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História Monster Em revisão - XII - Demônios, Anjos e Fadas.


Escrita por: JrHanyou

Notas do Autor


E veio, curto, mas veio!

Espero que gostem e que me perdoem por demorar, ta?

Boa leitura, muahahahahahahaha

Capítulo 13 - XII - Demônios, Anjos e Fadas.


Quando a espada fez a menção de deslizar e adentrar a pele branca, cortando e purificando-a eternamente, uma energia envolvida e revestida por camadas negras de miasma presente abaixo das terras a qual pisavam causou uma explosão distanciando a espada do demônio. Jessica sumiu repentinamente, só viram a sua silhueta alguns muitos metros distante do lugar onde estavam e depois sua presença sumiu de pouco a pouco.

Wonho tentou levantar-se para falar com o garotinho que permanecia a uma longitude relativamente grande, mas falhou miseravelmente. As costas estavam dormentes, todavia, as asas pesavam o que resultara no seu corpo inclinando-se mais do que o recomendando e seus músculos molengos deixando-se levar pela força da gravidade.

O anjo aproximou-se um pouco da fada, ele possuía um estatura alta, era esguio e os cabelos negros igual a sua orbe profunda e repleta de um mistério imensurável, ocultações de verdades atiçadoras nos globos oculares intrigantes. A frente de Wonho, naquele momento, chegava até ser ameaçador e extremamente perigoso. Para Hoseok, ele lhe passava a insegurança, tomava-lhe a mente de que não estava certo, de que não iria dar algo bom e tudo isso o fez retesar o corpo no momento em que o outro arriscou encostar em si.

- Está com medo? - Indagou o anjo.

A resposta lhe veio em um abaixar de cabeça tímido, cansado e apavorado. O anjo sentira seu coração uniforme remexer-se enquanto as peças empoeiradas faziam seu trabalho mais rapidamente no momento de bombardear o sangue, ele acabara de descumprir uma de suas fundamentais funções. Levantou-se, então, olhando exatamente para onde Jessica havia ido, mas sem nenhum sinal de sua presença.

O garotinho correu, por fim, na direção da fada e jogou-se nos braços do mesmo. Wonho reprimiu o gemido de dor e estendeu um sorriso caloroso para o mais novo.

- Hyung, hyung! me desculpe! - A fadinha exclamava com a voz chorosa - Isso é minha culpa!

- Calma - Susurrou um Hoseok confuso, talvez ate para acalmar a si mesmo - Passou, passou - Sussurrava em um mantra.

- Temos que ir embora - O anjo decretou olhando para os dois jogados no chão, recebeu um olhares perturbados e assustados - Desculpe-me, mas vocês não podem ficar aqui. Não tem mais nada aqui e o senhor que mantinha esse véu morreu, então daqui a pouco este lugar ira sumir e o mundo mundano está em uma catastrófica...

- Para onde vamos? - O garotinho perguntou mais curioso e animado do que seu semelhante.

- Com você? -  Wonho questionou rapidamente.

O anjo suspirou discretamente, teria que tira-los dali uma hora ou outra e não tinha o minimo de tempo para esperar a boa vontade ou ganhar a completa confiança da fada mais velha, suas mão passaram lentamento pelo cabelo negro na intenção de clarear um pouco os pensamentos apressados, conturbados e preocupados.

- Sim, comigo - Disse tentando soar confiante - Sou um anjo, não vou machuca-los. Pode confiar.

- Confiei em todos dos meus e isso não impediu alguém de nos trair - Rebateu amargo.

- Hyung! Ele é legal, por favor, precisamos de ajuda! - Exclamou o menino eufórico.

Wonho, então, encontrava-se em um embate do que seguir e de quem ouvir. Ele estava confuso, perturbado e sem muita saída ou escolha. Anjos mentiam? Existiam impostores de anjos? Como descobrir, como tomar a melhor escolha? Crianças, para si, eram tão inocentes que não sabiam responder essas perguntas e para ele mesmo era também uma criança diminuta no meio dos gigantes representantes da vida. Era pequeno demais para saber escolher bem, estava inseguro.

O anjo podia ver o que o outro pensava, sentir o que ele estava sentido, era obvio. Tão claro quanto a água mais limpa, com o impulso de amenizar aquilo e a vontade de salva-los, coloca-los em segurança; ele abaixou-se ao lado das duas fadas, invadiu de impeto o espaço de Wonho, os dígitos do anjo encostaram-lhe o ombro e deslizaram singelamente até o pescoço do alheio apenas para virar o rosto do outro em sua direção. O anjo forçou uma troca de olhares.

