1. Spirit Fanfics >
  2. Mordida de Alfa >
  3. TRÊS: Cerimônia de Marcação

História Mordida de Alfa - TRÊS: Cerimônia de Marcação


Escrita por: palomamyo

Notas do Autor


Olá meus amores ^~^
está se alimentando direitinho?
Galera eu tô muito animada com os resultados que Mordida de Alfa está dando, vocês estão me deixando cheia de ideias <3 ain
Hoje temos a primeira menção XiuChen <3
espero que gostem!

Capítulo 3 - TRÊS: Cerimônia de Marcação


Fanfic / Fanfiction Mordida de Alfa - TRÊS: Cerimônia de Marcação

Mordida de Alfa

Cap. 03: Cerimônia de Marcação

A M A R O

 

 

— Bom dia, omma, appa.

Baekhyun acordou mais tarde naquela manhã, e ninguém havia interferido em seu sono, o ômega havia chegado muito tarde na noite anterior, e obriga-lo a levantar cedo só o faria ficar irritado e cansado a manhã toda. A casa já estava completamente limpa quando levantou, e como de costume sua família estava toda na cozinha. Naquela época era comum a cozinha ser o maior cômodo da casa, ela também servia como salão de festas em qualquer celebração, tendo porta direta para fora.

O ômega sentou-se ao lado de seu irmão mais velho, Minseok também era ômega, e naquela família ninguém considerava uma maldição ter dois filhos ômegas, aquilo era uma benção, independente da forma como as pessoas enxergavam isso. Minseok e Baekhyun eram benções, e não maldições.

— Hyung, como está se sentindo esta manhã?

Ouviu o suspiro de Minseok ecoar pela cozinha, o ômega possuía um semblante abatido, seus olhos estavam fundos, ele não havia dormido. O mais velho parou a costura pela metade, deitando os panos sobre a mesa, encarou Baekhyun com um pequeno, e o mais novo sabia exatamente o que aquele sorriso fraco queria dizer, por isso se pôs em silêncio, procurando não mais perturbar a pequena paz que Minseok ainda tinha.

Aquela era a pior época do ano para Minseok, o frio o atacava ainda mais forte do que aos outros ômegas, seus lábios se mantinham em tons roxos pela baixa temperatura corporal. Minseok estava morrendo, essa era a realidade, congelando mais a cada dia que se passava, perdendo a cada dia mais a sanidade que ainda lhe restava. Dizem que para um ômega que perdeu seu alfa, não há mais salvação. Minseok estava perdido, e para sempre trancafiado naquela maldição.

A marca se apagava em seu pescoço, sumindo mais a cada dia, em contrapartida a dor só piorava, os sonhos se tornavam cada vez mais reais, era uma tortura. O inverno em si era uma tortura, mas aqueles dias, os dias em que os alfas saiam para caçar eram ainda piores, a imagem do corpo morto de seu alfa ficava ainda mais nítida em mente, já haviam se passado tantos anos, mas para ele parecia ter sido ontem. Queria ter Wonsik de volta, mas isso era impossível.

— Baekhyun, preciso que compre algumas coisas para a casa.

Seu omma também era um ômega macho, e conseguia ser ainda menor do que os filhos, ele era muito bonito, nem mesmo o tempo havia sido capaz de arrancar sua beleza, ele era perfeito. Seus olhos eram pequenos e puxados, assim como os de Minseok, enquanto o rosto de Baekhyun era parecido com o de seu pai. O ômega pôs uma cesta sobre a mesa, que seria usada para trazer as compras.

— Eu posso ir, o Baekhyun não sabe do que precisamos. — Minseok segurou na alça da cesta, a ergueu a tirando da mesa.

— Está frio lá fora, é mais seguro ficar dentro de casa, filho eu não quero que...

— Não me trate como um inválido!

Minseok havia se irritado, não era de gritar com seu omma, na verdade, ele nunca gritava com ninguém. Mas ser tratado como se estivesse doente era humilhante para si. Sabia de seu estado, conhecia suas limitações e como a morte de seu alfa o deixou vulnerável a tudo, entretanto, se negava a aceitar seu estado. Minseok não queria morrer, ele queria viver, assim como Wonsik queria que ele vivesse.

