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História More Than Friends - Capítulo 15 - Esquizofrenia e traços de psicopatia


Escrita por: monachopsis e Koinophobiia

Capítulo 15 - Capítulo 15 - Esquizofrenia e traços de psicopatia


Capítulo 15 – Esquizofrenia e traços de psicopatia

 

 

 

Comecei a segunda feira com o pé direito, me sentindo uma Deusa da Beleza e do Sexo. Okay, exclui o “sexo”, estou pegando a mania do Harry. Por falar nele, depois daquele café da manhã no sábado, Harry e eu continuamos zangados um com o outro durante mais... três horas. Foi o nosso recorde! Logo todo mundo foi para a sua casa e eu evitei pensar na noite de sexta desenhando, lendo e assistindo filmes. É claro que eu iria esquecer, pfff!

Coloquei um jeans justo, uma blusinha cinza estampada e um cardigã azul escuro. Perdi muito tempo decidindo qual calçado por quando peguei um Oxford qualquer do meu armário. Óculos escuro Ray-Ban e um gorro vermelho completou tudo. Pronto, eu estava linda e maravilhosa! Se existir alguém com mais preguiça de se arrumar para ir para a faculdade, preciso conhecê-la! Seremos eternas amigas! Mesmo para dar uma recauchutada em meu visual eu tinha preguiça. Era o único pecado que eu cometia todos os dias, sem falta. Fiz uma trança bem bagunçada e desfiada e me senti a Miss EUA!

Saí da casa apressada, pelo menos o dia tinha amanhecido mais ensolarado e quente, em torno dos 20°C, ou seja, Londres estava cheia de pessoas de shorts curtinhos e blusas sem mangas, todo mundo louco para aproveitar os últimos resquícios do verão. Peguei o metrô e logo cheguei na faculdade, faltando vinte minutos para a primeira aula começar. Tinha planejado passar a tarde lá também, apodrecendo naquela biblioteca gigante e maravilhosa, dando comida aos meus neurônios esfomeados por conhecimento! Só eu mesma, do curso de design de moda, para passar a tarde estudando história e literatura. Taylor e Kim enlouqueciam comigo.

- Bom dia queridas! – Kim me encontrou no meio do caminho para o prédio onde teríamos nossas aulas. Ela estava, como sempre, fofa e romântica com aquele estilo que combinava perfeitamente com ela.

- Queridas? Ai, que susto! – perguntei e senti alguém por o braço em meus ombros. Olhei assustada para o lado, vendo Taylor com seu habitual xadrez e roupas meio rasgadas. Ela era bem grunge mesmo.

- Você vai fazer o que hoje à tarde, hein gatinha? – Taylor me perguntou.

- Ficar na biblioteca lendo sobre os Hititas! Eu sempre fui revoltada com o fato de nunca termos estudado eles! Poxa, eles viveram ali, na Turquia, junto com os babilônios, o auge deles foi durante o governo do Tutancamon. Eles até envolveram em guerras com os egípcios! E não constam no currículo de história do high school! Isso é revoltante mesmo. – ela ficou me observando com uma careta.

- Às vezes eu me pergunto porque você está no curso de design de moda. – ela disse.

- Calma, eu ainda vou fazer história. – sorri.

- Eu tenho vontade de fazer psicologia. – Kim falou.

- Vamos pesquisar livros de psicologia hoje? – sugeri à ela.

- Sim! Vai ser tão legal! Eu amo livros! – ela deu um pulinho.

- Eu também! – respondi, toda animada.

- E eu não gosto. – Taylor bocejou.

- Você sabe que o Zayn gosta de ler bastante, né? – falei para ela.

- Não gosto de ler muito. – ela mudou sua resposta. – E achei que não era directioner. – ela me olhou, sugestiva.

- Não sou. Gosto apenas de algumas músicas, só. Mas eu já conversei com ele, duh! – tirei os óculos ao entrar no prédio.

- Hum, então você será minha informante! Sempre que souber de algo novo dele, me conte! – ela me chacoalhou.

- Tá! – logo a aula começou e finalmente prestei atenção durante a manhã toda, desde o início das aulas.