- Deixe essas escolhas para mim, posso carrega-los por algum tempo indeterminado - Falou com a voz suave - É meu dever fazer isso, então, relaxe e me deixe ajuda-lo.

Ambos olhos suplicantes, um exausto e o outro procurando alivia-lo, no momento intenso de uma troca de sentimentos aliviadores a criança perdeu-se no quanto deveria esperar ou falar, entediado jogou-se sobre o anjo abraçando-o e fazendo com que soltasse gargalhadas baixas.

- Obrigado - o garoto dizia repetitivamente.

Wonho observou atônito aquela cena, ficou gravando tudo que acontecia a partir do momento em que o anjo ergueu-se do chão e o estendeu a mão enquanto o outro braço estava ocupado com o jovem fadinha que ria baixinho. No meio de tudo aquilo, sim, era como nas historias, profecias, bíblia ou o que chamassem, era uma luz dentro da escuridão. 

A fada mais velha levantou com a ajuda, mas quase não aguentava-se me pé. A criança foi para o chão, o anjo fez com que Wonho apoiasse-se nele para poder andar, mesmo que isso significasse um ritmo lento que poderia causar muito problema depois. O garotinho seguia segurando na roupa do seu Hyung e caminhava cantarolando uma melodia muito comum no mundo das fadas.

A música traçava uma linha entre a realidade de antigos, de um mundo muito mais antigo que a existência, tratava sobre a lenda que envolvia o mistério da vida, das magias, lutas entre deuses e demônios. De fato, interessante, verdadeira e esclarecedora, mas ignorada de uma forma absurda. 

- Tem nome? - Wonho perguntou quebrando aquele silencio pesado.

- Me chamo, aqui, Hyungwon - O outro respondeu.

O silencio os cobriu novamente, como um lençol de criança inquieta que cobre-se e descobre-se. Hyungwon, o anjo, pesquisava incansavelmente alguma anomalia que denunciasse a presença do demônio, sabia que ela seria um problema enorme para si mais tarde e esse mais tarde era preocupante de um jeito absurdo e assombroso. Wonho, no entanto, esforçava-se para permanecer acordado e andado, em frente, mas, em sua mente meio desgastada, os passos lentos dos seus pés já embaralhavam-se e a cada minuto em que distraia-se ou confundia-se tropeçava em si mesmo, tendo que ser mantido em pé pelo outro.

A caminhada alargava-se sem fim pelo bosque infinito produzido por magia, até luzes de postes surgirem lentamente e, em sequência, as estradas da cidade. Hyungwon surpreendeu-se um pouco com o fenômeno, a rua misturava-se com um pequeno pedaço do bosque, como uma única porta e isso significava o quão antigo aquela tribo de fadas era, representavam a historia das inúmeras gerações que se deram a partir dali. O anjo tentava, em vão, calcular a quanto tempo aquele véu mantinha-se de pé.

A criança observou maravilhada e com cuidado cada detalhe do mundo novo a qual fora apresentado, não conhecia aqueles objetos, estranhou o solo e sentiu-se enjoado pelo cheiro forte poluído. Tão novo, apavorante e dispensável, perguntava-se se teria que morar por ali agora, dentro das caixas de pedra numerosas que  cobriam tudo, como as árvores costumavam fazer em seu vale. Wonho também estranhara tudo, mas preferia olhar para baixo.

O anjo aguçou a todos os sentidos, agora estavam dentro de uma zona de guerra e precisava ter mais cuidado, como também o passo mais acelerado. Pena que não tinha pensado nessa parte do plano, para onde iria agora? Qual o lugar mais indicado? Por qual rua seguir e para que? Ele sentiu-se possuído por uma imensa vontade de xingar alguma coisa, chutar algo até quebrar, mas, como lhe fora ensinado, reprimiu o desejo ao máximo. Uma voz sussurrou, então, em sua mente, era aquela uma boa resposta.

Deveria procurar Gabriel. Precisava da ajuda de alguém mais forte e experiente. 

 


Notas Finais


Obs: Não revisado corretamente.

tenho aula daqui a algumas horas e... bem, é, acontece!

Tenham uma boa noite, bjs! e obg!


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