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História Mordida de Alfa - CINCO: Alfas Acasalam Com Ômegas


Escrita por: palomamyo

Notas do Autor


Oi amores
estou bem apressada e atrasada aaaaa
nem deu tempo fazer o banner
estou correndo contra o tempo

boa leitura
e deem amor ao nosso pequeno Junmyeon <3

[editado, banner ficou pronto]

Capítulo 5 - CINCO: Alfas Acasalam Com Ômegas


Fanfic / Fanfiction Mordida de Alfa - CINCO: Alfas Acasalam Com Ômegas

Mordida de Alfa

Cap. 05: Alfas Acasalam Com Ômegas

A M A R O

 

 

O cavalo de Jongin era grande e negro, assim como sua forma lupina, Kyungsoo ainda se impressionava com o tanto que tudo ao redor do Kim parecia combinar perfeitamente com ele. Kim Jongin era como uma grande caixa cheia de surpresas, e mesmo que não fosse falar em voz alta, Kyungsoo estava apreciando cada uma daquelas surpresas. Jongin parecia se importar de verdade, e esse era seu detalhe favorito nele. Nada que vinha dele aparentava ser falso, o moreno era tão verdadeiro em seus atos, sendo atencioso e paciente.

Agradeceria aos deuses por essa sorte.

— Olá!

Virou o rosto imediatamente procurando pelo dono da voz, era comum acabar se assustando com qualquer voz desconhecida, sua mãe era a culpada por deixa-lo assim, sempre lhe dizendo para não falar com estranhos e nem ficar sozinho com pessoas que não conhecia. Todavia, a imagem daquele ômega sorridente não transmitia perigo nenhum, ele era tão pequeno quanto o próprio Kyungsoo, e seu olhar calmo tornava a sua figura muito simples, ao ponto de transmitir uma confiança instantânea.

— Olá! — Kyungsoo o respondeu, enquanto terminava a amarrar o cavalo no local certo, ele havia acabado de alimentá-lo, e estava escovando seu pelo. Era engraçado parar para analisar o quanto estava ansioso para agradar Jongin em todos os aspectos que pudesse.

— Sou Junmyeon, seu vizinho, vi que acabou de se mudar para cá e vim dar boas-vindas.

A voz dele era doce e calma, parado ao lado da cerca que separava os dois quintais, o ômega, agora Kim, não conhecia muito bem as pessoas que moravam por aquele lado da alcateia, nunca fora muito de sair de casa para explorar e conhecer a vila, e para ser sincero, ele não tinha muitos amigos. Queria conhecer novas pessoas, ter amigos novos, e Junmyeon aparentava ser um forte candidato para isso.

— Entre, vamos conversar!

— Vou dar a volta.

Kyungsoo voltou para dentro da cabana, e não demorou muito para que Junmyeon aparecesse na porta da cozinha, um pouco tímido. Não era preciso olhar duas vezes para perceber que ele estava grávido, a barriga bastante saliente aparentando estar quase no fim de sua gestação, e o ômega caminhava com certa dificuldade. Kyungsoo apontou para os bancos da mesa pedindo para que ele se sentasse, que foi o que foi feito pelo visitante.

— Se importa que eu corte a carne enquanto conversamos? — perguntou enquanto colocava a enorme bacia sobre a mesa, juntamente com a tábua e a faca — Eu ainda não terminei o jantar e já está quase anoitecendo.

— Não, não tem problema nenhum.

Por mais que sorrisse sempre, era possível notar que havia algo errado, seus olhos transmitiam algo mais, algum problema resolvido pela metade. Kyungsoo queria ser agradável com seu vizinho, e quem sabe os dois pudessem se tornar grandes amigos um dia, seria muito bom ter um amigo morando tão perto. Sentia falta de Baekhyun o tempo todo, ele poderia ajuda-lo com várias dúvidas. Talvez Junmyeon pudesse ajuda-lo também, afinal, o ômega aparentava ser um pouco mais velho que ele, e consequentemente mais experiente com as coisas da vida.