Percebi que havia um cara da nossa turma que, bem, ele era bem bonito. E de vez em quando ele ficava me olhando. Hum... Amanheci com o pé direito mesmo, huhu.

 

***

 

Almoçamos no restaurante universitário e logo Kim e eu fomos para a biblioteca. Taylor nos acompanhou por falta de opção. Ela disse que não tinha nada de mais para fazer e iria aproveitar para fazer um trabalho para semana que vem.

Kim e eu ficamos loucas no meio daquelas prateleiras e estantes cheias de livros. Ficamos meia hora só escolhendo livros, quando vi que já tinha cinco no meu braço resolvi me sentar. A afobação me deixaria atolada em um mar de páginas então e tinha que me controlar. Kim chegou com sete livros e eu a olhei boquiaberta. Ela deu de ombros e disse que lia rápido. Sorte que nós duas éramos assim, de tanta prática líamos um livro em um dia.

Folhei dois livros de história, um de mais de 500 páginas e outro de 300. Fui logo pesquisar sobre a mesopotâmia e sobre meus queridos Hititas. Na verdade, quando eu tinha uns 13, para 14 anos, eu li um mangá histórico em que a garota era transportada do Japão atual para a região da Anatólia, por volta de 1400 A. C. Eu já tinha me interessado pelo enredo e quando vi o príncipe Hitita, Kail Mursili... Bem, não consegui para mais de ler. Passei horas com a cabeça enfiada nos dois livros e quando percebi que meu celular estava tocando, já eram umas quatro da tarde, a biblioteca fecharia em quatro horas. Triste, mas eu permaneceria ali até fechar!

- Ai, ai, o que foi dessa vez? – peguei meu celular e atendi sem nem ver o número.

- PORQUE DIABOS VOCÊ TEM CELULAR SE NÃO ATENDE?! – escutei Harry berrar do outro lado.

- Fala mais baixo infeliz! Estou na biblioteca e aposto que as pessoas em um raio de 20 metros escutaram você gritar! – sussurrei.

- Oh, desculpa. – escutei um farfalhar seguido de um “ai”. Hã?

- Olá querida! – escutei Louis. Aposto que ele tinha pegado o celular à força de Harry. – Como está sendo o seu dia?

- Oi querido, meu dia está sendo maravilhoso e SANTO CHOCOLATE! – exclamei, sem querer, ao ver o cara da primeira aula entrar na biblioteca. Cutuquei Taylor, que estava dormindo em cima de um livro.

Ela acordou assustada e iria me bater quando fiz sinal para o cara. Eu tinha falado para elas sobre ele antes e num piscar de olhos Taylor ficou completamente acordada.

- Ui! – ela sussurrou.

- O que foi? Alguém morreu? – Louis perguntou.

- Nada não! Acabei de ver um Deus Grego, nada de mais! – fiz pouco caso, mas não parava de observar o garoto.

- Tão bonito assim? – ele perguntou. – Hey Harry! A Alice está te traindo! – ele disse para Harry.

- O que?! – deu para ouvir Harry dizer, indignado.

- Hahahaha, boa sorte com ele! Agarre-o, beije-o, aproveite tudo e não pense no amanhã! Trate de fazer com que você seja inesquecível para ele e... – escutei um barulhão e até assustei.

- NÃO DÊ OUVIDOS AO LOUIS! Ele está bêbado, aproveitou que comprou mais cerveja, renovou o estoque e agora está enchendo a cara! – Harry brigou e escutei as risadas altas e contagiantes do Louis do outro lado.

- É claro que vou dar ouvidos à ele little curly boy! – de onde eu tirei aquilo, essa é uma boa pergunta.

- Little? – Harry disse, com nojo.

- Sim, você ainda é um pequeno bebê que não sabe de nada. Ponha o Louis de volta na linha, é mais interessante conversar com ele.

- O que? Ai meu Deus, ela também está bêbada!