Mas não estava feliz como Wonsik queria que ele fosse.

Só foram precisos poucos passos para fora de casa para se arrepender profundamente dessa decisão, o frio o cortava, estar ali fora, mesmo com tantas capas, era o mesmo que estar nu. Doía, o frio doía, e a cada passo que dava sentia que suas pernas iriam ceder e que cairia ali mesmo. A venda não era muito longe dali, mas o caminho até lá parecia pior do que atravessar o deserto à noite.

Conseguiu entrar, dentro o calor das pessoas no ar o fazia se aquecer mais um pouco. Não era o suficiente para se sentir bem, mas era melhor do que lá fora. Recolheu rapidamente o que queria, sem se preocupar se havia pego tudo o que precisavam para a refeição de mais tarde. Ele só queria voltar para casa o mais rápido possível. Pagou com as moedas que carregava sempre em uma pequena bolsa, o que era sorte terem sido o suficiente.

Olhou novamente para o lado de fora, preparando-se mentalmente para o seu retorno, dois passos para longe e já sentia seu corpo querer se partir e sua pele querer se rasgar por inteira. A cesta era pesada, o que dificultava ainda mais o que já era uma tarefa quase impossível. Maldição! Minseok queria chorar ali mesmo. Se arrastou para um beco procurando um bom lugar para se encolher contra o frio, não conseguia mais andar.

Chorou, chorou porque queria chorar, queria gritar e dizer o quanto estava decepcionado com seu destino, que não se conformava com a morte de Wonsik, que se culpava por tê-lo deixado ir. Aquilo não era justo! Os céus não estavam sendo justos com ele, aquela dor era grande demais para suportar sozinho.

— Você está bem?

Se encolheu ainda mais ao ouvir aquela voz, o cheiro estava perto, e era forte demais, impregnava suas narinas de forma involuntária. Era um alfa. Ele tocou em seu braço e Minseok quis ter forças para o afastar, mas não tinha. Levantou sua cabeça procurando ver o rosto de quem o importunava, e ele era lindo, os olhos negros pareciam brilhar e os cabelos loiros se bagunçavam com aquele vento gélido, o cheiro continuava entrando em suas narinas e involuntariamente o acalmando.

— Por Odin, você está azul! — o alfa franziu o cenho em preocupação, o ômega estava envolto de várias peles, mas mesmo assim tremia — Por favor, me deixe te ajudar.

O Byun não conseguiu dizer nada, sua língua parecia congelada dentro da boca. O alfa aparentava estar confuso, seu cheiro mudava conforme suas emoções, estava mais forte, seu instinto de proteção estava ativado e ele o puxou para abraça-lo. Minseok estava surpreso pela atitude do alfa, mas assim que o calor do mesmo atingiu seu corpo, sua única reação foi fechar os olhos e aproveitar aquela sensação de conforto que há muito tempo não sentia.

O alfa afagou seus cabelos o puxando para ficar ainda junto ao seu corpo, o Byun queria chorar, mas chorar de emoção, por sentir-se bem depois de três anos sendo torturado pela falta de seu alfa. Não fazia ideia de quem era aquele alfa, mas sentia-se seguro com ele, por mais que não entendesse de onde vinha essa segurança.

 

 

 

[... Mordida de Alfa ...]

 

 

 

Baekhyun jogou-se sobre a cama macia do herdeiro Do, Kyungsoo estava tão pensativo que só percebeu que Baekhyun estava ali quando sentiu a cama balançar. O amigo o encarou como se perguntasse algo maneira muda, o Do virou-se para ele, suspirou, estava nervoso.

— Ele nem pensou antes de escolher, assim que seus olhos focaram naquela coisa estirada no chão da sala ficou louco, nunca vi meu pai tão animado com algo, ele estava maravilhado. — o Do havia começado a falar, seus olhos focavam Baekhyun, mas seu pensamento estava distante — Eu ouvi o nome dele, é Jongin, Kim Jongin.