— Parabéns pelo bebê, você e seu alfa devem estar muito felizes. — demonstrou estar feliz pelo vizinho, um filho era sinônimo de felicidade em todas as cabanas daquela vila.

Mas o sorriso de Junmyeon sumiu completamente, o ômega olhou para o chão de forma desconfortável e alisou a própria barriga, parando para encará-lo por alguns segundos, em silêncio. Kyungsoo sabia que havia falado alguma coisa que o deixou daquele jeito, passando a se sentir culpado, por mais que não entendesse muito bem o que estava se passando.

— É, eu estou muito feliz. — respondeu, mesmo que aparentasse não estar.

O olhou mais uma vez, parando para notar que a capa deixava seu pescoço desprotegido. Foi aí que percebeu onde estava o erro, Junmyeon não tinha nenhuma marca, o que consequentemente significava que ele não era casado.

— Me desculpe, eu deveria ter sido mais delicado eu...

— Está tudo bem. — o cortou — Já me acostumei com a ideia de ter um filho sozinho, se quiser que eu vá embora...

— Não! — foi a vez de Kyungsoo o interromper — Eu não tenho esse tipo de pensamento, e estou adorando ter a sua companhia. — o ômega sorriu para o vizinho, que sorriu de volta, sendo sincero dessa vez, era tão difícil ser aceito depois do que aconteceu.

A verdade era que Junmyeon não era mais aceito em lugar nenhum, depois de ter ficado grávido sem sequer saber de quem, a sociedade preconceituosa passou a rejeita-lo e exclui-lo. Seis meses atrás, o ômega havia entrado no cio enquanto estava sozinho no campo, e acordado 5 dias depois, sozinho numa cabana mais afastada do vilarejo, e por estar com parte de suas roupas rasgadas e sangrando em algumas partes de seu corpo, entrou em desespero e saiu correndo procurando por sua casa.

Não se lembrava de nada, de nenhum rosto, por mais que buscasse em sua mente. Mas o pior viria depois, quando descobriu estar grávido, e sem nenhuma pista do alfa ou beta que havia estado com ele durante o cio. E até tentou procura-lo, todavia, sem se lembrar mais para que lado a tal cabana ficava, não tinha nenhum norte para sua procura. Seus pais o acolheram e não o desprezaram, até mesmo o ajudando a procurar. Depois de parar para analisar os próprios estragos, presumiu que havia sido um alfa que o levou para a cabana, provavelmente entorpecido com o seu cheiro.

Mas quem? Havia tantos alfas no vilarejo, poderia ter sido qualquer um deles.

— Quantos meses? — curioso perguntou.

— Seis. — Junmyeon respondeu alisando sua barriga, para falar a verdade ele estava ansioso para a chegada de seu bebê.

— É bem grande, achei que já estava quase na hora de parir.

O ômega mais velho sorriu, uma barriga grande e bastante redonda era sinônimo de saúde, significava que o bebê estava saudável e se desenvolvendo da maneira correta. Barrigas pequenas normalmente significavam bebê fracos e provavelmente doentes. Para Junmyeon, ouvir que sua barriga estava grande era um imenso elogio.

— Omma tem certeza que é um alfa, ele se mexe muito, um alfa, grande e forte. — Kyungsoo já não saberia dizer se o ômega falava isso para ele ou para si mesmo.

Era bonito ver aquela cena quando não se olhava para tudo que estava atrás, olhando apenas para Junmyeon e sua felicidade por ter um filho, mesmo sem um alfa para lhe dar um sobrenome. Era meio que inevitável não desejar o mesmo, e involuntariamente Kyungsoo se encontrava imaginando sobre como seria ter um filho de Jongin.

