Jackson estava muito animado naquele dia. Faltava exato dois meses para o seu casamento, três meses para a formatura do seu futuro marido no curso que ele tanto amava, e exato um ano para o nascimento do seu tão amado filho. Sim! Depois de Mark ter dito sim para a possibilidade de ter um filho, Jackson andava uma bomba de testosterona e hormônios. Não podia ver o seu noivo e já se sentia mais do que excitado, seu pênis pulsava e a sua cueca se molhava apenas com o som da voz de Mark. Argh! Para Jackson, a culpa era inteiramente de Mark. Por que ele tinha que ser tão gostoso e ter dito 'sim' para a ideia maluca de ter um filho como ele? Só de imaginar Mark carregando o seu futuro filho, Jackson desejava passar horas a fio na sua cama, transando selvagemente com Mark até o mesmo desmaiar de tanto prazer.
— Jackson, para agora... Eu tenho que me vestir. — Mark gemeu ao sentir as mãos grandes e brutas de Jackson apertar a sua bunda sobre o tecido de algodão da toalha.
— Oh Mark... Uma rapidinha não vai fazer mal a ninguém. — Jackson murmurou e Mark negou.
— Você passou a semana nisso! Nada disso Byun Jackson Wang! Mantenha sua mão longe de mim... E do meu bumbum. — Mark se afastou do seu noivo caminhando em direção ao seu closet e pegando uma calça jeans qualquer e um suéter velho do noivo.
— Argh! Eu não tenho culpa se você é tão gostoso Mark! — Jackson se deitou na cama e observou o namorado se curvar para pegar uma cueca e gemeu falho. — Isso é maldade... A minha vontade é de foder com você e te encher de filhotinhos meus.
— Você me encheu de filhotinhos ontem Jackson. Quem acorda alguém as três da madrugada para transar? — Mark tira a sua toalha e vesti a cueca, pegando a calça em seguida.
— Eu já me desculpei... Eu acordei com o meu pênis duro e você estava vestindo apenas uma box Mark. UMA MALDITA BOX VERMELHA! Como acha que eu me senti?
— Sei lá... Mas devia se controlar, estou todo assado agora. Nem sei como vou olhar para a cara dos seus pais, o Yoongi é muito malicioso e ele vai perceber o porquê. — Mark fala se abaixando para vestir a calça. Mas as mãos do seu noivo o impedi de vestir a calça, Jackson pega Mark no colo e deita ele na cama.
— E se eu der um beijinho lá... Talvez cure. — Jackson sorri malicioso e Mark bate em seu braço.
— Seu tarado. — Mark começa a rir e o mais novo nega.
Mesmo Mark estando dolorido, ele não negou o carinho de seu noivo... E muito menos o belo beijo grego que Jackson estava lhe dando. As suas mãos naquele momento apertava o lençol branco com força, afundava o seu rosto no travesseiro abafando o gemido enquanto rebolava contra o rosto de Jackson. Ah! Baekhyun que lhe perdoasse, mas Jackson era um tamanho filho da puta quando se tratava de sexo.
— Você é lindo, mas fica ainda mais lindo quando fica com essa carinha de pós-sexo. — Jackson mordeu o seu lábio inferior e desferiu um tapa na bunda do mais velho. Mark gemeu e olhou feio para o noivo, que soltou uma risada e beijou a sua nuca.
— Você não existe Jackson. Você vai me acostumar mal.
— Por que? Se quiser posso te acordar todo dia com um beijo grego. — Jackson sorriu malicioso e Mark negou.
— Você não entendeu... Vou engravidar, uma criança vai crescer dentro de mim e vou ficar uma bola Jackson. Uma bola cheia de gordura! Pode dizer adeus as suas noites quentes. — Mark lamentou afundado o seu rosto no travesseiro. Jackson franziu a testa, ele ainda não entendia.
— Por que a gente não vai transar mais? Só por que vai estar grávido?
— E gordo! — Ele afirmou e o mais novo riu negando.