- Ora Styles! Se... – o cara estava passando por nós, me dando um olhar tão sexy que até arrepiei. – Se você acha A Metamorfose um livro interessante eu não vou te culpar. É um bom livro, mas não faz muito meu estilo. Prefiro os clássicos ingleses e sou fã incondicional dos romances. Sim, tenho que admitir. E apesar de não ter gostado muito de Crime e Castigo, os clássicos russos são bastante interessantes também. – disfarcei a conversa, tentando passar uma imagem inteligente e interessante minha, certa de que ele estava ouvindo tudo.

- Hã? Porque você está disfarçando? Quem está aí? Eu te proíbo Alice! – Harry se indignou mais ainda.

- Proibir por quê? Somos apenas amigos querido. E não, Jane Austen é uma escritora de romances, não de livros de terror. – continuei com minha pose e fiz questão de deixo o cara informado de que estava conversando apenas com um amigo, não um namorado. O Deus Grego parou atrás de mim para observar uns livros de uma estante.

- Argh, saco! Porque continua disfarçando? Onde você está? – ele perguntou.

- Oh, ela está disfarçando? Capaz que o tal Deus Grego está perto dela! – Louis disse, tomando o celular de Harry, animado com o seu ataque.

- Na biblioteca da universidade querido. Não, nossa amizade é muito importante, não quero estragá-la. – dei uma risadinha. – Como assim Lolita é um livro subversivo? O que tem de subversivo? Não é como se o autor estivesse pregando a pedofilia como um modo de vida divertido! – Taylor segurava a risada ao meu lado e Kim continuava concentrada em seus livros.

- Pobre Harry! – Taylor sussurrou. – Foi trocado!

- Okay! – escutei Louis dizer depois para Harry “em uma festa na universidade, ela está bebendo e pegando todos!”, mais barulhos, pareciam passos apressados, motor de carro, Louis rindo sem parar.

- O que vai fazer Harold? Louis querido, o que você disse? Porque você disse isso?  – perguntei. Então lembrei do cara atrás de mim. Voltei à minha pose. Eu estava sentada de uma forma até elegante e sedutora, mantendo uma expressão leve e neutra. – Oh, não. Não, eu nunca li nada de Tchaikovsky. Talvez porque ele tenha se ocupado em escrever peças e músicas clássicas ao invés de romances querido. – Taylor abafou o riso.

- Quem confundiu Tchaikovsky como romancista? – Kim perguntou, subitamente surpresa.

- O Harold. Sabe como ele é menos capacitado que os outros, não é? – fiz uma expressão de pena. Taylor riu baixinho.

- Como assim eu sou menos capacitado? Eu sei que o Tchaikovsky não era romancista! – Harry brigou.

- Sério que ele fez isso? – Kim perguntou, chocada. Fiz que não com a cabeça e apontei disfarçadamente para o cara atrás de mim e ela fez um “oh” como sinal de que tinha entendido.

- Harold, não... Não querido... Você já tomou os seus remédios hoje? Sabe que o médico não gosta quando você resolve pintar os pelos pubianos de verde. Você tem alergia a essa tinta. – Taylor estava tendo crises ao meu lado. Escutei Harry bufar ao meu lado e Louis rir sem parar.

- Meu Deus, casa comigo Alice! – Louis estava no telefone dessa vez. – O Harry está prestes a ter uma síncope aqui ou algo parecido.

- Você tem um amigo bem... Divertido, não? – o cara atrás de mim falou, com um sorriso. Virei-me para ele com meu melhor sorriso.

- Na verdade ele tem apenas algumas limitações devido à esquizofrenia e aos traços de psicopatia. E ele é um garoto que minha tia, uma psicóloga, atende. Eu ajudo ela às vezes e Harold acabou gostando de mim.

- Oh, ela está conversando com ele Harry! – Louis disse à ele.

- Não quero saber! Chamando atenção dos outras à minha custa... – ele resmungou.

- Okay, cuidado, você vai... ATROPELAR AQUELA VELHINHA! – Louis gritou e afastei o celular da orelha.

- Nossa! – o cara arregalou os olhos.

- Isso acontece às vezes. Ele fica muito agitado! – desculpei-me.

- Oh, entendo. Meu nome é Harry. – ele esticou a mão. Não pude evitar de ficar de queixo caído.

- Sério? – perguntei só para ter certeza. Era coincidência demais, por favor. Tinha mais nomes em inglês disponíveis e a mãe dele escolhe justo esse? Droga! – Meu nome é Alice.