Seus pensamentos voaram para a noite passada, quando se escondeu atrás da porta para ouvir a conversa dos alfas, conseguiu ver o rosto abismado de seu pai através de uma pequena fresta, ficou ali até o alfa Kim ir embora. Ouviu toda a negociação, todos os acertos, e a forma rápida como seu pai decidiu que Jongin era o alfa certo para se casar com seu filho. Ouviu tudo, seu pai havia até mesmo contado ao Kim sobre como havia conseguido caçar uma pantera anos atrás, e pedido para o que homem também contasse sua história.

Queria esquecer aquela parte, era grotesca.

Mas havia algo, havia ouvido algo que desejava não ter ouvido, algo que o havia amedrontado mais do que já estava. Deslizou sua mão pelo colchão e apertou os lençóis, aquilo estava o deixando louco, queria fugir para o mais longe possível dali e evitar aquele casamento a qualquer custo. Não hoje, não agora, não estava pronto para viver aquilo, seu corpo não suportaria.

— Há uma condição. — sussurrou, queria chorar — Jongin se tornará líder assim que... — mordeu seu lábio inferior, se sentia nervoso e envergonhado — Assim que eu gerar um filho alfa.

Baekhyun começou a rir, quase caiu da cama pelo tanto que ria. Kyungsoo escondeu seu rosto dentro dos lençóis evitando olhar para Baekhyun pela vergonha que sentia, e seu amigo piorava ainda mais as coisas rindo daquele jeito, o empurrou para que caísse no chão, mas mesmo no chão Baekhyun continuava a rir.

— Ele vai acabar comigo, Baekhyun!

O Byun voltou a subir na cama, tentava parar de rir. Virou seu rosto de lado para olhar para o amigo, abriu aquele sorriso que Kyungsoo conhecia muito bem, coisa boa não sairia dali, sempre que Baekhyun sorria daquele jeito, algo nada decente saia de sua boca. Com o tempo, Baekhyun descobriria que era justamente a sua língua afiada que deixava Chanyeol incomodado com ele.

— Serão longas noites. — se resumiu a dizer apenas isto, por mais que quisesse ver Kyungsoo ainda mais constrangido.

A mãe de Kyungsoo apareceu na porta, com aquele mesmo semblante sério de sempre, fez um gesto com a cabeça indicando que já estava na hora de se vestir para a cerimônia. Sentiu seu estômago congelar ao saber que a hora se aproximava, queria fugir dali.

Baekhyun o ajudou a se vestir, a cerimônia de marcação simbolizava um casamento, naquela tarde Kyungsoo seria marcado por Jongin, e se tornaria oficialmente seu ômega, sendo para sempre dele. Estava nervoso, já havia ouvido falar que ser marcado era bastante doloroso quando não havia amor entre o casal, o que era seu caso. Nem o conhecia, e tudo o que sentia por seu futuro marido era um medo absurdo.

Estava apavorado, e cada passo até a plataforma onde eram realizadas as cerimônias se tornava uma longa jornada. Suas pernas estavam pesadas, queria estar em casa, escondido debaixo da cama. A ideia de que naquela mesma noite teria que dormir com Jongin o deixava trêmulo, aquele alfa era amedrontador, forte, grande demais, o esmagaria, o destruiria.

Só rezava para que ele tivesse piedade.

E ali, naquela plataforma, olhando fixamente para o chão, o pequeno Do sentia vontade de desaparecer, os olhos da alcateia estavam sobre ele, todos estavam ali para prestigiar seu casamento com aquele estranho, prestigiar o casamento do futuro líder. Todos pareciam animados, menos Kyungsoo, que tremia não só pelo frio, mas pelo pavor que tinha daquele homem.

Quem ele era? E o mais importante, o que ele queria?

Não se concentrava em nada, não ouvia nada, e se perguntassem que palavras haviam sido ditas naquela tarde, não poderia lembrar-se de nenhuma, tudo o que estava em sua mente naquele momento, era a imagem daquele alfa moreno e de olhos tão negros. Jongin era assustador, mas ao mesmo tempo incrivelmente belo, dono de uma beleza tão descomunal que o fazia se perder. Os efeitos daquele homem sobre si estavam fora de controle.