— Você vai ficar gostoso isso sim. Vou te foder até-
— Chega! — Mark se levantou e Jackson se sentou, mordendo os lábios ao ver o corpo do seu amado nu. — Vamos se vestir, Baekhyun já mandou uma mensagem perguntando se a gente ai demorar. Ao que parece o Namjoon vai levar alguém hoje.
— Ah deve ser o garoto que o hyung levou para sair. — Jackson falou e Mark assentiu animado. Namjoon nunca levava ninguém a sua casa ou apresentava aos seus pais.
— Deve ser alguém muito importante. — Jackson falou animado terminando de se vestir. Mark concordou sorrindo largo, mas logo o sorriso sumiu.
— Oh... Acho que quem não vai gostar disso é a Jennie, ela ainda tem esperança com ele. — Mark falou soando triste.
Era triste, Jennie era a sua amiga de longa data que era loucamente apaixonada por Namjoon, a mesma estudou com ele no seu primeiro curso, que foi enfermagem, em Los Angeles. Mark trabalhava como estagiário na sede do hospital em que Jackson e Namjoon possuíam uma parte das ações. O encontro dos dois foi inevitável, primeiro em um Starbucks perto do hospital onde Jackson esbarrou no americano e acabou derrubando o seu cappuccino. Como diriam os poetas... Foi amor a primeira vista, e quando menos esperavam, Jackson se encontrou com Mark novamente estagiando no hospital. Um, dois, três encontros depois foi o suficiente para ambos se declararem. Cinco meses depois Mark se mudou para Coréia do Sul junto de Jackson, deixando o seu curso de enfermagem que não lhe interessava mais, fez uma prova e conseguiu entrar em uma universidade pública em Seul cursando pedagogia, e agora, três anos depois, estava a perto de se casar, formar e ter uma família com o homem que amava. Ele não trocava aquela vida por nada nesse mundo.
— Jennie sabe que nunca vai ter chances com ele, amor. O Namjoon nunca vai olhar para ela dessa forma. — Jackson falou e Mark assentiu pegando as chaves do carro.
— Terminou? — Mark questionou e o mesmo afirmou. Ambos sairam de casa e seguiram para o carro.
Já que Namjoon ia surpreender a família hoje, ele também iria surpreender. A notícia do novo neto para Baekhyun e Chanyeol com certeza ia deixar todos surpresos. Já que Baekhyun sempre o tratou como um bebê, não importava o quanto Jackson tenha crescido ou acrescentado alguns números a mais na sua idade. Ele sempre seria o seu bebê de dez anos.
— Acha que o meu Omma vai ficar feliz com a notícia de ser avô? — Jackson perguntou enquanto sorria bobo para o seu noivo que não tirava os olhos da rua.
— Por que não ficaria? Ele ama Minseok, falta fazer um altar para ele.
— Mas Minseok foi uma completa surpresa. Seu appa quase matou o Hoseok...
— Eu nunca vou esquecer esse dia! — Jackson soltou uma risada alta.
Ele sempre se lembraria do dia em que Yoongi disse que estava grávido. Hoseok estava pálido e soava frio, já Yoongi tinha um sorriso largo no rosto. O mesmo estava tão animado que mal esperou os pais se acomodarem direito, gritou aos sete ventos que estava grávido. Chanyeol chorou porque ele não queria acreditar. Namjoon e Jackson segurava Baekhyun que tentava pular em cima de Hoseok, e o mesmo se escondia atrás de Yoongi. Depois de toda a bagunça, Chanyeol continuou chorando e Baekhyun fez um longo discurso sobre camisinhas. Mas depois sorriu disse que Hoseok tinha que casar com o seu bebê. E deu no que deu, Baekhyun proibio Yoongi sair de casa, mesmo casado, mandou prepararem um quarto apenas para o casal e o seu filhote.
— Bom... Vamos saber agora se o Baek ira gostar da ideia de ser avô de novo. — Mark sai do carro e Jackson o acampanha animado. Segura a mão do noivo e juntos entram na casa enorme.