— Às vezes eu me pego imaginando se o pai dele também é assim, grande e forte. — comentou, os olhos voltaram a ficar tristes, por mais que lá no fundo brilhassem carregando uma pequena esperança que custava a se desprender — E se ele iria gostar de ter um filho, se poderíamos ser uma família um dia, mas isso é impossível.

— Ei! — Kyungsoo empurrou seu braço chamando sua atenção — Não fique assim, as coisas só se tornam impossíveis quando acreditamos que elas são.

Junmyeon sorriu, tentaria guardar aquela simples frase, e se lembraria dela em seus maus dias. É, queria acreditar, queria acreditar que as coisas se resolveriam, e que poderia ser feliz mesmo tendo que lidar com toda aquela rejeição, sua prioridade naquele momento era seu filho, e o bem-estar dele.

Kyungsoo pegou o azeite para acender os lampiões da casa, já estava anoitecendo e a escuridão tomava de conta. O jantar estava quase pronto, e Jongin chegaria a qualquer momento. Estava ansioso, e nem fazia questão de disfarçar, por mais que suas pernas tremessem ao se lembrar das palavras de mais cedo, a ansiedade que tinha de vê-lo era ainda maior.

— Preciso ir, já está quase na hora do jantar e meus pais estão me esperando. — com certa dificuldade o ômega levantou-se do banco, despedindo-se uma última vez antes de ir embora.

Ficou sozinho, vendo a noite escurecer ainda mais e o tempo passar lentamente. Estava mesmo muito ansioso e nervoso, olhando o tempo todo para a lua através da janela. Sorriu sozinho, era mesmo um bobo, Jongin o deixava assim, sentindo seu corpo formigar por ele.

Terminou tudo, finalmente. Cheirou a si mesmo percebendo que precisava de um banho. O tanque com água ficava nos fundos da cabana, onde podia se banhar com mais privacidade. Se limpou com uma esponja, tirando toda a sujeira que havia se impregnado durante o dia. Sorriu sozinho novamente, queria estar limpo e cheiroso para o seu alfa. Ficou sem jeito, mesmo estando sozinho, provavelmente o Kim iria rir se soubesse que ele havia passado a tarde inteira pensando nele.

Estava frio, por isso se vestiu rapidamente, colocando uma capa grossa sobre seus ombros, havia começado a tremer, estava mesmo muito frio, havia passado tanto tempo ao lado do fogareiro que nem havia notado. Estava terminando de colocar tudo na mesa quando ouviu um barulho na sala, o cheiro forte logo invadiu toda a cabana, era ele, ele já estava em casa, e involuntariamente o sorriso de Kyungsoo se abriu.

O Kim surgiu na porta da cozinha, Kyungsoo sorriu para ele.

— Seja bem-vindo à sua casa, meu... — ele iria chama-lo de senhor, mas o olhar de Jongin o fez parar — Marido.

Jongin se aproximou, o segurando pela cintura e levando o rosto até seu pescoço, aspirando o cheiro bom que vinha dele. O ômega sentiu seu estômago ficar gelado, seus olhos se fecharam quando o Kim beijou aquela pele exposta, subindo na direção de sua boca, porém parando antes de a tocar.

— Aconteceu alguma coisa enquanto estive fora? — essa era a maneira de Jongin perguntar se ele estava bem, e Kyungsoo ficava bem só em saber que ele se importava. Negou com a cabeça — Vou me lavar.

O Kim sumiu por uma das portas, e assim que percebeu que ele não podia vê-lo mais, o ômega jogou-se no banco, estava sentindo suas pernas fracas só em tê-lo tão perto, em sentir seu toque e seu hálito quente. A marca ardeu em seu pescoço, seu lobo se agitou. Ficou sentado ali refletindo sabe-se lá o que por longos minutos, até Jongin retornar, piorando ainda mais as coisas.