Sentiu o calor percorrer seu corpo quando as mãos do alfa tocaram seus braços, ele estava ali tão perto, diante de si, podia sentir seu cheiro cada vez mais forte. Ouviu palavras desconexas vindas de seu pai, olhou para o rosto do Kim, seus dentes estavam começando a crescer. Apavorou-se mais ainda, a hora havia chegado, Jongin o marcaria naquele momento, diante de todos, assim como mandavam os bons costumes, para que todos agora vissem a quem Kyungsoo pertencia.

Tremeu. O alfa afastou suas roupas expondo seu pescoço, Kyungsoo fechou os olhos sentindo-se se aproximar. O Kim beijou aquela parte subindo até seu ouvido.

— Segure nas minhas roupas e aperte com força. — ele sussurrou, Kyungsoo não havia entendido o motivo daquela ordem, mas assim os dentes começaram a furar sua pele, ele entendeu, a dor era cruciante, era como ter duas facas atravessando seu corpo. Ela se espalhava por todo o seu corpo como se drenasse todas as suas energias, apertou mais forte as roupas do alfa, as amassando ainda mais, abriu a boca para gritar, mas seu grito saiu mudo.

Quando Jongin apertou a mandíbula, tudo se apagou. Havia desmaiado, desmaiado pela dor imensa que sentiu, seu corpo desligou para poupa-lo de sentir mais. Jongin o amparou em seus braços para que seu corpo não viesse ao chão. Era uma pena, ele não estava consciente para ouvir seu pai dando a palavra final e o declarando oficialmente como o ômega de Kim Jongin, futuro líder da alcateia.

Acordou.

Acordou horas depois, seu corpo inteiro doía e mal conseguia abrir os olhos. Aquele lugar era estranho, olhava ao redor e não conseguia reconhecer nada, aquele não era o seu quarto, não era a sua casa. Aspirou o cheiro que estava no ar, era cheiro de alfa, era o cheiro de Jongin, tudo ali tinha o cheiro dele, a cama, os lençóis, tudo cheirava ao alfa. Não tinha mais dúvidas de que aquela era a casa dele. Seus pais estavam tão ansiosos por aquela união que já haviam o empurrado para morar com o Kim, sem nem mesmo dizer um adeus.

Tentou ficar de pé, estava zonzo e seu pescoço doía muito. Caminhou procurando por algo que não saberia dizer o que era, até parar na cozinha. A mesa estava posta, lotada de todo tipo de coisa que sempre adorou comer, pelo cheiro tinha absoluta certeza de que era a comida de sua mãe. Pelo menos, essa consideração eles tiveram. Ninguém havia tocado no assunto festa de casamento, festas de casamento são para pessoas que se amam, e não para quem se casa com segundas intenções.

Parou ao reparar que Jongin estava ali, sem a armadura de guerreiro ele era ainda mais desejável, a camisa fina que vestia se moldava em seus músculos. Kyungsoo quase gemeu ao vê-lo assim, precisou morder a língua para se conter.

— Coma, está fraco. — o alfa apontou para a mesa cheia.

Mesmo não sentindo tanta fome, lembrara-se das palavras de sua mãe, lhe dizendo para sempre obedecer as ordens de seu alfa, principalmente quando ele demonstrava estar o protegendo, havia lhe dito para nunca deixar seu marido preocupado, pois isso o afetaria em todas as tarefas dele. Sentou-se no banco e começou a comer em silêncio, sentindo que o alfa o olhava o tempo todo.

Não conseguiu comer muito, logo apenas olhava para a comida, quieto, sentindo-se intimidado por aqueles olhos em sua nuca. Jongin se aproximou, estava atrás de si, uma de suas mãos foi para a mesa, enquanto a outra tocava seu ombro de leve.

— Preciso sair um minuto. — informou depois de olhar algo pela janela — Eu já volto.

Não levantou para ver para que direção ele estava indo, não queria ser esse tipo de ômega que necessita saber tudo o que seu alfa faz. Olhou em redor e levantou-se para conhecer o restante da casa. As paredes de madeira pareciam novas, a cabana não parecia ter mais de dois anos de construção, e tudo, absolutamente tudo tinha o cheiro dele. Era tão inebriante, lhe causava um conforto instantâneo.