— Omma! — Ele grita correndo pela a casa. Baekhyun sai da cozinha e sorri largo abraçando o seu primogênito e beijando a testa dele em seguida.
— Jackson! Você está lindo hoje meu filho... bem, você teve a quem puxar... olá Mark, estáradiante!
— Obrigado, Baek. Você está lindo! Para onde vai? — Mark questionou depois de beijar a bochecha do seu sogro.
— Chanyeol decidiu que seria muito bom a gente visitar Haeundae. Agora... Vamos passar o fim de semana lá.
— Oh, mas Haeundae é linda, Baekhyun. Jackson quer que a nossa lua de mel seja lá. — Mark sorriu largo já imaginando ele e Jackson andando pelas as praias de Haeundae de mãos dadas.
— Por que não Jeju? — Baekhyun perguntou curioso. — Minha lua de mel foi lá, e foi uma maravilha. Em todos os sentidos.
— Eca, Omma! — Yoongi fala entrando na sala com Minseok nos braços. O pequeno vestia um short e uma blusa de estilo livre. Os cabelos devidamente arrumados, que logo foi bagunçado pelo o mesmo. — Aish Minseok! Eu arrumo você bagunça.
— Você sabe querido que Minseok não vai deixar você arrumar ele. — Baekhyun falou indo até o seu neto e beijando a sua testa. — Né meu amor. — Falou em voz boba. Minseok apenas fez uma careta.
— Minseok vai ser que nem o appa. Destruidor de corações. — Hoseok falou entrando na sala.
— A única coisa que vai ser destruída aqui vai ser a sua cabeça na parede. — Yoongi falou e Jackson deu uma risada.
— Wow! Para que essa raiva irmãozinho?
— Yoongi está com um ciúmes louco em cima de Minseok. — Hoseok falou e o revirou. — Ele tem que entender que Minseok vai crescer, namorar e se reproduzir.
— Mas agora a única coisa que ele tem que ser é um bebê bem quieto e fofo. — Yoongi murmurou beijando a bochecha do seu filho. — Meu bebê não tem que crescer agora.
— Credo! Você está parecendo seu Omma meu filho. — Chanyeol falou entrando na sala. — Bom dia a todos. Um bom dia especial vai ser para o namorado do Namjoon.
— Ainda não estou acreditando nisso. — Baekhyun falou indo até o seu marido e abraçando ele por trás.
— Eu sabia que esse dia chegaria...
— Bom já que todos estão aqui... Quero que se sentem, eu e Mark temos um ótima notícia. — Jackson falou sorrindo largo e Baekhyun fez uma careta.
— Estou com medo, mas... — Ele fez um drama e olhou para o filho em seguida. — Eu sou forte. Manda ai filho.
— Bom... Eu e Mark estamos planejando um filho!!
Silêncio. O silêncio reinou e todos olhavam para Jackson com cuidado.
— Daqui a alguns anos... Certo? — Chanyeol perguntou e Jackson negou.
— Aqui a alguns meses. Um ano para ser exato. — Jackson explicou e em seguida um grito soou pela a casa.
Baekhyun encarou o seu filho, depois Mark e por fim o marido. Ele parecia assustado, todos na sala estava assustado com a notícia.
— Meu filho... Isso é verdade?
— A mais pura!
— Byun Jackson Wang! Você não está preparado para ser pai. — Baekhyun falou e o sorriso nos lábios de Jackson sumiram.
— Como assim Omma?
— Você ainda é jovem... E muito...
— Você ainda não é maduro o suficiente Jackson. — Chanyeol explicou e foi a vez de Mark se meter na conversa.
— Como assim? Jackson é uma pessoa madura sim, no trabalho...
— No trabalho Jackson é um pediatra, interagi com os seus pacientes e tudo mais. Assim como Namjoon. Mas sabemos, quer dizer, nos conhecemos Jackson de forma pessoal e logo vemos que ele não possui a maturidade para ser pai.
— Eu não estou ouvindo isso... — Jackson falou e Baekhyun tentou se aproximar do seu filho, mas o loiro se afastou.