- Você é daqui de Londres mesmo? – ele puxou uma cadeira ao meu lado e se sentou. Hum, fisguei ele! Haha!

- Na verdade sou de Holmes Chapel, em Cheshire. – sorri.

- Oh, sou daqui mesmo. Fazendo história? – ele apontou para o meu livro.

- Não, na verdade estudo design de moda, mas gosto bastante de história. Livros são o remédio da minha alma. – esqueci completamente o celular.

- Acho que o Harold está querendo falar com você. – ele apontou para o celular que, saco, estava quase vibrando do tanto que as vozes perguntando “Alice” estavam altas.

- Me dê um segundinho. – me levantei e fui para trás de umas estantes. – O que foi chupeta de satã?! – rosnei.

- Esse apelido é ridículo! – Louis riu.

- Oh, me desculpe Louis. O que foi?

- Bem, aposto que você não vai gostar de saber e... AHHHHH VOCÊ VAI NOS MATAR! – assustei ao ouvir o barulho de um motor acelerando.

- Jesus, o que está acontecendo?

- Harry quase atropelou uma velhinha antes e agora está passando por milhares de sinais vermelhos e VOCÊ SABE QUE QUEM VAI ASSUMIR TODOS ESSES PONTOS NA CARTEIRA È VOCÊ! O maldito está no meu carro e fica passando a imagem de que sou barbeiro! Ah, e você vai pagar todas as multas também!

- Que se danem as multas! – Harry disse, sério.

- Porque você está sendo tão barbeiro? – Louis perguntou.

- Eu quero matar a Alice! – Harry gritou.

- Hum, ele quer te matar. E depois eu te vingo, okay?

- Oh não, deixe ele vivo. Já disse para ele que se eu morrer antes dele eu volto para assombrá-lo. E, meu Deus, onde vocês estão indo?

- Oh, o idiota aqui está nos levando para a sua universidade.

- O QUE?! Eu vou matar o Harry se ele aparecer aqui! – foi minha vez de gritar.

- Ouviu Harry? – Louis disse para ele.

- OUVI! – ele respondeu.

- Bem, se conseguirmos chegar vivos aí, eu deixo você mata-lo. SANTA MÃE DE JESUS! – ouvi uma derrapada. – EU VOU TE MATAR SE VOCÊ BATER O MEU CARRO!

- ENTRA NA LISTA ENTÃO! – Harry devolveu no mesmo tom.

- Mas que bosta! Estou saindo daqui então! – desliguei o celular e voltei para a mesa.

- E aí? – o Harry 2 perguntou.

- Oh tudo bem. Pedi ao enfermeiro dele, o Louis, que desse a medicação certa a ele. Mas acho que o Harold fugiu de casa. Taylor querida, você me ajuda a procurá-lo? – pedi a ela.

- Hã... Tudo bem.

- Bem, você pode me dar o seu número? – o Harry 2 pediu.

- Claro! – sorri e anotei o meu número no braço dele.

- Você vai na festa de Halloween que terá nessa semana? Aqui da turma de medicina. Todas as festas que o pessoal desse curso dá são de arrasar. – hum, na verdade eu não ia, mas se ele fosse eu mudava de idéia na hora!

- Vou, por quê? Você também vai?

- Sim.

- Então nos encontramos lá Harry. – sorri e peguei minhas coisas.

- O que foi? – Taylor perguntou enquanto ele se afastava.

- A jararaca comeu o preá! A jararaca comeu o preá! – falei para ela.

- Oh, o código de que “barra tá suja”. O que aconteceu? – ela pegou as coisas dela.

- O Harry está vindo para cá, segundo o Louis, feito um louco desembestado. Agora não me pergunte o porquê. – meu celular fez um barulho.

- Tchau Coreana! – Taylor disse à Kim, que só acenou, submersa no livro.

Vi que tinha uma mensagem nova, do celular do Harry.