A camisa fina marcava todos os músculos, Kyungsoo não conseguia parar de olhar, e por Odin! Por que ele tinha que comer daquele jeito? Kyungsoo havia até mesmo deixado os talheres no prato, assim, como quem não queria nada, mas ele os ignorou como se nem estivessem ali, comendo com as mãos como sempre fazia. Kyungsoo comeu quietinho em seu canto, evitando olhar para o alfa e a comida caindo da boca.

Se eles tivessem um cachorro, ele com certeza seria gordo pelo tanto de comida que caía no chão, e era engraçado ficar pensando nisso, acabou rindo, o que não passou despercebido pelo alfa, que parou de comer para o olhar, mas não disse nada. O ômega terminou sua refeição primeiro, havia beliscado muita coisa enquanto cozinhava e não estava com muita fome — ao contrário de Jongin, que comia como um peregrino.

Depois de terminada a refeição, o Kim lavou as mãos e a boca em uma bacia, Kyungsoo ficou o olhando, disfarçadamente. Jongin passou por ele, parando em uma das portas.

— Venha.

Kyungsoo sabia o que aquele chamado significava, rapidamente o cheiro do alfa passou a se espalhar pela casa, ele estava marcando seu território, e deixando o ômega cada vez mais inebriado com seu cheiro. O acompanhou até o quarto, estancando na porta pelo medo repentino, havia finalmente se lembrado do tamanho de seu marido, e do quanto tinha medo de ser machucado.

Jongin olhou para trás o vendo daquele jeito, porém não disse nada, parou diante de si, começando a abrir a capa que ele vestia, até removê-la, Kyungsoo não sentia mais frio, o calor de seu alfa já era o suficiente. Segurou o rosto do menor o fazendo olhar para ele, e apenas para ele, enquanto desprendia as amarras de sua roupa. Aos poucos Kyungsoo foi totalmente despido.

Estava com vergonha.

— Jongin... — o chamou, queria reclamar, queria pedir para que ele não o olhasse daquela forma, mas não conseguia.

— Se deite na cama.

Completamente envergonhado o ômega obedeceu, não entendia muito bem o que estava acontecendo, e nem o motivo do Kim o mandar fazer isso. Ficou deitado, os braços retos junto ao corpo. Jongin continuava na porta, o olhando.

— Abra as pernas, Kyungsoo, e dobre os joelhos.

Seus olhos se arregalaram, fazer isso o deixaria completamente exposto. Seu rosto estava tomado pela cor vermelha, queria se esconder. Mas mesmo assim o fez, mesmo estando trêmulo. Mesmo sentindo toda a vergonha de seu ômega, Jongin continuava a encará-lo, em cada um de seus detalhes.

O Kim se aproximou, parando ao seu lado na cama, começando a despir a si mesmo. Kyungsoo fechou os olhos involuntariamente quando o viu tirar a calça. Queria enfiar a cabeça no colchão e esconder sua vergonha, estava completamente nu e com as pernas abertas enquanto seu alfa se despia ao seu lado, completamente confuso e perdido no meio daquilo tudo, estava sendo bem diferente do que esperava.

— Abra os olhos, olhe pra mim.

Não queria, mas teve que obedecer. O corpo de Jongin era perfeito, moldado pelos deuses assim como seu rosto, perfeito, as cicatrizes e arranhões só o deixavam ainda mais atraente. Não conseguia descer o olhar, focaria apenas da cintura pra cima, seria vergonhoso demais.

— Por que está fazendo isso? — perguntou, não estava aguentando mais ter que ficar olhando para seu alfa daquela maneira, seu lobo se agitava, como se gritasse por dentro e clamasse por ele.

Para ter os toques dele, o via, mas não o sentia, e isso o deixava agoniado.

— Quero que perca a vergonha que tem de mim, Kyungsoo. — o alfa respondeu, caminhando até o outro lado da cama e parando bem diante suas pernas abertas, deixando seu olhar fixo na entrada de Kyungsoo, que já começava a derramar a lubrificação natural dos ômegas — Então eu vou te olhar até deixar seu lobo louco.