— Jackson...
— Vocês são os meus pais, deviam me apoiar e ficar feliz por mim!
— Nós estávamos Jackson, mas, ainda é cedo. — Chanyeol tentou dar a volta e Baekhyun afirmou concordando com o esposo.
— Esquece, eu não devia ter aparecido hoje aqui. — Jackson virou as costas para o casal e Baekhyun deixou uma lágrima cair.
— Jackson! — Chamou mas o outro apenas ignorou.
— Podem deixar, quando o meu filho nascer, talvez eu o traga para vocês verem. — E saiu, batendo a porta rudemente. Mark olhou para os seus sogros e negou
— Eu namoro Jackson a um bom tempo, convivo com ele e sei o quão infantil ele pode ser. Mas ele está mais do que preparado para ser pai, vocês deviam apoiá-lo acima de tudo. — Mark replicou e deu de ombros. — Bom dia.
∞⃣
— Ainda acho que isso é algo muito cedo. — Jin falou ao ver Namjoon dar mais uma curva. Olhou para trás e viu os seus pequenos confortáveis e seguros nos bebês conforto.
— Que nada, aliás, eles estão ansiosos para conhecer você. — Namjoon falou e Jin riu.
— Eles vão achar que sou o seu namorado.
— Isso é bom!
— Namjoon! — Jin o repreendeu e Namjoon soltou uma risada.
— Desculpa, mas não tem como não brincar com você. Não precisa ficar nervoso. — Namjoon parou no sinal vermelho e se virou para a bela criatura ao seu lado. — Só vamos entrar, pegar Minseok e sair.
Jin assentiu e soltou um pequeno espirro que mais parecia um miado de gato. Ah, ele estava adorável, ele vestia um suéter de cor azul, uma calça jeans preta, um par de botas e um gorro cheio de renas tricotada. A franja caia pela a testa do rosto alvo, as bochechas coradas do frio e o nariz vermelho pelo o último espirro.
— Uhn.. Certo. Mas ainda me assusta pelo o fato de que vou entrar e falar com os seus pais. — Explicou e Namjoon assentiu.
— Eles são ótimas pessoas. — E saiu do sinal.
— Será que vão gostar de mim? — Jin perguntou receoso. O mesmo brincava com os seus dedos nervoso.
— Se eu gosto de você, eles tecnicamente já gosta de você. — Namjoon falou e Jin se encolheu corado.
— Não é muito cedo para dizer que gosta de mim?
— Não... Acho que não. Eu gostei de você desde daquele dia em que te vi no hospital. — Namjoon falou se sentindo nervoso. Estar com Jin lhe deixava nervoso, mas falar com Jin sobre sentimentos o deixava ainda mais nervoso.
— Acho que... Estamos indo rápido demais. — Jin falou e Namjoon negou.
— O que é isso? Eu dormi na sua casa na noite passada. Claro que não estamos indo rápido demais. — Namjoon tocou novamente no assunto e Jin desistiu abaixando a cabeça e assentindo. — Chegamos, vamos tirar os bebês?
— Claro. — Jin tirou o seu cinto de segurança e saiu do carro. Deu a volta e abriu a porta traseira, sorriu vendo os seus pequenos olhando para si com curiosidade. — Vamos sair, mi amore?
— Uou! Você fala Italiano? Está me surpreendendo a cada dia que passa. — Namjoon fala abrindo a outra porta e tirado Taejin da cadeirinha. O pequeno tinha se apegado a Namjoon rápido demais, e Jin se preocupava, caso um dia ele chegue a se separar de Namjoon e os seus bebês sofre.
— Não sei falar Italiano Namjoon. — Jin falou dando uma risada e pegando Taehy. Namjoon fechou a porta e deu a volta, parou ao lado de Jin e seguiu até a casa. A casa era enorme e muito bonita, o jardim bem cuidado cheio de todos os tipos de flores. Jin achou aquilo adorável, ele tinha a sua própria estufa na sua antiga casa na China, ou ele costumava a ter, ela foi tirada de si da pior maneira possível.
