minha cintura. 

Um cheiro horrível invade meu nariz assim que Carl abre a porta, faço careta. Tampamos nosso nariz com a blusa e entramos, vendo cinco corpos no chão. Eles estavam mortos, com um tiro na cabeça, o corpo maior que deduzi ser de um homem estava com a arma em mãos, ele havia matado sua família e depois se matado. Todos pareciam estar de acordo visto que estavam de mãos dadas. ´Deus nos perdoe` estava escrito na parede com algo que me lembrava sengue. Sinto vontade vomitar e dou meia volta, saindo dali. Em poucos segundos Carl aparece, de volta ao salão, ele me olha por dois segundos e segue em direção a outra sala. 

Em pouco tempo olhamos todos os cômodos do lugar, tudo estava limpo. Achamos comida enlatada embaixo da bancada, uma arma com uma caixa de munição e uma estante inteira de bebida. Carl me tampa uma bolsa que ele havia achado e coloco lá a caixa de munição, algumas garrafas de vinho e toda a comida que eu e Carl não fossemos comer agora. Coloco a arma em minha cintura, tampo uma lata de comida pra Carl e saio em direção a piscina, com comida e uma garrafa de vodka em mãos. 

- Vai realmente beber? – me pergunta Carl passando pela porta e se sentando em uma das espreguiçadeiras. 

- Por que não? 

Ele não parece ter uma reposta. 
Puxo a lona que cobre a piscina e vejo que ela parecia limpa, pelo menos limpa o suficiente para cinco anos de inferno na terra. Me sento na beira e coloco meus pés dentro, viro um pouco de vodka na boca e faço careta, tinha esquecido como isso era ruim. 

- Quer um pouco? – ofereço a ele o vendo mastigar mais uma salsicha enlatada. 

- Acho que não seria uma boa ideia. – ele responde e parecia estar sendo sincero. 

- Você já bebeu alguma coisa?

- Não. – ele diz convicto. – Bem, só uma vez, mas eu era criança. Acho que não gostei muito. 

- Ninguém nunca gosta, a gente só bebe. – eu falo, bebendo mais um pouco e estendendo a garrafa em sua direção, ele não a pega. – A gente pode estar morto amanhã garoto, não se esqueça disso. 

Ele revira os olhos e toma a garrafa da minha mão, bebe um pouco e segura a careta. 

- Isso tem gosto de álcool em gel. – ele diz e eu acho engraçado. 

- Como sabe o gosto do álcool em gel? – eu pergunto e ele ergue os ombros me fazendo rir mais. 

- Você é doido xerife. 

 


[...]

 


Não me lembro exatamente quando eu e Carl acabamos com a garrafa, só me lembro de discutirmos e quase empurrá-lo na água. Agora estávamos sentados os dois no chão, com as pernas dentro da piscina. O chapéu de Carl estava na espreguiçadeira, junto com nossas botas, tanto eu quanto ele um pouco molhados por tamparmos água um no outro. Somente a luz da lua nos iluminava o que não me ajudava em nada a enxergar o que estava em minha volta. Não conseguia sentir meu rosto. 

- Eu não gosto dela. – repete Carl, ele ficava muito chato bêbado. Ele queria me convencer que não gostava da Enid o que não estava funcionando visto que ele estava falando dela já tinha tempos. 

- Você é muito idiota. – eu falo. – Podia ter tudo o que quisesse, de quem quisesse. Quando a mãe natureza te dá alguma coisa, você usa essa coisa com maestria pra ela ficar orgulhosa de você.

Ele revira os olhos. 

- Eu acho que você é louca. 

- Vou te dizer o que eu acho, acho eu sou Marte e você é Vênus. Isso significa que eu transo com garotos enquanto você deixa as garotas escaparem. 

Ele dá risada.

- Eu não te deixaria escapar. - ele diz e isso soa provocante. O álcool já estava em excesso em seu organismo, assim como no meu, as coisas estavam turvas mas a sensação dentro de mim era uma das melhores.

- É melhor a gente parar de beber. - eu digo e pego a garrafa a tampando do outro lado do jardim. 

Ele faz biquinho como se estivesse triste.  

- O que faremos agora? - ele pergunta e tudo em mim estremece. A voz dele estava rouca, eu estava bêbada e ele tinha acabado de me provocar. Isso não iria prestar.

- Vamos nadar. 

- A piscina está suja. - ele diz o óbvio.

- Acho que a lona que eu tirei mais cedo protegeu um pouco a água. E, bom que se dane, se quiser você fica ai. 