Ele merecia levar uns tapas por deixa-lo daquela forma, Kyungsoo queria fechar as pernas, mas não conseguia, o olhar do alfa o consumia e o esquentava, e sem perceber havia começado a se contorcer em ansiedade. Jongin gostava da visão que tinha, Kyungsoo se derramava pelo desejo.

O Kim engatinhou pela cama, até estar sobre seu corpo, parando para observar a face corada de Kyungsoo, se abaixou para lamber seu pescoço, e quando a língua quente do moreno atingiu sua pele, o ômega sentiu seu interior vibrar, a língua de Jongin escorria por seu corpo, deixando um rastro de saliva por onde passava, enlouquecedor em cada detalhe. Suas pernas se contorceram quando a boca do Kim envolveu um de seus mamilos, o chupando.

Arfou.

Jongin brincou com o outro mamilo, as mãos experientes sabiam onde tocar, deixando o ômega cada vez mais mole e entregue. Os olhos de Kyungsoo estavam cerrados pelas sensações que sentia. O Kim levantou a cabeça, indo em direção ao seu rosto, finalmente o beijando. Descobriu que adorava beijar Jongin, e ter a sensação daquela língua quente dentro de sua boca, explorando cada cantinho, ainda mais quando ele puxava seu lábio entre os dentes em um ato mais animalesco, voltando novamente para dentro de sua boca, em um ritmo que só ele conhecia. O deixava entorpecido, Jongin o deixava embriagado de desejo com seus atos.

— Jongin...

Gemeu quando sentiu uma das mãos do alfa sobre seu pênis, o fechando em uma mão enquanto o massageava. Mordeu os lábios para não gemer mais, todavia o alfa aumentava sua velocidade, estava o testando, para ver até onde aguentaria sem gemer. E quando começou a fazer isso ao mesmo tempo que chupava um de seus mamilos, Kyungsoo não conseguia aguentar mais, gemendo alto e falando alguma coisa que Jongin não conseguiu entender.

A mão que estava sobre seu pênis desceu mais um pouco, até encostar em sua pequena entradinha, que piscava ansiosa. A lubrificação escorria e molhava a cama, o que tornou muito fácil a entrada de um de seus dedos, Kyungsoo estava tão molhado que não sentiu nenhuma dor ao ser invadido subitamente, entrou mais um pouco, fazendo o ômega sentir um pequeno incômodo, ele era virgem, e ultrapassar aquela linha com seus dedos seria um machucado desnecessário, quebraria a linha com outra coisa.

Um segundo dedo foi inserido, fazendo o desconforto chegar ao menor, que se remexeu tentando-se fazê-lo sair, Jongin começou a mover os dedos fazendo o buraquinho de Kyungsoo se alargar, e aquilo doía como o inferno, o pequeno ômega se mexia tentando afastar Jongin, que o segurava com a outra mão o impedindo que saísse do lugar.

— Fique calmo. — pediu, mas não adiantou de nada.

— Jongin, tira.

O moreno sentou-se sobre o colchão, fazendo Kyungsoo erguer-se com os braços para olhar que ele estava fazendo, e sentiu vergonha ao olhar o membro rijo de seu marido, era grande e grosso, e o pior de tudo era ter que admitir em pensamento que havia imaginado antes como ela era, e era bem maior do que achou.

O medo voltou, não podia deixar aquilo entrar dentro dele, iria doer demais, tentou descer da cama e talvez sair correndo para se esconder debaixo da mesa ou em qualquer outro lugar da casa, mas Jongin o segurou antes que fizesse isso.

— Relaxe, vamos ter que fazer uma hora ou outra.

— Fazemos outra hora.

Estava tão assustado, o alfa podia ver o medo em seus olhos, o puxou para que o abraçasse, o abraçou forte tentando passar sua confiança para ele. Kyungsoo queria chorar, Jongin conseguia ser atencioso em todos os momentos, tendo paciência com sua insegurança até em um momento daqueles.