— Já vai! — Ele escutou alguém gritar de dentro da casa. Foi ai que ele percebeu que Namjoon já tinha apertado a campainha e estava perto de conhecer os pais deles. A porta se abriu e um garoto de cabelos verdes apareceu. Jin já o conhecia e o garoto parecia se lembrar dele, pois no mesmo segundo que viu Jin soltou um grito e depois uma risada.
— É você! — Ele gritou e Jin deu uma risada. Namjoon olhava para Yoongi perdido.
— Já conhece o Jin, Yoonginie? — Namjoon perguntou e Yoongi assentiu.
— Sim, eu conheci ele no hospital quando levei Minseok... Oh! Você trouxe o seus bebês! Oh! A sua menina! — Yoongi veio para cima de Jin e apertou a bochecha de Taehy animado. Já a pequena garotinha afastou o rosto assustada e se agarrou ainda mais a Jin. — Oh! Ela é tão parecida com você!
— Certo, mantenha distância Suga você está assustando ela. — Namjoon falou e Yoongi revirou os olhos dando passagem para entrar. — Você primeiro.
— Obrigado. — Jin entrou sentindo que a qualquer momento fosse cair ali mesmo. Taehy parecia assustada com tudo ao seu redor, ela se encolhia em seus braços e balbuciava algumas coisas que somente ela sabia.
— Namjoonie filho? — Escutou alguém chamar o Namjoon, um homem alto, magro apareceu e sorrio. — Oh... Você é muito bonito. — Ele falou vindo na direção de Jin. — Meu filho tem um bom gosto, puxou ao pai.
— Obrigado. — Jin agradeceu envergonhado e o homem riu.
— Omma! O appa está assustando o Jin. — Namjoon entrou gritando, o que acabou assustando Taejin, que abriu o berreiro e se virou para Jin esticando os bracinhos gordinhos. — Oh! Me desculpe Taejin. — Namjoon balançou ele nos braços mas nada cessava o choro dele.
— Nammie, dê o bebê para o omma dele. Ele está assustado e não vai parar de chorar. — Um homem mais baixinho entrou na sala sorrindo largo. — Oi, realmente eu tenho que concordar com o meu marido, você é lindo.
— Obrigado.
— Oh é sua filha? Se quiser eu posso segurar enquanto acalma aquele rapaz. — Ele apontou para Taejin que a qualquer momento parecia que ia pular para os braços de Jin choroso.
— Sim! Obrigado. — Jin agradeceu novamente passando Taehy para os braços do mais baixinho. Ele pegou Taejin que se acalmou instantaneamente e se encolheu nos braços do seu progenitor.
— oh querido, me chamo Baekhyun, mas pode me chamar de Baek. — Ele se apresentou e Jin se curvou em respeito. — Sua filha é linda, a sua cara.
— Obrigado. Me chamo Seokjin, mas prefiro que me chamem de Jin. — Jin se apresentou e se curvou ao outro homem.
— Eu sou o Chanyeol. O pai do Namjoon e Yoongi. — Chanyeol se apresentou e Jin sorriu.
— Eu sempre quis uma menina. Mas Deus me enviou o Yoongi, e agradeço muito. — Baekhyun falou e Jin sorriu.
— Taehy e Taejin são as luzes da minha vida — Jin falou bobo olhando para o seu menino que tinha o nariz vermelho e as bochechas molhada de lágrimas.
— Bom, fui trocado mas eu te desculpo Jin. — Namjoon falou tirando os dois da conversa e fazendo Jin negar. — Mas temos que ir. Cadê o Yoongi com o Minseok?
— Destruidor chegando. — Um outro homem chegou carregando o bebê nos braços. — Olá Jin! Namjoon Babou muito falando de você.
— Hoseok! — Namjoon rosnou e o outro apenas deu risada.