 

“Ferrou Alice querida. Eu disse para o idiota aqui, de brincadeira, que você estava em uma festa da universidade, bebendo e pegando todos. Agora ele está louco aqui, correndo para te salvar. Por mais que eu diga que era brincadeira, que não tem festa que ocorra à quatro da tarde em uma universidade, o retardado não acredita e... Ele quase bateu em um hidrante. Estamos quase estacionando e... DROGA! Chegamos! Fuja para as colinas!

Lllouix”

 

Pelo estado em que o nome dele fora digitado, deu para ver que ele estava apressado. Peguei Taylor pelo braço e corremos para fora de biblioteca.

Fomos correndo pelo gramado, com alguns alunos conversando e fazendo até mesmo piquenique por ali, quando Taylor, ao olhar para o estacionamento, arregalou os olhos. Fiquei com medo de olhar para lá e fui na direção contrária.

- Porque estou vendo um Styles correndo e gritando Alice pelo gramado? – Taylor perguntou.

- ALICE! – Harry gritou.

- Te achei! – Louis apareceu do nosso lado. Ele usava suas listras, como sempre, estava com o cabelo bagunçado e ofegante. – Harry, pode parar de drama. Eu disse que estava mentindo!

- ALICE LANCASTER! – Harry nos viu e veio correndo em nossa direção. Armei-me com a minha bolsa.

- Não chega perto que estou armada! – ameacei. Ele parou, sem fôlego. Harry usava uma blusa branca simples com uma camisa xadrez por cima, desabotoada. Seu cabelo estava uma bagunça que só, mas ele estava lindo como sempre.

- Era tudo mentira? – ele perguntou, recuperando o fôlego.

- Eu tinha dito que era. – Louis suspirou.

- Não, não tinha dito. – Harry falou.

- Tinha, você apenas estava me ignorando. – Louis fez uma careta feia.

- Sério? – ele franziu as sobrancelhas. – Ah, é tão bom ver que você está bem! – Harry me abraçou fortemente, me levantando do chão.

- Uf, estou sem ar! – bati em seus ombros.

- Ui, as pessoas estão nos observando! Estou me sentindo uma celebridade! – Taylor deu uma risada.

- Acho que deveríamos ir para um lugar mais calmo. Onde tem poucas pessoas. – Louis comentou.

- Harry me solta! – falei, sem fôlego.

- Achei que teria que entrar em uma festa, arrastar uma Alice bêbada dos braços de um cara qualquer para casa! – Harry disse, me pondo de volta no chão.

- Hey, eu não sou vadia à esse ponto, não! Nem quando estou bêbada. Só o Louis mesmo. – olhei feio para ele.

- Me desculpa querida. Agora quer casar comigo? – Louis sorriu.

- Não baby. Você já tem a sua. – sorri.

- Ei, você aceitou ser minha amante! – ele se lembrou.

- Hum, é mesmo!

- Não. Vamos para um lugar mais calmo. – Harry saiu na frente, procurando um lugar.

- Louis amado! – o abracei teatralmente.

- Amada! – ele retribuiu o abraço.

- EI! – Harry me puxou pela cintura e saiu me arrastando.

- Argh, seu estraga prazeres! – resmunguei, vendo meus pés deslizarem pela grama. Vi um garoto com uma câmera, filmando tudo. – Harry! – cutuquei ele.

- O que foi?

- Me solta! Tem gente filmando! Droga! Não quero ser novamente uma celebridade da internet! Justo quando o bafafá parecia estar diminuindo! – gemi.

- Isso que dá ser amiga de Harry Styles, Lancaster. – Harry sorriu, mas me soltou e eu o acompanhei lado a lado, com Louis e Taylor atrás de nós, fofocando.

- Não, isso que dá ter um amigo maluco. – dei uma risada. – Esquizofrênico com traços de psicopata.

- Que? – ele me olhou com uma sobrancelha arqueada.

- Nada. Só acho coincidência demais. Demais. – pensei no Harry 2 e balancei a cabeça negativamente.

Eu tinha tanta sorte, mas tanta sorte que, quando ia procurar um cara interessante, encontrava um com o nome do ser ao meu lado. Isso parecia até mesmo um sinal, afs.

 

 


Notas Finais


Esse capítulo ejfnkwenfkwen eu lembro de rir muito enquanto escrevia aaaaa


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