Agarrou forte o pescoço de seu alfa, focando apenas no conforto do abraço dele. Ao notar que Kyungsoo parecia mais calmo, e sem que ele percebesse, começou a empurrá-lo para baixo, até que seu pênis encostasse na pequena entrada do ômega. Kyungsoo só percebeu isso quando alfa começou a entrar, encravou suas unhas com força nos ombros do mesmo, enquanto era invadido lentamente.

Doía, doía muito, todo o tamanho de Jongin estava dentro dele agora, o rasgando, Kyungsoo queria chorar com aquela dor, seus olhos já se enchiam de lágrimas. O alfa o afastou, fazendo com que olhasse para ele, seu coração doeu ao ver os olhinhos de seu ômega se derramando daquele jeito, o rosto vermelho pela vergonha e a boca entreaberta pela vontade que tinha de gritar.

Jongin passou os dedos ao redor de seus olhos, enxugando suas lágrimas.

— Não chore, meu pequeno, a dor vai passar.

Kyungsoo queria confiar nele, era o seu alfa que estava falando aquilo, e precisava acreditar nele. Respirou fundo começando a se mexer, suas mãos ainda em volta do pescoço do Kim, as unhas arranhando sua pele. O cheiro do alfa ficava mais forte, começava a se concentrar nele, a se perder nele. Subiu sentindo o pênis sair, e desceu devagar o sentindo entrar novamente.

Jongin beijou seu pescoço lentamente, chupando sua pele. Assentiu com a cabeça, dizendo de forma muda que ele poderia começar a se mover. O alfa ia devagar, deixando que Kyungsoo apreciasse como era o sentir por dentro, as feições do ômega começavam a mudar, foi então que o alfa percebeu que ele já sentia o prazer o invadir. Lentamente, saindo e entrando, o enlouquecendo cada vez mais.

— Jongin... — gemeu seu nome, inquieto — Mais... Eu quero mais rápido.

O corpo do alfa ardia ao ouvir seu ômega gemendo e implorando por mais, por provar mais dele. Empurrou seu corpo para o colchão, parando um segundo para olhar as feições necessitadas do ômega, que queimava pelo desejo de tê-lo dentro de novo.

Esfregou a cabeça de seu membro na entrada ainda apertada do menor, que apertou os lençóis em meio a um gemido longo e deleitoso. O invadiu rápido e sem prévio aviso, fazendo o ômega gritar pela surpresa, mas logo em seguida começar a gemer alto com a velocidade das estocadas do alfa. Kyungsoo queria gritar, sem se importar se seus vizinhos estavam ou não ouvindo. Completamente entorpecido pelos toques do alfa, ele só queria o sentir mais e mais.

Levou as mãos ao pescoço do mesmo, o trazendo mais pra perto, enquanto tudo começava a ficar escuro e a girar. Gozou quando foi penetrado ainda mais fundo, gemeu alto o nome do alfa, o fazendo aumentar mais o seu ritmo. Seu corpo estava ainda mais sensível pelo orgasmo, fazendo os toques de Jongin formigarem por todo o seu corpo.

— Jongin...

Não demorou muito até sentir o líquido quente o preencher completamente, o corpo do alfa tremeu e caiu sobre o seu, ainda tomando cuidado para não o machucar com seu peso. E o nó se formou, fazendo os olhos de Jongin se fecharem. Kyungsoo beijou seu pescoço e o abraçou com a força que ainda tinha. Seu cheiro havia se misturado completamente ao cheiro do Kim, e agora se espalhava pelo quarto.

Descobriu que esse era o seu novo cheiro favorito.   

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Morrendo de vergonha porque lemon não é meu forte (como podem ver) >////<
Gente, de quem é esse bebê do SuHo?
e o mais importante, Lay, cadê você?

spoiler do próximo capítulo: Alfas Acasalam Com Alfas

beijinhos


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