— Olha Seokkie, dois novos amiguinhos. — Hoseok se virou para Taehy e sorrio. — Uma futura namoradinha. — Ele falou mais Minseok apenas virou o rosto, focando o olhar em Taejin que chupava o seu bico com vigor. — Ou namoradinho, desculpe.
— Cala a boca Hoseok. — Yoongi deu um tapa na cabeça do marido que se encolheu. Ele entregou uma bolsa para Namjoon e pegou Minseok nos braços. — Namjoon cuidado com o meu filho, se ele chegar com um fio de cabelo a menos você ta morto!
— Namjoon. — Minseok falou perfeitamente e esticou os braços para o tio. Namjoon pegou Minseok nos braços que se acolheu alegremente.
— Eu vou cuidar dele Yoongi, não se preocupe. — Namjoon começou a andar em direção a porta e Jin foi atrás, logo atrás vinha Baekhyun com Taehy, que ria de alguma brincadeira que Baekhyun fazia.
Todos entraram no carro, as crianças nas cadeirinhas e os outros dois na frente. Depois de se despedirem e Seokjin ter prometido que um dia desses ainda jantaria com Baekhyun, eles partiram em direção a cafeteria. Jin estava animado, não parava de sorrir e sentir o seu coração bater rápido contra a sua caixa torácica. Namjoon não estava diferente, sorria bobo animado com a possibilidade de ter mais café da manhã com Jin e os seus bebês, que para ele naquele momento já considerava seus bebês também. Quando chegaram ao Starbucks logo subiram para uma área mais reservada e foram atendidos. Jin pediu uma fatia de torta de chocolate e um café com bastante chantily. Namjoon pediu um café forte e um pedaço de bolo de cenoura com chocolate. Jin pediu chocolates quente para os pequenos e cookies com gotas de chocolate. Logo os pedidos chegaram e trataram de comer.
Namjoon falava sobre como amava a profissão na qual exercia. Dizia que adorava ficar conversando com as crianças e a fazerem rir. Aquilo fazia o coração de Jin se aquecer, Namjoon era tão doce e gentil, ele estava fazendo a escolha certa em dar uma chance para Namjoon.
— Não, Minseok. — Namjoon repreendeu o sobrinho que insistia em dar o seu último cookie para Taejin, que parecia gostar da idéia de comer mais um doce. Já Taehy, devorava e se sujava de chocolate ao comer a fatia de torta de Jin. — Já disse que não.
— Namjoon. — O garoto falou normalmente e entregou o seu cookie para Taejin, que babou com vontade. Minseok sorrio e pegou a sua pequena mamadeira que o seu omma tinha colocado em sua boca e levou a boca, provando o chocolate quente.
— Aigoo! Esse garoto sempre consegue o que quer.
— Ele me lembra um certo alguém. — Jin falou e Namjoon fez uma feição de ofendido.
— Isso é uma indireta Seokjin?
— Sim! — Jin falou rindo e Namjoon deu uma risada. A alegria do mais novo era a sua alegria.
E a manhã se passou assim, entre risadas e animos entre os dois jovens. É claro que do jeito radiante que Jin era, ele chamava a atenção de algumas pessoas na pequena cafeteria. Claro que Namjoon ficou emburrado, Jin era lindo, uma perfeição, mas somente ele poderia admirá-lo. Na volta para casa Namjoon não parava de dizer que Jin poderia cozinhar para ele e os bebês almoçarem. Jin se animou com a ideia, fazia tempo que ele não fazia comida para mais alguém. Mas na entrada do corredor de Jin algo chamou a atenção deles, algo não, alguém. Jungkook.
O mesmo estava chorando apoiado a porta do mais velho, os ombros se mexiam a cada soluço que deixava sair pelo os seus lábios. Assim que o mais novo avistou Jin, saiu correndo e abraçou ele, chorando alto.
— Kookie-ah! O que aconteceu? — Questinou preocupado.
— Jin... E-eu... Não estou grávido. — Falou entre os soluços e Jin arregalou os olhos.
— Kookie... Me explica, como assim?
— Eu não posso engravidar hyung!
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