Aquela agora seria sua casa.

Tudo ali era de um alfa solteiro, e demoraria até parecer a casa de um casal, mas Kyungsoo fazia questão de mudar isso, de deixar aquele lugar da forma imaginava para si, de acordo com o que queria, e torcia para Jongin não se incomodar com isso.

Não poderia calcular quando tempo passou admirando tudo, ele era meio bagunceiro, como a maioria dos alfas era, mas não daria trabalho organizar tudo, na verdade, estava até ansioso para começar a cuidar da casa, a cuidar de tudo, a cuidar dele... Merda! Estava ansioso por ele, ansioso para ser o ômega dele, mesmo que tivesse tanto medo, ele era o seu alfa agora, havia o marcado, era normal sentir vontade de vê-lo bem.

Já estava escuro, Jongin estava demorando para voltar, o que inconscientemente o deixava nervoso e preocupado, ele era seu alfa agora, era dever dele estar ali, ômegas precisavam ficar perto de seus alfas quando eram marcados, a ausência de Jongin o deixava aflito ao ponto de seus pés pinicarem pela vontade de sair o procurando.

— Venha. — uma mão tocou sua cintura o fazendo se assustar, estava tão perdido em sua preocupação que não o viu entrando — Vamos pra cama.

Sentiu seu estômago congelar ao ouvir aquilo, a hora havia chegado, o que mais tinha medo. Acompanhou o Kim até o quarto, o mesmo quarto onde estava quando acordou. Jongin entrou e sentou-se na cama, em contrapartida Kyungsoo ficou parado na porta o observando, estava com medo, muito medo, olhava para o tamanho de seu marido e comparava consigo mesmo.

Aquilo seria um desastre.

— Deite-se.

Respirou fundo caminhando até a cama, sentou-se do outro lado, deitando-se logo em seguida. Estava reto, o queixo rígido pelo pavor, enquanto suas pernas tremiam. Jongin virou para ele, com um braço em cada lado de seu corpo, viu quando o alfa se aproximou para o beijar e fechou os olhos com forço. Não sentiu os lábios do Kim sobre os seus, entranhou, e abrindo os olhos o viu ali parado, apenas o olhando de perto.

— Não vou tocar em você, Kyungsoo.

Seus olhos se arregalaram, estava surpreso.

— Por que não? — a pergunta saiu de forma involuntário, escapou, seu lobo sentiu-se rejeitado ao ouvir aquilo, Jongin tinha que o tornar seu, era assim que as coisas sempre aconteciam.

— Está com medo.

— Não estou.

O alfa tocou seus lábios com os dedos, os pressionou e se aproximou ainda mais, Kyungsoo fechou os olhos novamente entregando seu medo. Sempre fora péssimo em mentir.

— Como seu alfa, Kyungsoo. — ele sussurrou, bem próximo ao seu rosto — Eu só te tenho uma ordem, jamais minta para mim.

Jongin saiu de cima de seu corpo, o ajeitando para que ficasse de lado, o alfa se encaixou atrás de si o abraçando de conchinha, puxando o lençol grosso para os cobrir. Kyungsoo sentiu o calor do corpo de seu, agora, marido, percorrer seu corpo quando os braços do mesmo o rodearam, se sentia confortável estando ali. Ele era pequeno, cabia perfeitamente entre os braços do Kim.

— Nós não vamos... — queria perguntar, aquele medo de ser uma rejeição deixava seu lobo agitado, não conseguiria dormir.

Jongin não o desejava?

— Você está tenso, nervoso demais, se fizéssemos, seu corpo tentaria me expulsar e seria ainda mais doloroso para você. — uma das mãos do moreno foi para o seu rosto, alisando sua bochecha, sentia a respiração do maior em sua nuca, o deixava anestesiado — Eu nunca te machucaria, meu doce Kyungsoo.   

 

   

 


Notas Finais


Socorro, o Jongin é um fofo <3
e esse Chen todo amorzinho, como será que ele vai reagir quando souber que Minseok é um ômega viúvo? Espero que ele não o abandone (deem amor para XiuChen, XiuChen é fofinho)
e cadê o ChanYeol, hein?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...