Me levanto rapidamente e quase caio. Com alguma dificuldade eu consigo me livrar de minha camisa e então parto pra minhas botas. Carl também se levanta, meio cambaleante e se senta na cadeira de jardim ao meu lado, ele me olha de um jeito engraçado e então coloca a mão sobre a têmpora. 

- Tem certeza de que vai fazer isso? - ele pergunta assim que consigo me livrar de minhas botas.

- Sim, papai. - respondo e arranco minha calça com um pouco de dificuldade visto que tudo a minha volta agora parecia girar.

- Não tão magra quanto pensei que fosse, agora entendo minha dor nas costas. - ele diz como se lembrasse a si mesmo e depois ri, me fazendo rir também. 

Me levanto com certa dificuldade e me sinto aliviada por finalmente estar só com minhas roupas íntimas. Sinto o olhar de Carl sobre mim e gosto disso, me jogo na piscina em seguida. Quando volto a superfície vejo Carl com um sorriso estranho no rosto.

-  Não vem? - pergunto.

- Melhor não.

- Está com medo do tubarão? - eu brinco e ambos rimos.

- Não tenho medo de nada. - ele garante.

- Engraçado, acho que você tem medo de mim. – eu provoco sabendo que ele iria ficar pilhado. 

Ele se levanta com um sorrisinho e tira sua camisa com uma facilidade fora do comum. O observo tirar as calças e dou risada quando ele cai no chão completamente desnorteado e então depois de algum tempo pular na piscina finalmente. 

Você tem me cercado
Parece que eu estou afogando
E eu não quero voltar para o ar

Ele sobe à superfície, bem ao meu lado, a faixa em seu olho pingava água e seu cabelo estava todo pra trás. Observo seu olho azul e então sinto seu toque quente em minha coxa.

- Você não pode fazer isso. - eu digo com uma voz estranha.

- Fazer o quê? - ele se faz de desentendido.

- Me tocar. Estamos bêbados e temos hormônios, podemos fazer algo idiota.

Eu perdi tudo
Eu me joguei e você me pegou quando ninguém estava lá

Ele ri e então passa a mão em volta da minha cintura, me puxando pra ele.

- Quero fazer algo idiota.

Que deus me perdoe por todos os pensamentos impuros que passaram pela minha cabeça nesse momento. Aproximo meu rosto do dele e ele sorri assim que meus lábios entram em contato com os seus. Tudo antes tão frio por conta da água, agora parecia ferver, de um jeito inexplicável. 

Bem, você pode levar o que precisar
Levar o ar que eu respiro e eu te darei tudo que eu tenho

Conseguia sentir o seu gosto mesmo tendo bebido meia garrafa de vodka, e isso me perturbava de certo modo. Sua mão aperta minha cintura e meus quadris com força enquanto deposito mordidas em seu pescoço. Eu estava em chamas. Precisava dele de um jeito que nunca precisei de ninguém. 

Ele para de me beijar e sorri, como se fôssemos cúmplices em um assalto e então me puxa para fora da piscina. Ele escorrega e cai deitado no chão, me levando junto com ele. Nós rimos e no momento seguinte nos beijamos, eu sabia exatamente onde isso ia dar e não queria parar. Cada fibra de meu corpo era como um fio desencapado, emanando energia e precisando de uma conexão. Sua pele quente contra a minha chegava a queimar de tamanho desejo. 

O que quer que eu perca
É reposto por você
De uma maneira que você nunca vai entender

Inverto nossas posições, ficando por cima dele e consigo ouvir sua risada. De algum modo ele estava se divertindo com isso, e eu também. Tento olhar em seus olhos mas simplesmente não consigo, eu estava bêbada demais para conseguir ver alguma coisa, eu só podia sentir. Volto aos seus lábios e suspiro forte quando ele aperta minha coxas, sua boca desce para meu pescoço e o chupa. Reprimo um gemido e levo minhas mãos ao meu sutiã, eu não queria saber de mais nada. Eu precisava dele.

Porque eu não posso ficar sem você
Eu estarei aqui quando mais precisar de mim

Ele enlaça sua mão na minha e a aperta firmemente assim que se livra de sua cueca e em poucos segundos nos transformamos em um só. Mesmo que meu cérebro diga que isso é errado e que eu não deveria sair por ai seduzindo garotos inocentes, eu simplesmente não conseguia me arrepender. Talvez seja a bebida, ou minha necessidade inevitável de contato humano, talvez eu seja maluca mas eu sentia que precisava dele. Que eu não poderia viver mais um dia sem isso.

E talvez mesmo depois eu não possa.


Notas Finais


OUÇAM A MUSICAAAAA https://www.youtube.com/watch?v=cMAK0dQLCm0
e me deem um oi
bjss


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